O leitor deste blog já
percebeu que passei por Bragança. É verdade, estive, neste agosto de 2012 mais
uma vez nessa encantada cidade.
Maria Lygia
Maria Lygia, minha mulher, que criança, lá
morou e estudou, acompanhou-me, e, também, suas irmãs, minhas queridas cunhadas: Margarida, Marta e Rita. Elas são
Nassar de nascimento. Margarida e Maria de Lourdes são bragantinas, nasceram na
Pérola quando os pais foram gerenciar a “Casa Nassar”, na década de 1950. O
passeio foi maravilhoso sob todos os aspectos. Adiante vou detalhar.
Bragança
é do glorioso São Benedito e de São Benedito é banhada. À entrada
da cidade, lá está ele; no rio Caté, ele cresce como um vulto e aparece entre a
floresta, o mangue, as águas no alto, lá
em cima, guardando a urbes e os habitantes. Por são Benedito, Bragança é
gloriosa, também.
Bragança é a pérola do Caeté. Quem nasce em Bragança é
caeteuara, tem o gosto e o gesto alegre de ser e de viver. É estar no interior
da Amazônia, no meio caboco, no seio de onde nasce o modo mestiço de ser
amazônida, essa mixagem índio, português,
africano, espanhol, italiano, o sangue
do nordestino, do brasileiro da aldeia Tupinambá, do negro maranhense do Maranhão, o caboco s se forma e
se enforma e se reforma. Por tudo isso e muito mais Bragança é encantadora e o
povo de Bragança, encantado, encantador, mundiado, mundiante e sobretudo,
fraterno, acolhedor, afetuoso. Tudo em Bragança é São Benedito! É da Virgem do
Rosário, é de Deus!!! Bragança exala amor!!!
Bragança é revoada das garças às seis da tarde e seis da manhã, é revoada de
urubus, revoada de pássaros de todo tipo, revoada de guarás, revoada de graças,
revoada de luzes, povoada de estudantes e de gente boa e feliz de toda a parte !
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