segunda-feira, 30 de setembro de 2013

LANÇAMENTO DO LIVRO "ZON - O REI DO NADA"

ZON - O REI DO NADA é a novidade literária que será lançada dia 03 de outubro (quinta-feira), em Belém, na Livraria da Fox (trav. dr, Moraes, Batista Campos) às 18h30.


Antes, às 16h, no café da Fox, vai rolar um bate papo com o autor, Andrei Simões e o editor, Filipe Nassar Larêdo, sobre como funciona a produção de literatura no Brasil. A obra é um lançamento da editora Empíreo, de São Paulo, que também fará noite de autógrafos dia 10, em Goiânia e tem distribuição nacional. Entrada Gratuita.


COMO SERIA REINAR SOBRE ABSOLUTAMENTE NADA?

Andrei Simões, paraense, faz parceria com a ilustradora goiana Lupe Vasconcelos em livro de tirar o fôlego.




Em Zon – O rei do nada, os leitores entrarão em contato com uma narrativa profunda e intensa, na qual conhecerão um personagem que precisa invadir mentes e consciências para continuar vivendo. E ele só ficará totalmente satisfeito se, no fim, destruir as crenças daqueles que domina. Dessa forma, abre espaço para que ele mesmo seja o substituto e se torne a grande divindade do universo.

Porém, quando descobre que outras forças também trabalham em sua mente, Zon se vê preso num paradoxo, e já não tem certeza de que conseguirá dominar a realidade com tanta rapidez. Ao mesmo tempo em que constrói novas crenças, destrói sua própria existência.


Quem estaria por trás desse controle? Conseguirá Zon permanecer vivo e são?


Zon – O rei do nada é uma aventura fantástica onde verdade e mentira, realidade e ficção se misturam, fazendo com que até o mais calmo leitor estremeça diante das profundas descobertas.

Páginas: 240 Formato: 14x21cm - Preço: R$39,90

SOBRE O AUTOR:

Andrei Simões é biólogo e um dos autores de destaque da nova geração de escritores do país. Amante das artes e da ciência, o paraense procura, por meio de seus textos, subverter a literatura fantástica e provocar uma profunda reflexão no leitor, usando como instrumentos temas ocultos, místicos e filosóficos.

Andrei Simões

SOBRE A ILUSTRADORA:

Lupe Vasconcelos é artista e ilustradora. Graduada em Artes Visuais, ilustrou diversos livros infantis e coletâneas de quadrinhos, e recentemente tem se dedicado a projetos de natureza mais autoral e pessoal. Nascida em Goiás, Lupe hoje vive em Teresópolis, RJ.
Lupe Vasconcelos

FICHA TÉCNICA:
Editora Empíreo ISBN: 978-85-67191-00-3



Filipe Nassar Larêdo Editor/Publisher

Filipe Larêdo é um amante dos livros e aprendeu a editá-los. Atualmente trabalha na Editora Empíreo, um caminho que decidiu seguir na busca de publicar livros apaixonantes. É formado em Direito e em Produção Editorial.

Contato:



domingo, 29 de setembro de 2013

JAIME BARROSO LARÊDO – CENTENÁRIO DE NASCIMENTO DE UM HOMEM QUE FOI MUITO FELIZ !!

Salomão Larêdo, escritor e jornalista

Neste domingo, 29 de setembro de 2013, comemoramos o centenário do tio Jaime Larêdo. Filho mais velho de Manoel Larêdo da Costa e Almerinda Biósia Barroso Larêdo, nasceu a 29 de setembro de 1913, no sítio São Vicente – Vila do Carmo-Cametá –Pará. Faleceu em 14 de maio do ano de 2001, aos 87 anos de idade. Sua mulher, a tia Nenê – Urbana Wanzeler Larêdo, seu grande amor, com quem conviveu por 64 anos, faleceu anos depois. Aos dois, prestamos, nesta oportunidade homenagem especial pela lindura de amor que viveram por mais de 50 anos e pelo exemplo de amor que deixaram a todos nós, parentes, amigos.



Na condição de seu sobrinho, afilhado e amigo de Jaime Larêdo, escrevi o texto abaixo, na lembrança que fizemos e distribuimos por ocasião da missa de seu sétimo dia de falecimento e aqui, repetimos o texto, comemorando o centenário de seu nascimento, porque é uma homenagem que queremos prestar, como memória afetiva, a quem muito fez pela família, comunidade do Trombone, Vila do Carmo e Cametá.

JAIME LARÊDO NA CASA FELIZ

Estou certo de que Jaime Barroso Larêdo foi um homem feliz em sua passagem por esta terra e essa condição não escondia, pois até o nome de sua casa de comércio se denominava “Casa Feliz”.


E, na verdade, a casa de Jaime Larêdo, era feliz!

Começou cedo a trabalhar com Ivo Gaia e depois montou seu próprio negócio, um armazém sortido no rio Trombone, distrito do Paruru, em Cametá e deu o nome de “Casa Feliz”, onde viveu feliz por muitos anos com a esposa Neném. O casal não teve filhos.


O estreito rio abrigava casarão cercado de frutaria, batelões, plantas, trapiche e toda exuberância da floresta amazônica. Ali, bando de periquitos e papagaios alegravam a vida entre saracuras e arassaris, vazantes e enchentes de ternuras, nas manhãs e tardes de tertúlias do imenso sorriso de Jaime Larêdo.

NA VANGUARDA DA TECNOLOGIA
Nesse palácio da estima, recebia - com tia Neném -, carinhosamente, os familiares e amigos que apreciavam seu espírito vanguardista que adquiria tudo que era novidade para estar sempre atualizado e cercado do conforto da vida moderna. Foi o primeiro a ter geladeira (a querosene), na década de 1950 naquela região, máquina de moer carne, de fazer macarrão, aparelho de frisar cabelo para minha madrinha trabalhar numa saleta; adquiriu rádio transistor para ouvir o noticiário para onde se encaminhasse, gravador e walk – tolk, motor de popa  (famoso Archimedes 10/12), motor de centro e tantos outros.

Ah, as férias nesse armazém de afeto, pleno de irmãos, primas, sobrinhos, afilhados, agregados, empregados, batalhão de gente a ocupar mesa de metros e metros de fartura de iguarias nos almoços e jantares de horas e horas: vinho de açaí fresquinho e grosso, peixe de toda espécie há pouco puxado, limão apanhado da árvore naquele instante, farinha saborosa, frutas e frutas. Foi ali, sim, que consolidei, no exemplo, o amor à leitura e à escrita. Foi na “Casa Feliz”, de Jaime Larêdo que enamorei-me do lendário de minha região, que entupi-me do imaginário e municiei-me para escrever os livros de hoje. Ah! O cheiro do araçá na Casa Feliz, o odor de sementes, o deslizar gostoso nos corredores, escalar a montanha de sacas com pivides de cacau, o banho gostoso, a maré invadindo o terreiro e a vida em seu começo. “Ah! Que saudades que tenho, da aurora da minha vida, da minha infância querida, que os anos não trazem mais...”os versos de Casimiro de Abreu, um dos poetas de que tio Jaime gostava e recitava.

GRANDE LEITOR E O PRIMEIRO A TER BIBLIOTECA NO INTERIOR CAMETAENSE
Auto-didata, era voraz leitor, lia tudo e escrevia, colaborando com artigos bem argumentados nos jornais de Cametá e enviava charadas, palavras cruzadas e frases suas que eram publicadas na “Folhinha do Coração de Jesus”, por muitos anos.


No seu “livro de notas diversas”, que me passou, Jaime Larêdo registrou alguns “livros que tenho lido”, que iam de Shakespeare, a Coelho Neto, de James Joyce, passando por Alexandre Herculano, Machado de Assis, Érico Veríssimo, Drumond e em sua “modesta biblioteca” relação imensa de bons autores.


A necessidade de seus conterrâneos, ribeirinhos e no meio da mata, fê-lo estudar e atendê-los na área do Direito, Política, Medicina, Química, Agronomia, etc.


Prescrevia, curava, orientava, recomendava e estudava no indicador terapêutico, guia da medicina caseira, primeiros socorros, nossa horta, manual do criador, veterinária de seu povo sem assistência de absolutamente nada, no hinterland paraense dos anos 1950/1960.


MULTIPROFISSIONAL, ATUALIZADO, MODERNO

Foi tio Jaime, numa operação melindrosa, quem despregou a língua do meu querido irmão José, usando moeda que afiou e desinfetou, mamãe entre temerosa e confiante e o sucesso é a voz linda que o Zeca possui. Minha mãe – e todos nós – é grata a todos os seus primos e em particular ao tio Jaime que, como outros tios, nos amparou, defendeu e tanto nos ajudou, no momento em que seu irmão Milton e meu pai, trabalhava longe, em Tucuruí.

José Larêdo (Zeca), na casa de Jaime Larêdo, em Vila do Carmo

No rio Trombone, foi fabricante de massas, sabão de cacau, vinho, óleos, doces e outros. Comercializava balata, ucuúba, andiroba e nunca deixou de ouvir através do rádio à pilha seca, a novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, reunindo empregados e parentes em frente ao oratório, numa oração fervorosa, comunitária.

LIDER NATO, POLÍTICO HÁBIL

Candidatou-se e foi eleito vereador diversas vezes à Câmara Municipal de Cametá onde chegou a ser seu Presidente.


Estabeleceu-se novamente em Vila do Carmo no ano de 1967 onde trabalhou muito em prol da comunidade e chegou a ser presidente da Festa do Carmo, ele que era líder comunitário.


Homem de caráter firme, exemplo de retidão, honradez, honestidade, seriedade sempre foi leal e fiel a palavra dada. Homem de paz e afável fraternidade, cultivou enorme fé e imenso amor a Deus e devotado amor filial à Virgem do Carmo.


O que sempre avultou em Jaime Larêdo – um sábio que conviveu entre nós - foi seu espírito conciliador, amigo, apaziguador.

HOMEM CULTO, AFETUOSO, SIMPLES, AMIGO, E FELIZ

Homem culto, sintonizado com os acontecimentos mundiais, viveu de forma simples, mostrando que o valor reside nos bens espirituais e por isso sempre procurou atender e receber a todos, ajudando, aconselhando, alegrando-se com o sucesso do outro.

Maria Gonçalves, Nenê e Jaime
Larêdo, no Museu Goeldi, Belém, 1950/60.

Imenso amor nutria por sua família. Para cada parente, um carinho especial, aos que moraram com ele, a afabilidade e a disponibilidade de tudo que possuía.

A palavra, que sabia usar, era só para expressar o bem. Ofender, nunca.


Amealhou, por 87 anos, cultura, amizade, carinho, ternura, afeto e o respeito de todos, porque a todos respeitava, consciente de que todos são filhos de Deus. No final de sua jornada terrena, viveu ainda mais simples, modestamente, até, desprovido dos bens materiais que teve.

Mas, na certeza de que a Casa do Pai é a morada da felicidade eterna, Jaime Larêdo continua feliz porque está na sua “Casa Feliz”, também no céu, agora, definitivamente, a casa de Jaime Larêdo, por toda a eternidade, aquele que soube ser feliz porque amava a todos e queria todos, felizes!


Descansa em paz, querido e amado tio Jaime e recebe um carinhoso e terno beijo do seu sobrinho, afilhado e amigo: Salomão Larêdo – Belém, 20 de maio de 2001.




quarta-feira, 25 de setembro de 2013

PODE UM SER HUMANO SER IGNORADO?

Salomão Larêdo, escritor e jornalista


Volto ao assunto de que já nos ocupamos anteriormente neste espaço e publico recente edital do governo do Pará – centro de perícias científicas Renato Chaves - que lista cadáveres não reclamados que viraram códigos, ainda que a relação contenha traços de traje, estatura, idade, as tatuagens – coração com flecha - e que são corpos de pessoas humanas que viveram neste mundo capitalista que deleta e exclui impiedosamente com maior facilidade quem não se enquadra na concepção consumista do ter (em lugar do ser) e se não tiverem - esses cadáveres - ao menos reconhecimento fisionômico - poderão ser deslembradamente desconstruídos e enterrados como “ignorados no cemitério do Tapanã”. Realidades chocantes destes tempos líquidos incivilizados, ignorantes, involuidos, inóspitos, intolerantes – onde a insensibilidade, o desamor, a violência, desrespeito e desimportância do outro dão a medida de nossa desumana convivência - à meditação do leitor nas antevésperas do Círio de Nazaré!!! (texto:Salomão Larêdo)

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

FERROVIA PARA SERVIR AO POVO PARAENSE. ISSO SIM É SER EFICIENTE!!

Salomão Larêdo, escritor e jornalista

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Ao ler a notícia fico contente pela eficiência tecnológica e na esperança de que, pelo menos se aplique o que se ganha com a venda de alguma tonelada do nosso poderoso minério da serra Norte, na província mineral do Carajás que se exporta à China e faça-se - isso sim é ser eficiente, na prática mais democrática e justa com o povo do Pará - uma grande malha ferroviária em todo o Estado do Pará, interligando-o através de possantes e eficientes  trens de passageiros e cargas, transporte barato e rápido, vindo de Marabá, entrando em Icoaraci, indo à Marituba, retomando Castanhal, passando por Barcarena, entrando  em Santa Maria, indo a Salinópolis, Cametá,  Xinguara, Conceição do Araguaia, Tucumã, Portel, Viseu, Moju, Breves, Paragominas, Curuçá, Baião, Tome-Açu, Canãa dos Carajás, Placas, Redenção e todos os recantos deste imenso continente-estado os possantes e eficientes  trens como está posto na notícia que recortamos e publicamos pra você leitor deste espaço ler, meditar e fazer sua ação política (Salomão Larêdo).

sábado, 21 de setembro de 2013

AVE, MARIAS!!! ENTRE A TERNURA E A ESTIMA!!!

Salomão Larêdo , escritor e jornalista


Elas se encontram, se visitam, sempre, e seguem em prosa cheia de afetos. São Marias, são mães, portam ternuras, docilidades e muito amor. Maria Lygia mantém com a Virgem Santíssima, a nossa querida Maria de Nazaré, canal direto de comunicação. Vejo sempre ela, no cotidiano da vida e das situações, confiando e obtendo de Maria Santíssima, aquilo que põe em comum. Mulheres inteligentes, se emocionam; equilibradas, conversam; maduras, celebram as ações compartilhadas, mulheres modernas se entendem no olhar amoroso e humano ao outro e registram o encontro, a conversa, o afago materno e filial com a arte fotográfica que mostra e demonstra que Maria Lygia sabe em quem confia, pois, para ela, a Virgem Maria é o imenso céu que contém o amor!!! Bjs, Maria Lygia Nassar Larêdo, com amor, teu, Salomão Larêdo.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

AS PROFESSORAS AMERICANAS HILARY, LOUISE E SARAH (FULBRIGHT ENGLISH TEACHING ASSISTANT)

Salomão Larêdo, escritor e jornalista

O instituto de educação Fulbright, baseados nos Estados Unidos oferece bolsa à pesquisa e ensino da lingua inglesa e muitos se candidatam e por isso, as instituições de ensino superior recebem, por 9 meses, jovens professores que trabalham - sustentando-se como bolsista da Capes - com quem está se graduando em letras, área de inglês num intercâmbio interessante. Neste 2013, muitos vieram ao Pará, Conheci Louise Goodman e Sarah Mellman que estão em Bragança e Hilary, em Belém, com quem, através da professora Cintia Costa, amiga e leitora de meus textos, estou interagindo mais e por isso, caro leitor deste espaço peço que a própria Hilary se apresente:


Hilary Pollan

“Meu nome é Hilary Pollan. Minha amiga Cintia Costa me deu seu contato porque estou morando em Belém durante 9 meses trabalhando como professora assistente da lingua ingles na UFPA. Sou americana, e jovem educadora. Nos Estados Unidos, trabalhava na área de educacão popular, e por isso decidi vir ao Brasil - para conhecer mas sobre as raízes desta forma de educacão. Cintia me falou que você faz trabalho de educacão muito lindo com a juventude e comunidades de Belém, usando as histórias e a cultura paraense. Se você tiver um tempinho, eu gostaria de conhecê-lo para aprender mais sobre seu trabalho com a juventude e com as comunidades”. 


Sarah Mellman

As professoras que já retornam agora em novembro aos Estados Unidos, chegaram em Belém sem falar a lingua brasileira e em pouco tempo dominam muito bem nosso idioma e procuram participar ao máximo da vida cotidiana onde estão morando.


Helena Chaves, Salomão Larêdo e Louise Goodman

Em Bragança, Louise e Sarah, exercem suas atividades no campus da UFPA, e lá, coincidentemente, Louise ficou me conhecendo por meio da professora Helena Chaves que está às portas do doutorado, nas USP, mas, em uma de minhas recentes estadas em Bragança, por conta de circuito literário, pudemos conversar e fazer as fotos que ilustram esta matéria.

LENDÁRIO AMAZÔNICO

Hilary está quase concluindo a leitura do livro de conto “Chapéu Virado”, a lenda do boto” e me diz que está “adorando”.
Hilary é judia e como tenho origens hebraicas, esse foi mais um elo que fortalece nossa amizade, além do mais, ela aprecia trabalhos artesanais que minha mulher Maria Lygia produz para se distrair após dia inteiro despachando processos em sua área jurídica e elas ficam em agradável prosa.
Maria Lygia e Hilary

Agradeço às professoras Cintia Costa e Helena Chaves a oportunidade de compartilhar com pessoas de cultura diferente, os mesmos anseios, pois sendo Hilary, socióloga, anseia em saber mais sobre o ser humano e por justiça social e é empenhada na formação de leitor crítico e sonha com sociedade mais igualitária e feliz.
Salomão Larêdo e Cintia Costa
Hilary e Salomão Larêdo





quarta-feira, 18 de setembro de 2013

ASSISTIR TELEJORNAL ESTÁ INCOMODANDO E DEIXANDO MUITA GENTE TRISTE E AMARGURADA E MUITOS SABEM DE ANTEMÃO O QUE ASSISTIRÃO EM TODOS OS TELEJORNAIS DE TODOS OS CANAIS, POIS PARECE SER EDITADO PELA MESMA PESSOA E TELECOPIADO. PADRE RAMOS, REITOR DA BASÍLICA SANTUÁRIO DE NAZARÉ, PUBLICIZA SEU PONTO DE VISTA EXPLICANDO SUAS RAZÕES PARA DESABITUAR-SE DE FICAR ATUALIZADO ATRAVÉS DOS TELEJORNAIS.

Salomão Larêdo, escritor e jornalista 


Padre José Ramos. Foto: Luiz Estumano

Procuro ler e meditar todo mês, a mensagem que o Padre Ramos, reitor da Basílica Santuário de Nazaré, publica em boletim aos devotos da Virgem Mãe de Nazaré e que minha mulher, Maria Lygia, também recebe.
A deste setembro de 2013, o mês de Bíblia, fato que não devemos olvidar, o reitor aborda assunto que está na cabeça de todos nós e por isso, amigo leitor deste espaço, compartilho - o texto de autoria do Padre Ramos, abaixo -, contigo para tua competente análise e providências:

UM INCÔMODO

“Queridos Devotos e Devotas, eu tinha um hábito que, para o meu bem, estou abandonando-o: assistir ao telejornal à noite antes de dormir para me atualizar sobre o que está acontecendo no mundo. Já há algum tempo, infelizmente, assistir ao telejornal está me incomodando, deixando-me triste e amargurado porque de cada dez notícias, nove são de crimes, violência contra as pessoas ou o que lhes pertence, corrupção, atos de terrorismo que ceifam a vida de crianças e inocentes, fraudes, falcatruas executadas por ladrões e falsários profissionais, sequestros, enfim toda espécies de atos maus incitados por satanás para nos deixar inseguros e intranquilos.



HABILITAR INAPTOS


Isto sem contar os acidentes de trânsito que ceifam mais vidas do que as guerras (é só observarmos as estatísticas das polícias rodoviárias após os feriados prolongados e as férias), causados pela imprudência no volante, pelo abuso do álcool e da direção de veículos, pela irresponsabilidade dos condutores desrespeitando as regras de trânsito, e das autoridades que habilitam pessoas não aptas a dirigir veículos.

A NOTÍCIA FAZ MAL


Se você prestar atenção nas manchetes de jornais, no conteúdo da maioria de outros programas de tevê, nas mensagens e vídeos que circulam pela internet e até mesmo na conversa das pessoas recheadas de malicia, calúnias, fuxico, fofocas, maledicências e mentiras, verá que o que eu disse é verdade. Infelizmente, nos dias de hoje são muito propagadas e transmitidas notícias que acabam nos fazendo mal.

NÃO TEM MAIS JEITO!

Por que nos fazem mal? Ora, simplesmente porque elas lentamente vão ocupando espaço em nossas mentes, invadindo os nossos corações, nosso psicológico e nos endurecendo, despertando em nós: ira, rancor, sentimento de vingança, desolação, preocupação, insegurança, angústia, tristeza e até mesmo falta de fé quando dizemos genericamente: - É, o mundo não tem mais jeito! Está todo dominado pelo mal.

A PALAVRA COM A BOA NOTÍCIA

Mas o que fazer? Precisamos contrabalancear as más notícias que o comportamento humano gera, com a Boa Notícia que Jesus nos trouxe. Tão Boa Notícia que apesar de revelada há mais de dois mil anos, está sempre atual e aplicável às nossas vidas em qualquer circunstância.




Setembro é o mês da Bíblia, mês em que a Igreja nos incentiva a nos debruçar sobre a Palavra de Deus para dela recebermos a Água Viva que Jesus nos prometeu, que restaura as nossas forças e reaviva a nossa fé. A própria Palavra de Deus assim nos exorta: “Tu, porém, permanece firme naquilo que aprendeste e creste. Sabes de quem aprendeste. E desde a infância conheces as Sagradas Escrituras e sabes que elas têm o condão de te proporcionar a sabedora iaque conduz à salvação, pela fé em Jesus Cristo. Toda a Escritura é inspirada por Deus, e útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça. Por ela, o homem de Deus se torna perfeito, capacitado para toda boa obra!” II Tim 3, 14-17.

O QUE OS PAIS TRANSMITEM 

 Um dia, quando ainda éramos criança e adolescentes, nossos país, avós, catequistas, padres e professores cristãos, de alguma forma nos transmitiam a Palavra de Deus que é capaz de nos transformar integralmente e abrir nossos olhos para o verdadeiro Caminho, Verdade e Vida a seguirmos nesta terra: Jesus. Logo, diante dos descaminhos, das mentiras e das mortes que são praticadas e noticiadas com alarde por todos os meios de comunicação, e mesmo pela nossa língua usada pelo maligno para espalhar terror, devemos contrapor a Boa Notícia que Jesus nos trouxe contida nos Evangelhos!

A Palavra de Deus tem ainda o poder de trazer à luz tudo o que foi enrustido em nossos corações pelo maligno, como dito na carta aos Hebreus: “Porque a palavra de Deus é viva, eficaz, mais penetrante do que uma espada de dois gumes e atinge até a divisão da alma e do corpo, das juntas e medulas, e discerne os pensamentos e intenções do coração. Nenhuma criatura lhe é invisível. Tudo é nu e descoberto aos olhos daquele e quem havemos de prestar contas. “Hb 4, 12-13.

CUIDADO COM A LÍNGUA
Tudo o que é mau ou produz males vem do maligno, deve por nós ser evitado. Tudo o que é bom ou causa o bem a quem quer que seja, provém de Deus e deve ser buscado incessantemente. O convívio diário com as Sagradas Escrituras nos transforma gradualmente, corrigindo os nossos vícios, eliminando mal existente em nós e nos torna verdadeiros filhos e filhas de deus.

Outra maneira de combatermos as más notícias é refrearmos a nossa língua, pois como nos diz São Tiago em sua Carta: a língua é um fogo, um mundo de iniquidade. A língua está entre os nossos membros e contamina todo o corpo; e sendo inflamada pelo inferno, incendeia o curso da nossa vida.” Tg 3,6. Por isso, vamos nos habituar a ler a Boa Notícia, colocando-a em prática em nossas vidas evitando que nossa língua se torne instrumento nas mãos do maligno semeando males e discórdias.

CÍRIO CHEGANDO!!!



Queridos Devotos e Devotas, finalizo lembrando-os com alegria que no mês de outubro próximo já será a grande festa do círio de Nossa Senhora de Nazaré.

Basílica Santuário de Nazaré

E conto com aquela ajuda extra que todos os anos você nos envia para as despesas com os Romeiros e Romeiras que chegam a pé, e para outros gastos preparatórios, tudo em homenagem à gloriosa Virgem Mãe do Céu. Em seu nome lhe agradeço de coração. Tenha certeza de que lhe retribuirá cem vezes mais!!! P. José M. Ramos Reitor da Basílica Santuário de Nazaré”




segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Valorize o que é nosso, o que é seu!!!

A CUIA PARAENSE – Serventia pra tudo ao caboco: transportar água, banho, secar água do casco, colocar farinha, comida, leite, castanha, ucuúba, pimenta, tacacá, obra de arte, instrumento musical, etc etc

Salomão Larêdo, escritor e jornalista



Para quem quiser saber, já tem nas bibliotecas o livro “TERRA, ÁGUA, MULHERES & CUIAS”, coletânea mapeamento cultural Pólo Tapajós – Volume I, do Prodetur, organizado pelos competentes pesquisadores Luciana Gonçalves de Carvalho e Antônio Maria de Souza Santos, que diz: “[...] o livro contém delicada expressão visual...difusão científica [...] sintonizada com a filosofia de turismo sustentável/comunitário...” A base do trabalho: Aritapera/Santarém/Pará. Podemos chamar de “As cuias de Santarém “essa realização do governo do Pará, através da Paratur, Secretaria de Turismo, UFOPA e outras entidades e os comunitários.

O interessante é que dentro do livro, há o anexo “Aritapera: uma comunidade de pequenos produtores na Várzea Amazônica” Santarém – Pará, de Antônio Maria de Souza Santos.
Foto: Elza Lima
Ah, quanta riqueza em pesquisa e quanto trabalho, é por isso que insisto, temos que valorizar o que é nosso, conhecer a Amazônia para valorizá-la, amá-la e defendê-la. Isto é paraensismo, ser amazônida, ser local e universal. Leia! (texto Salomão Larêdo/foto: Elza Lima)



É ISSO UMA ESCOLA?


Salomão Larêdo, escritor e jornalista

Todo o texto da matéria que apresentamos neste espaço ao nosso querido leitor, é muito forte, contundente e uma mostra concreta de como está nossa instrução, nossa educação, nosso espaço que não atrai ninguém, que não seduz docente, nem discente e é prova concreta de que o salário dos professores e funcionários deve ser tal qual a estrutura física que a matéria narra. Essa situação se repete, se alonga e se proloooooooooooonga na imensidão deste Estado continental. Há coisa muito pior, contam-me professores, pais de alunos e comunitários, pelo interior, na floresta, beira dos rios, lugares distantes sem escolas, sem caminho. O que esperar sem educação, sem cultura, sem livro, sem leitura? Incivilização, violência, desmando, desrespeito, ignorância. Mas, como dizia dom Helder Câmara, esperemos mesmo contra toda Esperança e haveremos de mudar essa situação, pra melhor, é claro.
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sábado, 14 de setembro de 2013

BIBLIOTECA, LIVRO , LEITURA, TOMARA ISSO SE TORNE REALIDADE NAS ESCOLAS

Salomão Larêdo, escritor e jornalista

Faz tempo, havia projeto prevendo que as escolas tivessem 10 livros por aluno na biblioteca e bibliotecárias. Pressão fez isso cair para 5, depois 2 e nenhum e o assunto, morreu. Agora volta um projeto às escolas públicas e tomara subsista. Todos sabem que precisamos de instrução, educação, cultura que se dá através do livro, biblioteca, leitura e isso não se torna realidade e patinamos no mesmo lugar: escolas coma arquitetura que não atrai aluno, espaços malcuidados, sem bibliotecas – e sem bibliotecária e livro de autor local - professor mal remunerado, mal preparado e que não lê por isso não pode cooperar na formação do leitor crítico, ou seja, nada seduz para que alguém queira frequentar esse lugar feio, violento e chato que se vem denominando de escola. A matéria que aqui postamos ao nosso leitor, é para meditar e ir à ação política. Temos que formar leitor crítico, isso é essencial à democracia cultural e de tudo o mais que daí decorre.




quinta-feira, 12 de setembro de 2013

ENCANTAMENTOS DE JURUTI*

salomão Larêdo escritor e jornalista


No Circuito Literário pelo Baixo-Amazonas, Juriti mostrou seus encantos e dediquei minha participação a dois grandes jurutienses amigos. Um, da minha juventude, Jofir Raimundo Lima de Souza, e o outro, da fase adulta, seu André Barroso de Souza.

Jofir, colega do colégio do Carmo, figura impar pelo generoso coração, sabendo de minha situação de dificuldade, repartia a merenda comigo e esse gesto, jamais esquecerei. Soube, muito tempo depois, que o pai dele fora prefeito em Juruti e então prestei minha homenagem ao Jofir e sua família, na certeza da amizade consolidada na estima de irmãos.


Com seu André, que tinha idade pra ser meu pai, pude receber, através das nossas prosas intermináveis, o exemplo do amor à família, ao local de origem e à sua gente; como devemos ser entusiastas pela vida, apesar das dificuldades. Com seu André, passeei por uma Juruti imaginária de tal maneira que estando ali, pela primeira vez, era como se ele estivesse (e estava, sentia sua presença) ao meu lado, alegre e ufanoso, mostrando, no real, o que me narrava nas nossas conversas em Belém. Fiz-lhe então, a homenagem póstuma sobretudo quando entrei na igreja de Nossa senhora da Saúde de quem ele era devoto e rezei por sua alma que sei repousa junto de Deus-Pai e da Virgem da Saúde e ampliei a minha modesta homenagem aos seus filhos e demais familiares, todos, gente da melhor qualidade e também meus amigos.

Nossa Senhora da Saúde

E, de carona na motocicleta de Mileide Lira, pude ouvir relatos de trabalho com a cultura popular de que se nutre a literatura que eu faço e que sintetizo aqui.

DOMINGAS GUIMARÃES – PARTEIRA EXPERIENTE
D. Domingas

Varamos o quintal e lá encontramos com Domingas Guimarães, 82, casada, sete filhos e que desde os quinze anos, aprendeu a fazer parto, porém, foi com a tia Maria Oliveira que concluiu o aprendizado, sabendo extrair a placenta e acha que isso é um dom que recebeu, e que calcula tenha aparado mais de uma centena de crianças e que depois foi contratada para ajudar no hospital municipal de Juruti o que resultou numa aposentadoria que dá pra ir vivendo e consertando desmentidura e puxando barriga de mulher e tirar quebranto de criança.

Sabe dizer que começou a aplicar a sabedoria que Deus lhe deu, no seu lugar, em São João do Araçá, interior de Juruti e que tem êxito em seus préstimos porque reza muito.

-E como a senhora faz pra curar desmentidura?
- Rezo.
- Como é a reza?
- São Sebastião, pregador de ossos, carne rendida com veia arrebentada, não venho prender osso, venho ligar de (diz o nome da pessoa) e faz mais orações e benzeção em cima da desmentidura e continua benzendo diversas vezes.


E pra tirar quebranto, como procede?
Faço uma reza, assim: com duas te puseram, com cinco eu te tiro com as palmas de são João Batista e santa (inaudível). Ó bom Deus que sois a verdade pela verdade, tirai o quebranto dessa criatura . Benzo três vezes com folha de vassourinha e alho.

Domingas disse que atualmente, pra fazer um parto, cobra trinta reais. E sente enorme satisfação quando as pessoas a procuram e resolvem seus problemas, como por exemplo, uma espinha na garganta que ela reza pra São Brás e consegue livrar a pessoa daquela angustiosa situação.

HELENA AZEVEDO  ACERTA SEMPRE A DATA DO PARTO E  A HORA EM QUE  OCORREU  GRAVIDEZ  E SE É MENINO OU MENINA
D. Helena
Helena lavava roupa no quintal limpo e grande, cheio de plantas e árvores frutíferas que proporcionam sombra, quando entramos de motocicleta, pedindo licença e ela mandou-nos sentar nos bancos e foi logo contando que faz reza pra tirar quebranto, conserta osso e puxa barriga de mulher prenha e que acha que é um dom que trouxe de nascença desde que se entendeu e passou a executar com a idade de sete anos, num lugar na costa de Óbidos, onde nasceu e depois veio pra Juruti onde permanece até hoje.

Casa de Helena

Helena Moreira de Azevedo, nasceu no dia 28 de agosto de 1946, é casada, tem filhos e diz que não cobra nada por seus serviços, mas, se a pessoa lhe trouxer qualquer coisa como agradecimento em reconhecimento pelo atendimento, aceita.

Para o quebranto, apenas reza um Pai-Nosso pedindo a Deus que afaste o quebranto daquela criatura e então benze. Explica que o quebranto dá na criança e o mau olhado, no adulto. Na criança, os próprios pais ou parentes ou amigos é que passam quando chegam em casa com fome, cansados ou de porre. E o mau-olhado, é passado por uma pessoa que chega perto do outro de cabeça quente, olhar tristonho, faminto.

É preciso distinguir. O mesmo mal, em criança, se chama quebranto e em adulto, mau olhado.

Para o mau-olhado, Helena passa banho de arruda com mucura-caá, folha de café, folha de caneca e usa um pingo de álcool.
Caso tenhas as citadas plantas em seu terreiro, ela dá. Do contrário, a pessoa vai ter que ir atrás desses ingredientes e fazer logo o banho e usar, porque o mau-olhado vai chamando outras doenças

Porém, o dom maior de Helena é pra puxar barriga de mulher prenha. Ela informa que é muito procurada e que garante saber, sem errar, se a criança é homem ou mulher. Explica que ao passar a mão no ventre, percebe, depois de um mês, se há alguma coisa roliça, qual uma bolinha que quando a mão desliza, a bolinha vai baixando. Essa é característica de que aquele feto é do sexo masculino, é homem.

Como é o procedimento quando a mulher chega com a senhora?

Pergunto quando ela ficou boa da menstruação. Com essa informação certa, eu sei dizer que a gravidez se deu dia tal, por exemplo, cinco dias depois que ficou boa da menstruação e é homem porque o calculo pode ser feito com dez dias e é mulher, porque só dá pra ser feito o cálculo, com vinte dias e a data do parto, calculo também. Homem adianta cinco dias e mulher, dez dias. Helena explica que jamais errou em seu cálculo, mas que essa é uma conversa entre ela e a gestante, cada caso é um caso e só conversando com a mulher, depois de ter todas as informações é que emite sua opinião, sua previsão, que ela garante, nunca falhou.

E se a gravidez é de risco, há ameaça de aborto, Helena recomenda chá de guia de algodão e folha de canela pra aguentar a criança.

Helena se apressa em dizer que não faz aborto, que seu trabalho é para ajeitar a criança pra nascer, puxar a barriga para a criança ficar certa, no canal, para que a mulher tenha um bom parto e nunca para fazer a mulher perder a criança.

BIBLIOTECA - O SONHO MAIOR


Mileide

Mileide Sueli Bentes de Lima, 22, solteira, um filho (Murilo, de 3 anos de idade) faz graduação em Matemática à distância pela UFPA, é de Juruti e coordena, há 4 anos, a Biblioteca Municipal Manoel Marinho da Silva, criada em 1990, com acervo de 3 mil obra de literatura e 5 mil didáticos e  pequena para o fluxo de usuários.
Vera, Mileide e Vilma

O espaço é digno, limpo, claro, boas acomodações, climatizada, mas realmente pequeno e o sonho de todos é ter uma biblioteca maior, “pois queremos ampliar o número de leitores que ainda é acanhado”, informa Mileide Sueli.

Na biblioteca Mileide conta com o apoio de duas auxiliares: Eliana Barbosa Lopes e Idaliana de Melo Nascimento e o objetivo atual é conscientizar os professores para que atuem junto aos pais e professores para a importância da leitura, saber usar e cuidar do livro, devolução e sobretudo, saber pesquisar, porque o fluxo maior de usuários é em razão da pesquisa que é solicitado aos alunos, informa Mileide que ganhou experiência no trabalho há muitos anos, ajudando a mãe Maria Graciede nas atividades da biblioteca e consequentemente, desenvolveu o amor pelos livros.

ARTESANATO


Os artesãos de Juruti trabalham associados e sabem que unidos progridem. Tem sede com salas para exposição e venda, local de reunião e confecção dos objetos.


FESTIVAL DAS TRIBOS INDÍGENAS DE JURUTI

O tribódromo é local das disputas das tribos Munduruku e Muirapinima, a cidade fica toda animada e recebe visitantes de toda parte, no final do mês de julho, evento que acontece desde 1986.



FARTURAS E RIQUEZAS

Fartura de água, fartura de peixe – jaraqui - fartura de boas condições de vida a uma população que tem mina de bauixita, riqueza que está sendo levada pelo menos quatro vezes por mês em navios que transportam uma média de 55 mil toneladas, por viagem, carga que sai da Alcoa em de Juruti, no Pará e segue à Alumar, no Maranhão, valendo 5 milhões e cujo frete custa um milhão e quatrocentos mil e o que fica ao povo? Por isso, o empenho de gente consciente em desenvolver a prática da leitura que gera o leitor crítico que promove a consciência da sociedade que sabe e exige seus direitos.



VALORIZAR O QUE É NOSSO


O Circuito Literário é uma promoção da Fundação Tancredo Neves executada pela gerência de Leitura e visa valorizar o escritor paraense e sua obra com o contato direto dos autores com o povo, objetivando desenvolver a leitura a partir do conhecimento da obra. Em Juruti, estiveram os escritores paraenses Salomão Larêdo e Walcir Monteiro, assessorados pelas técnicas da FCPTN, Vera e Vila Lacerda e com patrocínio do Banco da Amazônia e o apoio das prefeituras das cidades visitadas. Dois dias, pela manhã e a noite, os escritores interagiam com estudantes e professores da rede pública municipal e estadual que também participavam de oficinas e debates que proporcionam a evolução da consciência sócio-cultural apta à ação política dos cidadãos.


* Devido o grande número de visualizações, repetimos esta matéria publicada neste blog em julho de 2012.