quinta-feira, 31 de outubro de 2013

SALOMÃO LARÊDO LANÇA NOVA OBRA, O LIVRO "TERRA DOS ROMUALDOS PAÍS DOS MAPARÁS"- DIA 12 DE NOVEMBRO, DAS 17 ÁS 21 HORAS NA LIVRARIA DA FOX(BATISTA CAMPOS). VENHA, VOCÊ É NOSSO CONVIDADO ESPECIAL!!!!

Baião

A professora Lindomar Paixão


"As fadas desceram do navio, fadas, muitas fadas e o povo seguia sem saber que eram as freiras, irmãs de caridade". (Lindanor Paixão)


Como fadas, o povo de Baião viu as irmãs de Caridade, as filhas de São Vicente de Paulo descerem do navio, chegarem à cidade e a população curiosa, sem saber do que se tratava e o que estava acontecendo. Como fadas, de chapéu enorme, de três bicos, algo jamais visto por aqui, elas traziam a ideia da mudança, da transformação através da educação que começaram a implantar em Baião. A entrevista que fizemos com a professora Lindomar Paixão dá muito bem a dimensão do que iria e de fato aconteceu. Lindomar é figura importante dessa história que viu e ajudou a nascer, construindo novo tempo aos baionenses, luta cotidiana. Leia abaixo um trecho da entrevista de Lindomar Paixão.


Toque de fada com varinha de condão

Professora, boa tarde, queria que você falasse a respeito do colégio das freiras das Irmãs de caridade aqui em Baião, quando elas chegaram, o que é que você sabe da chegada delas, a importância, quais eram elas, de onde elas vinham e o que que fizeram aqui em Baião?

"Olha, elas quando chegaram o povo, não..., o prefeito de Baião era o senhor Tranquilo Agostinho de Brito, ele que se interessou em trazer as freiras pra Baião. Ele também não as conhecia, e o povo de Baião não as conhecia. Elas usavam aqueles chapéus de três pontas, três bicos que chamam e elas chegaram numa manhã, eu não me lembro a data, parece que foi em 1945, 1946 por aí. Elas chegaram. O povo que estava esperando o navio que a gente aguardava no porto e tomou um susto, quando viram as freiras trazidas. Desceram do navio, falavam que era, olha, desceram muitas fadas. Fadas! No navio – pra onde elas vão? Só que o prefeito já tinha organizado e comprado, ou seja, alugado um casarão que até hoje e lá no local só que não é a casa. Aí elas subiram de lá, as fadas né, e o pessoal atrás, o povo atrás querendo saber, os que não tavam por dentro daqui, queriam saber pra onde elas iam, o que elas iam fazer, mais o prefeito sabia né, e as autoridades lá, aí elas vieram e foram direto pra casa do prefeito...."


A entrevista completa de Lindanor Paixão você encontra no livro "Terra dos Romualdos País dos Maparás", do escritor e jornalista Salomão Larêdo, que será lançado dia 12 de novembro na livraria da Fox. Aguardamos Você!!!!!
Número de páginas: 738
Preço: 49,90



 



quarta-feira, 30 de outubro de 2013

SALOMÃO LARÊDO LANÇA, DIA 12 DE NOVEMBRO, DAS 17 ÀS 21 HORAS NA LIVRARIA DA FOX (BATISTA CAMPOS), O LIVRO TERRA DOS ROMUALDOS PAÍS DOS MAPARÁS!!!

Leia abaixo um dos trechos da memória de Tucuruí, que você encontra no livro "Terra dos Romualdos País dos Maparás.

Corria o ano de 1965, Tucuruí ia receber as Irmãs da Caridade – elas vinham para fica


Conforme o relato de Marciano Siqueira, temos as seguintes informações:

O povo estava numa grande expectativa. Era um grande acontecimento para aquela cidadezinha de cinco mil habitantes. As senhoras do Apostolado da Oração haviam providenciado tudo. A geladeira do colégio estava abastecida de ovos, frangos e frutas, com todos os preparativos para o coquetel, que seria servido assim que terminassem os discursos de boas-vindas.




O navio que fazia a linha semanal a Tucuruí apontou ao longe. O povo todo correu para a “beira do rio” (não tinha cais) e foi aquela festa. O povo, todo feliz, saudava as irmãs que chegavam. Levaram-nas até a igreja de São José. Lá na entrada, elas foram saudadas por moças da Paróquia. Como estavam muito cansadas da viagem, dormiram na casa de dona Alda, onde os padres faziam suas refeições. Ao amanhecer do outro dia, após ser rezada a Santa Missa em Ação de Graças, as irmãs foram acompanhadas pelo povo, rumo ao colégio, que fica no alto de uma colina. Lá seria a moradia fixa das Irmãs de Caridade. O povo todo as aplaudia, gritando “vivas”.

Chegando ao colégio, foram saudadas por uma professora da Estrada de Ferro Tocantins, que as enalteceu dizendo do bem que fariam a Tucuruí. A seguir, um grupo de garotas fez um jogral que expressava a alegria de terem as Irmãs em nossa cidade.
Padre Henrique, vigário que tudo fez para que estivéssemos vivendo aquele momento tão significativo para nossa cidade, fez o seu discurso final.

Nós paroquianos e pais de família, estávamos radiantes porque já teríamos quem nos ajudasse na educação de nossos filhos. Foi o que aconteceu com a chegada das irmãs a Tucuruí, bênção muito grande. Tínhamos confiança em seus ensinamentos, nos seus exemplos e na sua bondade. Os jovens começaram a pensar de modo diferente, idealizando um futuro bem melhor.
As irmãs pioneiras foram: irmã Ivone Barros, Irmã Rosalie e irmã Aziza (Luiza). Depois chegaram irmã Carmem Contente e irmã Terezinha Silva. E o Colégio das Irmãs, que recebeu o nome de Instituto Nossa Senhora da Conceição, continua sempre altaneiro com seus ensinamentos pensando no bem-estar do povo desta cidade tão promissora.



ESSA MEMÓRIA E OUTRAS VOCÊ ENCONTRA NO LIVRO “TERRA DOS ROMUALDOS PAÍS DOS MAPARÁS", DO ESCRITOR E JORNALISTA SALOMÃO LARÊDO, QUE SERÁ LANÇADO DIA 12 DE NOVEMBRO NA LIVRARIA DA FOX. VOCÊ É CONVIDADO ESPECIAL, VENHA!!!! 




terça-feira, 29 de outubro de 2013

PADRE JAIME, DA HOLANDA PRA CAMETÁ, ADORA MAPARÁ, AÇAÍ E ANDANDO DE CANOA NO RIO TOCANTINS, CONFESSA: “CAÍ N’ÁGUA SÓ DUAS VEZES”

Salomão Larêdo escritor e jornalista

O Pe. Jaime Kriek – Adrianus Jacobus Maria Kriek – ri bastante quando lembra que em sua estada por mais de trinta anos no Baixo Tocantins, caiu poucas vezes na água, ao viajar em pequenas canoas pelo rio Tocantins, na área de Cametá, em seu trabalho missionário nas ilhas e vilas ribeirinhas. 

Padre Jaime

Padre Jaime nasceu no dia 14 de agosto de 1934, em Haia, na Holanda, e recebeu, no batismo, no dia 15 de agosto do mesmo ano, o nome de Adrianus Jacobus Maria. filho de Franciscus Wilhelmus Kriek e de Joanna Antoneta Hurkens. Sua ordenação aconteceu no dia 23 de julho de 1961. Passou um ano em Paris, onde estudou catequética no Institut Catholique.

Em 1962, no dia 17 de setembro, chegou de navio ao Brasil, em Belém, e foi logo passear em Cametá, pois os coirmãos de Belém tinham dito: aproveite logo para conhecer o Tocantins e Cametá, pois provavelmente nunca mais terá ocasião para isso”.

Em Cametá, tomou seu primeiro vinho de açaí e gostou “mais ou menos”. Mas, uns dias depois, durante uma viagem para Oeiras, com o prelado dom Cornélio Veerman, trouxeram-lhe açaí novo, grosso, espumando, com açúcar, e ele disse: “bom açaí do jeito deste quero todo dia! E não deixou mais de beber o açaí. Ficou um mês em Cametá e passou direto para Fortaleza.

Em fevereiro de 1964, a pedido dele mesmo, foi transferido para a prelazia de Cametá, onde trabalhou durante 33 anos. Padre Jaime não esquece de Cametá. Uma semana antes desta entrevista esteve em Cametá, onde, diz, comeu mapará moqueado; de barriga cheia, ele faz um gesto com a boca e com os dedos: uma delícia!


ESSA MEMÓRIA E OUTRAS VOCÊ ENCONTRA NO LIVRO “TERRA DOS ROMUALDOS PAÍS DOS MAPARÁS", DO ESCRITOR E JORNALISTA SALOMÃO LARÊDO, QUE SERÁ LANÇADO DIA 12 DE NOVEMBRO NA LIVRARIA DA FOX. VOCÊ É CONVIDADO ESPECIAL, VENHA!!!!

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

EDILBERTO BARREIROS: A MÚSICA, A ARTE, A AMIZADE, A VIDA!!

Salomão Larêdo, escritor e jornalista 


Artista talentosíssimo, músico de mão cheia, compositor dos mais competentes, Edilberto Barreiros passou uns dias em Belém e veio numa boca da noite e ficamos – eu, ele e Maria Lygia - numa prosa que se alongaria e prolongaria não fossem seus inúmeros compromissos e passeamos nos assuntos variados, sempre a arte musical falando mais alto e ouvimos as novas composições com o parceiro Emmanuel Matos e as músicas de outros shows e cds, as lembranças e relembranças do fantástico da vida onde o amor se faz presente e é um presente que se inova/renova e a amizade que se apura com o passar dos tempos que mostra que os dons em Edilberto Barreiros, avultam, sem barreiras ou anteparos, o Deus que ele e Angela portam para fazer o bem a quem encontrar. 


Edilberto é polissêmico, polissílabo, polido e pronto, apto e vai compartilhar estimas e esperanças no encontro do próximo encontro, deixando/levando saudades e rimas para outras canções da vida que é bonita, é bonita e é bonita!!!! Valeu, compadre, abs e abs.


quarta-feira, 23 de outubro de 2013

O PREFEITO DE CAMETÁ, PREOCUPADO QUE AS MOÇAS NÃO POSSAM MAIS DANÇAR, NÃO INVESTE EM EDUCAÇÃO!!!


Valorize o que é seu, o que é nosso. Divulgue a nossa literatura!!


SAIBA O MOTIVO, LENDO O TRECHO DO LIVRO "TERRA DOS ROMUALDOS PAÍS DOS MAPARÁS" de Salomão Larêdo, QUE SERÁ LANÇADO NO DIA 12 DE NOVEMBRO, NA LIVRARIA DA FOX. AGUARDE!
..."Para ver a possibilidade de abertura das duas casas da congregação, em 1938, a irmã Blanchot, visitadora da Província do Rio de Janeiro, veio pela primeira vez às cidades de Baião e Cametá.

Em Baião, as autoridades mostravam-se interessadas que lá se estabelecesse uma entidade religiosa que se encarregasse do ensino naquele lugar. Depois de muito empenho, conseguiram o ingresso das irmãs. Foi providenciada uma casa e nela as irmãs deram início às atividades de ensino com muito êxito.

Com grande entusiasmo, as irmãs chegaram a Cametá e comunicaram a grande iniciativa às autoridades da cidade. Nessa época o prefeito de Cametá era Nelson Parijós, político poderoso que não foi favorável, alegando que as irmãs acabariam com a vida social – as moças não poderiam mais dançar na cidade e rechaçou a ideia..."


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Leia
Salomão Larêdo

O melhor da Literatura Brasileira produzida no Pará

ANTÔNIA CUDEFACHO – encíclica cametaense - situação estritamente confidencial - romance transubstanciação. A personagem principal, Antônia - é um tipo popular cametauara, feirante e gestora de uma casa de encontros chamada de Vila Japiim, na periferia de Cametá na década de 50/60 e se apaixona por um padre e qual o resultado desse amor ardente?







terça-feira, 22 de outubro de 2013

Terra dos Romualdos

Salomão Larêdo escritor e jornalista

Cametá é conhecida como a Terra dos Romualdos.
E alguém poderia perguntar: e são muitos os Romualdos?


São os Romualdos de Souza Coelho e Romualdo Antônio de Seixas.
O primeiro, Bispo de Belém, proclamou a adesão do Pará à Independência do Brasil; e o outro, Arcebispo da Bahia, Primaz do Brasil, coroou dom Pedro II como Imperador do Brasil, conforme dados históricos. Cametá, Terra dos Romualdos, é um título, um cognome, hoje com enorme apagamento, desmemória.
Não deveríamos esquecer estes dois nomes de nossa história política, cultural e eclesial.
Fatos de suas vidas devem ser pesquisados, estudados, analisados criticamente.
O desconhecimento de nossa história pode prejudicar nossa identidade, lugar de pertencimento, nossa cultura e nossa história.
Em Cametá há muita gente e nomes “notáveis” que devem também (e sempre) receber nossos reconhecimentos e estudos analíticos.
Para saber mais, vale a pena consultar – sempre com espírito crítico e analítico – as obras dos pesquisadores de nossa história.
Para os fins deste trabalho, Terra dos Romualdos alcança todo o antigo Baixo Tocantins, hoje. Região de Cametá, segundo o IBGE.

ESSA E OUTRAS MEMÓRIAS VOCÊ ENCONTRA NO LIVRO TERRA DOS ROMUALDOS DO ESCRITOR SALOMÃO LARÊDO. O LIVRO SERÁ LANÇADO NO DIA 12 DE NOVEMBRO NA LIVRARIA DA FOX. VENHA!!!

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

PRIMEIRO BISPO PARAENSE, O CABOCO – DOM JOSÉ MARIA REIS - ASSUME DIREÇÃO DA DIOCESE DE ABAETETUBA NO BAIXO TOCANTINS

Salomão Larêdo, escritor e jornalista


VALORIZAR O QUE É NOSSO!!

Acho que é bom haver troca de experiências, mas, não valorizar o que é nosso, é um absurdo e até parece que não temos competência. Vem o Papa Francisco e ouve nossa voz e nomeia padre paraense, da região de Cametá, o padre José Maria Reis, natural de Oeiras do Pará, conhecedor do povo do Baixo-Tocantins, caboco paraense e nomeia bispo da diocese de Abaetetuba que tradicionalmente pertencia  à congregação Xaveriana e os bispos sempre foram italianos, o último, dom Flávio Giovenalle inclusive foi ser  bispo de Santarém como se lá não tivesse sacerdotes autóctones capazes de pastorear seu povo.

Dom José Maria Reis

As mudanças procedidas pelo Papa Francisco, na Santa Sé começam a beneficiar o povo paraense. Fazia tempo reivindicava que os padres paraenses pudessem ser sagrados bispos e dirigir seu próprio povo. Mas, não havia jeito, a política  de João Paulo III e de Bento XVI era valorizar padre estrangeiro e de congregação e com o permissão da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil,  só vinha para o Pará e Amapá, padre europeu, 90%   italianos, espanhóis e um outro da região sul e sudeste do Brasil. O que nunca entendi, é que o  CELAM - Conselho Episcopal Latino Americano nunca reivindicou e nunca veio nenhum bispo da  América Latina ser bispo no Pará, só europeu.  Padre paraense não servia nem para ser bispo de outro local.

Papa Francisco

AINDA SOMOS COLÔNIA?

A coisa começou a mudar quando padre Gilberto Pastana, natural de Santarém, foi designado bispo de Imperatriz, no Maranhão. Ora, já temos sacerdotes para pastorear nosso povo e não somos mais terra de missão que o estrangeiro tem que vir para catequisar o povo da Amazônia como se estivéssemos ainda na condição de colônia de Portugal. É preciso que o governo eclesiástico entenda nossa  autonomia e independência também nesse aspecto.


Dom Gilberto Pastana de Oliveira


ELEIÇÃO DE BISPO

Temos que continuar reivindicando para que as demais dioceses e prelazias  do Pará tenham padres paraenses e inclusive a arquidiocese de Belém seja cuidada por  paraense, como foi tempos atrás, com dom Romualdo Coelho e  dom Alberto Ramos. Tomara que a Virgem de Nazaré nos ajude e o papa Francisco nos escute e implemente as mudanças que vem procedendo  em toda a igreja católica, inclusive fazendo, entre  o povo, eleição de bispo, é mais democrático, rápido e prático e altamente salutar, o povo escolhe quem quer que seja o seu pastor. 
____________________
Mais informações sobre a Igreja Católica na Amazônia, e sobretudo no Baixo-Tocantins, você encontra no livro "Terra dos Romualdos País dos Maparás", novo livro de Salomão Larêdo que será lançado no dia 12 de novembro, na livraria da FOX, das 17 às 21 horas. Você é convidado especial!



quarta-feira, 16 de outubro de 2013

IMENSA ALEGRIA!!!!!

 Salomão Larêdo escritor e jornalista


Acabei de receber da gráfica o meu mais recente  livro, o "Terra dos Romualdos País dos Maparás". Estou  muito feliz experimentando neste momento imensa alegria pela conclusão de trabalho que levou 20 anos de atividade literária e que os meus leitores - todos serão convidados -  terão chance de conhecer no dia do lançamento: 12 de novembro, a partir das 17h, na Livraria da Fox, trav. dr. Moraes, 584. 

sábado, 12 de outubro de 2013

SALOMÃO LARÊDO FAZ OS COMENTÁRIOS DO CÍRIO DE NAZARÉ PELA RÁDIO LIBERAL/CBN PARA TODO O BRASIL

Carolina Souza-redação do blog


Quer ouvir uma linda voz  comentando  o Círio de Nazaré? Sintonize  a Rádio CBN/Liberal, frequência AM-101 e ouvirá  jornalista e escritor Salomão Larêdo fazendo os comentários do Círio deste 2013, como, aliás, faz todos os anos, convidado especial da Rádio Liberal/CBN.


sexta-feira, 11 de outubro de 2013

EMPÍREO LANÇOU O ZON EM GOIÂNIA

Salomão Larêdo escritor e jornalista


Também um grande sucesso o lançamento do Livro Zon – o rei do nada – obra de Andrei Simões e Lupe Vasconcelos, editado pela EMPÍREO que promoveu noite de autógrafos em Goiânia, após o sucesso do lançamento em Belém e que terá, breve, lançamento em São Paulo e já em distribuição nacional e pode ser adquirido on-line.

A exposição de lançamento de "Zon — O rei do nada" montada na Fnac de Goiânia.São 33 ilustrações assinadas por Lupe Vasconcelos



Lupe Vasconcelos- ilustradora do livro- autografando 

Andrei Simões, autor do livro

.
Filipe Larêdo, publisher, editor do livro

Editora

Visite o site da editora Empíreo - uma editora de livros apaixonantes: 

End.: Barra Funda/ São Paulo/Brasil
Fone: (11) 3368-8111







terça-feira, 8 de outubro de 2013

Como não terminar uma série (ou “o que as outras séries podem aprender com os erros de Lost”)

Por Filipe Larêdo em 04/10/2013 

Uma boa narrativa, seja ela cinematográfica ou literária, depende de diversos fatores que a compõem e que a revestem do fluxo necessário para prender a atenção de espectadores e leitores do começo ao fim. É uma característica tão importante que, sem ela, a obra não alcança o seu objetivo principal, que é conquistar os corações de seus participantes.

Diante da vasta quantidade de obras artísticas, ao homem é possível a configuração das mais variadas interpretações e preferências. Seria mais ou menos aquilo que normalmente se diz: “cada um tem seu próprio gosto”.
Então, o que para uns pode ser uma genialidade, para outros pode ser algo simples e banal.

Dentro desse contexto, algumas obras conseguem fidelizar mais pessoas que outras e, dependendo da quantidade, podem ser definidas como verdadeiras febres. E esse foi o caso da série de TV de ficção científica criada por
J. J. Abrams, Lost, que durante as suas seis temporadas prendeu a atenção de muita gente.


Porém, embora de incontestável sucesso, não foi o final da trama que mais chamou a atenção. Pelo contrário, ele se tornou um fenômeno muito comum nos casos em que as obras se estendem por muito tempo, que é a perda do interesse por parte do público.

Ricos conteúdos são fórmulas de sucesso para obras narrativas. Quando as pessoas entram em contato com elas, a viralização ocorre e todo mundo passa a comentar sobre os acontecimentos. No caso das séries de TV, que têm transmissão semanal, as discussões vão crescendo conforme detalhes vão sendo revelados, e é nesse ponto que se encontra a grande dificuldade dos roteiristas: como manter a fidelidade dos fãs?

Como ficou claro na época, especialmente em Lost, o fenômeno foi desastroso sob o ponto de vista da fidelização. A febre que tomou conta de milhões de fãs ao redor do mundo foi arrefecendo e hoje poucas podem dizer que assistiram a série inteira, e menos ainda que gostaram do final.

Mas como isso foi acontecer?
Adolfo Bioy Casares, o autor do livro A invenção de Morel, explica.

Para quem não sabe, Lost foi inspirada em muitos livros, mas principalmente nesse escrito pelo argentino de Buenos Aires. Uma das principais narrativas insulares do século 20, o livro conta a história de um fugitivo da justiça que se isola em uma ilha deserta para não ser preso.

Anteriormente, o local fora foco de uma moléstia letal e não é mais habitável. Contudo, de repente, inexplicavelmente vão surgindo misteriosos habitantes que ignoram sua presença e que parecem não pertencer àquele ambiente, sobretudo por conta de suas vestimentas e hábitos anacrônicos. Além disso, ele não consegue entender de onde eles vieram, já que nenhum barco ou avião chegou à ilha.

A princípio, o personagem desconhecido prefere viver a tranquilidade e o isolamento na ilha, sem procurar interagir com as pessoas. Mas, quando encontra a bela Faustine, decide se revelar e tenta se aproximar. Só que ela, assim como todos os outros, não o ouve e nem percebe a sua presença.

Com o desenrolar na história, o personagem também vai vendo que, além de não ser visto, os visitantes repetem constantemente e em intervalos determinados, as mesmíssimas ações de antes, como uma fiel reprodução imagética e replicada.

A personagem Sawyer, de Lost, lendo o livro A invenção de Morel, edição em inglês com prefácio do Jorge Luis Borges (para ver a capa maior, basta clicar na imagem)

Inquieto, ele passa a investigar e a acompanhar as pessoas na ilha, para entender o que elas falam. Mas, a compreensão dos acontecimentos só vem quando ele escuta o cientista Morel, o dono da ilha, que construiu uma máquina que grava e reproduz pesos, sons, aromas e todas as dimensões que a realidade pode concentrar. E o mais absurdo, a sua própria existência na ilha e toda a investigação que empreende também estão registradas pela invenção de Morel.

Sendo assim, a relação entre as duas obras, Lost e A invenção de Morel vai se aproximando a complexidade da trama toma conta do cenário, já que — sem medo de spoilear — os personagens da série de TV norte-americana, segundo o próprio roteirista
Damon Lindelof, estavam mortos e aguardavam a definição de sua pós-vida em uma espécie de purgatório.

Mas a pergunta feita alguns parágrafos atrás não foi respondida. Por que Lost perdeu seus seguidores?

Tendo uma ligação tão próxima ao livro do escritor argentino, os mais atentos fãs já poderiam esperar por esse final. No fim, uma mecânica perfeita criada por um inventor universal gere as imagens que as pessoas carregam consigo e levam pela eternidade.

Então, as expectativas que os seguidores da série criaram pode ter sido muito maior do que o roteiro poderia alcançar por meio de sua linha motriz. O livro de Adolfo Bioy Casares é genial? Isso é incontestável até mesmo por
Jorge Luis Borges, que a considerava perfeita.

Mas dava para ser destrinchada em série de seis temporadas? Essa é uma questão polêmica.

Muitas vezes, as séries de TV se prolongam demais, a ponto de deixar seus fãs chateados e com a impressão de estarem sendo enrolados com capítulos, e até mesmo temporadas, desnecessárias. Algumas podem até ser interessantes, mas esse é um ponto de difícil conciliação, pois os espectadores se empolgam e se divertem, mas quando percebem que a história pode não estar saindo do lugar perdem o interesse e abandonam seus postos para ocupar seus tempos com outras séries e produções.

É claro que no caso de Lost houve um problema não muito comum, que foi
a greve dos roteiristas de Hollywood em 2008. Mas, apesar disso ter contribuído para as dificuldades na trama, não foi o fator principal.

É possível citar inúmeras séries de TV que cometeram, e permanecem cometendo, os mesmos erros. Entretanto, uma delas parece figurar nesse mesmo cenário. E ela se chama
Guerra dos Tronos.

Depois de cinco livro e três temporadas extasiantes de TV, a série de George Martin tornou-se um verdadeiro fenômeno mundial.

Jogos, camisas, sites, vídeos virais, memes etc. foram feitos e são consumidos por milhões de pessoas. Mas resta uma dúvida: será que ele consegue segurar as pontas até o final?

Conquistar a glória é mais fácil que mantê-la, já diria algum general romano. Embora a dificuldade existente entre Lost e Guerra dos Tronos seja de origem diferente, tem a mesma sintonia, ou seja, precisa fazer com que os fãs permaneçam fiéis aos episódios. Tarefa difícil para a HBO – produtora da série de TV – que optou por dividir o Livro 3 em duas temporadas. Sendo assim, com a série literária sendo fechada em sete livros, a série de TV terá, no mínimo, oito temporadas.

Haja fôlego!

Mas não é só de desastres e desconfianças que vive o mundo do entretenimento televisivo.
Breaking Bad é um exemplo de sucesso. Com apenas cinco temporadas, foi ganhando o interesse dos fãs gradativamente e hoje é tida por muitos como uma das melhores séries dramáticas de TV de todos os tempos.

Certamente, muitos episódios foram feitos para estimular a curiosidade dos espectadores e poderiam até ser desnecessários, mas eles fazem parte da estratégia de consumo das grandes produtoras e foram montados com bastante habilidade, sem com isso perder tempo e permitir que os fãs percebessem que estavam sendo enrolados.

E aí? Será que Guerra dos Tronos vai cometer os mesmos erros de Lost? Isso, caríssimos leitores, apenas o tempo poderá responder.

Veremos!

Pergunta do editor:


O que vocês acharam do final de breaking bad? E de Dexter, outra série que acabou há pouco? Por que as séries se arrastam tanto e em que momento elas costumam se perder (como foi com House)?

Agora é a hora de debater todas as séries que você gosta. Só correr aqui para os comentários.
Filipe Larêdo

Filipe Larêdo é um amante dos livros e aprendeu a editá-los. Atualmente trabalha na Editora Empíreo, um caminho que decidiu seguir na busca de publicar livros apaixonantes. É formado em Direito e em Produção Editorial.

Outros artigos escritos por
Filipe Larêdo:

 
http://papodehomem.com.br

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

A EDITORA EMPÍREO LANÇA LIVRO EM GOIÂNIA

Nesta quinta-feira, dia 10 de outubro, às 18h30, a Editora EMPÍREO realiza o lançamento, em Goiânia, do livro Zon – o rei do nada-, do paraense Andrei Simões e da ilustradora goiana Lupe Vasconcelos.


A Editora Empíreo, a Plus Galeria e a livraria FNAC convidam você para o lançamento do livro e para a noite de autógrafos do livro "Zon – O rei do nada" de Andrei Simões e Lupe Vasconcelos.
No dia do evento também haverá a exposição das principais ilustrações do livro, além da exibição de vídeos dos autores revelando um pouco de seus processos criativos.

ATENÇÃO: As primeiras 75 pessoas que comprarem o livro no dia do lançamento, ganharão um belíssimo pôster da Lupe Vasconcelos autografado pelos autores.



COMO SERIA REINAR SOBRE ABSOLUTAMENTE NADA?

Andrei Simões, paraense, faz parceria com a ilustradora goiana Lupe Vasconcelos em livro de tirar o fôlego.


Em Zon – O rei do nada, os leitores entrarão em contato com uma narrativa profunda e intensa, na qual conhecerão um personagem que precisa invadir mentes e consciências para continuar vivendo. E ele só ficará totalmente satisfeito se, no fim, destruir as crenças daqueles que domina. Dessa forma, abre espaço para que ele mesmo seja o substituto e se torne a grande divindade do universo.

Porém, quando descobre que outras forças também trabalham em sua mente, Zon se vê preso num paradoxo, e já não tem certeza de que conseguirá dominar a realidade com tanta rapidez. Ao mesmo tempo em que constrói novas crenças, destrói sua própria existência.


Quem estaria por trás desse controle? Conseguirá Zon permanecer vivo e são?


Zon – O rei do nada é uma aventura fantástica onde verdade e mentira, realidade e ficção se misturam, fazendo com que até o mais calmo leitor estremeça diante das profundas descobertas. 

Sobre o autor:
 

Andrei Simões é biólogo e um dos autores de destaque da nova geração de escritores do país. Amante das artes e da ciência, o paraense procura, por meio de seus textos, subverter a literatura fantástica e provocar uma profunda reflexão no leitor, usando como instrumentos temas ocultos, místicos e filosóficos.

Sobre a ilustradora:



Lupe Vasconcelos é artista e ilustradora. Graduada em Artes Visuais, ilustrou diversos livros infantis e coletâneas de quadrinhos, e recentemente tem se dedicado a projetos de natureza mais autoral e pessoal. Nascida em Goiás, Lupe hoje vive em Teresópolis, RJ.

Data: 10/10/2013
Horário: 19h
Local: Livraria FNAC
Endereço: Av. Jamel Cecilio, 3300 – Jardim Goiás – Goiânia/GO



sexta-feira, 4 de outubro de 2013

ENORME SUCESSO O LANÇAMENTO DO LIVRO “ZON, O REI DO NADA”, DE ANDREI SIMÕES, AUTOR PARAENSE E LUPE VASCONCELOS, ILUSTRADORA GOIANA, PUBLICADO PELA EMPÍREO, EDITORA PAULISTA, EM BELÈM DO PARÁ

Salomão Larêdo, escritor e jornalista




Com a marca do sucesso aconteceu a noite de ontem, na Livraria da Fox, em Belém, o lançamento da obra do escritor paraense Andrei Simões – que hoje faz aniversário - O livro ZON – o rei do nada – em parceria com a goiana Lupe Vasconcelos, autora das ilustrações, publicado pela Editora EMPÍREO, de São Paulo, à frente o publisher Filipe Nassar Larêdo.

Andrei Simões. Foto de Simon Merlin

Em toda a livraria, o público presente fazia comentários elogiosos ao conteúdo, às ilustrações, à diagramação, capa, tipologia e à edição cuidadosa e ao editor que soube coordenar com excelente bom gosto e uma estética primorosa a obra que está disponível, na internet por e-book e na versão impressa, na Livraria da Fox, na trav. dr, Moraes, entre Conselheiro e Mundurucus, em Batista Campos – Belém do Pará.


E a partir de hoje o livro tem distribuição nacional, além de ter outro lançamento em Goiânia, na próxima quinta-feira, dia 10 de outubro.

INTERAÇÃO E EDIÇÃO

Andrei simões e Filipe Larêdo

O Café da Fox, a tarde e a noite de ontem, foi palco de uma festa literária e o público presente participou de importante e de interessante bate-papo cultural sobre o “Norte do Mercado Editorial”, quando o Publisher, Filipe Larêdo detalhou todas as etapas de edição de uma obra e como se dá a relação com o autor que, segundo Andrei Simões, foi muito positiva e que estava contente – disse ao público – com o trabalho profissional do editor, confiou e está muito feliz com o resultado.


Análises e debates sobre o assunto com a participação inteligente dos presentes tornaram o evento ainda mais pleno de conteúdo.


Em seguida houve o lançamento, o público respondendo presente e ansioso pelo autógrafo e quem chegou primeiro ainda levou um poster de Lupe Vasconcelos. Saiba mais sobre o lançamento, caro amigo deste espaço, lendo o registro a seguir:

DEU NO JORNAL




terça-feira, 1 de outubro de 2013

LITERATURA PARÁ

Salomão Larêdo escritor e jornalista

Outubro, mês pleno de festas e no Círio de Nazaré, a leitura faz muito bem. Ler é o maior espetáculo da vida!!!




O NORTE DO MERCADO EDITORIAL

Bate-papo com um editor – Filipe Nassar Larêdo e o escritor – Andrei Simões - sobre como funciona a produção de literatura no Brasil, dia 3 de outubro, às 16h, aqui, no Café da Fox. Imperdível! Entrada franca. 






LANÇAMENTOS DE OUTUBRO

- Dia 3, às 19h, a editora Empíreo de São Paulo promove aqui na Livraria da Fox, o lançamento do livro “Zon – o rei do nada”, do escritor paraense Andrei Simões, parceria com a ilustradora Lupe Vasconcelos. O livro é ficção na qual o personagem vai penetrando as mentes das pessoas e, ciente de seu poder, decide destruir suas crenças para se colocar no lugar deles. Porém, ao mesmo tempo que destrói as crenças das outras mentes, percebe que está também destruindo a si mesmo, tornando-se então, o Rei do Nada. O livro também será lançado em Goiânia, 10 de outubro.




- Dia 17, lançamento do romance do jornalista paraense, Ronald Junqueiro, denominado Berlinda- Asas para o Fim do Mundo.

- Os Éguas e Moscow, obras do escritor paraense Edyr Augusto Proença, estão na agenda de lançamento deste outubro, na França.

LANÇAMENTOS DE NOVEMBRO

- Michel Foucault e a Verdade Cínica, livro de Ernani Chaves, lançamento: 07 de novembro

- Terra dos Romualdos País dos Maparás, livro de Salomão Larêdo lançamento dia 12 de novembro, aqui na livraria da Fox, a partir das 17h e no Campus da UFPA, em Cametá, dia 20 de Janeiro de 2014.



CIRCUITO LITERÀRIO

Na companhia do poeta João de Castro, faço o circuito literário do banco da Amazônia, em Altamira, no dia 01 de novembro, com apresentação de Catalina Murchio sob a direção da escritora Bela Pinto, gerente editorial da Fundação Tancredo Neves.

CIRCULANDO

A História do Sementinho, obra de Ana Laura Pereira.





 - Mais um Pedaço, livro de José Seráfico.

- Amazônia, lugar de experiência, curadoria de Orlando Maneschy.



- Corte Seco, livro de Alberto Bitar.



- 1932; a revolução constitucionalista no Baixo-Amazonas, livro do jornalista Walter Pinto.


NOVIDADES
- Flávio Oliveira juiz aposentado e advogado, acompanha a diagramação de seu livro com seleto material de sua arte fotográfica.

- Feira Pan Amazônica do Livro: começa no final de maio de 2014 e termina no inicio de junho.

ANTOLOGIAS

- Livro raro é o “Antologia Tocantina”, organizado pelo escritor, jornalista e advogado Ademir Braz, com a produção poética dos autores de Marabá. Começa com Augusto Bastos Morbach, passando por José Herênio, Ronaldo Giusti, Rosana Salame, Gutemberg Guerra, Abilio Pacheco, muitos outros e fecha com o poeta Ademir Braz.



- Poesia da Primeira Geração da Revista Bragantina, é a antologia organizada pelo escritor João Jorge P. dos Reis, recheada com a produção dos autores de Bragança.

RECEBI

Educação, Ciência e Desenvolvimento da Amazônia Tocantina, diálogos científicos, obra organizada pelos professores: Doriedson Rodrigues, Pedro Oliveira, João Batista Silva, Odete Mendes.


Itaí a carinha-pintada – livro do poeta Antonio Juraci Siqueira, ilustração: Mário Barata


LEITURA RECOMENDADA

Democracia e Universidade, conversas em foro acadêmico, obra de José Saramago.


Cidades, romance do escritor paraense, de Belém, Amaury Braga Dantas. A ação se dá no século XVII, núcleo urbano de Belém.


As Viúvas, novelas, do escritor paraense Candido Marinho da Rocha, que explica: “...desejo representar os pensamentos secretos da mulher solitária dentro dos envolvimentos e das solicitações do destino...”