sexta-feira, 1 de novembro de 2013

SALOMÃO LARÊDO LANÇA NOVA OBRA, O LIVRO "TERRA DOS ROMUALDOS PAÍS DOS MAPARÁS"- DIA 12 DE NOVEMBRO, DAS 17 ÁS 21 HORAS NA LIVRARIA DA FOX(BATISTA CAMPOS). VENHA, VOCÊ É NOSSO CONVIDADO ESPECIAL!!!!

Mocajuba


Lembrança da infância no interior de Mocajuba

Aparição de Nossa Senhora em Mocajuba

Esta é uma parte do depoimento de Leonira D’Assunção Sabbá de Souza, que nasceu em Mocajuba, no dia 25 de março de 1941.

Leonira Sabbá

Para deleite do leitor, preferimos manter o jeito espontâneo de Leonira contar as coisas, sem interferir em sua narrativa.
 
"Não lembro do ano, mas devia ter seis anos de idade. Naquela cidadezinha pequena, tudo corria calmamente, até que Marieta, uma menina da cidade, um pouco mais velha que eu, contou aos pais que Nossa Senhora havia aparecido dizendo que embaixo de uma jaqueira havia uma água milagrosa. Essa água iria curar muita gente. Imagina uma notícia dessas, num lugar pequeno, onde pouca coisa tem para fazer. Espalhou-se feito rastilho de pólvora e foi logo, passando pelos lugarejos vizinhos, até chegar às mais distantes cidades.

No local, em poucas horas, já se encontravam dezenas de homens com enxadas, machados, terçados para cavar, cortar, e derrubar a pobre árvore.

O local era um terreno de esquina, próximo à praça da matriz. Logo foram se formando filas de gente com vidros, garrafas, copos para armazenar a água milagrosa.

Como a notícia já corria longe, os barcos, canoas, embarcações grandes, começaram a chegar de todos os cantos e a cidade começou a ficar pequena para tanta gente. Não havia mais lugar nos trapiches – eram apenas dois – para tantas embarcações e uma começou a atracar ao lado da outra e aquilo, na minha cabeça de menina, não passava de uma grande festa.

De nada adiantava os padres pedindo calma, e dizerem que tinha que ser feito um estudo, porque Marieta não passava de uma menina. O povo rezava, cantava e colhia a água que levava às suas casas com a fé e confiança em Nossa Senhora.

Essas romarias, essas filas, essa movimentação toda, durou até não existir mais nada da árvore, porque quando já não saía mais água da raiz da jaqueira, o povo começou a levar galhos, folhas, raiz, até ficar, apenas um enorme buraco no chão, aí o movimento foi diminuindo e quando a cidade já voltava ao seu ritmo normal a menina Marieta começou a dizer que Nossa Senhora ia voltar com uma mensagem para o povo. Dessa vez, seria num lugar por trás do cemitério."



Os depoimentos completos de Leonira Sabbá você encontra no livro "Terra dos Romualdos País dos Maparás", do escritor e jornalista Salomão Larêdo, que será lançado dia 12 de novembro na livraria da Fox. Aguardamos Você!!!!!
Número de páginas: 738
Preço: 49,9

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