quarta-feira, 30 de abril de 2014

GENTE JOVEM NA LEITURA

Salomão Larêdo, escritor e jornalista

Sábado é dia de gente jovem na livraria da Fox por conta do clube da leitura que cresce e aparece em inteligência e capacidade, escolha e senso crítico. Ler é o maior espetáculo da vida. Quem lê, pensa!! Colaborar à formação do leitor critico, é o que faço há algum tempo, valorizando sempre o que é nosso. Leia!!! Texto e fotos: Salomão Larêdo.




segunda-feira, 28 de abril de 2014

DIA DA EDUCAÇÃO

Salomão Larêdo, escritor e jornalista

Ajudar a formar leitor com espírito crítico é a minha praia, meu trabalho, o que faço com imenso prazer e alegria e por isso, cedo, os alunos do Colégio Salesiano de Ananindeua chegaram para esse papo importante e vital que mantive com eles, convidado pela direção da escola, padre João Mendonça e professora Graciete. A foto documenta o fato.


quarta-feira, 23 de abril de 2014

NA DATA DO MEU ANIVERSÁRIO!

Alegrar-se para comemorar o nascimento do rei com vinhos luzes e banho especial com as ervas, matos e folhagens cheirosas de nosso lugar. 23 de abril, dia de são Jorge e por isso hoje estou aqui fruindo este aniversário com meus amados: Maria Lygia, Filipe, meus irmãos, familiares, parentes, amigos e você, leitor e leitora dos meus livros e do que posto neste espaço de nossa estima afetuosa. Bjs e bjs


Nasci dia 23 de Abril, às quatro horas da manhã, na Vila do Carmo, município de Cametá. O rio Tocantins que passa na frente de nossa casa, estava na maré enchente. Sou o terceiro filho de Milton e Maria do Carmo Larêdo. A origem de minha família é pobre. Meus avós são filhos do hebraico Jacob Bensabath Larêdo, judeu sefardista marroquino que morreu cedo, aos 55 anos no dia 21 de fevereiro de 1893 e a mãe deles, Tereza de Jesus da Costa, natural da Vila do Carmo, perdeu todos os bens e eles tiveram que começar a vida na lavoura, fazendo roça. Minha avó materna é filha de negros africanos cuja família miscigenou com índios tupinambá. Vila do Carmo era uma comunidade pequena, mas unida e por isso toda a nossa comunidade, parentes e amigos foram à nossa modesta casa, de madeira, erguida na frente do majestoso e lindo rio Tocantins, alegrar-se e comemorar o nascimento do Rei Salomão.

Salomão Larêdo - 7 anos

Meu pai fez o meu registro no cartório da Vila. Minha mãe queria que meu nome fosse Jorge e meu pai, Salomão. Num acordo, o nome ficaria: Jorge Salomão ou Salomão Jorge Larêdo y Larêdo. Meu pai, prático, registrou apenas Salomão Larêdo. Minha mãe guardou meu umbigo e depois do resguardo de quarenta dias, me deu um banho especial com as ervas, matos e folhagens cheirosas de nosso lugar, a região Amazônica. Fui batizado no dia 15 de julho, véspera da festa de Nossa Senhora do Carmo, padroeira da Vila. Meus padrinhos foram: tio Jaime, irmão de meu pai e sua mulher, a tia Nenê e a minha tia Domingas, irmã de minha mãe. Meu padrinho de consagração é são Gonçalo. Minha mãe confirmou-me que me entregou também à proteção da Virgem do Carmo. 

                           Adalcinda, Ocirema e Salomão Larêdo - aos 2 anos de idade
  
Desde o ventre materno eu recebi o carinho e o afeto dos meus pais e escutava deles, das minhas irmãs Adalcinda, Ocirema e Zuzu (José e Abrão, os meus irmãos caçulas, formam, comigo, os filhos do Milton e da Lady Larêdo), dos meus avós, tios e tias, parentes, familiares, amigas, muitas histórias e narrativas populares que continuo ouvindo, sobretudo as do boto que faziam festa no rio, na frente de casa que eu sempre gostei de ver e ouvir e por isso a fala, o sotaque, o dialeto, o cotidiano popular, o povão, os excluídos, os marginalizados, o lendário e o imaginário de minha região são temas permanentes – sina e fado – do meu fazer literário, pois em minha formação – raiz cultural – convivi com pajelanças, crendices, com a liturgia católica, com o imaginário religioso, com as águas, defumações, banhos, o sincretismo, a mitologia, visagens, maldições, matintaperera, cupelubo, lobisomem, curupira, boiúna, cobra grande, índios, prostitutas, arraial negro, vivendo um cotidiano místico e mágico entre cuias pitingas, preamares, preparados, beberagens, banguês, samba de cacete, ladainhas, emplastros, reimosos – feitiços – vindicás, tajás, assombrações, superstições, amuletos, mundo simbólico de que se serve o povo da sociedade amazônica para explicar-se tão sedutor, sensual, dançante, amoroso e misterioso. Por tudo isso também sempre tive a proteção da Senhora das Águas, das entidades, das encantarias da água, dos encantados da terra, de toda parte, de São Jorge, guerreiro. Sou curado, curadíssimo, blindado. Protegido por Deus e pela Virgem Mãe de Deus em todos os seus títulos: Fátima, Nazaré, Carmo, Guadalupe, Poderosa... Assim não fosse, teria chegado aqui e estaria contando esta história pra você? E como dizia meu pai, sob a proteção do Deus-Pai, do Deus-Filho e do Deus-Espírito Santo e de todos os anjos e santos, querubins e serafins e de todas as divindades, potestades e entidades, desejo a você, caro leitor, no dia do meu aniversário natalício, muitas bênçãos, graças e luzes do Espírito Santo de Deus para que seja sempre muito feliz e faça os outros, felizes !!!



quarta-feira, 9 de abril de 2014

REIMÃO, grande jornalista da Folha do Norte!

Salomão Larêdo, escritor e jornalista

Já trabalhando na poderosa Folha do Norte e fazendo o curso de Direito, fui indicado pelo jornalista e amigo Guilherme Barra e passei a ser subeditor e nessa função, editei a página de noticiário policial, setor onde pontificava o grande e experiente repórter José Reimão, profissional e ser humano com quem muito aprendi.


Um dia desses, pesquisando no Centur, topei com material desse grande jornalista que já nos deixou e fiz a foto para colocar aqui ao caro leitor, a memória de nossos profissionais dentro da minha bandeira de luta de valorizar o que é nosso. Para todos, as fotos com a presença do José Reimão, em atividade jornalística, época em que o repórter trabalhava de terno e gravata. Salve, Reimão!!!



segunda-feira, 7 de abril de 2014

VALORIZANDO O QUE É NOSSO

Raimundo Morais, escritor paraense de fama nacional na década de 1930/40,publicou 17 importantes livros, entre os quais este que a foto mostra. VAMOS VALORIZAR O QUE É NOSSO!