quarta-feira, 27 de março de 2013

A ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA MANUELA FREITAS NA BAIXA DA GENTIL BITTENCOURT, COVÕES DE SÃO BRÁS

Minha sogra, a professora Lygia da Cunha Nassar, quando a entrevistei para escrever o livro – Lygia da Cunha Nassar – uma experiência de pobreza no interior da Amazônia – ao falar-me dos seus professores na Escola Normal, na década de 1940, destacava a professora Manuela Freitas e dizia que era uma mulher negra, alta, fina, elegante, sábia e dona de uma das melhores escolas particulares do centro da cidade, onde todos queriam estudar pela qualidade do ensino.

Graças a Deus,o município de Belém lembrou o nome dessa grande mestra Manuela Freitas, nomeando uma escola de ensino fundamental situada na baixa da avenida Gentil Bittencourt, que era uma das escolas eficientes no período em que lá convivi quando coordenava o programa jornal e educação de incentivo à leitura crítica, “O Liberal na Escola” que a visão do professor Wander, aceitou funcionasse durante anos naquela unidade que dirigiu com eficiência e competência ao lado de docentes de primeira linha.

Fazia tempo não tinha contato com essa escola e fiquei surpreso quando me disseram que ela não existia mais. Fui vê-la e pra minha alegria, verifico que ela renasce em uma pujante construção civil, novo prédio, que, espero e confio no trabalho da mestra Nelly Cecilia, atual titular da Semec, de que ali volte a se fazer educação de ótima qualidade em novas, modernas e confortáveis instalações. O povo merece e a sociedade precisa tanto.


Escola Manoela Freitas em construção

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