Ao ouvir o comentário,
não acreditei, mas constatei e não encontrei e por incrível que possa parecer,
não há Biblioteca Pública Municipal em Bragança. Cidade berço de grandes
escritores da literatura brasileira que se produz no Pará, como Acrísio Mota,
Eymar Tavares, Rodrigues Pinajé, Lindanor Celina, Maria Lúcia Medeiros, Armando Bordalo, Gerson Guimarães e muitos
outros, além dos contemporâneos, Amaury Braga, Nélio Fernando Gonçalves, Leôncio, Alfredo Garcia, Santa Brígida, José
Ribamar Oliveira, Diana Ramos e muitos e
muitos outros que fazem parte de inúmeras entidades culturais e também da Academia de Arte e Cultura de Bragança, que congrega muitos intelectuais bragantinos e luta, como
outras, com dificuldade e falta de apoio, subsistindo em razão do interesse,
dentre outros, do escritor Nélio Gonçalves que se empenha em implementar a cultura e não
deixar fenecer a arte tão pujante em Bragança.
Há informação de que os muito livros, inclusive os doados recentemente, pela falta espaço físico, se deterioram encaixotados num prédio locado de uma entidade religiosa, aguardando destinação de local apropriado; o mesmo acontecendo com os diversos documentos históricos, o que vem causando muita preocupação e revolta, além de indignação. Então é mais que preciso grande mobilização dos bragantinos para ser encontrada solução urgente que reponha Bragança no rol dos municípios com biblioteca digna desse nome, dotada de todos os requisitos modernos ao seu eficiente, eficaz e exemplar funcionamento. A falha, nesse sentido, é clamorosa.
Lindanor Celina
Há informação de que os muito livros, inclusive os doados recentemente, pela falta espaço físico, se deterioram encaixotados num prédio locado de uma entidade religiosa, aguardando destinação de local apropriado; o mesmo acontecendo com os diversos documentos históricos, o que vem causando muita preocupação e revolta, além de indignação. Então é mais que preciso grande mobilização dos bragantinos para ser encontrada solução urgente que reponha Bragança no rol dos municípios com biblioteca digna desse nome, dotada de todos os requisitos modernos ao seu eficiente, eficaz e exemplar funcionamento. A falha, nesse sentido, é clamorosa.
Apaixonado por sua
terra, Dilamar Castanho, descendentes de espanhóis há muito organizou em sua casa, um museu. A
residência está lotada com a memória de
Bragança, de ontem e de hoje e tudo está catalogado, segundo seu administrador
que nasceu no dia 31 de maio de 1949.
Ele conta que, por ver o descaso com as coisas, resolveu adquirir pouco a pouco o imenso acervo. Não recebe ajuda de ninguém e o custo é todo dele que mantém tudo funcionando, limpo.
Dilamar é auto-didata, pesquisador e historiador, conhece os primórdios da história de seu lugar e se revolta quando imagina que uma terra de muitos intelectuais do tipo Zito César, Sinval Timóteo, Rodrigues Pinajé e muitos outros, não pode estar relegada ao abandono nos seus aspetos histórico, cultural, bem materiais e imaterias. Dilamar tem uma teoria, entende que a situação está dessa forma porque, ao contrário de outros tempos, hoje o que predomina é a ignorância endinheirada.
Ele conta que, por ver o descaso com as coisas, resolveu adquirir pouco a pouco o imenso acervo. Não recebe ajuda de ninguém e o custo é todo dele que mantém tudo funcionando, limpo.
Dilamar é auto-didata, pesquisador e historiador, conhece os primórdios da história de seu lugar e se revolta quando imagina que uma terra de muitos intelectuais do tipo Zito César, Sinval Timóteo, Rodrigues Pinajé e muitos outros, não pode estar relegada ao abandono nos seus aspetos histórico, cultural, bem materiais e imaterias. Dilamar tem uma teoria, entende que a situação está dessa forma porque, ao contrário de outros tempos, hoje o que predomina é a ignorância endinheirada.
Ele diz:” corremos o
risco de perder a nossa própria história, identidade, porque tudo está desprezado, abandonado, desmoronando. Desse
jeito, como vamos, em julho de 2013, comemorar os 400 anos de Bragança? Ele toma como referência a história que registra a
data de 8 de julho de 1613 como ponto inicial com os Tupinambás.
Comenta o museólgo Dilamar Castanho: “nosso arquivo publico e histórico está mal acomodado em local impróprio e desse jeito pouco restará, devido ao descaso, para que as novas gerações usufruam e por isso, resolvi fazer alguma coisa, pois me revolto e me indigno, sinceramente, com o descuido, o abandono a que estamos realmente relegados, nesse aspecto”.
Comenta o museólgo Dilamar Castanho: “nosso arquivo publico e histórico está mal acomodado em local impróprio e desse jeito pouco restará, devido ao descaso, para que as novas gerações usufruam e por isso, resolvi fazer alguma coisa, pois me revolto e me indigno, sinceramente, com o descuido, o abandono a que estamos realmente relegados, nesse aspecto”.
Apesar de todas as
dificuldades, Dilamar mantém a entrada gratuita a todos que se interessam e desejam conhecer o acervo de sua exposição permanente que
conta a história da cidade e de sua gente, desde o começo até o momento
contemporâneo..
CUBA – ESPAÇO
INTERNACIONAL EM BRAGANÇA
Benedito Euton Sarmento Ramos é bragantino da gema, mas tem cidadania cubana desde que casou e enviuvou de uma cubana.
É que Euton Ramos, serventuário da justiça do trabalho, aposentado, sempre gostou de viajar e já viajou muito e ao conhecer o mundo optou por concentrar-se em Cuba onde passa a maior parte de seu tempo e onde se tornou uma espécie de consul dos brasileiros, lá e dos cubanos, aqui. A bandeira no alto de sua residência indica.
Apaixonado por arte, é outro bragantino que a exemplo de Dilamar montou museu de arte em
seu espaço e faz uma mostra de objetos nacionais e internacionais e põe à disposição do visitante cuja única
dificuldade é encontrar o anfitrião para
uma boa prosa recheada de histórias de cada objeto existente em toda parte do
espaço, pois Euton Ramos é super-requisitado por seus inúmeros amigos latino-americanos e
do Caribe a estar presente nos diversos países, em ação cultural e política.
CULTURA ABANDONADA
Está em ruinas a Casa da Cultura de Bragança. Fomos informados de que nesse espaço havia uma casa antiga com assoalho de madeira de lei feita de acapu e pau amarelo e foi adquirida pela antiga ACREB - Associação Cultural e Recreativa dos Estudantes de Bragança. E que uma disputa antiga e desigual fez do imóvel, próprio municipal que redundou no que a foto mostra.
Fora o Museu da Marujada, e o de arte sacra, Bragança não tem
outros museus públicos inobstante ter
muito material precisando de um local onde possa, após organizado, ser
apreciado , principalmente pelas novas gerações.
O patrimônio se estraga
e se deteriora a olhos vistos em Bragança, pedindo urgente as providências do poder público em qualquer
de suas esferas.
Damos aqui mostra de
alguns:
1 – Palacete Augusto
Correa, onde funcionava a Prefeitura
Municipal de Bragança. Está fechado e com ameaça de desabamento.
2 - Escola Monsenhor
Mâncio Ribeiro, construída em 1929, era
Escola Estadual de 1º Grau Monsenhor Mâncio.
3 - Casa onde funcionou o “Hotel dos Viajantes”,
que está sendo depredado com quase todos os azulejos franceses, retirados.
BRAGANÇA QUATROCENTONA
Em julho de 2013,
Bragança completa 400 anos de existência, no começo, através dos Tupinambás. Ninguém soube me informar se existe comissão organizadora para arrumar esse
festejo, mas o desejo e anseio da população é de uma comemoração à altura da
importância histórica e cultural do município.
FORTUNA QUE SAI, SEM
FIM
O pescador, o peixe, a atividade pesqueira sempre foi característica de Bragança, deveria ser a alavanca da economia, mas há sangria, o bragantino vê, sem nada fazer, sua fortuna ir embora pro sudeste do país como se pode perceber na foto, o caminhão frigorifico levando o que é nosso, só ficamos com o resto e por isso, perceba as condições das casas na beira do rio, centro comercial da cidade.
O pescador, o peixe, a atividade pesqueira sempre foi característica de Bragança, deveria ser a alavanca da economia, mas há sangria, o bragantino vê, sem nada fazer, sua fortuna ir embora pro sudeste do país como se pode perceber na foto, o caminhão frigorifico levando o que é nosso, só ficamos com o resto e por isso, perceba as condições das casas na beira do rio, centro comercial da cidade.
Veja na sequência fotográfica, o movimento de embarcações
pesqueiras no porto e para onde vai
toda essa riqueza do bragantino. A abreviatura que vira sigla do órgão que
deveria fiscalizar a atividade – Secretaria Municipal de Finanças-, indica o tempo da sangria econômica: SEM FIM !
LOCAIS QUE O VISITANTE NÃO PODE DEIXAR DE VER:
2 - Praça São Benedito
- Igreja de São Benedito da Irmandade de São Benedito de Bragança, fundada
em 18 de dezembro de 1798 por iniciativa
dos primitivos escravos da antiga vila de Bragança, onde se venera São Benedito da Praia, São
Benedito da Colônia e São Benedito dos Campos.
Festa famosa no Pará que se processa de 18 a 27 de dezembro, com muita marujada, ladainha, rezas, missas e procissões, conta a sacristã Angelina Antonia Leite Corrrea, que nasceu no rio Chau no dia 20 de abril de 1966, filha de Benedito Leite e de Sebastiana Sofia Formento Leite, todos bragantinos.
Angelina se divide trabalhando o dia inteiro para , alegre, atender a igreja de são Benedito e a Catedral e ainda ser a cozinheira da diocese de Bragança, mas, ela conta, “gosto disso e sou muito feliz”.
3 - Casa Madrid – construção que comprova a presença de espanhóis no município
Festa famosa no Pará que se processa de 18 a 27 de dezembro, com muita marujada, ladainha, rezas, missas e procissões, conta a sacristã Angelina Antonia Leite Corrrea, que nasceu no rio Chau no dia 20 de abril de 1966, filha de Benedito Leite e de Sebastiana Sofia Formento Leite, todos bragantinos.
Angelina
Angelina se divide trabalhando o dia inteiro para , alegre, atender a igreja de são Benedito e a Catedral e ainda ser a cozinheira da diocese de Bragança, mas, ela conta, “gosto disso e sou muito feliz”.
3 - Casa Madrid – construção que comprova a presença de espanhóis no município
7 – Casa das 13 janelas.
8 – Aeroporto – todo equipado, inclusive com sala vip com ligação direta à porta da aeronave , mas tudo está deteriorado e na pista, animais circulam livremente e há jogo de futebol no lugar dos aviões.
O QUE DIZEM OS
OUT-DOORS
E AS FOTOS GERAIS
2- Encontramos a
Fortuna
3 – Mortadela sem controle de validade, mudando, igual em Cametá, o costume alimentar do Bragantino, que agora prefere açaí com mortadela na janta. .
NOSSO PEDIDO AOS
BRAGANTINOS DEVOTOS DE SÃO BENEDITO
Faz-se urgente a
retirada de uma construção feia e
indecente meio provisória que, certamente foi permitida ser erguida e vem se tornando permanente edificação horrorosa na praça São Benedito empatando a visão da igreja do glorioso São Benedito,
interditando a visão da beleza do lugar,
do espaço, da igreja e cerceando a liberdade de ir e vir do povo. Para este ano
ainda, para a festa da marujada, para a
festa de São Benedito de 2012, antes dos 400 anos, é preciso que aquele arranjo
monstruoso, aquela excrescência seja demolida, para o bem de todos, pois é um
direito do cidadão, pois ali, o privado aproveita do que é publico e isso, é
ilegal e imoral. Precisa sair dali. Fica o apelo.
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