Raymundo Mário Sobral
O jornalista paraense Raymundo Mário Sobral, lança amanhã, dia 29, às 19h, na sede social da Assembleia Paraense, o Dicionário Papachibé – volume 5, que engloba os quatro já lançados.
O dicionário contém inúmeras expressões da língua paraense. É registro importante da fala de nossa gente. É linguagem popular, portanto, nossa cultura. Obra para ler, conhecer e se divertir. Confere aqui, caro leitor, neste espaço, algumas de nossas expressões que tu encontrarás no livro de Sobral:
Aperreio: Chatice, dificuldade, amolação
Biboca: Uma casa modesta, pequena, barraco.
Caboquice: O jeito de ser de quem é natural do Pará, muitas vezes usado também como pejorativo
Eita piula: Interjeição de admiração, gostosamente incorreta quando o certo, claro, seria “pílula”.
Emperreado: O mesmo que aborrecido, amolado, chateado.
Muito palha: O mesmo que muito chato, ruim por demais da conta.
Pomba-lesa: vem a ser o mesmo que desmiolado, sem juízo, tonto.
Murrinha: Preguiça, indolência, vadiação.
Te acoca: é assim que no mais autêntico linguajar paraense a gente manda alguém se abaixar mais pouquinha coisa.
Filho duma égua: Expressão depreciativa que é muito comum no linguajar paraense.
Estribado: Diz-se daquele que está plenamente capacitado, habilitado para realizar algo
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