sexta-feira, 6 de setembro de 2013

A VISITA E A PROSA COM DORIEDSON RODRIGUES

Salomão Larêdo, escritor e jornalista

Universal, o mundo do Doriedson Rodrigues é sem fronteiras, ele sempre pensa macro, sonha maior, grande, por isso ele é da Universidade Federal do Pará. Acontece que ele é caboco nativo de Cametá, o nome confirma Doriedson do Socorro Rodrigues e faz desse país, o seu universo porque ele quer que o povo cametaense a sociedade cametauara se transforme, se modifique, desenvolva-se, certo de que, nem sempre o progresso direciona para o melhor, mas, para Doriedson, esse desenvolver está interligado ao trinômio instrução/educação e cultura que passa pelo livro, biblioteca e leitura e que faz o povo pensar e pensando, procede a transformação por meio da cidadania cultural e política.

Salomão Larêdo e Doriedson Rodrigues

Logo, Doriedson está com a alma em Cametá e o espírito no mundo, desejando que seja sempre um mundo melhor, nova civilização cheia de humanismo. No coração do Doriedson habitam os afetos e as ternuras inerentes ao homem amazônico, ao cametaense, que, em seu olhar teteé, é atencioso com tudo e todos e quer o outro fruindo vida digna, daí sua opção por manter residência e domicilio em Cametá onde estruturou a sua práxis que se amplia por todo o Baixo Tocantins ou Região de Cametá, como queiram. E, Doriedson não cogita parar e vai sempre mais além porque deseja que todo o homem e o homem todo, em toda parte, tenha dignidade de ser humano, viva bem e feliz, condição democrática e social básica para todos, todos, sem exceção.


Nossas conversas giram em torno desses sonhos que se enlaçam e entrecruzam com a arte literária e vemos Cametá um país Camutá, na essência de sumanos. E quando percebemos, o espanto do tempo ante os compromissos, estoura o som de que é preciso partir e ir adiante na ação política para que esse sonhar vire realidade, inconformistas e audaciosos que também somos, aventureiros, jamais.


Entre construções físicas, intelectuais, políticas e inter-relacionais no campus da cidade de Cametá e nos núcleos das cidades, entre a Universidade sonhada para o Baixo Tocantins vejo um ser humano empenhado e procurando desdobrar seus limites humanos para melhor servir sua gente. Mas é preciso entender que o Doriedso, além de coordenador do Campus da UFPA, em Cametá, é professor, deve produzir ciência à conta do doutorado que tem, é o amigo, o colega, o pai, o que tem família a dar conta junto com sua mulher Izabel, o irmão, o conselheiro, o político e só entendo ele dar conta de inúmeras viagens e compromissos e tantos empenhos, porque acredito que a luz divina conduz seus passos e São João Batista, que conhece as veredas, acompanha este parente que, mesmo cansado, é um irmão bonachão, grande figura humana, um bom papo, contador de casos e sabe usar a mais fina ironia, fazer caçoada dele mesmo, irônico, rir de suas próprias histórias como bom cametaense que faz feira aos sábados e continua mantendo o contato direto com o povo porque entende que é importante estabelecer relação prazerosa na companhia alheia através do convívio e crescimento com o outro, diverso e por isso, rico de conhecimento e sapiência. Não tenho dúvida de que Doriedson está sendo preparado, sob tensão , pelo Eterno Pai - e não poderia ser diferente, pelos dons e carismas que recebeu -, para voos maiores e ele tem instrumental e lastro pra isso e muito mais. O nome diz tudo: Dor - i - Edson, que permite muitas traduções. (foto Maria Lygia. Texto: Salomão Larêdo).



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