Salomão
Larêdo, escritor e jornalista
Comunidade
pobre da Ilha Grande do Juaba, em Cametá, faz coleta e banca em torno de 150
mil reais para empresa levar energia elétrica até a comunidade da ilha do
Caciri.
Prof. Lucilena Gonzaga e Salomão Larêdo, na ilha Grande do Juaba
Fizemos a foto das torres transmissoras que, sobre o rio Tocantins, transportam os cabos de alta tensão para comprovar o que a comunidade informou ter procedido para obter energia, ou seja, se cotizou, fez sacrifício, promoveu festas, vendeu farinha, doce, peixe, ucuuba, seringa, açaí, pupunha, madeira, tudo, para juntar o que dava a despesa dos custos para obter a energia.
Rio Tocantins
E, imaginar
que a hidrelétrica de Tucuruí, que produz essa energia que o Pará exporta, fica
a menos de 20 quilômetros dessa comunidade, é muito cruel para o ribeirinho ter
que tirar dinheiro que não tem e bancar essa obra, quando tem direito de
usufruir do que é seu, as águas do rio Tocantins que passa nessa calha,
também(texto e fotos: Salomão Larêdo).
Salomão Larêdo entrevista morador do Juaba sob o olhar atento dos professores Carlos Amorim e Lucilena Gonzaga.
Um comentário:
caro professor Salomão,me chamo Wellington, sou filho de pai pescador e mãe pedagoga e sei muito bem das dificuldades que estamos enfrentando não só pelo auto custo desse beneficio mas,como também pela resistência de certas pessoas, porém essa é a maior prova de que o povo quando se mobiliza em pro de algo em comum consegue e que sirva de exemplo para as nossos gestores que é possível, que o povo das ilhas podem usufruir desse direito.
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