segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

PRODUÇÃO DA LITERATURA FEITA NO PARÁ

Focada em Dalcídio Jurandir e Sultana Levy Rosemblat, a professora MARINILCE COELHO põe em relevo a PRODUÇÃO DA LITERATURA FEITA NO PARÁ
E sublinha:

PRECISAMOS INVESTIR NA PESQUISA!


Enquanto lê os romances: Uma grande mancha de sol, Primeira Manhã e Os Habitantes.

Profa. Dra. Marinilce Oliveira Coelho

Microentrevista com a profa. Dra. Marinilce Oliveira Coelho, 44, mãe da Marina Coelho Barros (12 anos, estudante e escritora que escreveu e ilustrou livro de crônicas sobre suas férias e lançou, com sucesso, na feira do livro de 2010) paraense de Belém, formada em Letras pela UFPA, fez doutorado em Teoria e mãe da História da Literatura, sob a orientação do prof. Dr. Francisco Foot Hardman, na Unicamp – Universidade de Campinas – São Paulo, autor de A vingança da Hileia: Euclides da Cunha, a Amazônia e a literatura moderna (2009). Leciona na Escola de Aplicação da UFPA. Marinilce é autora do importante trabalho, resultante de sua tese de doutorado: Memórias literárias de Belém do Pará: o grupo dos novos, pela editora da UFPA – Universidade Federal do Pará.

1. Qual tem sido sua leitura presentemente?

 - Ultimamente estou lendo dois autores paraenses: Dalcídio Jurandir (romance Os habitantes e Primeira manhã) e contos de Sultana Levy (publicados no suplemento Arte Literatura, na década de 1940. Além de A cidade no Brasil, ensaio de Antonio Risério e Papo de Índio, de Txai Terri Aquino.

2. Continua pesquisando sobre os autores locais?

- Certamente há muito a ser pesquisado sobre os autores locais. Eu ainda trabalho com este assunto. Acredito que devemos ter a consciência da produção de uma literatura feita no Pará relevante sim para a história literária do Brasil. E precisamos investir na pesquisa.

3. O que destaca hoje na literatura brasileira que se produz no Pará ?

- Hoje, sempre lembro de nomes como o de Alfredo García, Heliana Barriga, Salomão Laredo, Paulo Vieira, 4. Vai publicar algum trabalho pessoal na área da ficção?
 

4. Vai publicar algum trabalho pessoal na área da ficção?

- Não sei, não sei. Vejo-me mais nos ensaios literários que na ficção.

5. Cite um livro de autor local de que gosta muito.

 

- Olha, está difícil a escolha. Lembro-me de tantos livros de autores paraenses de tempos e estilos diferentes. Mas, no momento fico com a obra de Sultana Levy Rosenblatt, seu primeiro romance Uma grande mancha de sol, publicado em 1952, pela editora Casa do Estudante, Rio de Janeiro. O romance trata dos dilemas da infância e da juventude de Angélica, moça recém-casada, que reflete sobre o sentido de sua vida. O cenário é em Belém do início da década de 1940.


Um abraço Salomão Larêdo. E obrigada pela entrevista (feita especialmente para este blog, por e-mail no dia 4 de setembro de 2012).

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