terça-feira, 10 de setembro de 2013

A MOBILIDADE IMOBILIZADA NA URBES SEM ORDEM OU QUANTO MAIS BAGUNÇA, MELHOR. A INCIVILIZAÇÃO FAZ PARTE DE UM COTIDIANO TRISTE

Salomão Larêdo, escritor e jornalista

O povo vai se virando como pode e dando jeito às suas carências e necessidades e vê no biscate ou subemprego, a saída e como percebe não haver nem administração e nem governo, o próprio povo sofre com a falta de critério, de respeito, de dignidade, de não ter um agente urbano que explique que vender alimentos e outros apetrechos, no meio da rua, empaca a chamada mobilidade urbana e todos perdem, porque não há fiscalização, rumo, diretriz, civilidade ou urbanidade, todos urinam nas ruas, fazem dos pés das mangueiras, latrinas.



Onde agentes de saúde para orientar manipuladores de alimentos, a questão da higiene, saúde pública? Onde agentes do trânsito para orientar o trânsito, moderar pontos de táxi, paradas de ônibus?

Em toda Belém, nos pontos de passagem, os ambulantes (que se multiplicam assustadoramente a cada dia), no afã de tirar o sustento vendendo seus produtos, tomam conta dos espaços e fica mais difícil a locomoção e a vida e o próprio povo, transeunte, aceita, não reclama, porque não tem pra quem apelar e nem exercita sua cidadania pois ela inexiste pela falta de escolas, de instrução, de educação, de leitura para informar e formar o cidadão que pensa e não deposite lixo na rua, não suja seu espaço, respeite o outro, conhece código de posturas, não buzina, não para na faixa de pedestre.


Nas fotos que fizemos no entorno do hospital Ophyr Loyola, pela avenida Magalhães Barata e a trav. 14 de abril, a bagunça é a mesma, cada um se defende como pode e aí tem de um tudo.



Mas, para os governos, a inflação está controlada, o povo vive feliz, tem emprego, saúde, escolas, hospitais, transporte, alimentação, habitação, está tudo uma beleza e haja falsa publicidade e promessas em toda parte e novamente o tempo eleitoral se aproxima e os políticos de partidos ludibriarão a massa e conseguirão ser eleitos e o povo vivendo um cotidiano mais difícil e indigno.

Qual a saída? Ação politica, não desanime, não cruze os braços, mobilize-se, procure formar leitor, exija seus direitos, mais investimentos em instrução nas escolas, educação nas famílias e eleja quem se preocupa com o bem comum da comunidade.
Observação importante: não se descuide de manifestar seu afeto, a todos que encontrar, indiscriminadamente (texto e foto: Salomão Larêdo)





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