sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

DECIFRANDO AS LISTAS DE LIVROS MAIS VENDIDOS NO BRASIL

por Filipe Larêdo
em 26/01/2014 às 0:00

As pesquisas feitas nos últimos anos sobre a leitura no Brasil mostraram que os índices ainda não alcançaram números que possam nos deixar orgulhosos. Porém, com essas informações, podemos adotar duas posturas.

A primeira é pessimista e reclama que
os brasileiros não gostam de ler e isso é trágico. A segunda é otimista e vê com bons olhos esse números, já que, se pouca gente está lendo, então o potencial de leitura é bastante grande e os índices só tendem a aumentar exponencialmente com o tempo.

De qualquer forma, esse texto não foi escrito para avaliar a quantidade de carinho que os brasileiros têm pelos livros, mas sim para refletir sobre como esse público define quais livros quer ler de acordo com os lançamentos colocados principalmente nas livrarias, ou seja, aqueles que figuram nas listas dos mais vendidos. Nesse caso, também precisaremos analisar os livros que não entram nessas listas, mas que também vendem dezenas de milhares de livros e se tornam fenômenos comerciais no Brasil.

Mas vamos por partes.

As principais listas dos livros mais vendidos




Lista dos mais vendidos da Revista Veja


Diferente de outros países com índices de leitura mais altos, no Brasil temos poucas fontes confiáveis para verificar quais livros vendem mais em determinado período. Como duas listas principais, podemos citar a lista da revista Veja — que sai tanto na versão impressa quanto on-line — e do principal portal de mercado editorial no país que é o Publishnews.
Nessas duas fontes, os leitores interessados poderão descobrir quais livros estão fazendo sucesso naquela semana ou quinzena. Além disso, tanto a revista Veja quanto o Publishnews separam suas listas em categorias como geral, ficção, não ficção, autoajuda, infantojuvenil e outros.

Correndo por fora estão as listas das próprias livrarias, que costumam divulgar os livros que mais vendem em suas lojas, sendo as principais a Saraiva, a Cultura e a Fnac.

Entretanto, nessas listas, dificilmente os títulos ou a ordem em que eles estão são os mesmos. Nelas predominam títulos e temas diferentes, que se definem a partir do perfil de cada tipo de livraria. Dessa forma, na Saraiva, que tem um foco maior nos best-sellers, o leitor vai encontrar alguns livros que não constam na lista que a Cultura divulga, uma vez que esta última possui um catálogo mais extenso de literatura variada e direciona seu público para um perfil mais “cult”.

É importante dizer que, para as editoras que dependem majoritariamente das vendas em livrarias, entrar na lista da Veja ou do Publishnews é um excelente acontecimento. Dependendo do tamanho da editora, esse acontecimento pode variar entre uma grande conquista e uma disputa acirrada para definir qual selo editorial detém o maior número de livros presentes na lista.

Se os caríssimos leitores tiverem interesse em saber quais são as editoras campeãs de livros mais vendidos, basta acessar o portal Publishnews. Lá, eles organizam rankings semanais, mensais e anuais para atiçar a concorrência entre elas.

Apesar da lista do Publishnews ser importantíssima para balizar os números reais de venda, carregando consigo o respeito de todos os profissionais do setor, ela é feita por um portal direcionado para um mercado específico e, muitas vezes, não alcança o público geral. Para alcançar essa larga fatia de leitores, a lista mais acessada é a da revista Veja e, falando nela, outro ponto interessante a ser levado em consideração é o fato de ser publicada tanto na versão impressa quanto na on-line, fazendo surgir uma pequena diferença entre essas duas publicações.

Seriam então duas vitórias diferentes, já que a versão on-line divulga 20 livros em sua lista, enquanto que a impressa divulga apenas 10. Sendo assim, o maior desafio é entrar na lista da versão impressa, pois além de ainda ser a mais lida, separa, numa analogia simples, os campeões dos retardatários.

Como um livro entra nas listas



Lista dos mais vendidos de 2013 (ficção) da Publishnews

Para que possa figurar em uma — ou em todas — das listas, ele precisa, antes de tudo, vender bastante. E o que significa “vender bastante” nesse mercado. Aí depende muito do período em que foi feita a pesquisa, os livros que estão “bombando” ou dos fenômenos que surgem de vez em quando. Contudo, se for para dizer um número mínimo de exemplares vendidos para um determinado livros entrar na lista, ele seria algo em torno de 1600 a 2000 exemplares semanais.

Com esse número, uma editora já pode começar a torcer para que nenhum outro livro tenha alcançado esse mínimo. Em caso negativo, é só comemorar.

Assim como o mínimo para entrar – ou o vigésimo lugar, dependendo da lista –, o número máximo também vai depender de diversos fatores. Um deles é quem está disputando o título de campeão. Vamos citar um exemplo. Entre 2010 e 2011, o livro Ágape, do padre Marcelo Rossi, ficou mais de um ano no topo das listas, vendendo um total aproximado de 8 milhões de exemplares. Em uma das semanas, foram vendidos mais de 15 mil exemplares.

E como outro livro faria para vencer essa disputa? É uma difícil missão para quem concorre, pois, naquele momento, um total de vendas, que facilmente faria com que um determinado livro ficasse em primeiro lugar, fê-lo estancar na segunda posição, já que o campeão era imbatível.

Uma vez estabelecida a base e o topo dos livros mais vendidos, chegou o momento de falar sobre publicações que também são fenômenos de vendas, mas que não aparecem em nenhuma das listas, pois estas são feitas com base exclusivamente nos números divulgados pelas livrarias. Estou falando de livros, principalmente de literatura fantástica, que são publicados em mercados alternativos e que alcançam tanto, ou mais, sucesso.

É o caso, por exemplo do site Jovem Nerd.

Em 2009, essa febre da internet criou um selo editorial chamado Nerdbooks e como primeira publicação escolheu um livro que se tornaria um sucesso de vendas: “A batalha do apocalipse” de Eduardo Spohr. Reeditado em 2010 e com mais de 400 mil exemplares vendidos o título demorou muito tempo para entrar na lista da revista Veja. Isso porque, antes, as vendas eram feitas na loja virtual do próprio site da Nerdbooks e, por conta das restrições que as listas têm, não eram computadas. Esse problema só foi resolvido quando o livro passou a ser comercializado em pontos tradicionais de venda.

Aí sim “A batalha do apocalipse” começou a receber a devida atenção do mercado e das mídias.

Agora, as tendências



 Esse é o “FIM”, da Fernanda Torres
 
Tentemos identificar alguma tendências que ocorrem periodicamente ou que já vêm se impregnando no mercado há bastante tempo.

A primeira delas começa com um desafio que faço a vocês leitores. Ele consiste em buscar na internet ou nas revistas quantos livros nacionais constam nas seções de ficção.



Já?

Eu também fui lá e só encontrei um, que é o Fim, da Fernanda Torres. Em uma sequência de vinte livros, encontrar apenas um título é uma quase que absoluta ausência de livros de ficção nacional sendo comprados e/ou lidos. Esse efeito mostra que, em termos de ficção, o público brasileiro prefere os títulos estrangeiros. O que não aponta, de modo algum, para a baixa qualidade de nossa literatura ficcional.

Pelo contrário, temos ótimos autores escrevendo histórias fabulosas, mas que ainda não conseguiram alcançar seus públicos do modo eficaz.

Acontece que, muitas vezes, os livros estrangeiros ganham adaptações para filmes de Hollywood e recebem uma carga potente de divulgação mundial, ou que possuem campanhas de marketing mais poderosas que as brasileiras. Outro ponto, dessa vez polêmico, pode ser encontrado numa provável falta de sintonia entre o público e os escritores de livros. Salvas algumas exceções, os autores brasileiros, nas últimas décadas, vêm se afastando dos leitores por diversos motivos, que giram em torno de uma academização da literatura e de uma demasiada poetização da prosa. Já os norte-americanos, campeões e fazer livros best-sellers, são especialistas em literaturas bem conectadas com o público.

Obs: nesse ponto é interessante um adendo. Literatura popular, que em alguns casos pode ser best-seller, não deve ser incluída como gênero de baixa literatura. Basta recolher alguns vencedores de prêmios Nobel norte-americanos. Citemos então, Faulkner, Hemingway e Steinbeck. Os três fazem literaturas simples e facilmente acessíveis, mas com uma densidade bastante complexa.

Por outro lado, na seção de não ficção os brasileiros dominam. Dos 20 livros presentas na lista da revista Veja 13 são nacionais. Nesse caso, o esquema é diferente. Livros de não ficção, geralmente possuem temáticas regionalistas e de áreas que o brasileiro já conhece.


 Na lista da Veja, há 20 semanas (não consecutivas) no topo de vendas

Um exemplo: o bispo Edir Macedo é o primeiro lugar da lista nessa semana. Mas por que ele e não outros bispos evangélicos com livros publicados no mundo todo? Simplesmente pelo fato de que o bispo brasileiro fala sobre situações, problemas, linguagens tipicamente nacionais. Outro exemplo? O brasileiro prefere ler um livro escrito pelo Eike Batista, o ex-bilionário nacional que ficou por algumas semanas na lista dos mais vendidos, a um livro escrito por algum bilionário estrangeiro. Em resumo, na não ficção o lance todo é a temática nacional e de interesse imediato.

Agora faço outro desafio. Quero que os leitores encontrem um livro de poesia nas listas.

Difícil, né?

Isso acontece porque o brasileiro não tem muito costume de consumir poesia, mesmo aqueles autores consagrados do passado. De qualquer forma, foi um dos antigos que capitaneou o mais recente fenômeno de vendas nacionais.

Paulo Leminski, poeta curitibano, faleceu em 1989, mas foi apenas em 2013 que ele conseguiu desbancar o líder de vendas da semana de 11 a 17 de março e assumiu o primeiro lugar da lista da livraria Cultura. E o campeão era nada mais nada menos que Cinquenta tons de cinza.

Situações como essa são constantes e decorrem de motivos que, na maioria das vezes, foge do poder de marketing das editoras.

Antigamente, dizia-se que eram as livrarias que definiam os livros que as pessoas iriam ler. Nos dias atuais, com o acesso fácil às informações, são os leitores que exigem os tipos de leitura que lhes interessam. Para finalizar, cito outro fenômeno interessante. Dessa vez tem a ver com o programa televisivo “Big Brother Brasil”.

Em 2011, a vencedora do reality show foi a Maria Melilo, e o campeão de vendas naquela época foi um livro que ela leu durante o confinamento e que fez toda a sua história dentro da casa mudar. No começo do programa, Maria se apaixonou por um rapaz, que também se interessou por ela, mas logo a dispensou, pois considerava-a vulgar demais.

Ela chorou, sofreu e se deprimiu, pensou até em desistir do programa. Mas eis que um livro transformou sua vida. O nome dele era Deixe os homens aos seus pés. Depois que terminou a leitura, por coincidência ou não, Maria fez aquele rapaz voltar a se interessar por ela, contudo seria a vez dela dispensá-lo. E depois ainda faria mais. Um médico, loiro, bonito e charmoso entrou na casa no meio do programa.

E aconteceu de novo.

O bonitão caiu aos pés de Maria. Pronto. Cenário armado para um campeão de vendas. E foi o que aconteceu.

Muitos dirão que essa foi uma estratégia armada pela editora e pela emissora para vender o livro, mas fontes seguras já me afirmaram que essa foi uma coincidência que caiu do céu, que ninguém esperava, muito menos a editora, que precisou reimprimir às pressas algumas dezenas de milhares de exemplares para atender ao público ensandecido em busca do livro de ouro da conquista.
 FILIPE LARÊDO

Filipe Larêdo é um amante dos livros e aprendeu a editá-los. Atualmente trabalha na Editora Empíreo, um caminho que decidiu seguir na busca de publicar livros apaixonantes. É formado em Direito e em Produção Editorial.

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Fonte: http://papodehomem.com.br/decifrando-as-listas-de-livros-mais-vendidos-no-brasil/






segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

AS CARINHOSAS HOMENAGENS QUE RECEBI POR OCASIÃO DO LANÇAMENTO DO LIVRO “TERRA DOS ROMUALDOS PAÍS DOS MAPARÁS”, EM CAMETÁ, MINHA TERRA NATAL!

Salomão Larêdo, escritor e jornalista


Recebi inúmeras homenagens na minha querida Cametá onde lancei meu mais recente livro, o “Terra dos Romualdos País dos Maparás”, um sucesso de público e de carinho. 



Quem assumiu os trabalhos foi o prof. dr. Doriedson Rodrigues, coordenador do Campus da UFPA em Cametá, cuja efetivação se deu por meio da secretaria de Extensão dirigida pela professora Ângela Vasconcelos e com o assessoramento do prof. Hélio Vasconcelos, a ajuda dos professores, alunos do campus e o apoio da Prefeitura Municipal de Cametá através da Secretara Municipal de Educação, cujo titular é o prof. dr. Gilmar Pereira da Silva e a divulgação intensa da imprensa cametaense. 

Profa. Ângela e o Prof. Hélio Vasconcelos

Salomão Larêdo e o Prof. Doriedson Rodrigues

Veio gente e professores de todo o Baixo-Tocantins: Tucuruí, Baião, Mocajuba, Limoeiro do Ajuru, Oeiras do Pará, Igarapé Miri, Belém, das ilhas e vilas de Cametá e de outras paragens, lotando o campus da UFPA cujo espaço físico se tornou pequeno para abrigar tantos amigos que alegraram, emocionaram e tornaram feliz meu coração cametauara.


MINI CURSO DE CULTURA AMAZÔNICA

Mini curso

Passei a semana – 20 a 26 de janeiro de 2014 - em Cametá ministrando um mini-curso sobre “Cultura Amazônica – livro, leitura e literatura – com ênfase no autor autóctone,” que devido ao interesse – além dos professores do Parfor e de outros cursos - de publico variado de toda parte o coordenador do campus, prof. dr. Doriedson Rodrigues autorizou a ampliação de vagas e o auditório tornou-se a maior sala de aula que já tive em minha frente e responsabilidade que abrigou mais de 400 participantes, o que prova a grande massa crítica que a Universidade Federal do Pará vem formando no Baixo-Tocantins. 

Mini curso


Público interessado e interessante interagiu inteligentemente o todo tempo, numa bonita demonstração de que está dispostos a fazer educação de primeira linha onde ministra aulas e leciona matéria variada à instrução de alunos nas escolas de todos os níveis e a cada instante, no auditório, surgiam agradáveis surpresas em questionamentos e discussões de alto nível numa dialética que emocionava a todos e tornava o tempo pequeno para tanto assunto. 

COLÓQUIO DAS PRÁTICAS E ALTERIDADES


A direção do campus programou sequência de atividades que foram elevando de nível, tornando excelente a participação de todos, pois paralelo ao mini-curso e em horários que permitiam com que todos pudessem estar presentes em todos os eventos, as faculdades e o campus todo comprovando o planejamento feito com inteligência, capacidade e qualidade, premiou a todos com um colóquio sobre “práticas discursivas, alteridade e modos de subjetivação da Amazônia Tocantina”, coordenado pelo professor Carlos Amorim Caldas, que levou doutores a apresentar estudos que permitiam debates, exames, análise e pensar a existência no mundo a partir do nosso chão. Foi um show a parte e um mix de inteligentes cabeças interagindo em diversas mesas e temas.

A FILOSOFIA  MUNDIANTE DE ERNANI CHAVES

O comentário sobre a capacidade, os métodos, a pedagogia, os conteúdos e a simplicidade com que foram apresentados sem perder o caráter científico e sobretudo humano com que produz saber a academia, foram pontos ressaltados pelos participantes que não se cansaram de elogiar a fala de todos, destacando a abertura feita pelo filósofo Ernani Chaves que mundiou e emocionou toda a plateia.

Sem dúvida constatei que o ensino é superior em Cametá e que avulta a cada momento, o que, seguramente, é um passo à construção, muito breve, da futura universidade tocantina com sede na Terra dos Romualdos. Cametá, através da coordenação, do corpo docente de alto gabarito e dos discentes inteligentes e interessados, dá salto qualitativo em todos os sentidos, porque as ações acontecem com o amadurecimento que é peculiar aos grandes centros de saber em qualquer parte do mundo, inobstante o processo de interiorização da universidade ser coisa recentíssima aqui na Amazônia.

CAMPUS MADURO À UNIVERSIDADE

Fiquei muito feliz em constatar essa pujança construída com recursos limitados, sacrifícios, renúncias, mas com a firme capacidade, prumo e rumo bem traçados pelo gestor do Campus, prof. Doriedson Rodrigues, carismático cametaense que é egresso do próprio campus do qual hoje é o coordenador, eleito em pleito democraticamente disputado, se graduou e agora é doutor em educação e pôde aplicar seus conhecimento pelo bem comum de todos e que sabe liderar competente equipe de inteligentes docentes que se doam também em benefício do crescimento do povo do Baixo-Tocantins.


EXTENSÃO É CULTURA, ARTE, EMOÇÃO E FELICIDADE



Foi dessa equipe que organizou decoração de bom gosto, executado pela professora Zuleide Pantoja e cerimônia rica de valores locais, pensada pela dupla de professores Hélio e Ângela Vasconcelos, surgiu performance de bandeiras dos diverso municípios da região, a banda de música conduzida pelo maestro Jarumã, a presença do  artista ,compositor  e cantor de música popular cametaense, Dino Senna e cerimonial onde estavam presentes as autoridades do município: o prefeito Irácio Nunes, o bispo diocesano, dom Jesus Cizaurre, políticos, docentes, discentes, povo em geral e destacando, os meus colegas autores avulta o decano dos escritores cametaense, o poeta e ex-prefeito Alberto Moia Mocbel que fez emocionada oratória sublinhando o amor que todos temos por Cametá que em minha fala destaquei essa atavismo, lembrando meu nascimento em minha inesquecível Vila do Carmo do Tocantins, minha trajetória e como sentia-me  feliz em estar em Cametá no meio da minha gente e com as homenagens, com o afeto e o carinho de todos numa festa pensada pela amizade de amigo-irmão, o prof. dr. Doriedson Rodrigues, que foi plena de sucesso por toda estética e a presença dos interessados na aquisição dos meus livros onde ficou evidenciado o interesse pelo “TERRA DOS ROMUALDOS PAÍS DOS MAPARÁS” que contém elementos da memória da Amazônia Tocantina, sobretudo dos municípios no entorno de Cametá. 

O cantor e compositor cametaense Dino Senna

Prof. Doriedson Rodrigues e o prefeito de Cametá Irácio Nunes


Senti-me amado e valorizado por todos. Agradeci ao meu bom Deus e a Virgem do Carmo a oportunidade e a todos os presentes ofereci tudo, recordando a advertência latina “Sic transit gloria mundi” – como é passageira a glória do mundo – e que nada faço visando ser homenageado , mas como ser humano, claro que gosto e precisa-se desses momentos de carinho em que se é afetuado pela estima e carinho do povo do Baixo-Tocantins que faz isso de todo coração aberto e pleno de amor que é também a forma com que retribuí tudo que recebi.


MUITO OBRIGADO CAROS AMIGOS E POVO FELIZ!


Doriedson Rodrigues e família

Agradeço, sensibilizado ao amigo-irmão Doriedson Rodrigues, sua esposa Isabel, seus filhos, Mariana, Lucas e Marcos; ao vice coordenador do campus, o caro prof. Pedro Paulo; ao querido prof. Gilmar Pereira, sempre afetuoso; ao prefeito Irácio Nunes; ao querido prof. Carlos Amorim Caldas que incansável acompanhou-me nas andanças pela cidade, concedendo-me toda atenção e carinho e destaque, divulgando em toda parte e apresentando-me nos os lugares com seu peculiar jeito feliz, alegre e todo especial de conterrâneo e sobretudo, amigo; agradecer aos caros profs. Ângela e Hélio Vasconcelos, pela bonita festa; à querida amiga profa. Lucilena (Cica) e seu amado Mateus e a filha do casal, a meiga princesa Catarina com o avô que me proporcionaram um lauto café em sua agradável casa na Aldeia e o acompanhamento da atenciosa Cica ao passeio no Juaba e Inacha onde foi possível concluir a pesquisa e saborear gostosa farinha de tapioca. 

Profa. Lucilena Gonzaga, Salomão Larêdo, Prof. Doriedson Rodrigues e o Prof. Carlos Amorim

Agradecer à sempre afetuosa e generosa Celeste Pinto, ao carinho pleno de ternura da meiga profa. Ivone Veloso, que deixando marido e o filho, o príncipe Lucas, veio saudar-me velosamente feliz e aqui devo registrar que as professoras Cica, Ivone e Celeste, trio de verdadeiras irmãs cuidadosas, zelosas, atenciosas comigo e ajudando-me a sair-me bem no mini-curso e conseguir fechar as pesquisas no Juaba/Inacha; agradecer aos queridos profs. Rosivanderson e Dulce, à doce Zenil, ao atencioso Luis Marcos e sua equipe de recepção: Amanda, Maria Assunção, Ivana, e Cleide; ao companheiro Neto que fazia o transporte seguro, à querida amiga Salete que providenciou delicioso e farto coquetel; ao atencioso Garcia; ao Eder e Socorro, gentis, na biblioteca que leva meu nome; aos amigos da imprensa, todos, entre eles: Gisele, Luis Peres, Paulo Damasceno, Bira, Alvaro Rabelo; ao cantor Dino Sena; ao escritor e poeta Alberto Mocbel, às profas. Marlene Assunção, Viviane Vulcão, Gilcilene com seu amado prof. Waldinei, sua mamãe, a profa. Iraides.


Poeta Alberto Mocbel

Profa. Viviane Vulcão

Salomão Larêdo e Dino Senna


Agradecer ao casal amigo e colega dos tempos de Cepc: José e Zuleide Pantoja, com o filho Alexandre e a esposa que proporcionaram gostoso almoço e aos queridos amigos, a professora Lenira Andrade e seu filho, o secretário municipal João Henrique com sua esposa, em véspera de ganhar outro bebê e a linda filha, um princesa educada, que, além de promoverem um lauto almoço em sua residência com as deliciosas iguarias camataenses, encheram-me de atenções e carinhos e mandaram à minha amada mulher Maria Lygia a frutaria de que ela tanto gosta, gesto que sempre recebo da professora Marlene Assunção e de Viviane Vulcão com polpa da minha fruta  preferida, o araçá boi, jacaiacaia, jambo rosa e muruci; ao Flávio Gaia, o gato e seus pais, Manuel e Francisca, com a gentileza de sempre em sua casa e no “Bar do Gato”, presenteando-me com um boca de ferro para enfeitar meu ambiente. Do Flávio, destacar, ainda, que - além da amizade antiga de nossas famílias - foi o primeiro e por isso, o pioneiro a levar-me a Cametá quando ele era o secretário de Cultura e promoveu o lançamento de meu livro “Remos de Faia” e tantas e tantos outros parentes e amigos que me cercaram de atenções, agradeço sensibilizado e emocionado os abraços abraçados nas ruas e em todos os ambientes. Deus pague tanto amor que é com que e também com os textos tecidos no afeto cametauara que os aplaudo e digo: muito obrigado!! Valeu!!!

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

O ARQUITETO PAULO CAL, DECLARA: ...”SENHOR DUCIOMAR, A GENTE VAI LHE COBRAR O QUE VOCÊ FEZ COM ESTA CIDADE...”.

O ARQUITETO E URBANISTA PAULO CAL EM ENTREVISTA AO JORNALISTA MAURO BONNA, PUBLICADA NO JORNAL DIÁRIO DO PARÁ, EDIÇÃO DO DIA 12 DE JANEIRO DE 2014, NO CADERNO A-4BELÉM, faz importantes ponderações, observações, denúncias, análises, mostra, escancaradamente como está Belém, a administração pública e faz sugestões. Chama atenção, Paulo Cal, que ano passado a sociedade civil fez passeatas reivindicando o não aumento do ônibus e que as empresas, mesmo sem o reajuste, continuam com os ônibus nas ruas. Para o leitor deste espaço ficar por dentro, publicamos alguns excertos da importante entrevista. Leia!!!


ENGANADOS PELOS ADMINISTRADORES


TODOS SAEM RICOS DA PREFEITURA E A CIDADE NÃO TEM NADA



  
O QUE FAZ A FIEPA?


PARA ENGANAR A POPULAÇÃO


ENGANADOS POR MEIA DÚZIA DE POLITICOZINHOS


O ÔNIBUS  CONTINUOU CIRCULANDO










sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

PADRE PARAENSE NÃO SERVE PRA SER BISPO?

Salomão Larêdo, escritor e jornalista

Dom Roman

Desde 1962 - quando o cametaense, dom Milton Pereira foi designado bispo auxiliar na arquidiocese de Belém e o arcebispo era o paraense dom Alberto Ramos - portanto, há 50 anos, nenhum padre paraense foi designado bispo. Há uns dez anos, após a morte de dom Tadeu Prost, Belém não sabia o que era bispo auxiliar, quando há dois anos chegou aqui o português dom Teodoro e agora, menos mal, vem um brasileiro, que é gaúcho, dom Roman, ser bispo auxiliar na Arquidiocese de Belém do Pará, norte do Brasil, Amazônia, a partir de 9 de março. Qual é o paraense que é bispo em terras gaúchas? Que eu conheça, nenhum e percebam, conforme o Anuário do Regional Norte II, da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil -, apenas um bispo do regional é paraense, o atual bispo da diocese de Abaetetuba, os demais, na maioria, são de outros países, de fora, do estrangeiro. Por isso, temos que valorizar o que é nosso e até exigir reciprocidade. Bom seria se qualquer comunidade pudesse eleger, dentre os seus sacerdotes nativos, os bispos. Do jeito que a política eclesial do Vaticano continua, será muito difícil termos novamente um paraense dirigindo seu povo, ou seja, a Arquidiocese de Belém que muito precisa de um pastor como quer o Papa Francisco: “... os bispos devem ser pastores, próximos das pessoas, pais e irmãos, com grande mansidão e misericordiosos... homens que não tenham “psicologia de príncipes”... capazes de vigiar seu rebanho... porque o próprio rebanho tem o seu olfato para encontrar novos caminhos...”. Vou repetir: O PRÓPRIO REBANHO TEM O SEU OLFATO PARA ENCONTRAR NOVOS CAMINHOS. Logo, não precisa de um pastor que não é pastor, pois o rebanho sabe encontrar seus próprios caminhos, e, lógico, eleger seus pastores!

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Valorize o que é seu, o que é nosso!! EDGARD E WÁLTER COM LIVROS DE PRIMEIRA LINHA. LEIA, porque ler é o maior espetáculo da vida!!!

Salomão Larêdo, escritor e jornalista






Veja e Leia: 1 - Edgard Augusto Proença, radialista que promove todo mundo  que faz cultura no Pará ,em sua “Feira do Som”, pela Rádio Cultura, nos brinda com uma obra paidégua, que é o livro “ Feira da Noite”, produzido pelo poeta  Max Reis. 2 -  E   o jornalista Walter Pinto de Oliveira chega com  trabalho significativo  de pesquisa sobre a revolução de 1932  no Baixo Amazonas, mais precisamente, em Óbidos.


Duas importantes obras de nossos autores que temos que ler e aplaudir, incentivar, apoiar, adquirir, promover, divulgar. É literatura do Pará !!! (texto de: Salomão Larêdo)

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

CATÁLOGO DE PUBLICAÇÕES DOS LIVROS DO ESCRITOR E JORNALISTA SALOMÃO LARÊDO


O AUTOR

Salomão Larêdo, filho de Milton Larêdo e de Lady Larêdo, nasceu em Vila do Carmo, Cametá. Vem escrevendo e editando seus livros e com alguns deles ganhou prêmios:

Senhora das Águas recebeu o prêmio da academia paraense de letras.

Escapulário Tocantino ganhou prêmio em São Bernardo do Campo, em São Paulo.

Maraílhas ganhou o prêmio cultural Cejup/apl.

Timbuí, a lenda da anta, recebeu o prêmio Malba Tahan da academia carioca de letras – Rio de Janeiro.

Sarrabulho, a lenda da Cobra Norato obteve o prêmio Monteiro Lobato da união brasileira de escritores, Rio de Janeiro.

Fundou a associação paraense de escritores e a união dos escritores da Amazônia e criou o Jirau da Literatura que visa valorizar o escritor local e sua produção literária.

É membro da união brasileira de escritores, de São Paulo, da academia cametaense de letras, paraense de letras e de jornalismo. Foi o coordenador geral do programa Jornal e Educação, O Liberal na Escola, desde sua fundação em 1995, que objetiva formar leitor crítico.

Há 25 anos trabalha em seu projeto O Escritor na Escola, objetivando fomentar o habito da leitura.

Livros Publicados



OLHO DE BOTO: Salomão Larêdo ficciona a ventura e a aventura de dois homens que se apaixonam e fazem tudo para realizar o sonho de efetivar casamento e se processa no interior da Amazônia(Cametá), na década de 1960, em plena ditadura militar.

Editora: Empíreo
ISBN: 978-85-67191-07-2
Gênero: FicçãoPáginas: 280
Ano: 2015
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TERRA DOS ROMUALDOS PAÍS DOS MAPARÁS: é literatura de testemunho, registro memorial do Baixo-Tocantins, abrangendo as localidades de Igarapé-Miri, Cametá, Mocajuba, Baião e Tucuruí, nos seus aspectos educacionais, religiosos, usos e costumes do povo dessa área. O leitor é quem decide se é etnoliteratura, teologia cultural ou mitopoética quando se emprazerar com as páginas dessa obra, um tópos literário que o autor levou vinte anos pesquisando, escrevendo, procedendo transcrição epistemológica da memória pessoal e coletiva, na luta contra o esquecimento na sociedade contemporânea - que desvaloriza o passado - procurando descobrir e mostrar, através da palavra paisana, comprovada com fotografias, a fisionomia paraense do povo da região de Cametá.

Formato: 17,5 x 20 cm
Páginas: 738
ISBN: 978- 85 - 85595- 50- 0
Ano: 2013
Gênero: Autoficção
Capa: Andréa Pinheiro
Coleção: Mapará, Cadernos Populares – Cultura Camutá
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A CRENÇA NO AMOR Lygia Nassar: Contemporâneas meditações de vida de uma professora paraense dos tempos pós-modernos.

Formato: 13 x 19 cm
Páginas: 148
ISBN: 978-85-85595-47-0
Ano: 2008
Gênero: Meditações
Capa: Salomão Larêdo
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A GAROTA QUE TENTOU BATER NA MÃE COM A VASSOURA E FICOU SECA, NA HORA: textos com as lendas amazônicas e fatos visagentos, aparições, que o povo, nestes tempos pós- modernos ainda procura cultivar, sobretudo na metrópole.

Formato: 11 x 22 cm
Páginas: 145
ISBN: 85-85595-31-0
Ano: 2006
Gênero: Histórias de visagens e de assombrações
Capa: Emmanuel Nassar
Coleção: Boto
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OS GRANDES LÁBIOS DE BELÉM - Prosa e poesia tecidas com afeto em homenagem a sedutora morena amazônica chamada Belém, a cidade de Santa Maria de Belém do Grão Pará, a famosa Mairi dos Tupinambá, os pais dela, encantadora e bela, que acolheu o escritor em sua pré-adolescência e de quem não se desgrudou mais num conúbio perfeito de amantes apaixonados, mundiados.


Formato: 16 x 23 cm
Páginas: 48
ISBN: 978-85-85595 – 43 – 2
Ano: 2009
Gênero: Prosa poética
Capa: Emmanuel Nassar/Paulo Afonso Campos de Melo/Irene Pimentel
Coleção: Mapará
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VERA - o romance: tem como cenário a Doca dos anos de 1950, envolvendo as brincadeiras de roda da gostosa Belém de outrora, com leiteiros, hortas, barbadianos e a beleza da sedutora mulher paraense entre os desafios do gênero na foz do ano 2000.

Formato: 14 x 21 cm
Páginas: 190
ISBN: 85-85595-05-1
Ano: 2000
Gênero: Romance
Capa: Flavya Mutran/Israel Gutemberg
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ANTÔNIA CUDEFACHO o ardente amor de um padre – encíclica cametaense - situação estritamente confidencial - romance transubstanciação. A personagem principal, Antônia - é um tipo popular cametauara, feirante e gestora de uma casa de encontros chamada de Vila Japiim, na periferia de Cametá na década de 50/60 e se apaixona por um padre e qual o resultado desse amor ardente? 

Formato: 13 x 19 cm
Páginas: 1995
ISBN: 85-85595-27-2
Ano: 2006
Gênero: romance
Capa: Fatinha Silva/Israel Gutemberg
Coleção: Mapará
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BOIÚNA-ME: Textos sedutores tendo a cobra grande como ponto central envolvendo situações curiosas e sensuais na Amazônia de mitos e lendas.

Formato: 10 x 19 cm
Páginas: 53
ISBN: 85-85595-20-5
Ano: 2003
Gênero: Prosa poética
Capa: Reinaldo Silva Jr./Israel Gutemberg
Coleção: Boto
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AMOR ENGARRAFADO: Enorme desconfiança, extremo ciúme fez o marido vingar-se do que imaginara e numa bem bolada situação de sedução e atração, picota as partes íntimas da amada, coloca numa garrafa e solta no meio do rio, pra ninguém desconfiar e nem descobrir o pavoroso caso. Mas...

Formato: 10x19 cm
Páginas: 15
ISBN: 85-85595-25-6
Ano: 2002
Gênero: Situação
Capa: Eliene Tenório
Coleção: Aninga
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AS INTOLERÂNCIAS DO BARATISMO: – Situações em que um músico, negro e pobre sofre nas mãos de baratistas – como eram denominados os correligionários de Joaquim Magalhães Cardoso Barata, ex-governador do Pará na década de 1950 -.

Formato: 23 x 23 cm
Páginas: 32
ISBN: 85 – 85595 – 38 – 8
Ano: 2010
Gênero: Situação
Capa: Israel Gutemberg/Irene Pimentel/ Paulo Afonso Campos de Melo
Coleção: Mapará
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MATINTRESH o mito da matinta perera. Antígona ex-Amazônica: O autor faz uma novela onde entrelaça a mitologia grega com elementos da Cabanagem, revolução social do povo paraense e dos mitos amazônicos. Trabalha com Antígona, filha de Édipo na relação incestuosa com Jocasta. Junta na ilha do Combu, também Ísis e Medéia e o terrível Osíris da Vale do Rio Doce. 

Formato: 12 x 19 cm
Páginas: 277
ISBN: 85-85595-29-9
Ano: 2003
Gênero: Conto
Capa: Salomão Larêdo
Coleção: Boto

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CAMETÁ - Vila Viçosa de Santa Cruz dos Camutá: Textos que mostram algumas manifestações da cultura do povo Camutá, gente da nação tupinambá, hábitos, costumes, busões, lendas, fala, jeito...

Formato: 11 x 21cm
Páginas: 52
Ano: 2006
ISBN: 85-85595-42-6
Capa: Israel Gutemberg
Gênero: Memória – prosa poética
Coleção: Cadernos Populares – Cultura Camutá.

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ILHA DAS FLORES rede de amar: Lugar aprazível e de muitas histórias sedutoras e contadas no jeito e no tom e no som da oralidade tradicional do povo e da cultura do povo Camutá.

Formato: 11 x 22 cm
Páginas: 31
ISBN: 85-85595-36-1
Ano: 2006
Gênero: Prosa
Capa: Eron Teixeira/Israel Gutemberg
Coleção: Cadernos Populares – Cultura / Camutá
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A VINGANÇA DA AMADA NAS ARDÊNCIAS DA AMANTE: Ao tomar ciência da situação, faz grosso suco e apimenta as intimidades da amante do marido.

Formato: 10 x 16 cm
Páginas: 42
Ano: 1996
Gênero: Conto
Capa: José Antônio

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GUAMARES: Ficção de forte conteúdo sócio-político. Narra a odisseia dos que vivem nas baixadas de Belém. A trama gira em torno do Cabaré dos Bandidos. Romance urbano que se passa no bairro do Guamá e entorno.

Formato: 14 x 22 cm
Páginas: 165
ISBN: 85-85256-01-X
Ano: 1989
Gênero: romance
Capa: Emanuel Franco

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PALÁCIO DOS BARES: Memória social, emotiva e histórica de um dos recantos da boemia e ponto político, cultural, musical e de prostituição de Belém, a cidade morena, às margens do lendário rio Guamá. Livro com poemas e depoimentos, histórias, relatos e crônicas de quem conheceu, passeou e frequentou o famoso Bar da Condor. 

Formato: 14 x 22 cm
Páginas: 552
ISBN: 85-85595-26-4
Ano: 2003
Gênero: Literatura de testemunho
Capa: Emmanuel Nassar/ Aline Coelho
Coleção: Boto

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AS HISTÓRIAS DE SÃO BENEDITO: As histórias que o povo conta a respeito de um dos santos mais festejados e queridos da região cametaense e mais populares do devocionário popular do Baixo-Tocantins – inclusive a relação de medo das pessoas com o santo cozinheiro -, as promessas, irmandades, confrarias, o sacro império do glorioso São Benedito de Cametá presentes nos altares e nos oratórios das residências. 

Formato: 16 x 22 cm
Páginas: 112
ISBN: 9788585595517
Ano: 2010
Gênero: Memória da Amazônia Tocantina
Capa: Maria Lygia Nassar Larêdo/ Paulo Afonso Campos de Melo/ Irene Pimentel
Coleção: Mapará

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CHAPÉU VIRADO a lenda do boto: Estonteante e verdadeira ficção baseada em versões da Lenda do Boto, símbolo maior da sedução do homem e da mulher amazônica, que aparece, encantador, nas festas e serestas e em toda a praia, em toda parte e em todo lugar onde exista mulher - Encantamento amazônico. Esta obra compõe a tetralogia da estética da sedução.

Formato: 11 x 16 cm
Páginas: 180
ISBN: 85-85595-14-0
Ano: 2001
Gênero: Conto
Capa: Emmanuel Nassar
Coleção: Mapará

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MARCAS D´ÁGUA: Aerotextos para seduzir leitores, textos para jovens românticos, ficantes e enamorados, poesia e prosa bem no estilo teen.

Formato: 11 x 19 cm
Páginas: 74
ISBN: 85-85595-10-8
Ano: 1998
Gênero: Aerotextos
Capa: Emmanuel Nassar
Coleção: Manatus

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REMOS DE FAIA – as mil e uma noites amazônicas: - História de amor amazônico arábico entre Izabella e Muamar, diplomata negociante, no Oriente, de especiarias amazônicas. Toda a questão amazônica ecológica romanceada de intrigas difamações, mistérios, conspirações, derivações bíblicas de Putifar, David, Betsabé...

Formato: 14 x 21 cm
Páginas: 290
Ano: 1991
Gênero: Romance
Capa: Emmanuel Nassar

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SARRABULHO a Lenda da Cobra Norato: O quarto livro da tetralogia da estética da sedução. A lenda da Cobra Norato. As peripécias e encantamentos de Jill Boia ou Maria Caninana ou Kani ou Kami ou Kan e o envolvimento de Noratinho com mulher alemã, quando fazia pós-doutorado na Europa e dançava nas festas do Baixo-Tocantins, a noite, cobiçado pelas lindas ninfetas.


Formato: 11 x 16 cm

Páginas: 124

ISBN: 85-85595-40-X

Ano: 2006

Gênero: Conto

Capa: Emmanuel Nassar

Coleção: Mapará

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TIMBUÍ a lenda da anta: Ficção em cima da lenda da anta. Encantamento amazônico. Anzol, um bebê, filho de bailarina famosa é abandonado na porta da Onu, a caminho de Amsterdã e cuidado por uma anta no Central Park e depois que proporciona-lhe uma viagem para comemorar o início da adolescência em Havana, a Anta se apaixona por Anzol de quem tem um filho, Azá, que vai azarar pelo mundo...

Formato: 11 x 16 cm
Páginas: 99
ISBN: 85-85595-04-3
Ano: 1998
Gênero: Conto
Capa: Emmanuel Nassar
Coleção: Mapará
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TIO DAVID, PADRE DAVID – A vida – em fatos e fotos - do Cônego David Gonzaga Larêdo – Contém informes pessoais, os primórdios da vida e da vocação do padre David Larêdo e seu trabalho na Paróquia da Conceição, no bairro da Cidade Velha, em Belém do Pará.

Formato: 14 x 22 cm
Páginas: 188
ISBN: 978-85-85595-52-4
Ano: 2013
Gênero: Literatura de testemunho
Capa: Salomão Larêdo
Coleção: Aninga

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SENHORA DAS ÁGUAS: Cinco poemas tendo como tema central o Círio de Nazaré. Aborda o assunto de forma discursiva, contendo momentos de beleza pictórica e de insólita e inusitada comunicação poética.

Formato: 14 x 21cm
Páginas: 65
Ano: 1982
Gênero: poesia
Capa: Emanuel Franco

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OS PAPAGAIOS DO PARURU: O Padre ganhou dois papagaios de presente e pensou que eles eram mudos. Quando começam a falar... O assunto foi bater no Vaticano.

Formato: 10 x 19 cm
Páginas: 22
Ano: 2003
ISBN: 85-85595-19-1
Gênero: Situação
Capa: Salomão Larêdo
Coleção: Aninga
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TRAPICHE: Textos curtos das observações do autor nas comunidades ribeirinhas da Amazônia com muitas passagens sobre sua vida com seus familiares na sua inesquecível Vila do Carmo, fonte e ligação com o universo.

Formato: 10 x 17 cm

Páginas: 280 

ISBN: 85-85595-09-4

Ano: 2003

Gênero: Aerotexto

Capa: Emanuel Franco

Coleção: Mapará
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JIBÓIA BRANCA via Tapanã / Tenoné - sentido Águas lindas/ Ver-o-Peso: instalação poética – enlinhamento dos ônibus de Belém. Uma viagem de ônibus, o que acontece dentro dos coletivos na Região Metropolitana de Belém.

Formato: 14 x 21 cm
Páginas: 95
ISBN: 85-85595-23-x
Ano: 2003
Gênero: Instalação poética
Capa: Eliene Tenório
Coleção: Manatus
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MOJU MOJU MEU AMOR: História de um homem superapaixonado por sua mulher. Seria correspondido?

Formato: 10 x 19 cm
Páginas: 28
Ano: 2003
ISBN: 85-85595-20-5
Gênero: Prosa
Capa: Elieni Tenório
Coleção: Aninga
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VILA DO CARMO DO TOCANTINS: texto contendo registro da história memorial social, afetiva, histórica, política, cultural e familiar, modus vivendi do povo cametaense que habita a Vila e seus entornos; a Festa do Carmo e o que o autor chama de paisagens de afetos, textos de ternura, memórias carinhosas, depoimentos e entrevistas com moradores é também um painel fotográfico.

Formato: 14 x 21 cm
Páginas: 330
ISBN: 978-85-85595-493
Ano: 2007
Gênero: Literatura de testemunho
Capa: Moisés Andrade
Coleção: Mapará

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LÂMINA MEA- Mulher não chora – ou Suzama Matriz - Saborosos textos tendo como centro, a condição feminina. As personagens Prima Pato e Fulgência acontecem em Havana e outros lugares latino-americanos e amazônicos.

Formato: 10 x 19 cm
Páginas: 111
ISBN: 85-85595-30-2
Ano: 2003
Gênero: Prosa poética
Capa: Walda Marques
Coleção: Boto
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SIBELE MENDES de amor e luta: Saga de mulher que sai pela Amazônia formando seu povo para nova Revolução Cabana. Faz denúncias, reivindicações - inclusive as eclusas de Tucuruí, no rio Tocantins, o mais bonito do mundo-. Essa mulher intrépida, Sibele, que tem muito amor e ama demais, é prostituta e santa, mas não se deixa montar, ela sublinha esse detalhe, por qualquer tipo de polícia.

Formato: 15 x 22 cm
Páginas: 138
Ano: 1984
Gênero: romance
Capa: Emmanuel Nassar
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MARAILHAS: O livro, premiado em concurso, prossegue o inventário da fala amazônica, que recupera e repercute no texto de Salomão Larêdo. A fala, principal personagem da narrativa de Larêdo, alcança aqui plena autonomia literária. São inúmeras situações - da condição humana dos que vivem na beira dos rios na ilharga da floresta - e modos dramáticos, cheios de ludicidades e ironias do cotidiano bem popular do caboco paraense.

Formato: 14 x 21 cm
Páginas: 213
ISBN: 85-338-0003-7
Ano: 2001
Gênero: Contos
Capa: Geraldo Teixeira
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CAPITARIQUARA E NAS CONCEIÇÃO DOS ARAGUAIAS: Narrativa dos encantamentos amazônicos com fotonovela paraense. Como é escolhido, procede e se vira na comunidade o marido das viúvas. Paixão, atração, e sedução.

Formato: 11 x 21 cm
Páginas: 83
Ano: 2000
ISBN: 85-85595-08-6
Gênero: conto
Capa: Israel Gutemberg / Emmanuel Nassar
Coleção: Série Mangas/Encantamentos
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OS SATIROS DE MELO – histórias de família musical: A obra é uma entrevista feita com os sobrinhos dos grandes maestros cametaense e irmãos, Raimundo Satiro de Melo e Nazaré Satiro de Melo. Contém partituras e informes da produção musical dessa genial família do Baixo-Tocantins. Memória – registro imprescindível - importante na área da música.


Formato: 14 x 21 cm

Páginas: 177

Ano: 2003

ISBN: 85-85595-11-6

Gênero: Literatura de testemunho

Capa: Salomão Larêdo

Coleção: Boto
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MATINTA-PERERA hora de encanto – o medo de amar: É uma versão popular do mito que o autor utiliza para contar uma história de amor envolvendo as personagens Brenda Lee, Tanny Tucci, o costureiro Ives Saint-Laurent e a famosa estrela de cinema Catherine Deneuve, que começa em Roma e termina em Icoaraci, muito gostosa, em que todos podem ser matintaperera, condição que se adquire por fado e quando se tem medo de amar.

Formato: 10 x 19 cm
Páginas: 42
Ano: 2003
ISBN: 85-85595-22-1
Gênero: Prosa poética
Capa: Walda Marques
Coleção: Boto

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FOFÓS DE CAMETÁ carnaval nativo: Você sabe onde e como surgiram os fofós, em Cametá? Os mais velhos arriscam calcular que os fofós começaram a aparecer em Cametá, durante a quadra carnavalesca, por volta dos anos de 1930. O livro contém breve histórico dos fofós de Cametá.

Formato: 11 x 21 cm
Páginas: 37
Ano: 2006
ISBN: 85-85595-35-3
Gênero: Literatura de testemunho – prosa poética
Capa: Eron Teixeira
Coleção: Cadernos Populares – Cultura Camutá

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MARABAENSES – carpintaria naval: Embarcação em madeira de feitio próprio ao transporte de castanha-do-pará, trazendo das beiradas de Marabá, nas décadas de 1950/1960, para Tucuruí - sobretudo na época invernosa, quando a maré crescia nos trechos encachoeirados e assim podiam ser transpostos com menos dificuldades.

Formato: 11 x 21 cm
Páginas: 62
Ano: 2006
ISBN: 85-85595-37-X
Gênero: Memória
Capa: Israel Gutemberg / Janduari Simões
Coleção: Cadernos Populares – Cultura Camutá

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MOIRABA a lenda do sapo: encantamento amazônico: Esta obra compõe a tetralogia da estética da sedução e revela, através do entrecho novelístico, a prática do nepotismo e da corrupção nos ambientes dos parlamentos.

Formato: 11 x 21 cm
Páginas: 146
Ano: 2000
ISBN: 85-85595-03-5
Gênero: conto
Capa: Emmanuel Nassar
Coleção: Mapará

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Salomão Larêdo
Advogado, jornalista. Mestre em Teoria Literária pela UFPA - Universidade Federal do Pará. Professor, é paraense da Vila do Carmo – Cametá -. Escritor influente, um dos nomes mais importantes da cultura amazônica contemporânea com mais de 40 anos de atividade literária e de trabalho pela democratização de acesso aos bens culturais, à promoção do livro e da adoção de bibliotecas, fomentando a leitura e incentivando nova geração de leitores críticos. De suas obras – entre romances, contos, poemas, memórias e autoficção – imanam, naturalmente, o imaginário amazônico. 


Entre em contato com o melhor da Literatura Brasileira produzida no Pará:


E-mail: salomaolaredo@gmail.com 



As demais obras do escritor e jornalista paraense SALOMÃO LARÊDO, podem ser encontrados nos seguintes locais:

BELÉM:

- Livraria da Fox – trav. Dr. Moraes, 584, entre a Av. Conselheiro Furtado e Rua dos Mundurucus – Batista Campos, Tel.: (91) 4008-0007. 
Ou pelo site: http://www.foxvideo.com.br/.