sexta-feira, 7 de março de 2014

GENTE POBRE DO JUABA, EM CAMETÁ, NO BAIXO TOCANTINS, BEM PERTO DA HIDRELÉTRICA DE TUCURUÍ, FAZ COLETA PARA TER LUZ ELÉTRICA NA ILHA

Salomão Larêdo, escritor e jornalista

Comunidade pobre da Ilha Grande do Juaba, em Cametá, faz coleta e banca em torno de 150 mil reais para empresa levar energia elétrica até a comunidade da ilha do Caciri.
Prof. Lucilena Gonzaga e Salomão Larêdo, na ilha Grande do Juaba

Fizemos a foto das torres transmissoras que, sobre o rio Tocantins, transportam os cabos de alta tensão para comprovar o que a comunidade informou ter procedido para obter energia, ou seja, se cotizou, fez sacrifício, promoveu festas, vendeu farinha, doce, peixe, ucuuba, seringa, açaí, pupunha, madeira, tudo, para juntar o que dava a despesa dos custos para obter a energia.

Rio Tocantins
E, imaginar que a hidrelétrica de Tucuruí, que produz essa energia que o Pará exporta, fica a menos de 20 quilômetros dessa comunidade, é muito cruel para o ribeirinho ter que tirar dinheiro que não tem e bancar essa obra, quando tem direito de usufruir do que é seu, as águas do rio Tocantins que passa nessa calha, também(texto e fotos: Salomão Larêdo).
Salomão Larêdo entrevista morador do Juaba sob o olhar atento dos professores Carlos Amorim e Lucilena Gonzaga.

Um comentário:

Unknown disse...

caro professor Salomão,me chamo Wellington, sou filho de pai pescador e mãe pedagoga e sei muito bem das dificuldades que estamos enfrentando não só pelo auto custo desse beneficio mas,como também pela resistência de certas pessoas, porém essa é a maior prova de que o povo quando se mobiliza em pro de algo em comum consegue e que sirva de exemplo para as nossos gestores que é possível, que o povo das ilhas podem usufruir desse direito.