sexta-feira, 24 de outubro de 2014

MILAGRE DA FLiPA – os escritores paraenses passaram a ser vistos. DE INVISÍVEIS A VISÍVEIS. O começo da história. Valorize o que é seu.

Salomão Larêdo, escritor e jornalista


“Vocês todos estão conseguindo nos ver bem aqui ? Que bom, porque isso é um milagre. Na maior parte do tempo, nós somos invisíveis”. Com esta linda e apropriada frase, o escritor paraense Edyr Augusto Camarão Proença abriu a Feira Literária do Pará – FliPA que objetiva dar foco ao escritor paraense e aos livros que produz. Queremos - os escritores, a Editora EMPÍREO e a Livraria da FOX – que pensaram e executaram a FLiPA - um mercado para a produção literária paraense. E começamos bem, pois a FLiPA é um sucesso. Muitos escritores, muitos leitores, muitos amigos lotaram a Livraria da FOX e puderam ver e conversar com os escritores, ver suas obras e adquirí-las. A FLiPA que seria de um só dia, a pedido do público, passou a ser de dois e está sendo mantida, vai completar uma semana, porque o público está indo atrás dos livros dos autores paraenses que estão na Livraria da Fox, como mostra a foto. Precisamos valorizar o que é nosso, afinal, existimos e a FLiPA tem muito mais. Concedeu ao escritor paraense ALFREDO OLIVEIRA, o PRÊMIO NOBRE DE LITERATURA e instituiu o PRÊMIO FOX DE LITERATURA a escritores paraenses inéditos. Quem quiser participar, basta ler o regulamento no seguinte endereço: www.flipara.com.br

terça-feira, 21 de outubro de 2014

O MANTO DA SANTA, O CARTAZ, TUDO COM CONCURSO PÚBLICO À PARTICIPAÇÃO POPULAR E POR ISSO, MAIS DEMOCRÁTICO, POIS, NAZICA, O CÍRIO, É DE TODOS, SEM EXCEÇÃO!!!!!!!

Salomão Larêdo, escritor e jornalista

Concordo plenamente com o amigo e colega jornalista, escritor, advogado e poeta Sebastião Godinho, que em artigo na edição de hoje – 21 de outubro – do jornal O Liberal, sob o título de “O manto da santa”, tece sérios, oportunos e importantes comentários e pontos de vista sobre este ícone da festa que todo ano fazemos à Virgem de Nazaré. Do entrecho, destaco a “necessidade de se abrir concurso público para escolher o cartaz do Círio... e “escolher entre os cidadãos da periferia, com vocação para o bordado, quem confeccionaria o manto do ano seguinte...”. Concordo. Além de mais democrático, teríamos a real participação popular, pois a santa é do povo, é de todos, não é do bispo, não é dos padres da Basílica e nem da diretoria da festa, que, para ser também democrática, deveria ser formada por segmentos de toda a sociedade paraense: remeiros, peixeiros, representantes do povo do interior e assim por diante. São sugestões. 


Abordo o assunto manto, numa prosa poética publicada no livro “Os Grandes Lábios de Belém”, intitulado “Este teu manto, Nazaré, não me encobre sou pobre e o Círio é dos donos da tua berlindaimagem que dizque tem hora para chegar no Can-can de fogo de derreter molera”.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

A FEIRA LITERÁRIA DO PARÁ – FLIPA - É UMA REALIDADE NA HISTÓRIA DO PARÁ. É A SUSTENTÁVEL LEVEZA DE SER NOSSA, DO PARÁ!!!

Salomão Larêdo, escritor e jornalista


A Feira Literária do Pará – FliPA é uma realidade na história do Pará, na vida da literatura brasileira que fazemos no Pará, competentemente e na memória sócio-cultural de nossa gente. 






Idealizada e feita por escritores paraenses, pela EDITORA EMPÍREO e pela FOX através da LIVRARIA DA FOX e de toda a sua diretoria e funcionários, alcançou pleno êxito no que, coletivamente, e pelo bem comum, todos sonharam e muito trabalharam construindo afetos, afeições e fazendo ação política, muitos que se empenharam. 





A FLiPA é uma realidade irreversível, bonita, alegre, feliz, dinâmica, uma sustentável leveza de ser FLiPA, pelo que contém de amor, paz, fraternidade, congraçamento e compromisso com a arte literária. 


Juracy Siqueira e Tenório Nascimento 

Começamos a FLiPA e muito vamos falar dela. Aqui, nas Fotos de Maria Lygia Nassar Larêdo, o flagrante de como a FLiPA se movimenta e se desenvolve, resgatando a valorizando o que é nosso, os escritores do Pará e suas obras. 





O escritor Victor de Moura Carvalho e Salomão Larêdo

Salomão Larêdo, Edgar Augusto Proença e Filipe Larêdo

GERAÇÕES NOVÍSSIMAS ASSEGURAM NOSSA ARTE LITERÁRIA!


A linda LEANDRA - na foto com o escritor Salomão Larêdo – representa a perfeita sintonia de que a FLiPA é uma bonita realidade que veio pra ficar e a presença de todos , de muitas crianças, pré-adolescentes, adolescentes, jovens, adultos, leitores e tantos, tanto amigos, a FLiPA é um bem enorme que agrega esforços, carinhos, afetos numa ação política do muito que temos que valorizar o que é nosso, nossas artes, nossa cultura, nossa gente!. Viva a FLiPA!!!! viva o Pará !!!!!


GARAPA LITERÁRIA

Marcos Valério, da TV Nazaré e professor de Literatura da Fibra,o escritor Salomão Larêdo e o médico Roberto Macedo, diretor da Clínica Maymone e genro do escritor Patrono da FLiPA Jaques Flores, em animada prosa no Café da Fox, por ocasião da Garapa Literária que aconteceu dentro da Feira Literária do Pará.

Marcos Valério, Salomão Larêdo  e Roberto Macedo

                                Foto de Luciana Brandão

                                Foto de Luciana Brandão


                            Foto de Luciana Brandão

PRÊMIO NOBRE DE LITERATURA

O troféu ao PRÊMIO NOBRE DE LITERATURA que o escritor paraense ALFREDO OLIVEIRA recebeu, feito por artesão paraense, com jupati e miriti, coisas nossas.Deborah Miranda, em palestra com o poeta João de Castro, presidente da União dos Escritores da Amazônia - UEAMA, junto com Salomão Larêdo - e na Garapa Literária, ocasião em que entregou certificado e troféu ao dr. Alfredo Oliveira. Fotos de Maria Lygia Nassar Larêdo


Filipe Larêdo, Alfredo Oliveira e Deborah Miranda

Deborah Miranda

Deborah Miranda, Salomão Larêdo e o poeta João de Castro

A direção da Fox focada na FLiPA - Feira Literária do Pará - e em animada prosa, Marcos Eluan e José Rodrigues e na outra foto, com o livreiro e editor Alvaro Jinkings.

Marcos Eluan e José Rodrigues

Salomão Larêdo, Alvaro Jinkings e esposa


A bisneta do escritor paraense Jaques Flores, patrono da FLiPA - Feira Literária do Pará - , a beleza da representante da turma de funcionários da Livraria da Fox que abriga os autores paraenses e efetiva a FLiPA e a presença do compositor Marcos Quinan, da escritora Bela Pinto e da doutora em Letras, a professora Marinilce Coelho, todos, com o escritor Salomão Larêdo.








Marcos Quinan, Bela Pinto, Salomão Larêdo e Marinilce Coelho

O Editor da Editora paulista, EMPÍREO, Filipe Nassar Larêdo, em conversas com os escritores Amauri Braga Dantas, Andrei Simões, autor do romance “Zon, o Rei do Nada”, editado pela EMPÍREO e Walcyr Monteiro, na Livraria da Fox, abrigo dos escritores paraenses e, junto com a EMPÍREO, promotora da FLiPA, durante a Feira Literária do Pará – FliPA

Amauri Braga Dantas e Filipe Larêdo


Filipe Larêdo e Andrei Simões



Filipe Larêdo e Walcyr Monteiro


Gerações de escritores paraenses de sucesso, em feliz congraçamento na Feira Literária do Pará - FLiPA - . O professor e poeta Paulo Nunes, o filósofo e romancista Edilson Pantoja(com o editor da EMPÍREO, Filipe Larêdo) a Roberta Spindler, o Carlos Mendonça e o Walcyr Monteiro, com Salomão Larêdo

poeta Paulo Nunes e Salomão Larêdo

Salomão Larêdo, Edilson Pantoja e Filipe Larêdo

 Roberta Spindler, o Carlos Mendonça e o Walcyr Monteiro, com Salomão Larêdo

FELIZES AGRADECIMENTOS!!!!!! A FLIPA está nos jardins da FOX, no coração de todo paraense e na história de nossa literatura. Viva a FLiPA!!!

Salomão Larêdo, escritor jornalista

A foto mostra as belezas delicadas e dedicadas de Camila Andrade e Maria Lygia Nassar Larêdo, empenhadas trabalhando nos bastidores, para que a Feira Literária do Pará – a FLiPA – alcançasse o topus da realização na valorização do que é nosso, do que é do Pará: nossa literatura, nossa cultura e nossa gente. Na outro foto, Maria Lygia Nassar Larêdo, Edyr Augusto Camarão Proença e Salomão Larêdo, agradecem aos familiares, parentes e amigos que ajudaram, aos colegas escritores que marcaram presença – ao Andrei Simões que, com sua Camila Andrade, detonaram na fã page – foram incansáveis e sobretudo agradecem ao querido editor da EMPÍREO, Filipe Nassar Larêdo, à querida e incansável Deborah Miranda, diretora da Livraria da Fox, ao Marcos Eluan, ao José Rodrigues e toda a equipe da Fox que tornaram possível o ideal, o sonho sonhado concretizado em todos os quadrantes com o foco da Fox no que vale, o amor com que se faz as coisas; agradecem à imprensa, à Cintia Ramos, Camila, Proença, ao Sirotheau, ao Gidalti Jr, ao Filipe Larêdo que se empenharam na criação linda dos conteúdos do site, dos marcadores de texto, do painel. Agradecemos a todos que cooperaram, colaboraram, ajudaram, participaram para que a FLiPA – a foto mostra ela pujante e triunfante nos jardins da Livraria da Fox - agora seja uma sustentável leveza de ser nossa pra sempre, na construção da história e continuidade da linda literatura brasileira que produzimos no Pará à visibilidade universal !!!!! Muito Obrigado.





Camila Andrade e Maria Lygia Nassar Larêdo


Maria Lygia Nassar Larêdo, Edyr Augusto Camarão Proença e Salomão Larêdo









quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Para Filipe Larêdo, editor da Empíreo, é importante a iniciativa de promover uma feira como a FLipa, que busca aproximar todos os interessados, de modo a divulgar a literatura paraense para o país inteiro.

ENTREVISTA: FILIPE LARÊDO

Por Camila Andrade

Postado em 14 de outubro de 2014 no site http://flipara.com.br/2014/10/entrevista-filipe-laredo/




Formado em direito e produção editorial, Filipe Larêdo é criador e editor-chefe da Empíreo. Em entrevista, Filipe conta da trajetória da editora, livros publicados e seu envolvimento com a I Feira Literária do Pará.

Abrir uma editora literária no Brasil é nadar contra a maré?

Prefiro pensar que ter uma editora de livros no Brasil é uma história fantástica, cheia de aventuras e desafios, mas com um final feliz a cada etapa concluída. É isso que temos experimentado na Empíreo. Com apenas um ano de existência, temos o privilégio de possuir cinco livros em nosso catálogo, e mais um vindo até o fim de 2014. Isso é bastante coisa para uma editora nova, com um perfil mais caprichado nas publicações, que é o que buscamos fazer sempre. Olhando para a frente, muita coisa ainda pode acontecer e é inevitável perceber que muitas dificuldades surgirão, mas não acredito que estejamos nadando contra a maré. Penso que todos os envolvidos com literatura precisam encontrar a correnteza correta e investir nela, pois existem muitos leitores e autores por aí, loucos para ter acesso a bons livros.

O que diferencia uma editora independente de uma editora corporativa?

Acredito que a maior diferença entre elas seja a autonomia. Editoras independentes possuem uma flexibilidade ausente no formato engessado dos grandes selos, o que torna alguns projetos mais personalizados e dinâmicos. Além disso, as editoras independentes fogem das tiragens estratosféricas normalmente feitas por grandes editoras e preferem investir em pequenas tiragens, de 500 a 1000 exemplares, correndo menos riscos de entupir seus estoques com livros que não foram vendidos. No cenário brasileiro, em que centenas de livros são publicados todos os meses, arriscar em tiragens muito altas eleva o risco de encalhe, e as editoras independentes, cientes disso, procuram dar tiros certos em livros cujo público leitor já manifestou interesse em adquirir.

Qual a participação da editora Empíreo na FLiPA?

Inicialmente, participamos da construção das primeiras ideias, mas aos poucos verificamos a possibilidade de contribuirmos de maneira mais efetiva e substancial. Foi quando surgiu a oportunidade de promovermos a publicação de duas obras de autores paraenses, o que depois veio a se chamar Prêmio Nobre e Prêmio Fox. Dessa forma, poderemos reeditar um clássico da literatura paraense de 1983 como Belém, Belém, do autor Alfredo Oliveira, além de descobrir um novo talento que nunca tenha sido publicado antes. A iniciativa é 100% privada, numa parceria entre Fox e Editora Empíreo, e a intenção é que essas publicações sejam lançadas anualmente, sempre por ocasião da FLiPA.

A editora Empíreo já publicou uma obra de escritor paraense. Como você vê a aceitação da literatura paraense no mercado nacional?

A literatura paraense, assim como qualquer outra feita no restante do Brasil, possui atributos suficientes para torná-la acessível e sedutora. Claro que estou falando de bons livros, pois em todos os mercados é necessário que se faça essa diferenciação. Vamos ver alguns exemplos? O Edyr Proença foi recentemente publicado na França e na Inglaterra, países cuja tradição literária é indiscutível. E o Salomão Larêdo já recebeu inúmeros reconhecimentos por todo o Brasil, incluindo o Prêmio Monteiro Lobato da União Brasileira de Escritores, no Rio de Janeiro, que recebeu na Academia Brasileira de Letras e uma homenagem-participação feita pela Feira do Livro de Porto Alegre, uma das maiores do país.

O que vejo não é a falta de aceitação da literatura paraense no mercado nacional, mas sim a grande distância entre autores paraenses e leitores, até mesmo dentro de sua própria região, o que contribui para que haja um certo isolamento. Por isso é tão importante a iniciativa de promover uma feira como a FLipa, que busca aproximar todos os interessados, de modo a divulgar a literatura paraense para o país inteiro.

A internet é vilã ou mocinha no que diz respeito ao fomento à literatura?

Como todas as ferramentas criadas pelo homem, a internet pode executar um papel benéfico e maléfico para a sociedade, especialmente para a literatura. Ao mesmo tempo que permite a comercialização praticamente ilimitada de livros, ela espalha conteúdos sem que sejam respeitados os direitos do autor. Ao mesmo tempo que disponibiliza espaços de divulgação tão grandes quanto a criatividade de quem a manipula, também afoga o público com uma enxurrada de informações. Porém, de modo geral, os efeitos benéficos para a literatura são maiores, pois dá acesso a uma das mais restritas formas de arte criada pelos seres humanos. Assim, o autor paraense, por exemplo, encontra referências acadêmicas riquíssimas de uma biblioteca romena, o que sem a internet seria bastante difícil, e um leitor de Cabrobró pode ficar sabendo da FLiPA, mesmo sem poder estar presente. Estar a apenas alguns cliques do seu assunto preferido é excelente, e a internet é a melhor ferramenta para isso.



Filipe Larêdo é um amante dos livros e aprendeu a editá-los. Atualmente trabalha na Editora Empíreo, um caminho que decidiu seguir na busca de publicar livros apaixonantes. É formado em Direito e em Produção Editorial. 

Filipe Nassar Larêdo
Editor/Publisher
http://editoraempireo.com.br/
contato@editoraempireo.com.br


quarta-feira, 8 de outubro de 2014

O TEXTO POÉTICO DE SALOMÃO LARÊDO SOBRE O CÍRIO DE NAZARÉ ESTÁ NA REVISTA AMAZÔNIA VIVA DESTE OUTUBRO!







Fonte:  "Um Círio de muitas palavras" é matéria publicada pela revista Amazônia Viva, encartada no jornal O LIBERAL, edição de outubro, 2014.

POEMA RETIRADO DO LIVRO SENHORA DAS ÁGUAS DO ESCRITOR SALOMÃO LARÊDO. PÁGS.: 49-58



segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Paraense, valoriza o que é teu o que é nosso!!!

ALFREDO OLIVEIRA, escritor paraense, é o nosso PRÊMIO NOBRE DE LITERATURA.

Salomão Larêdo, escritor e jornalista

O escritor paraense ALFREDO Carlos Cunha de OLIVEIRA (veja fotos cedidos pelo autor) é o ilustre ganhador do PREMIO NOBRE DE LITERATURA DE 2014. Eleito e comunicado por seus colegas e direção da Fox - as fotos abaixo documentam o fato - de que havia sido escolhido para receber importante outorga que surge no cenário da literatura nacional, o escritor ALFREDO OLIVEIRA ficou emocionado e muito feliz manifestando sua alegria em receber este galardão que destaca seu trabalho literário.


O PRÊMIO NOBRE DE LITERATURA foi instituido pela Feira Literária do Pará – FliPA, para ser concedido a escritor paraense pelo conjunto de sua obra literária e relevância à cultura paraense. Nesta primeira edição, o prêmio NOBRE distingue o autor de”Belém, Belém” que teve sua primeira e única edição em 1983. ALFREDO OLIVEIRA receberá, dia 18 de outubro, sábado, às 16h, na Livraria da Fox dr, Moraes, além do certificado e troféu respectivos e a edição da obra a ser editada pela editora EMPÍREO e será entregue na próxima edição da FLiPA, em outubro de 2015, quando será anunciado o próximo ganhador do PRÊMIO NOBRE de 2015.
SAIBA MAIS SOBRE O nosso importante escritor ALFREDO OLIVEIRA, lendo o material a seguir:


ALFREDO OLIVEIRA (Resumo)

O médico, escritor e compositor Alfredo Oliveira (Alfredo Carlos Cunha de Oliveira) nasceu em Belém a 14 de junho de 1935, filho do coletor federal Ubirajara Marques de Oliveira (1904-1971) e da professora de letras primárias Brígida Cunha de Oliveira (1910-1991). Estudou no Colégio Moderno o antigo ginásio e clássico, formando-se posteriormente pela Faculdade de Medicina e Cirurgia da Universidade Federal do Pará em 08/12/1960. Dedicou-se em seguida à Clínica Geral na área da Medicina pública. Participante ativo da política médica e sanitária, foi delegado federativo do Sindicato dos Médicos do Pará (1988 a 1991), vice-presidente e depois presidente do Conselho Regional de Medicina do Pará (1987 a 1992).


A sua obra literária é marcada pelo memorialismo associado ao espaço regionalista e pesquisa histórica. O seu livro de estreia foi prefaciado por Benedito Nunes e intitula-se “O touro passa?” (Gafisa, Belém, 1981). Depois desse vieram mais os seguintes: “Belém, Belém” (Falangola, Belém, 1983), “Paranatinga” (SECDET, Belém, 1984), “A pedra verde” (Falangola, Belém, 1986), “Ruy Guilherme Paranatinga Barata” (CEJUP, Belém, 1990), “A partir da Ilha” (CEJUP, Belém, 1991), “Ritmos e Cantares” (SECULT, Belém, 1999), “Almir Gabriel: Trajetória e Pensamento” (Delta Gráfica Editora, Belém, 2002), “Além dos Deveres” (CRM, Belém, 2006), “Carnaval Paraense” (SECULT, Belém, 2006), “Cabanos&Camaradas” (Delta Gráfica Editora, Belém, 2010), “O touro passa?” (2ª edição, Diário do Pará, Belém, 2011). Figura nas seguintes antologias importantes: “Pará, Capital: Belém. Memória, Pessoas, Coisas&Loisas da Cidade” de Haroldo Maranhão (FUMBEL, Belém, 2000), “Poesia do Grão-Pará” de Olga Savary (Graphia, Rio de Janeiro, 2001). A crítica literária manifestou-se sobre a sua obra em: “Introdução à Literatura no Pará” (CEJUP, Belém, 1995), Vol. VI, da Academia Paraense de Letras e através de vários artigos avulsos publicados em revistas e jornais.


Como compositor tornou-se mais conhecido principalmente pela autoria de sambas-enredo para desfiles de Escolas tradicionais de Belém. Todavia, tem mais de 60 músicas gravadas por interpretes nacionais e regionais entre os quais: Fafá de Belém, Leila Pinheiro, Jane Duboc, Fátima Guedes, Veronica Sabino, Nazaré Pereira, Zé Renato, Flávio Venturini, Neguinho da Beija-flor, Dominguinhos do Estácio, Cláudio Nucci, Marco André, Nilson Chaves, Vital Lima, Paulo André Barata, além do violonista Sebastião Tapajós. Seus principais parceiros foram Paulo André Barata, Galdino Penna e o filho Marco André. É um dos autores do espetáculo musical “Trazendo-Che no Coração” exibido em Belém no Theatro da Paz (1997), com gravação de CD ao vivo, e em São Paulo no Memorial da América Latina (1999). Em parceria com Marco André teve o samba-enredo “Terra à vista” selecionado para o Festival da Música Brasileira da TV Globo realizado em São Paulo no Credicard Hall em agosto do ano 2000. Vencedor de seis festivais de Música Popular Brasileira realizados em Salinópolis (1979) e Belém (cinco festivais de 1979 a 1984). Homenageado pela Secretaria de Cultura do Pará com a gravação do CD “Alfredo Oliveira”, Vol. 3 da Coleção Projeto Uirapuru. Participou de discussões sobre a Música Popular Brasileira ao lado de nomes de grande projeção nacional como José Ramos Tinhorão, Zuza Homem de Melo e Vicente Salles. Referência do seu trabalho musical registrada no Dicionário Houaiss ilustrado da Música Popular Brasileira (2006) organizado por Ricardo Cravo Albin e em “Música e Músicos do Pará” (2007) de Vicente Salles.


Presença destacada no Carnaval como pesquisador, autor de enredos e compositor. Para participar como compositor do Carnaval de Belém e do Rio de Janeiro, tornou-se membro da ala de compositores do Império de Samba Quem São Eles e do Acadêmicos de Samba da Pedreira, em Belém, e do Império da Tijuca, no Rio de Janeiro. Foi bi-campeão oficial do carnaval paraense (1999 e 2000) promovido pela Prefeitura Municipal de Belém. Igualmente bi-campeão da Liga Independente das Escolas de Samba do Grupo Especial (2002 e 2003). Campeão individual do quesito samba-enredo no carnaval de Belém em 1981, 1986, 1999, 2000, 2002 e 2003. Vencedor do Troféu Eneida de Moraes do Império de Samba Quem São Eles em 1980, 1981 e 1984. Vencedor do Troféu Edgar Proença da Rádio Clube do Pará e Departamento Municipal de Turismo em 1980 e 1981. Ocupante da cadeira 2 (Patrono Ruy Barata) da Academia de Samba do Pará. Homenageado na avenida pelo Acadêmicos de Samba da Pedreira como tema da escola para o Carnaval de 2003 intitulado “Alfredo Oliveira: Tem Doutor no Samba”.

Foi membro do Conselho Diretor do Instituto de Artes do Pará de 1999 a 2003. Condecorado pelo Governo do Pará com a Ordem do Mérito Grão-Pará em 18/12/2002. Recebeu o diploma de “Patrimônio Cultural de Belém” concedido pela Câmara Municipal de Belém em 26/11/2004. Homenageado com o seu nome dado ao auditório da sede da Delegacia Regional do Sul do Pará em Marabá pelo Conselho Regional de Medicina do Pará. Homenageado pelas Entidades Médicas do Pará com a Medalha do Jubileu de Ouro por 50 anos de atividades profissionais.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

PENSADA COM MUITO CARINHO, A FEIRA LITERÁRIA DO PARÀ – FLiPA - VAI ACONTECER DIA 18 DE OUTUBRO, SÁBADO. VENHA PRESTIGIAR O QUE É NOSSO!

Da redação deste espaço


Começamos há algum tempo a efetivar a Feira Literária do Pará, a nossa querida FLiPA. As fotos feitas por Maria Lygia Nassar Larêdo (ativa participante das reuniões) que a seguir publicamos dão ideia de como tudo começou a se concretizar com as primeiras reuniões no Café da Fox. Filipe Larêdo, Marcos Eluã, José Antonio Rodrigues, Salomão Larêdo, Edyr Augusto Proença, Deborah Miranda e Eduardo Mussi. 


Depois várias reuniões entre os representantes das entidades envolvidas: Filipe Larêdo, pela Editora EMPÍREO, Edyr Augusto Proença e Salomão Larêdo, representando os escritores, Deborah Miranda, representando toda a empresa Fox. Muitas discussões, ideias foram se enformando para que até o nome tivesse a sonoridade que refletisse nossa filosofia: congraçamento, fraternidade e o foco no escritor paraense e em sua produção literária. 


A FLiPA é uma atividade sumamente particular, iniciativa de base dos autores paraenses e o total apoio da Fox, que sempre desejou fazer uma feira em razão do apoio que dá aos autores locais, veja a foto de Salomão Larêdo, Edyr Augusto Proença e Filipe Larêdo, flagrados pela câmera de Maria Lygia, chegando na livraria da Fox para uma das reuniões de que fala o texto.


quarta-feira, 1 de outubro de 2014

LANÇAMENTO À IMPRENSA DA 1ª FEIRA LITERÁRIA DO PARÁ – FLÍPA – NO CAFÉ DA FOX

Salomão Larêdo, escritor e jornalista


Objetivando valorizar o escritor paraense, fazendo conhecido - ele e suas obras -, dos leitores e de todo o público do Pará, da Amazônia, do Brasil e do mundo,foi lançada oficialmente na manhã do dia 30 de setembro – vide fotos feitas por Camila Andrade -, na Livraria da Fox, a 1ª Feira Literária do Pará – FlíPA, um grande acontecimento cultural em Belém e no Pará , para mexer com a nossa arte literária.
O patrono da feira é o escritor paraense JAQUES FLORES Luis Teixeira Gomes -
A FLÍPA tem dois prêmios importantes.
O PRÊMIO NOBRE DE LITERATURA, concedido, em sua primeira versão ao escritor paraense ALFREDO OLIVEIRA

E O PRÊMIO FOX DE LITERATURA para premiar novos valores
Saiba tudo sobre este grande evento de nossa literatura lendo o texto abaixo e acessando nossa fã page e nosso site Flipara.com. br.



COMO É A FEIRA LITERÁRIA DO PARÁ - FLÍPA

No dia 18 de outubro, na Livraria da Fox, se realizará a 1ª FLiPA, Feira Literária do Pará, um encontro com escritores, editores e leitores paraenses, com a proposta de fomentar a produção literária do Pará, o lugar do escritor e sua escrita, assim como os canais de circulação e consumo dessas obras. A FLiPA é um evento literário que busca acima de tudo o congraçamento entre os autores da terra e uma maior exposição junto ao público de seus trabalhos.

Aproveitando esse encontro a Fox, em parceria com a Editora Empíreo e alguns autores, uniu esforços na realização do evento, e das ações que dele surgirão, sendo a primeira delas a reedição de obras relevantes e indisponíveis nas livrarias por estarem esgotadas.E, no outro extremo, possibilitar o surgimento de jovens autores com um novo olhar literário. Com esse intuito, a 1ª edição da FLiPA, lança dois Prêmios:

PRÊMIO NOBRE DE LITERATURA AO ESCRITOR PARAENSE ALFREDO OLIVEIRA

• Prêmio NOBRE de Literatura: a ser concedido a escritor paraense ou que desenvolva seu trabalho no Pará, pelo conjunto de sua obra literária e relevância à cultura paraense. Nesta 1ª Edição, o prêmio Nobre será concedido ao escritor Alfredo Oliveira, cuja obra “Belém, Belém” teve sua primeira e única edição em 1983.

PRÊMIO FOX

• Prêmio FOX de Literatura: concedido ao escritor paraense ou que exerça essa atividade no Pará, que nunca tenha tido seus trabalhos editados e publicados em qualquer suporte, plataforma, mídia ou meio. No dia 18 de outubro será divulgado o regulamento para participação, ficando, desde já, estabelecido a categoriaRomance como gênero a ser trabalhado. O vencedor do Prêmio FOX de Literatura será divulgado na 2ª edição da FLiPA, em outubro de 2015.

JAQUES FLORES É O PATRONO

Esta 1ª Edição a FliPAterá como Patrono o escritor Jaques Flores, pseudônimo de Luiz Teixeira Gomes, membro da Academia Paraense de Letras desde 1946, na cadeira de nº 40. Autor de obra poética reunida em dois livros “Berimbau e Gaita”, de 1925, e “Cuia Pitinga”, de 1936. Sua poesia tende para o satírico, moldada pela irreverência e momentos líricos, com expressões de crítica social e uma poesia de cenas e retratos da sociedade paraense. Muitos de seus trabalhos permanecem espalhados em páginas de jornal e revistas, para os quais colaborou também sob o pseudônimo de “Zé Paraense”, desferindo críticas aos escândalos públicos.

Durante o evento, além da exposição de vasto acervo de obras literárias paraenses e desconto exclusivo, o público que comparecer à Livraria da Fox poderá encontrar com os dez autores que se uniram para esta edição de 2014, a saber: Aline Brandão, Andrei Simões, Antônio Juraci Siqueira, Bella Pinto, Edgard Proença, Edyr Augusto, Amaury Braga Dantas, Ronaldo Franco, Salomão Larêdo e Walcyr Monteiro.

Programação 1ª Edição FLiPA 2014.

Manhã
09:00 - Sessão de Autógrafos / Exposição do material sobre Jaques Flores 
10:00 - Lançamento do Livro ABAÚNA e outros poemas de Aline Brandão

Tarde
16:00 - Abertura Oficial 
16:30 - Jaques Flores 
17:00 - Garapa Literária 
19:00 - Entrega do Prêmio Nobre
Prêmio Fox
Sessão de Autógrafos
Encerramento

A FOX

A FOX, hoje, é uma rede composta de quatro lojas com foco em livraria, locação e venda de filmes. Atualmente é a única livraria nascida em Belém, possuindo o maior acervo de títulos de autores locais e regionais.
Seu catálogo de produtos é composto por livros, CDs, locação e venda de DVD e Blu-ray, papelaria e linha de produtos infantis, levando, há quase trinta anos, o que há de melhor da Cultura Paraense, aliado ao atendimento que desde sempre foi seu maior diferencial.

A EMPÍREO

A EMPÍREO é uma editora de livros fundada em setembro de 2013 na cidade de São Paulo. Seu foco é publicar literatura rica em cultura, que edifique seus leitores usando os mais variados temas e formatos, e proporcionar o prazer literário editando literatura, quadrinhos, música, fantasia, biografia e quaisquer obras de qualidade.

Em apenas um ano de existência já possui seis livros em seu catálogo de autores de todo o Brasil, incluindo o romance Zon - O Rei do Nada do autor paraense Andrei Simões, em parceria com a ilustradora goiana Lupe Vasconcelos.

CONFIRA AS FOTOS DO LANÇAMENTO