domingo, 1 de dezembro de 2013

LITERATURA PARÁ

Salomão Larêdo Escritor/Jornalista

Dezembro da Luz de Cristo, sabedoria e alegria, o verbo, a palavra, a leitura. Ler continua sendo o maior espetáculo da vida!!!


LANÇAMENTOS DE DEZEMBRO

- Enquanto 2013 não terminar, aguardamos o lançamento do livro contando a história do nosso Grande Hotel, demolição que se constitui crime cultural. A obra é trabalho de longa pesquisa da arquiteta Dulcilia Maneschy Corrêa, paraense, de Belém.

- A professora Luzia Miranda Alvarez conclui a revisão de seu livro sobre o período do ex-governador Magalhães Barata, tese de doutorado em ciência política.

- Dia 10, no Sesc-Boulevard, o poeta  paraense, de Belém, Jorge Andrade, lança o livro-CD, História Contada em Círculos.



MARABÁ

Circuito literário do Banco da Amazônia, programa de incentivo à leitura e valorização do escritor da Amazônia, efetivado com êxito pela Fundação Tancredo Neves, fechou 2013 em Marabá, com a participação dos escritores paraenses em diversas localidades do Estado. Bella Pinto, da FCPTN, assegura em 2014 essa atividade, ampliada.



Foto de Eliane Soares


ACONTECIMENTOS

- No instituto ciências da educação da UFPA acontece de 11 a 12 o II colóquio da linha de pesquisa “educação, currículo, epistemologia e história”.

- Jornal IARAS nº 13, do Gepem – grupo de estudo e pesquisa “Eneida de Moraes” sobre mulher e relação de gênero, da UFPA, recebe até dia 13 deste material. Enviar para: efsantos47@gmail.com

CIRCULANDO

- “Terra dos Romualdos País dos Maparás”, contém, em 738 páginas, memória afetiva da Amazônia tocantina, focando o Baixo Tocantins em seus aspectos educacionais, religiosos, usos e costumes, navegação e outros temas de inigualável sabor e conteúdo.



- Pesquisa em Comunicação de ciência na Amazônia oriental brasileira: a experiência recente no Museu Paraense Emílio Goeldi, organizado por Jimena Felipe Beltrão, que adquiri, para entender também a comunicação do museu através do informativo “Destaque Amazônia”.

 RECEBI
-A Maçonaria e a campanha abolicionista no Pará 1870-1888, obra do pesquisador e professor da UFPA, Elson Luiz Rocha Monteiro, paraense de Belém.

- Apenas Agonizo, mostra de poemas do poeta e escritor marabaense Ademir Braz, jornalista e advogado, intelectual de primeira linha, nome conhecido na Amazônia e que prepara novos livros para breve lançamento.

Ademir Braz e Salomão Larêdo

- Poemário, livro do destacado compositor, escritor e poeta paraense, de Marapanim, José Maria de Vilar Ferreira, composto de 42 poemas que transparecem “a irresistível e impositiva presença do interior”.


- Destaque Amazônia, informativo do Museu Goeldi, nº 64, que dentre outras matérias reconta a trajetória de 20 anos do MPEG na floresta de Caxiuanã.

- O que Deus e Jesus Cristo não perdoaram, livro do escritor paraense, de Vigia, Donato do Carmo Cardoso de Souza. Nas páginas finais da obra o autor mostra como se celebrava a missa antes do Concílio Ecumênico Vaticano II.

- Boletim Técnico nº 7, em comemoração ao centenário de Marabá, produção da Fundação Casa da Cultura de Marabá, recheada de artigos próprios à difusão do conhecimento e da cultura amazônica, sob a direção de Noé von Atzingen, editor científico.

- Almanaque, Marabá 100, autoria dos jornalistas Ulisses Pompeu e Mariuza Giacomin, pleno de matérias, fatos e fotos de Marabá.


-Pedro Pedroca na Amazônia, livro, da escritora Vânia Ribeiro de Andrade, que é segundo a autora “uma viagem para a Amazônia cheia de aventuras e surpresas”.


-À Boca da Noite e Habitação Provisória, dois livros com poemas do poeta marabaense Airton Souza que trabalha com o que observa no cotidiano de sua gente e de seu lugar.

-O Penta nº 61, ano XXIV, boletim inf0ormativo da Fundação Casa da Cultura de Marabá, pleno de muita notícia importante sobre as atividades desenvolvidas na Fundação dirigida pelo competente Noé von Atzingen.

LEITURA RECOMENDADA

-Michel Foucault e a verdade cínica, obra de autoria do prof. Ernani Chaves, filósofo, que, sobre o tema, cuida de questões à analise do leitor e dentre outros, aborda a parrêsia, o franco falar, a coragem da verdade, tecendo competentemente observações sobre a verdade cínica.

- Breve Sempre, terceiro romance da escritora paraense, de Castanhal, Lindanor Celina e sobre ela, Dalcidio Jurandir, escritor marajoara, dizia que conversa mais que escreve. É saborosa a narrativa dessa nossa grande autora.

CULTURA POPULAR AUTÓCTONE

Há muito venho lutando no sentido de que tomemos consciência de valorizar o que é nosso: nossa gente, cultura, arte, produção cultural: cinema, teatro, dança, pintura, escultura, tudo que é nosso, o autor local, o escritor do Pará que produz o melhor da literatura brasileira, aqui, neste chão amazônico com imensas dificuldades e continua sendo um desconhecido porque ninguém lê seus livros, não apoia, ajuda, patrocina. Por ser oportuno, vale lembrar o que certa vez disse o pesquisador paraense Vicente Salles: “... nesta terra o capital costuma “fugir” da cultura popular autóctone como o diabo foge da cruz...” Tomara seja diferente em 2014. Feliz Natal!!!Feliz Ano Novo!!






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