Salomão Larêdo, escritor e jornalista
Atento ao noticiário dos jornais – mídia impressa – procuro ler tudo e analisar o que leio. O leitor que acompanha o movimento deste espaço, já percebeu que algumas vezes tecemos comentários sobre os avisos que o Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, órgão público, publica, a respeito do trabalho que faz e precisa dar publicidade e titula: “Cadáveres não reclamados”.
Analisemos o texto que a seguir publicamos, e o autor do texto que é diferente dos outros avisos, notas, editais, ineditorias, etc.
LÊ O TEXTO. VÊ O CÓDIGO
Quem produz o texto tem – pela ausência do nome – e seguramente por uma exigência legal e burocrática -, que rebatizar, fazendo do cadáver, um código e no afã de descobrir o nome, os parentes, descreve o morto.
O CORPO – QUEM QUER?
Quem ler atentamente, perceberá que há alguns que volta e meia, são relembrados ou seja, estão há tempos no órgão e ninguém reclama o corpo, o que bem demonstra os tempos modernos que vivemos, onde o ser humano, em vida, já não vale quase nada, imagine, morto?
MAIS HUMANOS - COMO FAZER?
Caro professor, aproveita a nota e trabalha com teu aluno a linguagem, o descrever, a sociologia, filosofia, meio-ambiente, antropologia, geografia, relações humanas, sobretudo. Há muito a ser meditado à preparação de uma nova humanidade. Fica a dica.
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