sexta-feira, 22 de março de 2013

AS CINZAS DE VICENTE SALLES

Salomão Larêdo, escritor e jornalista

Certamente surgirão muitos pesquisadores para dar continuidade ao trabalho de Vicente Salles, cujas cinzas, a família trouxe para que ele permaneça sempre perto de nós, lecionando - e sendo exemplo de humildade, simplicidade e seriedade – sobre o valor às nossas coisas.


Vicente Salles
Fonte: www.diarioonline.com.br

Vicente mandou-me, no ano 2000, de Brasília, uma de suas microedições do autor, o de número 26, sobre “Raimundo Satiro de Melo, talento negro de Cametá na MPB”. Como sabemos, Raimundo dá nome, por sugestão de Vicente Salles, à fonoteca do Centur. Raimundo, seus irmãos, pai e mãe, eram todos músicos, e dos bons, e viviam no Pacui e depois na Vila do Carmo, em Cametá, lugar onde nasci. Precisamos conhecer, amar, valorizar o que é nosso. Por exemplo, o Raimundo, além de “instrumentista e maestro, foi professor de música e destacou-se como hábil orquestrador e arranjador” e viveu no Rio de Janeiro, compondo e fazendo arranjos para Noel Rosa, Lamartine Babo, Silvio Caldas, Carmem Miranda e outros, tinha seu trabalho no “Studio Carlos Gomes”. “General da Banda” é composição sua e estourou no carnaval em todo Brasil no ano de 1950. Raimundo morreu pobre.








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