quinta-feira, 24 de maio de 2012

MARABAENSE


Embarcação em madeira de feitio próprio ao transporte de castanha-do-pará, trazendo das beiradas de Marabá, nas décadas de 1950/1960, para Tucurí - sobretudo na época invernosa, quando a maré crescia nos trechos encachoeirados e assim podiam ser transpostos com menos dificuldades - , muitos hectolitros no auge da safra. Após o inverno, o transporte prosseguia de Tucuruí a Belém. O marabaense, barco construido por carpinteiros navais cametaenses, peoaras na prática empírica, sumiram de nossa paisagem, porque, com a construção da hidréletrica, o rio Tocantins está fechado - terrível crime cometido contra o povo paraense -. Já foram gastos milhões de dólares com c onstrução de eclusas e a nevegação continua interditada. O livro, contém entrevista com Zinho Lira, mestre construtor de barcos e com um engenheiro naval e um pouco da história história desses motores, para manter a memória de nossa cultura ribeirinha do Baixo-Tocantins.

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