quarta-feira, 7 de outubro de 2015

O ESTOURO DA BOIADA OU ATÉ PARECE QUE A MANADA PENSA

Faz tempo, muito tempo exportamos boi em pé que os navios vem buscar e levam sobretudo para o Líbano e Venezuela. Algum problema? Nenhum. Mas, quanto o Pará recebe por esse tipo de comércio com o exterior? Quanto lucra cada paraense que vê a floresta ser desmatada e virar pasto, o clima mudar, o calor aumentar e a carne bovina - frutas e demais produtos - desaparecer e encarecer? E quanto custa 1 quilo de carne para o paraense? Exportar é uma prática que só deveria ser permitida quanto o mercado interno estivesse abastecido com o melhor e com boa oferta, o preço mais baixo que o atualmente praticado como se não tivéssemos pecuária. Ontem um navio adernou e afundou com cinco mil bois. E a foto e anota do jornal, fala em navio transportando 15 mil. O fato do naufrágio no rio Pará, no porto de Barcarena serve para que todos nós tomemos conhecimento do que acontece com nossa economia, com as atividades agropecuárias, com nosso pescado – daqui saem em caminhões frigoríficos, toneladas e toneladas de pescado, de carne de todo espécie, daqui carregam com nossa farinha e outros produtos que a Amazônia exporta, sem que o povo tenha o retorno em hospitais, estradas, moradia, transporte etc.( Fonte da nota de jornal abaixo postada :coluna de Alyrio Sabbá, publicada no jornal O Liberal, edição de 02 de outubro de 2015, Belém – Pará)


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