segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Paraense, valoriza o que é teu o que é nosso!!!

ALFREDO OLIVEIRA, escritor paraense, é o nosso PRÊMIO NOBRE DE LITERATURA.

Salomão Larêdo, escritor e jornalista

O escritor paraense ALFREDO Carlos Cunha de OLIVEIRA (veja fotos cedidos pelo autor) é o ilustre ganhador do PREMIO NOBRE DE LITERATURA DE 2014. Eleito e comunicado por seus colegas e direção da Fox - as fotos abaixo documentam o fato - de que havia sido escolhido para receber importante outorga que surge no cenário da literatura nacional, o escritor ALFREDO OLIVEIRA ficou emocionado e muito feliz manifestando sua alegria em receber este galardão que destaca seu trabalho literário.


O PRÊMIO NOBRE DE LITERATURA foi instituido pela Feira Literária do Pará – FliPA, para ser concedido a escritor paraense pelo conjunto de sua obra literária e relevância à cultura paraense. Nesta primeira edição, o prêmio NOBRE distingue o autor de”Belém, Belém” que teve sua primeira e única edição em 1983. ALFREDO OLIVEIRA receberá, dia 18 de outubro, sábado, às 16h, na Livraria da Fox dr, Moraes, além do certificado e troféu respectivos e a edição da obra a ser editada pela editora EMPÍREO e será entregue na próxima edição da FLiPA, em outubro de 2015, quando será anunciado o próximo ganhador do PRÊMIO NOBRE de 2015.
SAIBA MAIS SOBRE O nosso importante escritor ALFREDO OLIVEIRA, lendo o material a seguir:


ALFREDO OLIVEIRA (Resumo)

O médico, escritor e compositor Alfredo Oliveira (Alfredo Carlos Cunha de Oliveira) nasceu em Belém a 14 de junho de 1935, filho do coletor federal Ubirajara Marques de Oliveira (1904-1971) e da professora de letras primárias Brígida Cunha de Oliveira (1910-1991). Estudou no Colégio Moderno o antigo ginásio e clássico, formando-se posteriormente pela Faculdade de Medicina e Cirurgia da Universidade Federal do Pará em 08/12/1960. Dedicou-se em seguida à Clínica Geral na área da Medicina pública. Participante ativo da política médica e sanitária, foi delegado federativo do Sindicato dos Médicos do Pará (1988 a 1991), vice-presidente e depois presidente do Conselho Regional de Medicina do Pará (1987 a 1992).


A sua obra literária é marcada pelo memorialismo associado ao espaço regionalista e pesquisa histórica. O seu livro de estreia foi prefaciado por Benedito Nunes e intitula-se “O touro passa?” (Gafisa, Belém, 1981). Depois desse vieram mais os seguintes: “Belém, Belém” (Falangola, Belém, 1983), “Paranatinga” (SECDET, Belém, 1984), “A pedra verde” (Falangola, Belém, 1986), “Ruy Guilherme Paranatinga Barata” (CEJUP, Belém, 1990), “A partir da Ilha” (CEJUP, Belém, 1991), “Ritmos e Cantares” (SECULT, Belém, 1999), “Almir Gabriel: Trajetória e Pensamento” (Delta Gráfica Editora, Belém, 2002), “Além dos Deveres” (CRM, Belém, 2006), “Carnaval Paraense” (SECULT, Belém, 2006), “Cabanos&Camaradas” (Delta Gráfica Editora, Belém, 2010), “O touro passa?” (2ª edição, Diário do Pará, Belém, 2011). Figura nas seguintes antologias importantes: “Pará, Capital: Belém. Memória, Pessoas, Coisas&Loisas da Cidade” de Haroldo Maranhão (FUMBEL, Belém, 2000), “Poesia do Grão-Pará” de Olga Savary (Graphia, Rio de Janeiro, 2001). A crítica literária manifestou-se sobre a sua obra em: “Introdução à Literatura no Pará” (CEJUP, Belém, 1995), Vol. VI, da Academia Paraense de Letras e através de vários artigos avulsos publicados em revistas e jornais.


Como compositor tornou-se mais conhecido principalmente pela autoria de sambas-enredo para desfiles de Escolas tradicionais de Belém. Todavia, tem mais de 60 músicas gravadas por interpretes nacionais e regionais entre os quais: Fafá de Belém, Leila Pinheiro, Jane Duboc, Fátima Guedes, Veronica Sabino, Nazaré Pereira, Zé Renato, Flávio Venturini, Neguinho da Beija-flor, Dominguinhos do Estácio, Cláudio Nucci, Marco André, Nilson Chaves, Vital Lima, Paulo André Barata, além do violonista Sebastião Tapajós. Seus principais parceiros foram Paulo André Barata, Galdino Penna e o filho Marco André. É um dos autores do espetáculo musical “Trazendo-Che no Coração” exibido em Belém no Theatro da Paz (1997), com gravação de CD ao vivo, e em São Paulo no Memorial da América Latina (1999). Em parceria com Marco André teve o samba-enredo “Terra à vista” selecionado para o Festival da Música Brasileira da TV Globo realizado em São Paulo no Credicard Hall em agosto do ano 2000. Vencedor de seis festivais de Música Popular Brasileira realizados em Salinópolis (1979) e Belém (cinco festivais de 1979 a 1984). Homenageado pela Secretaria de Cultura do Pará com a gravação do CD “Alfredo Oliveira”, Vol. 3 da Coleção Projeto Uirapuru. Participou de discussões sobre a Música Popular Brasileira ao lado de nomes de grande projeção nacional como José Ramos Tinhorão, Zuza Homem de Melo e Vicente Salles. Referência do seu trabalho musical registrada no Dicionário Houaiss ilustrado da Música Popular Brasileira (2006) organizado por Ricardo Cravo Albin e em “Música e Músicos do Pará” (2007) de Vicente Salles.


Presença destacada no Carnaval como pesquisador, autor de enredos e compositor. Para participar como compositor do Carnaval de Belém e do Rio de Janeiro, tornou-se membro da ala de compositores do Império de Samba Quem São Eles e do Acadêmicos de Samba da Pedreira, em Belém, e do Império da Tijuca, no Rio de Janeiro. Foi bi-campeão oficial do carnaval paraense (1999 e 2000) promovido pela Prefeitura Municipal de Belém. Igualmente bi-campeão da Liga Independente das Escolas de Samba do Grupo Especial (2002 e 2003). Campeão individual do quesito samba-enredo no carnaval de Belém em 1981, 1986, 1999, 2000, 2002 e 2003. Vencedor do Troféu Eneida de Moraes do Império de Samba Quem São Eles em 1980, 1981 e 1984. Vencedor do Troféu Edgar Proença da Rádio Clube do Pará e Departamento Municipal de Turismo em 1980 e 1981. Ocupante da cadeira 2 (Patrono Ruy Barata) da Academia de Samba do Pará. Homenageado na avenida pelo Acadêmicos de Samba da Pedreira como tema da escola para o Carnaval de 2003 intitulado “Alfredo Oliveira: Tem Doutor no Samba”.

Foi membro do Conselho Diretor do Instituto de Artes do Pará de 1999 a 2003. Condecorado pelo Governo do Pará com a Ordem do Mérito Grão-Pará em 18/12/2002. Recebeu o diploma de “Patrimônio Cultural de Belém” concedido pela Câmara Municipal de Belém em 26/11/2004. Homenageado com o seu nome dado ao auditório da sede da Delegacia Regional do Sul do Pará em Marabá pelo Conselho Regional de Medicina do Pará. Homenageado pelas Entidades Médicas do Pará com a Medalha do Jubileu de Ouro por 50 anos de atividades profissionais.

Nenhum comentário: