Salomão Larêdo, escritor e
jornalista
VALORIZAR O QUE É NOSSO!!
Acho que é bom haver troca de experiências, mas, não valorizar o que é nosso, é um absurdo e até parece que não temos competência. Vem o Papa Francisco e ouve nossa voz e nomeia padre paraense, da região de Cametá, o padre José Maria Reis, natural de Oeiras do Pará, conhecedor do povo do Baixo-Tocantins, caboco paraense e nomeia bispo da diocese de Abaetetuba que tradicionalmente pertencia à congregação Xaveriana e os bispos sempre foram italianos, o último, dom Flávio Giovenalle inclusive foi ser bispo de Santarém como se lá não tivesse sacerdotes autóctones capazes de pastorear seu povo.
Dom José Maria Reis
As mudanças procedidas pelo Papa
Francisco, na Santa Sé começam a beneficiar o povo paraense. Fazia tempo
reivindicava que os padres paraenses pudessem ser sagrados bispos e dirigir seu
próprio povo. Mas, não havia jeito, a política
de João Paulo III e de Bento XVI era valorizar padre estrangeiro e de
congregação e com o permissão da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do
Brasil, só vinha para o Pará e Amapá,
padre europeu, 90% italianos, espanhóis
e um outro da região sul e sudeste do Brasil. O que nunca entendi, é que o CELAM - Conselho Episcopal Latino Americano
nunca reivindicou e nunca veio nenhum bispo da
América Latina ser bispo no Pará, só europeu. Padre paraense não servia nem para ser bispo
de outro local.
Papa Francisco
AINDA SOMOS COLÔNIA?
A coisa começou a mudar quando padre Gilberto
Pastana, natural de Santarém, foi designado bispo de Imperatriz, no Maranhão.
Ora, já temos sacerdotes para pastorear nosso povo e não somos mais terra de
missão que o estrangeiro tem que vir para catequisar o povo da Amazônia como se
estivéssemos ainda na condição de colônia de Portugal. É preciso que o governo
eclesiástico entenda nossa autonomia e
independência também nesse aspecto.
Dom Gilberto Pastana de Oliveira
ELEIÇÃO DE BISPO
Temos que continuar reivindicando
para que as demais dioceses e prelazias do Pará tenham padres paraenses e inclusive a
arquidiocese de Belém seja cuidada por
paraense, como foi tempos atrás, com dom Romualdo Coelho e dom Alberto Ramos. Tomara que a Virgem de
Nazaré nos ajude e o papa Francisco nos escute e implemente as mudanças que vem
procedendo em toda a igreja católica,
inclusive fazendo, entre o povo, eleição
de bispo, é mais democrático, rápido e prático e altamente salutar, o povo
escolhe quem quer que seja o seu pastor.
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Mais informações sobre a Igreja Católica na Amazônia, e sobretudo no Baixo-Tocantins, você encontra no livro "Terra dos Romualdos País dos Maparás", novo livro de Salomão Larêdo que será lançado no dia 12 de novembro, na livraria da FOX, das 17 às 21 horas. Você é convidado especial!
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