quarta-feira, 4 de novembro de 2015

BRAGANÇA PRECISA DE CARINHO E DE MUITA ATENÇÃO por parte de todos nós.

Cidade quatrocentona, cheia de muitos encantos, vou sempre que posso, vê-la e dessa minha penúltima visita, fiquei muito preocupado porque o mercado, em reforma inconclusa, obriga feirantes e usuários à indignidade do trabalho em local insalubre, sem higiene, sem inspeção sanitária e os produtos sendo vendidos sem as mínimas condições de higiene, saúde, situação que me contaram, se alonga e se prolonga sem solução e os produtos misturados e expostos à fedentina que atrai animais de toda espécie e isso se alastra pela desorganização das embarcações à beira do rio Caeté. Muita gente se aglomera na orla que está mal iluminada e carente de conclusão das obras do cais e sem uma programação cultural que envolva um palco giratório com o povo da terra mostrando seus valores, sua criatividade em todas as vertentes da arte na beira do rio, ter, em todo o entorno da igreja de são Benedito, Benquerença e adjacências, ações culturais que mundiem sobretudo os jovens. Bragança, rica em diversidade cultural, não mostra o que tem. Poderiam os bragantinos,a custo baixíssimo, fazer um permanente festival de música, de poemas, de mostra do retumbão, da marujada em ensaios públicos, ensaios de rabecas nos coretos e aproveitar a fama da famosa farinha que produz e expor esse bem cultural, reservando local especial de comercialização 24 horas. Cuidados urgentes merecem o palacete da prefeitura, na iminência de desabar e assim outros prédios históricos carentes choram providências. Divulgação simples do potencial cultural e turístico de Bragança e isso vale para as cidades desse porte: Vigia, Cametá, Castanhal, Altamira e outras. É um desafio fácil e simples de ser vencido, basta que cada um de nós contribua e colabore com ações concretas do tipo: reunir todos que queiram ajudar e não esperar cair do céu ou do poder público, ir à luta, fazer, mesmo começando modesto, com dois ou três e ir ampliando. O que não pode continuar é essa cidade linda, de povo mais bonito e inteligente, se apresentar de forma indigente, acanhada, como se nada tivesse a oferecer, tendo muito a apresentar, a ensinar, a mostrar. Bragança e todas as cidades do Pará precisam do nosso carinho, do afeto, do cuidado e da atenção que é um direito das pessoas e um anseio das cidades e de toda a sociedade.
( texto e fotos: Salomão Larêdo)



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