Na década de 1960, as
festinhas eram nas casas de famílias. Na Vila do Carmo, em nossas deliciosas
férias, fazíamos a festa na casa da vovó Ana Teonila, que se sentia feliz com
nossa alegria de jovens, e, naquela época, ainda sem luz elétrica, quem iluminava
o salão eram esses aparelhos, os “Petromax”, que funcionavam movido a álcool, sob pressão, acendia-se a
camisinha e a luz se fazia. Quem bancava esse custo era o vovó Ana e a música,
vinha da eletrola, movida a pilha, que tio David nos emprestava e os discos,
ele os trazia em dezembro, de Recife, onde estudava, pra nós, principalmente os
de Roberto Carlos, e nos incentivava a realizar as festinhas, improvisadas, que nos traziam
tanta felicidade e enorme prazer , muita alegria! Como nos divertíamos com a
pura emoção de sermos jovens! Como é linda a juventude! Mas, tudo passa, ficam
as lembranças. É bom e faz bem recordar!
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