No 1º de maio de 1993,
sábado, por volta das 19h30, junto com Maria Lygia, vi meu pai, Milton Larêdo
no hospital dom Luiz I, em Belém, dar seu último suspiro de vida nesta terra,
sob os cuidados médicos do dr. Julio Bernardes e subir ao Paraiso, conduzido
pela Virgem do Carmo e nunca mais esqueci a expressão de minha irmã Ocirema:
-Ah, o papai morreu!
Morria, depois de 78 anos de
idade. Nasceu, MILTON LARÊDO, na Vila do Carmo (Cametá), no dia 02 de
Fevereiro de 1916, filho de Manoel e Almerinda Larêdo, descendente de
hebraico marroquino, o velho Jacob Bensabath Larêdo, seu avô, meu bisavô e
tetravô do Filipe. Trabalhou em muitos lugares e atividades, mas foi sempre o
funcionário público da Estrada de Ferro do Tocantins.
Milton Larêdo, sempre com o
mesmo e bom caráter, íntegro, foi cidadão paraense honesto, fraterno, justo e
sobretudo , humano, carinhoso, afetuoso com todos nós, seus filhos, seus
irmãos, sobrinhos e demais parentes. Amou apaixonadamente sua mulher, Lady
Larêdo (que faleceu em 2003) , mãe de seus cinco filhos: Adalcinda, Ocirema,
Salomão, José e Abrão Larêdo. Meu inesquecível e amado pai era pessoa de índole
boa, homem simples, humilde, temperamento calmo, um intelectual, gostava de
ler, escrever, pesquisar, anotar, calígrafo nos ensinou a ler e escrever, vivia
nos contando sobre as coisas da vida, curiosidades, contava e cantava pra nós,
afetuosamente.
Discreto, não gostava de dar
trabalho e ser pesado pra ninguém. Por isso morreu no dia do trabalho, num
sábado e enterrado dia 02, um domingo, com as bênçãos de seu primo, cônego
David Larêdo.
Como te amei e te amo meu
querido, amado, inesquecível bom pai e amigo MILTON LARÊDO. Descansa em paz!
(Amanhã, dia 02 de maio, às
6h30, como procedo todo ano, assistirei, com Maria Lygia, missa em sufrágio da
bondosa alma de meu pai Milton Larêdo, na igreja dos Capuchinhos).
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