sábado, 5 de maio de 2012

A UNIÃO DA FAMÍLIA CRUZ EM SANTA MARIA DE BENFICA

Dez horas da manhã do último domingo do mês de abril, a Vila de Santa Maria, de Benfica, há 30 quilômetros do centro de Belém, está movimentada. Procuramos a casa dos amigos Isaias e Maria da Graças Cruz. Faz tempo não passamos por aqui. Tudo mudado e quadruplicado. As referências são a capela e o campo de futebol e em seguida o sorriso da Rosinha e a partir daí, toda a família Cruz sabe de nossa presença.

No pátio da casa está Isaías que nos recebe com alegria e se aproxima, Edilene, Clebinho e vamos entrando e estamos na cozinha com a dona da casa, a amiga Maria da Graça e os abraços abraçados em todos: Lia, a Louro, e se aproxima a Krinie, grávida e o marido.

Krinie, Maria Ligia e Lia  

Rosinha
É notória, pela casa toda a felicidade daquela família, todos unidos, alegres, simples, filhos e netos, a casa abrigando todos.

Isaias e Maria são compadres de dona Lygia Nassar (mãe de minha mulher Maria Lygia) que era a madrinha da Edilene e daí começou a amizade conosco desde os tempos do “Dom Filipe”, nosso sitio, em Santa Maria, corria o ano de 1984, onde Maria e as meninas nos visitavam e indicaram o Valdo pra nos ajudar. Açaí, ingá, banhos de igarapé, pão caipira, xerimbabos, vida linda sendo vivida em descobertas e o Filipe, convivendo comunitariamente.
Não foi sem dificuldade que Isaías e Maria criaram as filhas e o filho Clebinho, o caçula, em Santa Maria onde foram pioneiros entre apenas quinze moradores. Plantando, criando, trabalhando muito, romperam e venceram: Edilene, casada, formada contadora, tem casa própria e com o marido e o filho Lucas lidera a família onde Rosinha vive feliz com o marido e filho entre o Rio de Janeiro e Santa Maria; Lica, com a filha paulista vive as aventuras do conhecimento; Lia, é consultora de negócios, em Belém, tem um filho, que já esteve no Japão, ganha prêmios e agora vai casar;


Edilene e Lucas

A Louro tem uma filha linda e uma vida familiar estruturada.


Krinie, grávida, sensível, chega com o marido e chora a alegria de nos encontrar.


Clebinho, guarda da santa, está dando assistência ao padre e seminaristas que fazem retiro. Assim, ficamos sabendo que toda a família apoia os serviços da igreja católica na Vila e então aí está a razão da união familiar, o cuidado com o lado espiritual, além de muito amor, carinho, trabalho.

Cleber e Isaias

A família Cruz progride e cresce porque se ama, um ajuda o outro, há união, fraternidade, cultivo, cuidado. Todos - filhos e netos - moram ao redor dos pais, embora autônomos e independentes.
No quintal, imenso, eles mantem a criação de pato e galinha e árvores frutíferas, fogão a carvão para cozinhar o feijão. Fazemos fotos, botamos o papo em dia e saímos com muitos presentes: cacau, mamão, banana, tudo plantação doméstica.
Ficamos felizes em ver que Isaias e Maria da Graça, com muito sacrifício, construíram família grande, bonita, unida, feliz, amiga. No retorno a Belém, viemos, eu e Maria Lygia, agradecendo a Deus aquela manhã tão agradável junto de amigos tão queridos, gente simples e muito feliz!



Graça e Maria Lygia

2 comentários:

Anônimo disse...

Foi belo lê essa matéria. Que Deus nossa Senhor mantenha sempre essa amizade e que a união seja sempre nossa força.

Anônimo disse...

A amizade é uma joia rara e nós da família Cruz somos imensamente ricos por ter a amizade de vocês. Um grande abraço e obrigada pela visita. que ela se repita com mais frequência. Que Deus mantenha sempre essa União.