sexta-feira, 28 de março de 2014

ASSUNTOS SÉRIOS À MEDITAÇÃO DO LEITOR DESTE ESPAÇO: VIOLÊNCIA, VACINAÇÃO, PONTES DESTRUÍDAS E APAGÃO ELÉTRICO

Salomão Larêdo, escritor e jornalista


1ª - Belém, segundo a ONU – organização das nações unidas -, é a 16ª cidade, do mundo, mais violenta. Isso é muita coisa. Quantas cidades há no mundo? E Belém se destaca no pior, entre todas. Realmente, o dito bíblico e que está no brasão, se revela: não serás a menor. 


2ª.- O povo da região Norte do Brasil sofre discriminação geral e total. Claro está que a vacinação aos idosos, gestantes, diabéticos, deveria ser procedida, aqui, nesta região, no mês de outubro, antes do período das chuvas amazônicas começar. A campanha nacional, pensada nos gabinetes, certamente não leva em conta as peculiaridades, a diversidade e a extensão geográfica brasileira. Aqui, o Pará, é um país e a campanha nacional, se chegar, começa em abril, quando o inverno está indo embora. Advinha quem sofre com isso?

Vista aérea de ponte da Alça Viária, acesso ao município de Moju, região Nordeste do Pará,que foi derrubada por uma balsa.

3ª. - As pontes, as nossas pontes, percebemos quão estreitas, frágeis, perigosas, inseguras, sem sinalização elas são e a irresponsabilidade do uso cria os transtornos a uma região que, historicamente, sempre foi desprezada, mas é de onde o governo federal retira, dessa despensa pública, quase tudo que o Brasil exporta: energia, madeira, óleo de dendê produtos agropecuários, minerais e outros. Tomara que esses acidentes – sempre as balsas navegando nos rios, a noite supercarregadas, certamente, fugindo do fisco - sirvam de lição e as pontes sobre os rios Meruu e Miri, que deverão aposentar as balsas preguentas, tirando – já não era sem tempo - do sufoco a travessia de veículos aos municípios do Baixo-Tocantins: Cametá, Mocajuba e Baião, sejam construídas com todas as cautelas, as bitolas alargadas à segurança do povo de nossa região.


Foto do vertedouro da Usina Hidrelétrica de Tucuruí


4ª – O potencial hidrelétrico do Pará é de mais de 50% da energia hidrelétrica do Brasil e pode sofrer apagão por estar ligado ao sistema nacional. É o que dizem os jornais de hoje, dia 28 de março de 2014. Apagão sofremos a toda hora, de todo tipo aqui no Pará e agora vem essa graça nacional, ou seja, vamos mais uma vez ser punidos porque ajudamos o Brasil a ter energia elétrica, sobretudo neste período de seca no sul e sudeste do país. É essa a compensação que o Pará recebe do governo federal? (textos: Salomão Larêdo)

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