Centenas de pessoas comparecem à igreja para o último adeus ao cônego David Larêdo

Tio David – Padre David – Cônego David Gonzaga Larêdo

29.12.1935 – 26.08.2014

Tio David
Descanse em Paz!

Com nosso amor, adeus e beijos dos sobrinhos:
Salomão, Maria Lygia e Filipe  Larêdo

Dom Milton Pereira processa a liturgia de ordenação sacerdotal de David Larêdo, coadjuvado pelo padre Ribamar Souza e diácono Ivanildo Holanda Cunha.

Sobre o Tio David, escrevi, editei e publiquei o livro cujo capa abaixo divulgamos e que foi lançado em 01 de Fevereiro de 2013 e dias depois, aconteceram os episódios que culminaram com problemas em sua saúde que não mais se restabeleceu e veio a falecer no dia 26 de agosto de 2014. O livro contém, na primeira parte, a síntese da história de vida do tio David, desde a Vila do Carmo, em Cametá, onde nasceu, até 2008, quando completou 40 anos de ordenação sacerdotal e deveria ser publicado pela passagem desse evento histórico, mas ele não quis. Insisti que deveríamos falar sobre a construção da Igreja da Conceição que ele, junto com os paroquianos e amigos, construiu, em quase 40 anos como pároco da Conceição, e ele, não querendo muito, autorizou-me a fazer a segunda parte e publicar o livro com as duas partes e então, de outubro de 2012 a janeiro de 2013, produzimos a segunda parte o livro foi publicado e lançado. Após isso, os acontecimentos subsequentes que culminaram com o grande abalo de sua saúde, a hospitalização, o longo sofrimento e a sua morte que não está registrado nesse livro. Mas, muita gente da paróquia sabe o que aconteceu, como tudo aconteceu e certamente um dia isso será escrito.(Salomão Larêdo) 

QUAL O PAPEL DA SUDAM, HOJE? ESTUDAMOS A AMAZÔNIA NAS ESCOLAS? CUIDAMOS DO QUE É NOSSO?

Salomão Larêdo, escritor e jornalista

Para pesquisa, fui ao prédio da SUDAM, na Av. Almirante Barroso esquina da trav. Antonio Baena. Queria saber algo sobre a SPVEA – Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia, que antecedeu a SUDAM. A informação é de que pouco quase nada existe da SPVEA e aí começa a interrogação.

O que houve? Por quê não foi preservado? Se existe memória, onde está? E apesar de saber das idas e vindas, fecha, abre e relação política desta autarquia pública, a sensação que tenho ao entrar num prédio que abrigava importantíssimo órgão público nas décadas de 1960/1970, é a pior possível. 

Do lado externo o prédio já se traduz pela falta de trato. Dentro, o sinal não é a dinâmica da outrora SUDAM (que embora menos suntuosa que a SUDENE e naquela época merecesse outro tratamento, era uma potência, tinha prestigio e pagava salários altíssimos aos funcionários) e parecia que estava num local que parou no tempo. A biblioteca, aberta, com apenas uma pessoa pra informar e tudo parecia sem renovação, poeirento, obsoleto. 

Biblioteca da SUDAM

Mas, fiz fotos e apanhei um folder que aqui publicamos para que o leitor possa analisar e se questionar de qual é a função e o papel da Sudam, hoje, no Pará e na Amazônia? Precisamos, como amazônidas, questionar a função de um órgão criado para desenvolver a região. Aconteceu isso? Porque ainda existe a SUDAM? Estudamos isso nas escolas? Conhecemos a Amazônia? Cuidamos do que é nosso? Leitor, a análise é tua.

FOLDER

COMO ESTÁ A NOSSA UNIVERSIDADE? QUAL TUA OPINIÃO CARO LEITOR DESTE ESPAÇO?

Salomão Larêdo, escritor e jornalista

O texto que apresentamos nos leva a uma meditação seria e profunda sobre as instituições de ensino superior no Brasil e em particular, na Amazônia, no Pará. As universidades preservam seus arcaísmos? As universidades brasileiras vão bem? Ou deveriam modernizar-se ouvir as comunidades – sobretudo no caso da UFPA, a do bairro do Guamá que, na ilharga da UFPA, deveria ter escola de qualidade, outro tipo de trânsito, planejamento urbano, etc - e reformar-se modernizar-se. Qual a tua opinião querido leitor.

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DEU NO JORNAL

TEMPOS PÓS MODERNOS NA IGREJA ANGLICANA

Salomão Larêdo, escrito e jornalista 

Os avanços da Igreja Anglicana: ordena mulheres ao sacerdócio e mais avanço e modernismo: sagrar mulheres, bispo. Diante destes fatos – cujo material e conteúdo estão nos recortes de jornais aqui expostos -, amigo leitor deste espaço, proceda, se quiser, sua análise comparativa com a igreja de que faz parte.

IGREJA ANGLICANA APROVA ORDENAÇÃO DE MULHERES COMO BISPOS

BUSCA PELO DESENVOLVIMENTO MÚTUO

PROCESSO LONGO

VOTAÇÃO

Fonte: Jornal "O Liberal", cad. Poder, p. 11. Belém-PA, 15 de Julho de 2014.

DEU NO JORNAL - veja o quadro abaixo - O QUE OS BANCOS GANHAM. BANCO DA AMAZÔNIA DEVERIA INVESTIR MAIS EM CULTURA, APOIO ÀS ARTES E AOS ARTISTAS PRODUTORES!

Salomão Larêdo, escritor e jornalista

Continua...

Em tempos de grande inflação e no capitalismo que tudo compõe e impõe que tudo seja feito por meio dos bancos que tudo cobram por seus serviços, eis aí o resultado: lucro grande. Claro, você nunca viu banco ter déficit, viu? O Banco da Amazônia, com esse resultado, deveria ter, em nossa região, sobretudo no Pará, política maior, mais consistente e de mais recursos para as áreas culturais, incentivar mais as artes e os artistas. O Banco da Amazônia faz, mas é muito pouco diante do enorme lucro. Qual tua opinião querido leitor deste espaço? 

VALORIZE O QUE É SEU O QUE É NOSSO!

SERÁ QUE O PROCESSO NÃO ANDA PORQUE ERA CABOCO PARAENSE, POBRE E NEGRO E TEM FAMA DE SANTO DOS POBRES?

Salomão Larêdo, escritor e Jornalista

NO CENTENÁRIO DE NASCIMENTO DE MONSENHOR EDMUNDO IGREJA SEU PROCESSO DE BEATIFICAÇÃO ESTÁ MOFANDO NO TRIBUNAL DA ARQUIDIOCESE DE BELÉM. ELE PODE SER O PRIMEIRO SANTO PARAENSE. REIVINDIQUE, FAÇA PRESSÃO NA SUA PARÓQUIA. 

Monsenhor Edmundo Igreja. Foto: 1947.

Monsenhor Edmundo Igreja, nasceu em Mocajuba, na localidade de Putiri, no dia 14 de agosto de 1914 e pode ser o primeiro santo paraense, denominado apóstolo do Salgado, pois foi pároco de Queluz, em Canudos, Pároco em Curuçá, Marapanim e São Caetano de Odivelas durante muitos anos, fundou o Movimento Providentino que já deu inúmeros sacerdotes à igreja de Belém, tem fama de santidade e seu processo está parado, mofando aqui em Belém, no Tribunal Eclesiástico, na Cúria da Arquidiocese de Belém. 

Não deixe isso acontecer. Valorize o que é seu, o que é nosso!

BIBLIOTECAS NO PARÁ - VOLTAMOS AO TEMA PELA IMPORTÂNCIA DA DISCUSSÃO E QUE CABE A CADA UM FAZER ALGUMA AÇÃO

Salomão Larêdo, escritor e jornalista

O recorte de jornal com a nota, recolocamos à analise dos que não tiveram chance e mesmo precisamos sempre estar atento a estas questões: biblioteca, livro, leitura, espaço, cidadania cultural. 

As fotos, fiz recentemente no salão de leitura da biblioteca pública Arthur Vianna que ampliou o espaço, ficou uma beleza e cabe mais gente, sem dúvida, porém, vem a pergunta e para onde foram os livros? 

Nas outras fotos, são livros de minha autoria em doação à referida biblioteca pois uma bibliotecária informou-me que estavam faltando estes quatro títulos de que faço doação.

COMENTÁRIOS E COMO ENCAMINHAR  AS RECLAMAÇÕES

Os comentários, abaixo resultado do que postamos aqui no dia 12 de julho, ou seja, há um mês, é para o leitor deste espaço ter mais incentivo de emitir sua opinião. Vamos agir? Vamos ler?

Amélia Carolina Vulcão Vasconcelos, Airton Souza, Ana Carina Maia e outras 45 pessoas curtiram isso.

Mônica Genú Soares: Que triste.

Madeleine Bedran: Uma pena....

AleXandre SiQueira: Isso é verdade mesmo. Infelizmente! A da Sudam parou no tempo...

Maria Das Graças Laredo Americo: Que triste. Desvalorização da cultura.

Fatima Favacho Arero: Pior que fizeram com a biblioteca da SEFA ESPECIALIZADA em Direito Tributário, acabaram dizendo que depois volta quando ......

Rita De Cássia da Silva: Compartilho desse mesmo sentimento, caríssimo mestre. Tenho frequentado os dois espaços citados e verificado o registrado no texto. Aliás, frequentar bibliotecas públicas é uma orientação passada e repassada constantemente por tuas ações, caríssimo mestre de leituras Salomão Larêdo.

Telma Lemos: Sem falar na falta de formação dos na área e a falta de boa vontade e educação de muitos destes servidores. Mal generalizado.

Dora Romeiro: Temos hoje uma lei de acesso, usuários mal atendidos devem encaminhar as reclamações à ouvidoria da instituição. É importante também que as pessoas divulguem o estado dessas bibliotecas, que as queixas não fiquem limitadas aos balcões de atendimento! Usem as redes sociais, encaminhem observações para a alta direção da instituição . E, agora em tempos de eleições, cobrem de seus candidatos políticas públicas para bibliotecas, arquivos, museus e centros de documentação!

Telma Lemos : Ok, Dora Romeiro, bom saber.

Salomão Larêdo: Precisamos agir às providências urgentes, necessárias, úteis para que a situação não se agrave ainda mais, o que é a tendência se não tivermos ação cidadã como sugere a professora Dora Romeiro.

Dora Romeiro: Precisamos entender que as questões ligadas às bibliotecas, arquivos e museus sõa questões de ordem política e que como cidadãos temos que fazer pressão. Não basta reclamar

O ESCRITOR PARAENSE VICENTE SALLES É O GRANDE HOMENAGEADO NO PRIMEIRO NÚMERO DA REVISTA DA ACADEMIA PARAENSE DE MÚSICA

LITERATURA PARÁ 

Salomão Larêdo Escritor/Jornalista 

Agosto, no mês da cultura popular, ler é o maior espetáculo da vida! 

ACONTECENDO 

- As trombetas do encontro internacional do XVIII IFNOPAP prosseguem em atividades com o imaginário do Pará nas suas formas narrativas orais até dia 9 no Baixo Amazonas, de Santarém a Oriximiná, com atividades dentro e fora do campus flutuante da UFPA. 

- Em São Paulo, a Bienal do livro acontece de 22 a 31 deste agosto e muita gente do Pará, presente a este importante evento literário nacional. Mas, o nosso, aqui em Belém, vai acontecer. Leia a seguir 

NOVIDADES 

Vem aí, com muitas novidades a FLiPA – Feira Literária do Pará – em sua primeira versão - Promoção dos escritores paraenses e da Livraria da Fox que vai abrigar, dia 18 de outubro, apenas dez autores convidados em meio a experiência da iniciativa de valorizar o autor local e o que ele produz. A tendência é crescer comedidamente e ir agregando, em outras feiras, mais autores, na filosofia da cooperação, do congraçamento, estima e respeito uns pelos outros. Mais informes, na mídia local – inclusive o lançamento da atividade literária - e nesta revista, no mês de setembro. 

LANÇAMENTOS 

- Para setembro, os poetas Ronaldo Franco, Noélio Melo e Sandro Barbosa, estão trabalhando no sentido de lançar o livro de poemas denominado: “Belém: Floresta dos Telhados”. 

- Livros importantes, lançamento nacional da EMPÍREO, editora paulista, já fazem o maior sucesso em Belém, na Livraria da Fox, são eles: “Desnamorados” “Zon” e “elas preferem as uvas verdes”. Já leu? 

CIRCUITO

Paragominas recebe no final deste agosto, o Circuito Literário do Banco da Amazônia – estarei presente - através da Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves- FCPTN -.

LEMBRANÇA

Espaço evocativo da memória de autor autóctone que já nos deixou: Sant’Anna Pereira (falecido a 13 de julho deste 2014), poeta paraense, de Santarém, letrista, publicou: Os Palmitais, Invenção de Onira, A Torre de Diaphanus, Os Saparás”, dentre outras obras literárias.

Registramos neste espaço a perda dos seguintes escritores de renome nacional e importantes na literatura brasileira: Ivanildo Junqueira, Ubaldo Ribeiro e Ariano Suassuna

DESTAQUE

Revista da Academia Paraense de Música nº 1, circulando em edição que presta homenagem ao antropólogo e pesquisador paraense Vicente Salles e está recheada de material significativo de nossa cultura e se torna fonte importante de pesquisa, a destacar o artigo da profa. Maria Lenora Menezes de Brito sobre “Puget, um músico paraense” e o texto: “ A cidade apregoada por vendedores de Belém”, de Eliana Cutrim e há ainda o primoroso e gostoso texto de apresentação da revista feita pela professora Lenora Brito. Imperdível. 

RECEBI

- “Hornest Nest”, livro editado e publicado na Inglaterra, circulando em Londres, do escritor paraense, de Belém, Edyr Augusto Proença, que presenteou-me, autografado, claro. Edyr Proença, competentemente, vai, pouco a pouco conquistando o mercado europeu.

- Jornal da UFOPA – Universidade Federal do Oeste do Pará – com informes da posse da primeira reitora, profa. Raimunda Monteiro e destacando o apoio aos artesãos de cuias num programa de extensão com registro da marca.

LEITURA RECOMENDADA

Lei é Lei e está acabado, peça teatral do escritor paraense, de Belém, Nazareno Tourinho.

A Educação dos Cinco Sentidos, de Haroldo de Campos, com um cd de áudio com leituras do próprio poeta. 

Belém, Belém, livro do escritor Alfredo Oliveira, paraense, de Belém, abordando assuntos da vida em Belém há alguns anos. Memória importante.

Você pode, também, conferir esta coluna na revista Fox do mês de Agosto.