Não, apenas que tomem
consciência que há outras opções e que ler
e estudar é o que há de mais importante a ser feito em qualquer idade
quando se quer ser alguém e útil à sociedade. Acho importante a
tecnologia e sou favorável ao computador, mas seu uso deve ser equilibrado. É
preciso ler, meu amigo, as pessoas, sobretudo grande parte dos jovens, atualmente , não querem ler, estudar, pesquisar, querem encontrar
tudo pronto e fácil e perdem muito tempo não fazendo nada ou metido em coisas ilícitas , lazer duvidoso
ou jogando, horas intermináveis, no computador.
Jackson explica
que quando colocou na parede de sua casa a placa do Clube do Livro e de que é amigo do
estudante e inimigo do aluno muita gente parava e achava esquisito e só depois
de explicar, entendia que na verdade “este é um Centro de Apoio e Capacitação Clube
do Livro, e lógico, não sou inimigo de ninguém,
muito pelo contrário, estou aqui pra ser apoio, desejo o bem de todos e aspiro que esta terra progrida através do investimento
em educação e cultura, pois não existe aquisição de conhecimento, sem leitura,
assim como não existe nada no mundo que não esteja ligado ao artesanato
e à história. O jovem, as pessoas daqui de Capitão Poço podem ter renda, se
investir em educação, em arte, fazer artesanato, contar histórias, fazer
histórias, registrar a história”, afirma.
Placa
do Clube do Livro – escolha seu futuro.
E o que está
acontecendo com o Clube do Livro ?
Jackson, responde: é que
estamos com acervo pequeno. E mostra-me o que chama de “corredor cultural do livro” onde está algum acervo
disponível e quem quiser , nem precisa
pedir licença, pode ler e pesquisar.
Jackson informa que não
deseja retornar ao Rio de janeiro e nem voltar a Fortaleza. “Meu lugar agora é aqui,
onde tenho mais qualidade de vida, todos me conhecem, sou o professor, ainda
tenho muito que fazer por aqui, sou útil”.
Jacson explica também que
quem quiser ajudá-lo pode enviar livros
para seu atual endereço : trav. Abdias
Pereira, s/n – Clube do Livro, perto do Banco do Brasil.” Fique tranquilo que
receberei, o pessoal do correio me
conhece.”
Então, há esperança, sim. Lá, na distante cidade de Capitão Poço, em plena floresta Amazônica, com uma
população jovem considerável em meio aos seus 30 mil habitantes, com poucas
opções culturais e de lazer, existe o
“Clube do Livro” mantendo acesa a chama
da esperança de que investindo em
educação e ensino de qualidade e cultura que passa pelo livro e pela leitura,
a comunidade se desenvolve. Um batalhador e crente nessa esperança, em Capitão
Poço, é o professor Jackson Cavalcanti Magalhães, um dom Quixote
capitão-pocense.
Leia Mais: http://slaredo.blogspot.com.br/2012/03/sobre-capitao-poco.html
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