É realmente uma intensa recordação que fazemos a respeito deste monsenhor que tem fama de santidade. Nasceu no Putiri, Mocajuba, em 1914 e faleceu em 1996, em Belém. Ainda vivo, era chamado de “santo de carne, na terra”. É legítimo caboclo paraense, autóctone que tinha conhecimento profundo do povo do interior. Trabalhou em Belém – Queluz -, Curuçá, Marapanim, São Caetano de Odivelas e Castanhal. Nos seus trabalhos pastorais, muita gente dizia que Deus “transfigurou-o em sacerdote”, tal seu zelo e empenho. Cognominado de padre do interior, padre da Amazônia, “morreu santo” e por isso, a arquidiocese de Belém há cinco anos abriu edital à causa de beatificação e canonização e por isso é hora do povo reivindicar que o processo saia do tribunal eclesiástico e chegue a Roma para que possamos ter brevemente, monsenhor Edmundo Igreja – fundador do Movimento Providentino –como o primeiro santo paraense, nos altares. Sobre a vida de Monsenhor Edmundo, leia também o livro cuja foto publicamos, escrito pela profa. Arlinda Marques e pelo prof. David Sá. (texto: Salomão Larêdo)
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