segunda-feira, 22 de julho de 2013

A BIBLIOTECA DO HOSPITAL OPHIR LOYOLA É ABERTA AO PÚBLICO

Salomão Larêdo, escritor e jornalista

No que chamo de corredor cultural, a Avenida Magalhães Barata, entre Alcindo Cacela e o Largo de São Brás, é privilegiada, pois tem três bibliotecas: a Clara Galvão, do Museu Goeldi, com acervo amazônico para público jovem, a Raymundo Vianna, da Feij, para todas as idades e a do Hospital Ophir Loyola, que é específica para a área da saúde ou mais precisamente, a oncologia e doenças degenerativas, conta-me a dra. Luciene Dias Cavalcante, coordenadora da biblioteca, que, infelizmente, ainda não tem nome e bem que poderia chamar-se Jean Bitar ou João Costa ou Camilo Salgado.


A Biblioteca funciona de 2 a a 6ª feira, das 8 às 17 horas, direto, à disposição de técnicos pacientes, estudantes e qualquer pessoa que queira ler, pesquisar na área mencionada, que serão atendidos pelas eficientes e competentes profissionais Luciene Dias Cavalcante e Cristiana Matos.


Cristiana Matos e Luciene Dias, bibliotecárias.

Fiquei sabendo que a biblioteca do HOL existe há muito tempo e que em 1997 foi reativada pelo DEP – Departamento de Ensino e Pesquisa -, pois estava desativada e o acervo doado à FEP – Fundação Educacional do Pará e com a mudança do DEP para a “Casa *Rosa”, a biblioteca ocupa os dois andares numa área de quase 100 m² e dispõe de sistema de iluminação natural e artificial, refrigeração, equipamentos e mobiliário padronizado com assentos para estudo individual e de grupo e ainda sala com recursos audiovisual e multimídia.

Marilucia Rodrigues e Marlene Fonseca na biblioteca

A biblioteca existe para atender a comunidade científica interna, eterna e ao público em geral, prestando serviços bibliográficos e informações que fomentem as pesquisas e contribuam para a prevenção, tratamento e controle de neoplasias e doenças crônico-degenerativas.

Na “Casa Rosa”, anexa ao prédio do hospital, funcionam a divisão de ensino, educação continuada, pesquisa e prevenção de câncer e a divisão de documentação e biblioteca O diretor de ensino e pesquisa é o dr. Marcelo Dias e o chefe desse departamento é o dr. Alberto Ferreira.

UM LIVRO SOBRE OPHIR PINTO DE LOYOLA 
Está empenhadíssimo e adiantado na pesquisa sobre a vida do médico Ophir Pinto de Loyola, o pesquisador Alberto Gomes Ferreira Junior, que vem escrevendo sobre a vida desse importante médico que dá nome ao hospital. Alberto Ferreira tem procurado em toda parte material sobre o dr. Ophir Loyola e fica muito feliz toda vez que alguém se dispõe a informar, repassar material sobre o pesquisado. Ele não sabe quando concluirá a trabalhosa pesquisa e nem quando vai lançar o livro, pois para isso, depende de muito apoio e ajuda de todo tipo, inclusive de recursos financeiros que são sempre bem-vindos em forma de convênios com entidades que sabem da alta significância de trabalhos como o que ele desenvolve e que são sempre de alto custo, mas, dr. Alberto Ferreira permanece otimista de que brevemente apresentará o resultado de seu esforço de pesquisador pois todos sabem que sem pesquisa, o conhecimento não avança, daí a necessidade de muito empenho, contribuição e apoio de todos que desejam ver a Medicina no Pará, progredir sempre e cada vez mais.

       O pesquisador Alberto Gomes Ferreira Junior

*CASA ROSA OU ROSADA É ART NOUVEAU 


Casa Rosa ou Rosada é o prédio anexo ao Hospital Ofir Loyola (Av. Magalhães Barata, 952 – São Brás), edificação, segundo a professora Célia Coelho Bassalo em seu livro “Art nouveau em Belém” é uma “edificação neoclássica” que pertence ao governo do Estado e por isso, aí já foi residência dos vice-governadores. O telhado agora é em telha do tipo “Brasilit” e tem uma fachada bonita e internamente, é mais bonita ainda, assoalho em acapu e pau amarelo, cadeiras de palinha e precisa ser vista, preservada e visitada por todos e utilizada mesmo como biblioteca, centro de conhecimento, local importantíssimo e que precisa de muitos recursos, muita verba para poder ser centro de pesquisa e residências médicas, local e fonte de pesquisa à comunidade em geral. Essa biblioteca deve ser mais aberta, mais acessível, claro, mantendo-se a segurança que o prédio, o acervo histórico e de pesquisa requer, mas precisa ter acesso direto ao publico, os portões, escancarados, pois biblioteca tem que ser local de livre acesso, aberto e escancarado para que o público use e se instrua cada vez mais. Minha sugestão é nesse sentido e no sentido também de que se coloque uma placa informando que é uma biblioteca e dando nome a ela (texto e foto de Salomão Larêdo).


AGRADECIMENTO - Agradeço ao modo gentil, educado, além de carinhoso e atencioso com que fui recebido pelas bibliotecárias e técnicas da biblioteca – como mostram as fotos – pelo médico – pesquisador Alberto Ferreira, que me deram preciosas informações para que saísse o texto que o leitor deste espaço acaba de ler.


Um comentário:

Lu Cavalcante disse...

Serás sempre bem vindo.
Agradecemos sua visita e a divulgação dos nossos serviços.