Salomão Larêdo*
Em homenagem ao Mestre CUPIJÓ,
ao grande maestro cametaense, que hoje perdemos, republico o material cumprimentando
seus familiares, especialmente o professor José Carlos Castro, filósofo, que
guarda longa enfermidade em Belém.Dói muito perder um ser humano, especialmente quando este é um gênio da arte que é musa exigente e Cupijó, como que cumprindo uma exigência dessa musa deu sua vida pela arte e foi espremido, até ao último suspiro, no tipiti da insensibilidade, falecendo, sem receber do pessissimo sistema cultural e de saúde, a devida assistência. Mas, valendo-me de Guimarães Rosa, Cupijó não morreu, encantou-se – aliás, Cupijó sempre foi um encantado, sempre nos encantou, nos mundiou com sua arte que nós não soubemos valorizar - entre as notas musicais de nossa estima por ele, o mestre, o músico, o gênio o cametaense que é inteligente e gênio porque soube saborear cabeça de mapará, como dizia o escritor Victor Tamer. Siriá, Cupijó!!!!!!!!!!!!!
HOMENAGEM AO MESTRE
CUPIJÓ FAZ-SE IMENSO CLAMOR!!!
PEÇO ÀS AUTORIDADES
CULTURAIS DE CAMETÁ, DO PARÁ E DO BRASIL A HOMENAGEM AO MESTRE CUPIJÓ, GÊNIO DA
MÚSICA, QUAL OS SATIRO DE MELO, TODOS CAMETAENSES.
CAMETÁ E OS CAMETAENSES
PRECISAM VALORIZAR SEUS ARTISTAS
Salomão Larêdo*
Publiquei aqui neste blog (http://slaredo.blogspot.com) e no meu Facebook (http://www.facebook.com/salomao.laredo#!/salomao.laredo), há alguns dias, a situação grave de
saúde do nosso Mestre Cupijó.
Há muito venho
escrevendo e solicitando que os cametaenses prestem grande homenagem a ele.
Dentre outros artigos
que escrevi na grande imprensa de Belém, vou destacar o que abaixo republico - publicado
há uns dois anos,in Jornal O Liberal
-. E apesar dos insistentes apelos, nada até hoje, que eu tenha conhecimento,
foi feito nesse sentido.
Aproveito a
oportunidade para novamente fazer a mesma solicitação ou apelo: vamos valorizar e homenagear nossos ícones
culturais, nosso artistas, quando eles
estão entre nós.
Faz-se imenso clamor!!!!!!
MESTRE CUPIJÓ
Salomão Larêdo*
Na literatura: Luis
Barreiros, Juvenal Tavares, Ignácio Moura, Victor Tamer.
Na música, Job Melo,
Serrão de Castro, e os Satiro de Melo: Benedito, Raimundo, Nazaré, Conceição,
Izabel, Élio...
Na pintura: Veiga
Santos,Andrelino Cota...
Na escultura: Jeremias
e Raimundo Penafort...
Os artistas acima
citados, são falecidos.
Mas está vivíssimo este
que agora sublinho e que se chama Joaquim
Maria Dias de Castro, o nosso
muito querido mestre Cupijó.
Não me canso de ressaltar a importância do
maestro Cupijó na área da música, em Cametá, recordando ao leitor que, em outros textos, aqui neste espaço, já solicitei às autoridades do município de
Cametá e às autoridades culturais do Pará para que se promova grande homenagem,
a este destacado compositor que, em sua
residência em Cametá, permanece
produzindo, compondo música de raiz cametaense e universal, volume
de trabalho significativo que merece e precisa ser gravada em tecnologia moderna e registrada as partituras no suporte livro .
Chamo novamente a
atenção porque temos o péssimo costume de
não valorizar o que é nosso. Quem
sabe comecemos a mudar essa situação, promovendo grande evento que
destaque a produção vasta desse músico
cametaense, filho de outro expoente, o professor Joaquim Serrão de Castro Filho. E para que essa homenagem
seja inda mais completa, consagre-se em homenagem também seu irmão, o professor
José Carlos Castro e, o constante parceiro do mestre Cupijó, o poeta Alberto
Moia Mocbel._______________________________
(*SALOMÃO
LARÊDO, advogado, Jornalista e Escritor)
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