sexta-feira, 31 de maio de 2013

OS “ CEM ANOS DE SOLIDÃO “ DE GABREL GARCIA MARQUES NUM RESUMO DE QUEM GOSTA DE LER E LÊ !

Salomão Larêdo, escritor e jornalista


O PRAZER DE ESCOLHER E LER

Topei com o Filipe, novinho, em nossa biblioteca, procurando livro pra ler e... um tempo nessa procura... . “só me restava pedir ajuda ao meu pai, que prontamente apontou para o livro que vos apresento: Cem anos de solidão, de Gabriel Garcia Marquez."


Postado por 
Filipe Larêdo no site Papo de Homem - em 25/05/2013 às 0:00 
 
“Como la familia Buendía sintetiza y refleja a Macondo, Macondo sintetiza y refleja (ao tiempo que niega) a la realidad real: su historia condensa la historia humana, los estadios por los que atraviesa corresponden, en sus grandes lineamientos, a los de cualquier sociedad, y en sus detalles, a los de cualquier sociedad subdesarrollada, auque más específicamente a las latinoamericanas.”

Mário Vargas Llosa,
Cien años de soledad. Realidad Total, Novela Total.
O Gabo e sua obra maior


Fazia algum tempo que não lia. Não lembro exatamente por qual motivo, mas naquele momento da minha adolescência o hábito da leitura havia me abandonado. Ou eu o havia abandonado.

Certo dia, já sem muito ritmo e sem referências de bons livros, senti algo chamar minha atenção. Eu, que sempre busquei conhecer boas histórias, estava ficando com o repertório literário enfraquecido e isso começou a me incomodar.

Fui então à famigerada biblioteca de minha família (dou ênfase ao famigerada por conta dela ter sido alvo de uma acalorada discussão através de comentários em postagem anterior) e não conseguia escolher nenhum livro. Fiquei bastante tempo ali, parado, pensando, até que meu querido pai, ao passar por mim, perguntou: “Está procurando algum livro?”.

Respondi que “não”. Ou melhor, “nenhum livro em especial”. Na verdade, estava procurando um que me seduzisse. Contudo, sem exercitar a prática, não conseguia discernir os livros que mais me agradariam daqueles que não seriam interessantes. Dessa forma, só me restava pedir ajuda ao meu genitor, que prontamente apontou para o livro que vos apresento: Cem anos de solidão, de Gabriel Garcia Márquez*.

“Esse é um livro muito bom. Tenho certeza que você vai gostar bastante”. Não lembro se foram essas as exatas palavras que meu pai disse. Entretanto, uma coisa trago comigo até hoje. Algo que, para mim, é um dos maiores prazeres da vida: olhar para uma prateleira de livros e escolher qual a próxima leitura.

Agora, sem mais delongas, falemos de Cem anos de solidão.

Devidamente encaixada na lista dos melhores de todos os tempos, o livro do autor colombiano dá aos afortunados e letrados aventureiros uma experiência extremamente prazerosa, além de levá-los a uma viagem às origens sociológicas da América Latina, uma vez que expõe, por meio de metáforas e alegorias, as feridas mais profundas dessa terra.




Tudo começa quando os Buendía, a família da qual o livro contará a saga, chegam e fundam Macondo. A cidade, que também será palco de outros livros de Garcia Márquez e que constituirá o que ele chamou de “O ciclo de Macondo”, começa a partir do nada, com pouquíssimas pessoas, e dispõe para todos os seus habitantes a mesma distância do rio, a mesma porção de luminosidade e a mesma quantidade de área. Isso demonstra que, no princípio, tudo era igualmente dividido, constituindo-se uma perfeita e harmônica comunidade.
 A primeira edição do livro que vamos falar

Enquanto permanece isolada do resto do mundo, Macondo parece viver parada no tempo, longe das novidades e das inovações tecnológicas. Essa característica é marcante porque, mesmo estando em ordem, o patriarca e fundador da cidade, José Arcadio Buendía, é curioso e tem em Melquíades — um dos ciganos que visitam constantemente a localidade — a fonte de informações do mundo exterior, já que, inexplicavelmente, não consegue encontrar um caminho que conecte Macondo às outras cidades próximas.

Porém, a primeira grande transformação da história está prestes a ocorrer. E com ela, a ordeira Macondo nunca mais será a mesma. Úrsula, esposa de José Arcadio Buendía e uma das personificações da “razão” dentro da narrativa, consegue encontrar o caminho que o marido, por tantos anos, procurou. E por ele chegam muitos imigrantes que, por sua vez, vão apresentar o comércio ao povo macondino.

“La escueta aldea de otro tiempo se convirtió muy pronto en un pueblo activo, con tiendas y talleres de artesanía, y una ruta de comercio permanente por donde llegaron los primeros árabes.”

“A aldeia pequena de outros tempos rapidamente se tornou uma cidade movimentada, com lojas, oficinas de artesanato e uma rota de comércio permanente, por onde chegaram os primeiro árabes.”

Com as portas da cidade escancaradas, o artesanato e o comércio aceleram o desenvolvimento e o progresso, e figuras institucionais passam a ser necessárias, tais como um corregedor (Apolinar Moscote), a igreja do padre Nicanor Reyna e o poder de polícia. Logo a desordem passa a tomar conta e uma guerra civil torna-se inevitável. Para por fim ao caos armado que já durava vinte anos, um alcaide é importado, encerrando-se assim, o primeiro ciclo de vida de Macondo.

Após isso, como lhes falei, nada mais seria o mesmo. O que antes era uma comunidade fraterna e tranquila, torna-se uma metrópole industrial. A cultura tradicional e centenária transforma-se numa simples monoprodução de banana, com o estabelecimento de uma companhia estrangeira. E o povo antigo se mistura com gringos, sujeitos que não se importam com a cultura local, interessados apenas em ofertas de emprego.

Aqueles que antes eram donos da própria terra se transformam em trabalhadores agrícolas assalariados, que não se identificam mais com a região em que cresceram, já que os funcionários locais foram substituídos por forasteiros autoritários e a antiga polícia foi trocada por pistoleiros de facão.

Algumas das gravuras da versão clássica aqui do Brasil, editada pela Record


Muitos pontos podem ser levantados para mostrar aos leitores como Macondo foi se transformando em uma cidade padronizada e repetida, que apenas reproduz um ideal de progresso de tantas outras cidades grandes. E é esse poder mágico de apresentar uma história como se fosse um avô tentando ninar seu netinho, ao mesmo tempo real e fantástica, que tornou célebre o estilo do escritor colombiano, exaltando pequenos elementos que fazem o leitor questionar sua própria parcela de culpa pelas mazelas dos locais em que vive.

Além disso, é levado a se perguntar onde estão guardadas as tradições de seus antepassados, e quanto delas já foi substituída por itens sem uma aura cultural verdadeira.

Cem anos de solidão é tanto a saga da família Buendía quanto a de Macondo. Sua história resume a história do homem e da sociedade, mais especificamente a latino-americana, cujas etapas seguem uma evolução desde as origens até a extinção da civilização terceiro-mundista.

Com sua obra-prima, Garcia Márquez mostra ao mundo como é viver por cem anos na América Latina, uma terra que, há mais de quinhentos, insiste em trocar seus próprios conhecimentos e magias, por uma lógica importada e reprodutora de material descartável.

*Gabriel Garcia Márquez é considerado um dos mais importantes autores do século XX, tendo recebido o Prêmio Nobel de Literatura em 1982. Criador do realismo mágico, fez-se conhecido também pelos livros O Amor ns Tempos do Cólera e Do amor e outros demônios.
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Acesse o site:papodehomem.com.br
Filipe Larêdo é um amante dos livros e aprendeu a editá-los. Atualmente coordena o catálogo estrangeiro da Editora Novo Século (São Paulo – SP). É formado em Direito e em Produção Editorial.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

AS FALAS DO PAPA QUE QUER A IGREJA CATÓLICA NOS SUBÚRBIOS DAS CIDADES, E, NO POPULAR AMAZÔNICO: FILHOS DO BOTO MERECEM O BATISMO. CARO LEITOR DO NOSSO BLOG, LEIA TUDO E FAÇA SUA ANÁLISE, TIRE SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES DE COMO ESTÁ A SITUAÇÃO EM SUA COMUNIDADE, EM SUA PARÓQUIA, EM SUA DIOCESE.

Salomão Larêdo, escritor e jornalista

O papa vem ao Brasil em julho. Seria bom se ele viesse ver a nossa igreja aqui na Amazônia. Mesmo sem vê-la, leia o que ele diz da situação dessa igreja no mundo e imagine o que ele diria de nossa igreja, depois de vê-la, de saber que o clero autóctone não tem vez pra ser bispo nas dioceses desta região que continua terra de missão, terra dos outros e dos interditos às manifestações do devocionário popular, da fé popular.

O papa Francisco quer a igreja católica voltada à periferia e aos pobres para que todos nós possamos entender melhor a realidade . A Igreja precisa ir, ser e estar no subúrbio, no meio do povo e de portas abertas para batizar também as crianças nascidas fora do casamento, ou seja, filhos de mães solteiras sem pais, ou no popular com o dizemos em Cametá e em toda a região amazônica: os filhos da fortuna ou os filhos do boto. O papa criticou “padres que se recusam a batizar crianças nascidas fora do casamento” e confessou: Nós, muitas vezes, acabamos por ser controladores da fé ao invés de facilitadores, Como essa atitude é feita a torto e a direito e agora o papa põe o dedo no suspiro.



E o papa Francisco citou o exemplo de um padre que se recusou a batizar o filho de uma mãe solteira, diz o noticiário do jornal citando como fonte a Rádio Vaticana que transmitiu a homilia do papa na capela de Santa Marta, onde reside, longe de pompas e circunstâncias.

COLOCAR DEUS DISTANTE NUMA ALFANDEGA PASTORAL

O papa fala que a mulher, a mãe solteira que queria batizar o filho, encontrou uma porta fechada e muita gente se queixa que as igrejas vivem de portas fechadas e o papa faz um comentário contundente: isto não é zelo, é colocar distâncias com Deus. E o Papa argentino segue: “quando vamos por este caminho não ajudamos o povo de Deus”. E, mostra papa Francisco que Cristo institui 7 sacramentos e os padres com essa atitude estão criando mais um o “sacramento da alfândega pastoral”.

INTERDITOS PARA SE CHEGAR A DEUS E BISPOS SEDUZIDOS POR DINHEIRO

Um assunto que o papa comentou que é comum por aqui é quando noivos procuram as igrejas pra casar e vem uma lista interminável de custos, que ficou caríssimo, digo até inviável, casar. Veja o que conta o Papa Francisco: “o casal de noivos foi alertado pelo padre de que precisaria pagar enfeites, cantos, etc e comenta, forte, o papa Francisco: neste caso, “as portas da igreja fechadas, são quase um sinal de impedimento para a união”. A noticia diz que o papa repreende o clero e os bispos e comenta que convidou os bispos a não se deixarem “seduzir pela perspectiva de uma carreira pela tentação do dinheiro”.

DIZ FRANCISCO: PREFIRO UMA IGREJA ACIDENTADA A UMA IGREJA DOENTE

É o que diz o papa na carta que você pode ler a seguir:


CARTA DO PAPA FRANCISCO AOS PARTICIPANTES DA 105ª ASSEMBLEIA PLENARIA DA CONFERÊNCIA EPISCOPAL ARGENTINA

Queridos irmãos:

Escrevo estas linhas de saudação, também para me desculpar por não poder participar devido a “compromissos assumidos há pouco tempo” (gostaram?). Estou espiritualmente junto a vós e peço ao Senhor que os acompanhe muito nestes dias.

Manifesto-lhes um desejo: gostaria que os trabalhos tivessem como marco referencial o Documento de Aparecida e o Navega mar adentro. Aí estão as orientações de que precisamos para o momento atual da história. Especialmente vos peço que tenham uma especial preocupação de crescer na missão continental em seus dois aspectos: missão programática e missão paradigmática. Que toda a pastoral tenha uma dimensão missionária. Devemos sair de nós mesmos em direção a todas as periferias existenciais e acreditar na parresia (coragem, audácia).

Uma Igreja que não sai, mais cedo ou mais tarde, adoece por causa da atmosfera viciada de seu fechamento. É verdade que também com uma Igreja que sai pode acontecer o mesmo que com qualquer pessoa que sai na rua: ter um acidente. Diante desta alternativa, quero vos dizer francamente que prefiro mil vezes uma Igreja acidentada que uma Igreja doente. A doença típica da Igreja fechada é ser autorreferencial: olhar para si mesma, estar encurvada sobre si mesma como aquela mulher do Evangelho. É uma espécie de narcisismo que nos leva ao mundanismo espiritual e ao clericalismo sofisticado e, portanto, nos impede de experimentar “a doce e confortadora alegria de evangelizar”.

Desejo a todos vós esta alegria, que tantas vezes está unida à Cruz, que, porém, nos salva do ressentimento, da tristeza e do solteirismo clerical. Esta alegria nos ajuda a sermos cada dia mais fecundos, gastando-nos e desmanchando-nos no serviço ao santo povo de Deus; esta alegria crescerá mais e mais na medida em que levemos a sério a conversão pastoral que a Igreja nos pede.

Obrigado por tudo o que fazeis e por tudo o que ireis fazer. Que o Senhor nos livre de maquiar nosso episcopado com as bijuterias do mundanismo, do dinheiro e do “clericalismo de mercado”. A Virgem nos ensinará o caminho da humildade e esse trabalho silencioso e de garra que o zelo apostólico leva adiante.

Peço-vos, por favor, que rezem por mim, para que não me incha de orgulho e saiba escutar o que Deus quer e não o que eu quero. Rezo por vós.

Um abraço de irmão e uma saudação especial ao povo fiel de Deus que está aos vossos cuidados. Desejo-lhes um santo e feliz tempo pascal. Que Jesus os abençoe e que a Virgem Santa os proteja. Fraternalmente FRANCISCO



quarta-feira, 29 de maio de 2013

TIO DAVID, PADRE DAVID


Já está em sua casa o cônego David Larêdo, depois de quase um mês hospitalizado com problemas de saúde cuja recuperação é evidente. Agradecemos as orações e preocupações de seus amigos e pedimos mantenham sempre as orações, pois como ele diz “tu não imaginas, Salomão, o poder da oração”. Como, para Deus, tudo é possível, sabemos que o Pai Eterno está providenciado tudo para o bem do tio David. Abraço bem abraçado (Salomão Larêdo).

OCÉLIO MORAIS É DOUTOR!!!!!

Océlio Morais
Veio de Monte Alegre, no Baixo Amazonas, luta com enormes dificuldades, bravamente vence as barreiras, desponta no jornalismo onde faz brilhante carreira, constitui belíssima e bem cuidada família com a competente Edinéa, pais das inteligentes Aline e Ana, faz direito, passa em concurso público e é juiz da área do trabalho, vence as pós-graduações é professor, lança bonito livro contando sua saga e outros na área do direito e recebe o galardão de doutor em direito previdenciário pela PUC-São Paulo. Por todas essas significativas conquistas, Océlio de Jesus Morais se torna um exemplo e é justo que nos rejubilemos – eu, e Maria Lygia – seus padrinhos de casamento –  também com esse importante acontecimento  e passamos aqui para registrar ao dr. Océlio Morais, nosso contentamento e desejar-lhe ainda mais justas conquistas, pois tem lastro e  fez por merecer. Parabéns, Océlio, caríssimo amigo, afilhado, jornalista, professor, pai de família e juiz e ser humano da melhor qualidade, você veio, viu e venceu !!!!

segunda-feira, 27 de maio de 2013

PRESERVAR SÃO BRÁS

Salomão Larêdo escritor e jornalista

Imagem do bispo São Brás numa mistura sincrética, em seu reservado no espaço das carnes, cheio de fitas e velas, venerado pelos feirantes

Asa norte do mercado, o mesmo descaso, abrigo de morador de rua na  praça Lauro Sodré.


Espaço cultural que precisa urgente ser reformado o Mercado de São Brás está cheio de mazelas em sala estrutura e tem muito espaço ocioso.

 O mercado e suas deteriorações.


 Àrea de venda de carne vermelha, espaço ocioso e deteriorado.

Gambiarra no quadro de energia é indicativo do perigo de incêndio no prédio.

Apelo aos cursos de Engenharia e Arquitetura da UFPA no sentido de apresentar proposta que seja discutida com os feirantes e viabilizada pela PMB para que continuemos a ter estes monumentos históricos preservados.
A praça Lauro Sodré, recomposta  e entregue  no final do ano passado, deixou este aviso que é de se perguntar: quando retorna ou se retorna.




sexta-feira, 24 de maio de 2013

TU ÉS LEITOR?

No colégio São Paulo, ali na 25, auditório lotado de estudantes a compartilhar com o escritor Salomão Larêdo de que ler é o maior espetáculo da vida, faz pensar, constrói cidadão cultural e forma leitor crítico. Você lê? Tu és leitor?Vamos ler? Leia!!!!

quinta-feira, 23 de maio de 2013

A FESTA DE SANTO ANTONIO DE PÁDUA, EM BAIÃO, NO BAIXO-TOCANTINS - FÉ, ENCANTAMENTO, AFETO E POESIA DO POVO FELIZ!!!

Salomão Larêdo, escritor e jornalista


Intenso já é o frenesi nos preparativos à festa de Santo Antonio de Pádua, em Baião que ocorre na primeira quinzena de junho. Dia 31 de maio para 01 de junho, o povo devoto, vara madrugada procedendo a liturgia de acordar o santo com linda confraternização regada à samba de cacete, carimbo e bebendo chocolate com gema de ovo e farinha de tapioca, em bonita e preservada tradição, neste ano, no terreiro de uma casa na ilharga da praça e da matriz, residência dos amigos Silval e Nildes, pais do produtor e animador cultural e artista de teatro Stéfano Paixão, família de gente apaixonada pelo seu lugar. É a festa que inicia. Nos tempos que, pré-adolescente, morei em Baião, posso dizer, que apesar das dificuldades, recordo de Baião sempre com um lugar de poesia na poética que é todo o Baixo-Tocantins. Talvez pela similitude topográfica com a Vila do Carmo, onde nasci, talvez pelo lirismo de toda a paisagem bucólica da cidade espraiada e banhada pelo majestoso rio Tocantins, o mais bonito do mundo, e seu entorno, o Limão e as vilas de Maracanã, Araquembaua, Umarizal, Ituquara, Pampelônia, Calados e outros, em rumos poéticos, sempre. A imagem do santo Antonio, bonita, apesenta olhos azuis e uma criança, nua. A igreja está toda climatizada para venerar o santo padroeiro da primeira cidade a ter água encanada, igarapé da encanação ou santo Agostinho e um cuidado com a educação, um co-padroeiro, São Raimundo Nonato e muita cultura popular num sincretismo religioso gostoso de se viver e conviver. Há festa em Baião, de 01 a 13 de junho. Depois começa a festa de São João Batista, em Cametá e depois a Festa do Carmo, na queridissima Vila do Carmo. Vou, no oportuno tempo, falar um pouco do poema que é cada uma festa de santo e encantados de minha vida. E em tempo oportuno, divulgarei a data de lançamento do livro “Terra dos Romualdos Pais dos Maparás", que tem material memorial dessa Baião e sua gente por quem tenho tanto afeto. Parabéns a Baião e aos baionenses e viva Santo Antonio de Pádua!!!!!! 


Na foto acima, a parte interna, área da saída da igreja de Santo Antonio de Pádua, em Baião, toda climatizada


O risco e o rastro sempre subscrito do majestoso rio Tocantins, na frente de Baião, em direção a Tucuruí. Poema e poesia.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

É UM CRIME CULTURAL !!! - BIBLIOTECAS FECHADAS NO CENTRO DE BELÉM CADA VEZ MAIS INSEGURA E CARENTE DE VALORES, AMOR E CIVILIDADE.

Salomão Larêdo, escritor e jornalista


ANTROPOFAGIA DAS BIBLIOTECAS
O bairro de Nazaré, o mais nobre de Belém do Pará e por extensão, o de São Brás, tem duas importantes bibliotecas próximas uma da outra - menos de 700 metros de distância - que faz tempo, estão fechadas, sem uso numa cidade e numa comunidade que precisa tanto formar leitores, investir em educação e cultura, que chega a ser crime cultural constatar-se que a “Biblioteca Clara Galvão”, do Museu Goeldi e a “Biblioteca Raymundo Vianna”, da Feij, estejam fechadas por falta de refrigeração, recursos humanos e materiais e tendo os mais importantes acervos necessários ao ensino e à educação de nossa gente, de nosso povo cada vez mais distante do livro, da leitura e cada vez mais próximo do abismo, da violência, do crime, da falta de amor, de afeto, de carinho uns com os outros numa vida de medo numa cidade cada vez mais insegura. Parece que é uma antropofagia das bibliotecas no sentido de que não consumimos, não exigimos (que elas funcionem bem e atendam em horários alternativos do tipo 18 às 22 horas), devoramos e destruímos esses espaços pelo não uso. Vamos mudar esse  quadro?
FEIJ - Biblioteca Raymundo Martins Vianna

CLARA GALVÃO – ESPAÇO PRECISANDO SER DISPONIBILIZADO COM URGÊNCIA
A “Biblioteca Clara Galvão”, do Museu Paraense Emilio Goeldi, está localizada no coração da cidade de Belém, na avenida Magalhães Barata, entre a avenida Alcindo Cacela e a Trav. 9 de Janeiro e  embora tendo  acervo e material didático  do bom e do melhor para atender  alunos e professores  do ensino infantil, da educação básica, do fundamental ao médio, nos últimos dois anos, vive mais fechada que servindo à comunidade estudantil, pois está desclimatizada e precisando de alguns reparos.




O TEMPO E O ESPAÇO
Atento às questões do livro e da leitura, da biblioteca, dos espaços culturais e preocupado com a formação do leitor, já tratamos, neste blog, da “Biblioteca Raymundo Vianna” e  agora nos ocupamos da “Biblioteca Clara Galvão”. E para nos certificar da situação, passamos por lá um dia desses e constatamos que estamos desperdiçando tempo e espaço em nosso empenho em formar leitor crítico, ação em que a turma do Setor de Educação e Cultura – SEC, do Museu Goeldi, sob a direção do professor Luiz Videira, é mestre e sabe fazer e faz muito bem seu trabalho, com parcos recursos e apoio quase nenhum.

MELHOR MATERIAL
Na biblioteca tem, além de excelente acervo para o público infanto-juvenil há muito material lúdico preparado pelo próprios estudantes, orientados pela criativa  e empenhada  turma do SEC  objetivando atrair os visitantes ao aprendizado de nossa região, de nossa cultura, das coisas nossas amazônicas, da ciência humana para a nossa humanização. Nesse espaço, docentes e discentes podem dispor de equipamentos produzidos com material local, ou seja, criativo e de baixíssimo custo, uma vez que aproveita recursos descartáveis para a formação do cidadão cultural que saiba ler inclusive a sua região, e,  ler é o grande objetivo da família, escola e de nossa consumista sociedade e por isso, livro e leitura é um bom consumo, uma mercadoria a ser consumida com prazer em caráter permanente por cada ser humano para acabar, inclusive, com a alienação da falsa cultura.

Equipe do serviço de educação do Museu Goeldi, em reunião de trabalho

VAMOS AJUDAR?
Abro aqui uma campanha. Vamos ajudar o Museu Goeldi, vamos cooperar com a “Biblioteca Clara Galvão”, vamos apoiar o trabalho da equipe de Educação e Cultura do Museu Goeldi e usufruir assim, de local agradável bonito no centro da cidade e especializado em atender a criançada, seja na pesquisa, ou através do “Clube do Pesquisador Mirim”, nas visitas ao parque zoobotânico ou nos programas “Natureza” que a equipe faz com a melhor das competências no auditório da instituição, auditório que também precisa de reforma e ser aberto à comunidade em caráter permanente. A turma do Luiz Videira sabe fazer tudo, basta dar autonomia e condições.





 Há necessidade de se cuidar do espaço físico onde está a “Biblioteca Clara Galvão” espaço que é construído no século 19 e precisa ser revitalizado, climatizado ter cuidado com a segurança na questão do controle do ingresso e pra isso, é bom consertar o portão de ferro, colocar guardas com equipamento tecnológico moderno a fim de garantir a arquitetura, o acervo, a cultura, o meio-ambiente, a população que vive no parque, etc.


AULAS  NO ESPAÇO AMAZÔNICO 
Creio que todas as escolas, sobretudo às das proximidades, quase todas particulares, poderiam cooperar muito e ganhar muito mais em aulas práticas e diferentes aos seus alunos, há tantas escolas perto deste espaço, além, dos colégios Gentil, Santa Catarina, Nazaré, Impacto, há as escolas estaduais e municipais, o grupo Vilhena Alves, o Ernestina Rodrigues, todos na ilharga do Museu, o Ulisses Guimarães, o Regina Pácis, o Barão do Rio Branco, Bem-vinda Messias, Manoela Freitas, Augusto Meira, Teorema, Francisco Nunes, José Bonifácio, Nossa Escola, São Paulo, Olimpus, Deodoro de Mendonça, o Cesupa, Universo, Frei Daniel, Nossa Senhora das Graças, e tantos outros que podem cooperar para que a “Biblioteca Clara Galvão” permaneça  servindo e muito bem, à educação, servindo de espaço de ensino, de leitura, de aprendizado. Deveríamos todos, programar cada vez mais o uso desse espaço vital a todos que fazem desta cidade, um local de amor e fraternidade, de crescimento, de paz e harmonia. Com o uso, a “Biblioteca Clara Galvão” jamais ficará fechada por falta de refrigeração ou conserto do telhado ou qualquer outro reparo (o último restauro aconteceu em 2010) porque o clima amazônico, tropical, muito úmido e quente, exige constante atenção.

 Foto de Clara Galvão, bibliotecária, funcionária do Museu Goeldi, mulher de Eduardo Galvão, antropólogo.
NOSSO APELO
Apelo, claro, à direção do museu para que reveja as condições e o mais urgente possível, proceda as mudanças, estimule as visitas, divulgue o espaço grátis que serve à nossa cultura e como precisamos de educação e cultura. Não podemos deixar que os espaços desse importante  parque  paraense  fiquem sem usufruto dos estudantes e de todo o povo paraense. Há Biblioteca, Livraria, Auditório, Editoração, Espaço de Exposição, etc.


 AS FOTOS FALAM
Na sequência das fotos demostramos importante conteúdo que está ocioso no centro de uma cidade que tanto precisa de educação e cultura e para não caracterizar isso como crime cultural, fazemos este apelo a toda a população de Belém e do Pará. Vamos valorizar o que é nosso, cuidar do museu Goeldi, ele é um importante patrimônio do Pará, da Amazônia, do Brasil e universal !!!


Clara Galvão, bibliotecária, em quadro do pintor Paolo Ricci

ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA FELIZ !!!
Para não chorar a ruina, peço à direção do Museu Goeldi  que, após  a  importante reabertura da Biblioteca do Campus, na avenida perimetral, faça as adaptações e reentregue à cidade  o espaço onde se encontra a “Biblioteca Clara Galvão”  e também o auditório e tudo isso para que o povo de Belém e do Pará vença  a guerra a favor da educação e da cultura,  do livro e da leitura, pois do contrário, mesmo que se tenha um olhar indulgente,  a violência, a ignorância, o desamor, os crimes, tomarão cada vez mais os espaços de convivência civilizada da cidade  e ficará inviável a vida em sociedade fraterna e isso depende de cada um de nós. Vamos nos ajudar?

ANTÔNIA CUDEFACHO

O ardente amor de um padre - encíclica cametaense – situação estritamente confidencial - romance transubstanciação



A personagem principal – Antônia - é um tipo popular cametauara, feirante e gestora de uma casa de encontros chamado de Vila Japiim, na periferia da cidade de Cametá na décadas de 50/60. Mulher livre, solteira, provocante sedução, alegre, feliz, amiga de todos e afilhada de um líder político da cidade que foi quem a batizou de _ Cudefacho - apelido com o qual Antônia ficou mais que conhecida ajudando quem precisasse, sobretudo se estivesse em situação de risco: perseguição política – na prisão - sem teto – famintos – desabrigados – doentes – injustiçados em geral.
Precursora dos movimentos sociais e mulher de ação é tida, para a repressão, como elemento perigoso e por isso era constantemente presa e torturada. Porém, blindada, jamais delatou alguém. Antônia e um padre se apaixonaram e viveram intensas emoções...
Neste romance transubstanciação o autor faz uso do dialeto cametaense.

A cametauara Antônia, afilhada dos Parijó, era dona da Vila Japiim, uma casa de tolerância em Cametá, era também feirante, líder de movimento social, e que teve um padre como o seu grande amor. Em cima da história verdadeira, da realidade cotidiana de Cametá dos anos 50 e 60, fiz a ficção.

Na verdade, o romance Antônia Cudefacho é uma encíclica social.

Encíclica é um gênero literário usual dos papas, como por exemplo a Populorum Progressio do papa Paulo VI ou a Mater et Magistra, do papa João XXIII ou a Rerum Novarum do papa Leão XIII.

Então, o romance Antônia Cudefacho é a primeira encíclica social brasileira, enquanto gênero literário. É um texto em transubstanciação.É encíclica porque trata de situações comuns do gênero humano e suas ações cotidianas.É uma encíclica social porque não envolve nada na área jurídica, canônica e nem teológica, não é dogmática e nem pastoral, não é escrita em latim, portanto, não tem nada a ver com as encíclicas editadas pela Santa Sé, no Vaticano, escritas pelos sumos pontífices.

O romance Antônia Cudefacho - o ardente amor de um padre é uma encíclica (gênero literário) social escrita em língua brasileira, em dialeto cametaense.É uma encíclica pontifícia porque proveniente das gentes das pontes, portanto, é também estivista, da estiva, gente das ilhas, gente pobre, gente excluída, indigente e gente, mesmo.
Na verdade, encíclica, entra aqui, como apelido.



quarta-feira, 15 de maio de 2013

REVELAÇÕES DO HÉLIO MAIRATA E DA LANDA MENDONÇA SOBRE O PAPEL DAS MÃES NO COTIDIANO DA VIDA E DA FAMÍLIA!!

Salomão Larêdo, escritor e jornalista

Do que tomei conhecimento postado no FB no dia das mães – 12 de maio de 2013 - , e me tocou a sensibilidade, sublinhei os textos abaixo cujas prosas poéticas aqui publico em excertos para deleite de quem passou batido. O primeiro texto é da atriz Landa Mendonça e o segundo, do economista Hélio Mairata, os dois, importantes e famosos no nosso meio artístico e cultural. Quem desejar saber mais e ler mais dessas lindas, reais e sérias histórias de vida, deve acessá-los. Bom deleite poético!!! (Salomão Larêdo)

FALOU ISSO OLHANDO PRO ESPELHO DO GUARDA ROUPA: “NÃO ME SEPARO PORQUE EU AMO O SEU PAI E ELE ME AMA. E TAMBÉM PORQUE SOU MUITO FAMÍLIA!".


 “... Quando eu tinha mais ou menos uns 15 anos, lembro que meus pais tiveram crise no casamento...um dia conversando com minha mãe (que naquela época, era uma jovem senhora meio teimosa...) tive coragem de perguntar (nossa, na minha época e na minha geração, essa atitude era no mínimo ousada!) por que aquilo estava acontecendo e se eles iriam se separar. Lembro que ela estava tingindo os cabelos e de repente ficou quieta, e demorou uns segundos (os mais longos e tb os mais terríveis...) pra responder. Pra minha surpresa (pois esperava um ralho daqueles!) ela disse com uma calma indescritível: " Não me separo porque eu amo o seu pai e ele me ama. E também porque sou muito família!". Falou isso olhando pro espelho do guarda roupas e em seguida continuou na sua super operação "Lucia's Blond", daquele jeito meio Blase dela. Nunca mais esqueci esse evento. Acho que naquele dia, minha mãe estava tb dizendo o quanto nos amava acima de qualquer fase ruim que estivesse passando ao lado do meu pai, minha mãe não é das mais "chameguentas" e esse era o jeito dela de mostrar o quanto nos amava...

O CARÁTER ANTES DE TUDO!

Mãe, hoje distante da tua casa, da tua comida, das tuas cismas (minha mãe sempre teve um olho CLÍNICO para perceber quem é bom ou mau caráter...) nunca pensei que pra mim fizesse tanto sentido aquela musiquinha breguééérrima que a Angela Maria canta "se eu pudesse, eu queria outra vez, mamãe..." e eu quero te agradecer por nunca ter desistido de mim e por ter me tornado uma guerreira feito você e a nossa avó Esther...quero te agradecer por me estender a sua generosidade e a sua mão sem julgamentos nos momentos mais difíceis da minha vida, quando muitos me abandonaram...obrigada Dona Lúcia por todas as broncas, por implicar com todos aqueles meninos que vc sabia que não eram pra mim e pelas notas baixas...obrigada por me defender quando foi preciso e ser a primeira a me castigar se eu merecesse! Obrigada por mesmo nunca concordando, me aceitou como artista e sempre foi me ver no palco...minha mãe querida, a ÚNICA que quando eu engravidei tão jovenzinha, sempre dizia: "Você vai ser muito feliz!" Obrigada por me dar o melhor que consegues e por me ensinar que o caráter vem antes de tudo. Obrigada por me ensinar a ser simples e com isso ser amada por meus amigos! E obrigada por continuar por aqui, para que eu sempre que te reencontre, possa entre uma ou outra conversa de "adultas" te dizer que eu também sou muito família e que você sempre teve razão... Eu te amo!...”

MAIRATA, A PERUANA MARIA LUISA, “TOCADA” DA CASA FOI MORAR NUM CASEBRE ACOLHIDA PELA COMADRE “DE FOGUEIRA” E SE TORNOU COSTUREIRA!

 “...Minha mãe foi "tocada" de casa junto comigo (eu com 2 anos e 7 meses) pelo meu pai, seu companheiro. Em 1948 não havia como hoje o Código Civil garantindo às companheiras a união estável. Fomos morar de favor em um casebre de madeira no meio de um matagal em terreno abandonado, na Trav. São Francisco, onde morava uma comadre "de fogueira" dela, D. Giomar, com filhas e netos. Ela ensinou minha mãe a costurar. Graças a isso, mamãe conseguiu o nosso sustento à duras penas, em condições de indigência absoluta, nos quartos alugados da periferia, às vezes sem termos o que comer, dependendo da caridade de pessoas conhecidas. Mas ela me incentivou a estudar (Grupo Escolar Rui Barbosa) dizendo que esperava disso o nosso futuro. E conseguimos realizar esse sonho. Há 18 anos ela se foi e brilha no céu, a velha guerreira peruana, Maria Luísa Mairata, orando por nós. Obrigado por tudo, mamãe...

ESCUTAR O RESULTADO PELO RÁDIO!

"E depois de ter terminado o curso médio (com 18 anos) casei e parei de estudar por 8 anos, até outra mãe, a mãe de meus filhos, Geneusa, me incentivar a fazer vestibular. Eu dizia que não iria ser aprovado, tanto por ter parado a tantos anos de estudar, como também por não ter tempo nem dinheiro para estudar em cursinho, pois trabalhava das 7 até meia noite diariamente no Banpará (fazendo as necessárias, para nós, hotras extras) e sábado das 8 as 18 hs. Mas ela tanto insistiu, que resolvi inscrever-me e comprei a duras penas, um livro de cada matéria, os quais devorava aos domingos, único dia livre. Fiz as provas, e fui escutar o resultado pelo rádio. Naquela época o resultado era lido não em ordem alfabética, mas por classificação. Surpresa: fui o primeiro colocado para o curso de Economia. Fiquei aturdido. Depois, jantar dos primeiros colocados com o Reitor, no então sofisticado restô do Tenis Clube do Pará (ainda tenho a carta convidando). Outra mãe, acreditando em mim...”




AS CONDIÇÕES DA BIBLIOTECA CENTRAL DA UFPA SEGUNDO O CAL

Salomão Larêdo, escritor e jornalista


Fiquei sabendo, através de postagem no FB do Centro Acadêmico de Letras, o CAL, a situação em que se encontra a famosa e importante Biblioteca Central da Universidade Federal do Pará. Preocupado que sou com biblioteca, livro e leitura e incentivador de novos espaços e promotor de leitura e ainda escritor e jornalista, achei por bem republicar a notícia, até porque ela enseja a oportunidade de que as pessoas conheçam o que o Cal oferece e  seja a chance das coisas mudarem na BC. Assim diz o texto do CAL: “... Pessoal, pra quem precisa passar o dia na UFPA, precisa de um local pra estudar (que não esteja nas péssimas condições que a nossa Biblioteca Central está), o CAL já está de portas abertas, mesa e cadeiras a postos esperando vocês. Nos horários de funcionamento, o espaço será usado também para estudo e está disponível para todos os alunos! ...”
Biblioteca Central Prof. Dr. Clodoaldo Beckmann

Acervo







segunda-feira, 13 de maio de 2013

VIRGEM DE FÁTIMA - MÃE PODEROSA - COM MARIA LYGIA

Ave, cheia de graça!!!! Foi assim que Izabel saudou a virgem Maria, na montanha de Nazaré e que hoje comemoramos seu aparecimento em 1917, no povoado de Fátima, em Portugal, aos pequenos pastores. Naquele vale, Maria Lygia experimentou a presença de Virgem junto dela e nunca mais se separou e assim, ela foi fotografada recente, com essa mãe querida que nos abençoa, protege, porque ela é muito PODEROSA, como são, todas as mães. Virgem de Fátima, tu, que nunca nos desamparas, roga por nós!!!!!

quarta-feira, 8 de maio de 2013

LITERATURA PARÁ - MAIO/2013

Salomão Larêdo, escritor e jornalista


Maio – Aproxima-se o veraneio, as chuvas diminuem. Mês é da mulher e da mãe. Leia mais!

NOVIDADES


- Já circula a importante obra do escritor paraense Raimundo Morais, que estava fazendo falta – a 1ª edição, feita no Rio de janeiro, cujo nome do autor está impresso “Raymundo Moraes” em dois volumes, era de 1931 - do escritor paraense Raimundo Morais “O Meu Dicionário de Cousas da Amazônia”, editado em Brasília, DF, neste 2013 pelo Senado Federal.




Memórias de Trabalho – balateiros de Monte Alegre, organizado pela profa. Luciana Carvalho, e alunos da Universidade Federal do Oeste do Pará – UFOPA que coletaram relatos com trabalhadores nos balatais dos rios Maicuru e Paru.

- Está funcionado, de 8 às 17h, a biblioteca “Domingos Soares Ferreira Pena”, do Museu Goeldi, no campus de Pesquisa na av. Perimetral. Criada em 1895 é especializada em assuntos amazônicos.


LANÇAMENTOS DE MAIO

- Dia 9, às 18h30, na Fox: A Luz que habita em mim – obra da paraense Lucilenne Barbalho.

 Dia 10, às 17h, no Museu de Arte de Belém, Paula Andrea Calluf Rodrigues lança o livro: Paróquias da Amazônia: no rastro dos traços de Landi.

Dia 21, no Centro Jurídico - campus da UFPA, em Belém, lançamento do livro sobre a médica Betina Ferro, trabalho da bibliotecária Cristina Alencar.

FIQUE ATENTO

- Para a edição pelo IAP de “Os Mocambeiros”, livro inédito do nosso maior pesquisador, Vicente Juarimbu Salles, falecido em março, natural de Igarapé-Açu.
- “Eia, avante, brasileiros”, segundo romance, da jornalista Ana Diniz, será lançado este mês.


CIRCULANDO

- Tempo e Soberania na Globalização – Amazônia, Jardim de águas sedento -, livro do arquiteto Edmilson Rodrigues, ex-prefeito de Belém, lançamento recente.


RECEBI

- Do escritor Andersen Medeiros, a seguinte mensagem: “... Salomão, acabei de ler a revista da Fox Vídeo e quero lhe parabenizar por citar a obra do paraense Rafael Costa, O Mundo Mágico. Uma beleza de narrativa. Eu sempre indico em minhas palestras o livro "O Mistério do Casarão", do autor supracitado, pois considero uma obra infantil que não deixa a desejar com relação às obras consagradas dos autores brasileiros de outras plagas. Sua coluna na revista da Fox Vídeo está cada vez melhor e me é leitura prazerosa. A revista da fox Vídeo é uma poderosa ferramenta para a divulgação dos nossos autores, e salta aos olhos sua generosidade em tirar do ostracismo autores já esquecidos da nossa terra através de sua coluna na revista que é uma das melhores do gênero que conheço...”

- Da fotógrafa Alexandra Farah, o livro “Objetos”, escrito por Leonardo Rodrigues e lançado, em Belém.

- Jornal da UFOPA, a universidade da integração amazônica, recheado de informações sobre os 3 anos dessa instituição, pós-graduação, o curso de engenharia sanitária e ambiental e o planetário móvel.

- Cartas ao Max: limiar afetivo da obra de Max Martins – boneco do livro da escritora paraense Élida Lima, lançado aqui no dia 30 de abril e em SP, dia 11 de maio. O miolo da obra vem recheado de novidades num trabalho muito significativo.




 LEITURA RECOMENDADA

- Motins Políticos ou histórias dos principais acontecimentos políticos da Provincia do Pará desde o ano de 1821 até 1835, do escritor vigiense, Domingos Antonio Raiol, o Barão de Guajará, UFPA, 1970.


- Tradição, Ciência do Povo, livro do grande folclorista potiguar, Luis da Câmara Cascudo.




MANIFESTO TOCANTINO - CUIAPITINGA - PAPAMAPARÁ

MEU MANIFESTO TOCANTINO CUIAPITINGA E PAPAMAPARÁ, DE JORNALISTA, DE ADVOGADO, DE PROFESSOR E DE ESCRITOR DE TODO O BAIXO-TOCANTINS, DE CAMETAENSE, DE AMIGO DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E AMIGO DO POVO CAMETAENSE E DE TODO O BAIXO-TOCANTINS E DO PROFESSOR DORIEDSON RODRIGUES E SUA CHAPA 1: PRA COORDENAR O CAMPUS DA UFPA EM CAMETÁ, COM AÇÃO EDUCATIVA E CULTURAL FECUNDA EM TODA REGIÃO, VOTEMOS, TODOS, EM DORIEDSON RODRIGUES PRA CAMETÁ E TODO O BAIXO-TOCANTINS CONTINUAR AVANÇANDO EM ÁGUAS MAIS PROFUNDAS DO CONHECIMENTO E DO BEM COMUM DO POVO DA REGIÃO DE CAMETÁ.

Salomão Larêdo, jornalista e escritor cametaense e de todo o Baixo-Tocantins



Quem lê, pensa e obtém como pressuposto proceder mudanças e saber distinguir, através de sua cidadania, o que é o bem comum, o que é melhor pra todos, tem visão do coletivo, do pensar no outro. Essa estrutura, esse alicerce é proporcionado pela educação de qualidade, pois é por meio da educação, que passa pela cultura e se dá através da leitura, do livro, que uma sociedade, uma região cresce, se desenvolve, que há promoção humana, justiça social, melhor distribuição da renda e dos bens culturais, enfim, aí medra a cidadania cultural e política, a liberdade de ação, a consciência crítica. Há muito, lutam por tudo isso e muito mais, os professores Doriedson Rodrigues e Gilmar Silva. Eles mudaram a face da educação em Cametá, Mocajuba, Baião, Igarapé-Miri, Oeiras, Pacajá, Limoeiro e em todo o Baixo-Tocantins e irão modificar muito mais, fazer mais. Gilmar, hoje na secretaria municipal de educação e Doriedson, na coordenação do campus de Cametá da UFPA – Universidade Federal do Pará. Para o bem do povo cametauara, da região de Cametá e de todo o Baixo-Tocantins, peço aos amigos do campus da UFPA baseado na cidade de Cametá que sufraguem amanhã, dia 09 de maio de 2013, o nome do prof. Doriedson Rodrigues para esse cargo e encargo. Não é o magister Doriedson que precisa da Universidade, é a Universidade, a educação, a cultura, os funcionários, os docente e os discente, o povo cametaense, a população do Baixo-Tocantins, todo o Pará, a grande Amazônia, nosso amado Brasil e o mundo inteiro que precisa da capacidade intelectual e humana, racional, emotiva, espontânea, do tino empreendedor-administrativo-executivo, do gestor competente, do amigo de visão prospectiva do professor doutor Doriedson Rodrigues, o primeiro nativo cametaense que foi aluno, professor e vice-Coordenador desse importante Campus, que dele deve se ocupar nos próximos anos, na condição de seu Coordenador. Conto, caro amigo, com seu voto à chapa 1. Obrigado. Abraços maparauaras do escritor e jornalista Salomão Larêdo.