sexta-feira, 12 de julho de 2013

BRAGANÇA 400 E A LOUVAÇÃO DO E AO GRANDE POETA PARAENSE, DE BRAGANÇA, EIMAR TAVARES

Salomão Larêdo, escritor e jornalista

Nas comemorações aos 400 anos da linda Bragança, nossa homenagem ao povo, aos escritores e artistas bragantinos através do poeta Eimar Tavares, que nos deixou um belo poema chamado louvação. Nessa lembrança e louvação ao grande Eimar, nosso apelo para que valorizemos o que é nosso.


SALVE EIMAR CÉSAR TAVARES!!!!

Abaixo, para o leitor deste espaço, o poema Louvação, feito pelo poeta bragantino Eimar César Tavares, dos bons intelectuais que temos. Eimar já se foi, faz uns tempos, mas deixou muito material a ser publicado e apreciado e muita gente boa. Ele é pai do Eimar Filho, advogado e um grande jogador de futebol, na posição de goleiro, conhecido como Asas, porque voava para defender sua meta, a filha Fernanda, mãe das artistas Fernandinha e Kátia, que além de economista, é artesã e do grande ator Cláudio Barros, seu neto que faz imenso sucesso no teatro e no cinema em toda parte. Ao Eimar e a todos de sua linda família, todos, meus amigos e gente da melhor qualidade e que eu quero muito bem, publico neste espaço um dos trabalhos e uma pequena biografia, tudo, retirado do livro "A Poesia no Grão Pará", da poeta paraense Olga Savary. Saravá!!!!!!


Louvação
Eimar Tavares

À moda Manuel Bandeira,
Poeta da vida inteira,
Também faço louvação
Ao som da Viola d’Água
De Aline Mello Brandão.
Em nome do Pai, do Filho,
De São Pedro e Santo Antão.
Louvo aqui o Rui Guilherme
Paranatinga Barata
Que no dia vinte e cinco
Deste junho de São João,
Marcou sessenta e seis anos,
Sessenta e seis longos passos
Nos espaços deste chão!
Em nome do Pai, do Filho,
De São Cosme e São Damião.
Também saúdam o Rui
Outros poetas-irmão
Que imagino solidários
Com esta ingênua louvação:
- Max, Age, Paes Loureiro,
Zé Guilherme, Zé Ildone,
Alcy, do Cais; Zé, do Parque,
Larêdo, Edgar Augusto,
Vilar, Juraci Siqueira,
Paulo Mendes, Paulo André,
Acyr Castro, Jacqueline,
Sylvia Helena, Anamaria,
Cecim, Alonso, Adalcinda,
E o Alfredo Oliveira
E o Chico daquela Carta.
(“... Anda Chico... Vamos Chico
Quero ver de novo o mar
Nosso rumo é o absoluto.
Onde iremos descansar...”)
Louvo o pai e louvo o Filho
E os Anjos que fazem a Guarda.
Que as cigarras nas mangueiras,
Os curiós do Edyr.
Os tamborins lá no rancho
“Não posso Me Amofiná”,
Todas as aves canoras
Das plagas de Santarém
Proclamam com os seus acordes
Rui Barata, o Patriarca
dos poetas de Belém!
Graças ao Pai e ao Filho
E aos Santos todos, amém


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