terça-feira, 30 de julho de 2013

DECLARAÇÃO DE AMOR E CIDADANIA - 30 DE JULHO


EU, SALOMÃO LARÊDO, PARAENSE DA VILA DO CARMO, EM CAMETÁ, ESCRITOR E JORNALISTA, CABOCO E CIDADÃO, INSTITUO NA DEMOCRACIA DO MEU CORAÇÃO O DIA 30 DE JULHO, COMO O DIA DO AÇAÍ, MAPARÁ, TACACÁ, PATO NO TUCUPI, JAMBU, BACURI, PUPUNHA, CUPAÇU, MANIÇOBA, SIRIÁ, CARIMBÓ, MÚSICA, LITERATURA, TEATRO, CINEMA, CHEIRO, DA CASTANHA E DO CABOCO E DA MORENA, TUDO DO PARÁ !!!


segunda-feira, 29 de julho de 2013

Entrevista ao site Iall Notícias*

O Iall entrevista o advogado, jornalista e escritor paraense Salomão Larêdo. Leia.

  • No Dia do Escritor, o Iall entrevistou o advogado, jornalista e escritor paraense Salomão Larêdo, que fala de suas obras, suas ideias e seus projetos num bate papo muito legal. Entre outras coisas, Salomão comenta sobre a visita do Papa ao Brasil e também sobre as manifestações populares atuais. Confira a entrevista:

    Iall - Salomão, quando surgiu a ideia de se tornar escritor?

    Salomão - Imagino que tenha acontecido na Vila do Carmo(Cametá)  onde nasci, quando era criança e ouvia histórias contadas por meus pais
    .

    Iall - Você também é advogado e jornalista, mas, vamos falar um pouco do escritor, ok? Existem autores
    que dizem que começam a escrever e não sabem o que acontecerá no final da história. Como é no seu caso?

    Salomão - Algumas vezes faço sinopse do que vou escrever que muda muito no decurso do trabalho. Outras, realmente começa-se sem saber como será o final.

    Iall - O escritor aprende a escrever, escrevendo. Na sua opinião é possível escrever uma grande obra na
    juventude? Ou o tempo faz com as palavras o mesmo que com os vinhos? Os melhores escritores são sempre os mais maduros?
    Salomão - Primeiro e sempre há o leitor, precedendo tudo. É preciso ler muito, estudar muito, aprender com quem sabe, ou seja, com os grandes e bons escritores. Depois vem o texto, exercitar bastante, escrever, escrever, escrever, ler, ler, ler, ler, reler, reescrever, rever, refazer. E é sempre o leitor quem escolhe o que gosta.

    Iall -Como é ser escritor em um mundo em crise?

    Salomão -Todo tempo há as dificuldades em todas as atividades e profissões. Nada é fácil, Para o escritor também, escrever é sempre trabalhoso, dá trabalho editar, conseguir patrocínio para ver a obra na mão do leitor. Tenho consciência de que sou escritor do tempo presente, enfrento as dificuldades e sinto o prazer de laborar bem o entrecho para que o leitor se identifique com que lê, goste. Procuro escrever da melhor maneira possível e de forma simples para atrair o leitor, seduzir o leitor ao primeiro contato com meu texto, para que entenda, compreenda, apreenda, queira continuar lendo e faça as leituras que desejar. Vivo num país e numa região onde a leitura é pouco estimulada ou feita de forma deficiente e o acesso ao livro é difícil, tenho que procurar facilitar isso, o que é um processo trabalhoso, como diria meu pai, dificultoso.

    Iall - Quais os autores brasileiros que mais lê?

    Salomão - Como aprendiz que sou, procuro ler muito autores que escrevem bem, na minha opinião, alguns de meus mestres, dentre os clássicos, brasileiros, latinos e paraenses, são: Machado de Assis, Guimarães Rosa, Jorge Amado, Drumond, Jesus Paes Loureiro, Norberto Bobbbio, Euclides da Cunha, Oswaldoi orico,Chomsky, Kant, Jacques Derrida, Manoel Bandeira, Mário de Andrade, Dalcidio Jurandir, Ildefonso Guimarães, Benedito Nunes, Eneida de Moraes, Lindanor Celina, Bruno de Menezes , Virginia Wolff, James Joyce, William Faulkner, José Sampaio de Campos Ribeiro, Goethe, Cervantes, Zygmunt Bauman, Gabriel Garcia Marques, Shakespeare, Mario Vargas Llosa, Victor Hugo, Flaubert, Raimundo Moraes,Isabel Allende, Gilberto Freyre, Heraldo Maués, Pedro Juan Gutierrez, Silvio Meira, Juan Rulfo, Lezama, Alfredo Bosi, Dostoiévski, ÍTalo Calvino, Pierre Bourdieu, Graciliano Ramos, Acrisio Mota, Platão, Aristóteles, Michel Foucault, Jacques Flores, Pier Paolo Pasolini, Rafael Vieira da Costa, Sultana Levy Rosemblat, Samuel Benchimol, Umberto Eco, Alfredo Oliveira, Roland Barthes, Luis Buñuel, Julio Cortázar, Claude Lévy-Strauss, Darci Ribeiro, Teodorov, Proust, Benedito Monteiro, Giorgio Agamben, dentre outros e outros e outros...

    Iall - Está trabalhando em algum projeto agora?

    Salomão - Escrevo sempre, permanentemente, tenho muitos trabalhos literários que estão em manufatura, entre romances, contos e autoficção.

    Iall - Uma palavra ou uma frase fundamental na sua vida?

    Não desistir nunca, jamais perder a esperança, ter Fé. Fazer do não, sim, ultrapassar barreiras...

    Iall - Pra você qual a importância das manifestações que explodem por todo o Brasil?

    Salomão - Um de meus trabalhos é incentivar a leitura para que surja o leitor crítico, cidadão, aquele que pensa e por isso, sabe seus direitos e deveres e se indigna com as mazelas e injustiças sociais, que se manifesta, que luta pelo bem comum, por um mundo com mais justiça social, aperfeiçoamento da democracia, melhor distribuição a renda, liberdade, por uma humanidade feliz.

    Iall -Qual é a importância da visita do Papa Francisco ao Brasil?

    Salomão - Oportunidade de ouvir um líder importante, escutar sua mensagem, meditar, por em prática os ensinamentos que propõe e promovem a dignidade do ser humano. São alguns aspectos que rapidamente sua pergunta me enseja.

    Iall -Como você a nova safra de escritores no Brasil? Gosta de algum em especial?


    Salomão - É preciso haver sempre renovação, gente nova surgindo. Fico feliz em ver o novo brotando. No Pará, na área que milito, o romance, gosto dos trabalhos dos colegas escritores João Bosco Maia e Edilson Pantoja.

    Iall -A Feira do Livro é um sucesso no sentido de estimular a leitura prazerosa. Por que no Brasil há tanta dificuldade de construir projetos como este?

    Salomão - Toda atividade que estimule, promova o livro e a leitura, é sempre salutar. O Brasil tem que investir mais em diversos setores, principalmente em educação e cultura, aí, sublinhando adoção de espaços de leitura, acesso ao livro.

    Iall -Pelas minhas contas o senhor já publicou mais de 30 obras? Há alguma especial?

    Salomão - Estou me empenhando para lançar este ano o livro “Terra dos Romualdos no País dos Maparás”, que é literatura de testemunho, com mais de 700 páginas, trabalho de mais de 20 anos de pesquisa.

    Iall -Há muitas pessoas que afirmam que atualmente se lê menos do que no passado. Não seria isto uma falácia? Exponha o seu ponto de vista sobre o tema.

    Salomão - Temos sempre que nos empenhar e trabalhar em formar permanentemente nova geração de leitores. Isso dá trabalho e precisa de muitos recursos, muito investimento e demanda tempo e paciência para a semente germinar.

    Iall -Obrigado pela entrevista, professor! Espero vê-lo mais vezes aqui no Iall Notícias! Para finalizar: gostaria de deixar algum recado para nossos internautas?

    Salomão - Temos sempre que valorizar o que é nosso, apoiar o autor local e incentivar a leitura e apoiar todos que trabalham em prol da cultura, da educação isso tudo visando um mundo melhor, nova civilização, nova humanidade. Obrigado.


     Iall - Feliz Dia do Escritor.

    Entrevista: Nei Júnior Gomes


    Comentários

    Marcelo Moraes Segunda, 29 Julho 2013 14:45

    Bom saber que temos nomes como o de Salomão Larêdo para nos lembrar sempre das nossas raízes e nos mostrar com detalhes a terra tão rica em que vivemos.


    Moisés Cantão Quinta, 25 Julho 2013 11:28 

    Também sou cametaense e confesso que nunca o li. Mas fiquei interessado em conhecer as suas obras, principalmente a "Terra dos Romualdos país dos maparás"



    Laíse Maués Quinta, 25 Julho 2013 09:11 

    Boa entrevista...parabéns professor!
    Marton Ruiz Quinta, 25 Julho 2013 09:10 

    Grande paraense, grande cametaense!!!!!!!


sexta-feira, 26 de julho de 2013

O ARTISTA DA BASÍLICA DE APARECIDA - CLÁUDIO PASTRO – É O MESMO QUE FEZ A BELA IGREJA DA CONCEIÇÃO EM BELÉM, A ÚNICA NA AMAZÔNIA, A PEDIDO DO CÔNEGO DAVID LARÊDO

Salomão Larêdo, escritor e jornalista


O Papa Francisco tornou a apreciar a beleza da Basílica de Aparecida, onde celebrou missa recentemente, inclusive usando cálice, patena e outros objetos litúrgicos feitos especialmente para esta celebração pelo grande artista sacro, Cláudio Pastro e o papa, que o conhece, pois é artista de obras também no Vaticano e em toda a Europa, tornou a apreciar toda a Basílica de Aparecida, onde avultam a arte e o trabalho do grande artista sacro Claudio Pastro, o mesmo que, a pedido do tio David – Cônego David Larêdo- fez o projeto da igreja da Conceição, na Cidade Velha e os engenheiros paraenses executaram com perfeição, os paroquianos, o povo e os amigos do tio David ajudaram e a igreja está linda, com elementos estéticos da arte de Cláudio Pastro que veio para a inauguração, em fevereiro, quando também foi lançado o livro Tio David Padre David a vida em fatos e fotos do cônego David Larêdo”. E depois. Bom depois... Os paroquianos sabem tudo o que aconteceu. Mas, tio David está em casa com sua saúde sendo gradativamente recuperada. A foto, no estande da igreja, durante o lançamento do livro – Tio David Padre David - , eu e Cláudio Pastro quando recebia seu livro, autografado.

________________

Leia

quarta-feira, 24 de julho de 2013

A EDUCAÇÃO GLOBAL – DUKE UNIVERSITY

Salomão Larêdo, escritor e Jornalista

Salomão Larêdo e a turma da Duke University

Linguagem e cultura popular – tema sobre o qual conversamos com a turma da Duke University que está em Belém participando da “Duke in Brazil Summer Program 2013” de 01 a 29 de julho entre o Rio de Janeiro e Belém, à frente a profa. Magda Silva, diretora do programa e a profa. Cintia Costa, da UFPA e da própria Duke, nos Estados Unidos.


Agradeço aos participantes, sobretudo à Magda e Cintia, minhas amigas, pela oportunidade que me deram de trocar informações sobre a literatura brasileira em especial a paraense e mostrar meu trabalho literário.

Profa. Cintia Costa e a profa. Magda Silva

Vejo esse trabalho da Duke como a grande novidade na educação, que é sair da sala de aula formal e vir para outros ambientes educacionais e de aprendizado, onde se pode ter, através de interdisciplinas, além do intercâmbio, a consciência e ciência da vida do outro pulsando em suas diferentes situações, matizes, jeitos, maneiras, falas, dialetos, conversas, uma situação global para o conhecimento e convivência dos povos para que haja mais união, fraternidade, justiça social e sobretudo, humanidade.

Profa. Cintia Costa e Salomão Larêdo

Parabéns à Cintia Costa e a Magda Silva, pela iniciativa, pelo trabalho sério e moderno, diferente, cujo resultado já se pode observar inclusive com a presença da turma na ilha do Marajó utilizando o cotidiano de nossa gente como experiência de vida prática.
Que legal!!!! E isso é linguagem e cultura, muita cultura e cultura popular, é ser gente, é o que todos nós somos e devemos valorizar cada vez mais.
_________________________

Valorize o que é nosso.
Leia e divulgue a nossa literatura.




MATINTA-PERERA hora de encanto – o medo de amar: É uma versão popular do mito que o autor utiliza para contar uma história de amor envolvendo as personagens Brenda Lee, Tanny Tucci, o costureiro Ives Saint-Laurent e a famosa estrela de cinema Catherine Deneuve, que começa em Roma e termina em Icoaraci, muito gostosa, em que todos podem ser matinta perera, condição que se adquire por fado e quando se tem medo de amar. 

Formato: 10 x 19 cm
Páginas: 42 
Gênero: Prosa poética
Capa: Israel Gutemberg/Salomão Larêdo
Coleção: Boto













ALERTA SERÌSSIMA!!!! É GRAVE A SITUAÇÃO DO MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI QUE VAI COMPLETAR 150 ANOS DE FUNDAÇÃO.

Salomão Larêdo, escritor e jornalista
Teatro do museu ganhou pintura externa. Sem verba pra mais nada.

Biblioteca Clara Galvão sem funcionamento.

Faço enorme apelo aos paraenses, todos, o nosso Museu Goeldi está precisando de apoio, de recursos que o Governo Federal não manda pra manter o parque Zoobotânico, aqui no centro de Belém, o Centro de Pesquisa, na Perimetral e a Estação Ferreira Pena, em Caxiuanã, região de Breves, pagar funcionários, investir em pesquisa, editar obras científicas, material, móveis, equipamentos, enfim, manter essas estruturas funcionando bem.
A feiosa bilheteria e entrada ao museu.


Obra parada há muitos anos.

O Museu não está bem. Não há verba, pelo que se pode entender e perceber nem para pintar o muro do parque zoobotânico e isso é muito grave. Fiquei sabendo que o orçamento anual do Museu é de apenas 10 milhões de reais e o Museu precisa, de pelo menos, o triplo disso e por isso, tudo vai devagar quase parando e só não para porque o pessoal que trabalha no Museu é competente e ama o que faz e faz por amor e não pelo que recebe de remuneração, que decaiu e defasou, muito.

Muro e gradil desconservado.

Aquário Jacques Huber, fechado e sem equipamentos.

Mas, fiquemos atentos, em 2016, quando o Museu completa 150 anos de criação, muitos técnicos terão que se aposentar e aí, quem vai substituí-los se não houver concurso público, e tempo de preparar esse pessoal para esse trabalho tão especial no museu?
Área à fauna ictiológica, deteriorada.

Fica a dica deste espaço. O Museu Paraense Emílio Goeldi precisa de todos nós. Denuncie que o Governo Federal não está passando recursos suficientes para que essa importante instituição, para o Pará, a Amazônia, o Brasil e para o mundo, subsista. Vamos nos manifestar? (texto e fotos de Salomão Larêdo)

Muro sem pintura


segunda-feira, 22 de julho de 2013

A BIBLIOTECA DO HOSPITAL OPHIR LOYOLA É ABERTA AO PÚBLICO

Salomão Larêdo, escritor e jornalista

No que chamo de corredor cultural, a Avenida Magalhães Barata, entre Alcindo Cacela e o Largo de São Brás, é privilegiada, pois tem três bibliotecas: a Clara Galvão, do Museu Goeldi, com acervo amazônico para público jovem, a Raymundo Vianna, da Feij, para todas as idades e a do Hospital Ophir Loyola, que é específica para a área da saúde ou mais precisamente, a oncologia e doenças degenerativas, conta-me a dra. Luciene Dias Cavalcante, coordenadora da biblioteca, que, infelizmente, ainda não tem nome e bem que poderia chamar-se Jean Bitar ou João Costa ou Camilo Salgado.


A Biblioteca funciona de 2 a a 6ª feira, das 8 às 17 horas, direto, à disposição de técnicos pacientes, estudantes e qualquer pessoa que queira ler, pesquisar na área mencionada, que serão atendidos pelas eficientes e competentes profissionais Luciene Dias Cavalcante e Cristiana Matos.


Cristiana Matos e Luciene Dias, bibliotecárias.

Fiquei sabendo que a biblioteca do HOL existe há muito tempo e que em 1997 foi reativada pelo DEP – Departamento de Ensino e Pesquisa -, pois estava desativada e o acervo doado à FEP – Fundação Educacional do Pará e com a mudança do DEP para a “Casa *Rosa”, a biblioteca ocupa os dois andares numa área de quase 100 m² e dispõe de sistema de iluminação natural e artificial, refrigeração, equipamentos e mobiliário padronizado com assentos para estudo individual e de grupo e ainda sala com recursos audiovisual e multimídia.

Marilucia Rodrigues e Marlene Fonseca na biblioteca

A biblioteca existe para atender a comunidade científica interna, eterna e ao público em geral, prestando serviços bibliográficos e informações que fomentem as pesquisas e contribuam para a prevenção, tratamento e controle de neoplasias e doenças crônico-degenerativas.

Na “Casa Rosa”, anexa ao prédio do hospital, funcionam a divisão de ensino, educação continuada, pesquisa e prevenção de câncer e a divisão de documentação e biblioteca O diretor de ensino e pesquisa é o dr. Marcelo Dias e o chefe desse departamento é o dr. Alberto Ferreira.

UM LIVRO SOBRE OPHIR PINTO DE LOYOLA 
Está empenhadíssimo e adiantado na pesquisa sobre a vida do médico Ophir Pinto de Loyola, o pesquisador Alberto Gomes Ferreira Junior, que vem escrevendo sobre a vida desse importante médico que dá nome ao hospital. Alberto Ferreira tem procurado em toda parte material sobre o dr. Ophir Loyola e fica muito feliz toda vez que alguém se dispõe a informar, repassar material sobre o pesquisado. Ele não sabe quando concluirá a trabalhosa pesquisa e nem quando vai lançar o livro, pois para isso, depende de muito apoio e ajuda de todo tipo, inclusive de recursos financeiros que são sempre bem-vindos em forma de convênios com entidades que sabem da alta significância de trabalhos como o que ele desenvolve e que são sempre de alto custo, mas, dr. Alberto Ferreira permanece otimista de que brevemente apresentará o resultado de seu esforço de pesquisador pois todos sabem que sem pesquisa, o conhecimento não avança, daí a necessidade de muito empenho, contribuição e apoio de todos que desejam ver a Medicina no Pará, progredir sempre e cada vez mais.

       O pesquisador Alberto Gomes Ferreira Junior

*CASA ROSA OU ROSADA É ART NOUVEAU 


Casa Rosa ou Rosada é o prédio anexo ao Hospital Ofir Loyola (Av. Magalhães Barata, 952 – São Brás), edificação, segundo a professora Célia Coelho Bassalo em seu livro “Art nouveau em Belém” é uma “edificação neoclássica” que pertence ao governo do Estado e por isso, aí já foi residência dos vice-governadores. O telhado agora é em telha do tipo “Brasilit” e tem uma fachada bonita e internamente, é mais bonita ainda, assoalho em acapu e pau amarelo, cadeiras de palinha e precisa ser vista, preservada e visitada por todos e utilizada mesmo como biblioteca, centro de conhecimento, local importantíssimo e que precisa de muitos recursos, muita verba para poder ser centro de pesquisa e residências médicas, local e fonte de pesquisa à comunidade em geral. Essa biblioteca deve ser mais aberta, mais acessível, claro, mantendo-se a segurança que o prédio, o acervo histórico e de pesquisa requer, mas precisa ter acesso direto ao publico, os portões, escancarados, pois biblioteca tem que ser local de livre acesso, aberto e escancarado para que o público use e se instrua cada vez mais. Minha sugestão é nesse sentido e no sentido também de que se coloque uma placa informando que é uma biblioteca e dando nome a ela (texto e foto de Salomão Larêdo).


AGRADECIMENTO - Agradeço ao modo gentil, educado, além de carinhoso e atencioso com que fui recebido pelas bibliotecárias e técnicas da biblioteca – como mostram as fotos – pelo médico – pesquisador Alberto Ferreira, que me deram preciosas informações para que saísse o texto que o leitor deste espaço acaba de ler.


sexta-feira, 19 de julho de 2013

O CIRCUITO LITERARIO, O ÁLBUM DA IRENE E A MEMÓRIA DE BRAGANÇA

Salomão Larêdo, escritor e jornalista



No museu da marujada, centro da cidade de Bragança, a exposição iconográfica alusiva aos 400 anos de fundação da cidade de Bragança e o álbum histórico sobre o patrimônio bragantino, trabalhos da professora Irene Quadros Pimentel vem sendo apreciados pelos que se interessam pela cultura paraense. A comunidade pode fruir as obras concebidas por Irene Pimentel numa edição fotográfica de Hernane Souza Penha, sob o patrocínio do Banco da Amazônia que faz Circuito Literário em diversas cidades do Pará valorizando a arte literária que se produz no Pará e promovendo o congraçamento entre escritores e o público leitor das cidades num trabalho que a Fundação Cultura do Pará Tancredo Neves realiza por meio da gerência de promoção editorial que tem à frente a escritora Bella Pinto.


Sob os aplausos de seleta plateia os e a presença de diversos escritores e gente ligada à cultura, os eventos culturais foram abertos e começam itinerância importante em diversos municípios, a partir do mês de agosto. Com atividades na área do magistério, em Belém e também na área cultural Irene Pimentel sublinhou que após Bragança a exposição poderá ser vista pelo público de Belém em data e local a ser acertado.



SANTO PARAENSE

Salomão Larêdo, escritor e jornalista

Fico contente que a Igreja Católica tenha mais dos santos decretados pelo papa Francisco, os papas João XXIII e João Paulo II.

Ficaria mais feliz, se Francisco, (dispensando aí a burocracia processual dos tribunais eclesiásticos, o tempo à beatificação e canonizasse, de imediato e de “motu próprio”) incluísse aí os paraenses: Monsenhor Edmundo Igreja, Dom Milton Pereira, Severa Romana e Camilo Salgado. Por que será que só a Itália mantém o monopólio de quase toda a santidade católica e o Pará, nenhum? Por isso, reivindico e na democracia do meu coração, considero estes aqui citados, santos populares paraenses. Certamente o amigo leitor deste espaço , tem outros nomes. Manifeste-se!!!

quarta-feira, 17 de julho de 2013

ERNANI CHAVES, FILÓSOFO CULT

Salomão Larêdo, escritor e jornalista


Na revista Cult deste julho, nosso filósofo, o prof. Ernani Chaves está com interessante artigo no dossiê “A Língua de Freud e a nossa” , que a revista publica sobre o famoso psicanalista.


O texto do prof. Ernani Chaves está às páginas 37/39, e veja como ele discorre , como sempre, competentemente, sobre o tema “ A Pulsão”.


Chamamos a atenção do leitor deste espaço para a importância da leitura da revista e claro, do artigo do Prof. Ernani Chaves que sempre é chamado a dar seu contributo nessa importante revista da área intelectual. Aplausos e parabéns ao Ernani Chaves.



A INVERSÃO CULTURAL

Salomão Larêdo, escritor e jornalista


A colunista Marcia Tiburi, na revista Cult, deste julho, traz interessante e oportuno texto sobre tema atual que ela denomina de “Nova Elite Caipira”. Alertamos ao leitor deste espaço que o artigo está na página 51.

Para aguçar a curiosidade do nosso leitor, destacamos a parte final do entrecho, sublinhando umas passagens que trazemos à análise do leitor e para que alerte, conversando com os seus familiares sobre o que vem acontecendo.
ADULAÇÃO DAS MASSAS




OU ALIENAÇÃO TOTAL É QUE É BOM?
 

Autoritarismo sutil e sedutor  QUE IMPEDE A REFLEXÃO E LEVA À IMBECILIZAÇÃO












BISPO PARAENSE

Salomão Larêdo, escritor e jornalista


Tanto falamos e pedimos e protestamos que a coisa começou a mudar e o papa Francisco nomeou um caboco paraense - Monsenhor José Maria Reis, natural de Oeiras do Pará, região de Cametá - para ser bispo de diocese de Abaetetuba, antes, ocupada por bispos italianos, estrangeiros, como  ainda  são quase todos os bispos das prelazias e dioceses do regional norte I2  da CNBB.
Click na imagem para melhor visualização
Veja no mapa constante no anuário 2012 da CNBB N2, onde estão as dioceses e prelazias no Pará, o tamanho delas é quem é o bispo titular, que, no geral ou é do estrangeiro ou não é do Pará.

Click na imagem para melhor visualização


DIOCESE DE ABAETETUBA: José Maria Reis, Oeiras do Pará / Brasil.

ARQUIDIOCESE DE BELÉM: D. Alberto Taveira Corrêia, de Minas Gerais/ Brasil.

DIOCESE DE BRAGANÇA: D. Luís Ferrando, da Itália.

DIOCESE DE CAMETÁ: D. Jesus Maria Berdonces, da Espanha.



DIOCESE DE CASTANHAL: D. Carlos Verzeletti, da Itália.
DIOCESE DE CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA: D. Dominique Marie Denis, da França

PRELAZIA DE ITAITUBA: D. Frei Wilmar Santin, do Paraná / Brasil.
DIOCESE DE MACAPÁ: D. Pedro José Conti, da Itália.
DIOCESE DE MARABÁ: D. Vital Corbellini, do Rio Grande do Sul / Brasil.
PRELAZIA DO MARAJÓ: D. José Luís Hermoso, da Espanha.
DIOCESE DE ÓBIDOS: D. Bernardo Bahlmann, da Alemanha.
DIOCESE DE PONTA DE PEDRAS; D. Alesio Saccardo, da Itália.
DIOCESE DE SANTARÉM: D. Flávio Giovenale, da Itália.
PRELAZIA DO XINGU: D. Erwin Kräutler, da Áustria.

Precisamos de mais dioceses no Pará. Aqui, sugerimos: Paragominas, Tailândia, Medicilândia, Moju, Afuá, Breves. O amigo leitor tem outras sugestões?  Manifeste-se!

Vamos continuar falando e lutando e reivindicando e insistindo para ver se os bispos da igreja católica passam a ser eleitos (e não impostos pela Santa Sé) pelo voto popular das comunidades onde eles vão atuar.

terça-feira, 16 de julho de 2013

É HOJE O DIA DA FESTA DO CARMO - 16 de julho de 2013 - DIA DA MINHA MULHER AMADA AFORMOSEAR AINDA MAIS A MINH‘ALMA que sempre se aformoseia através da mulher que amo: a Virgem do Carmo. E para homenagear o Dia do Carmo, e as mulheres que amo: Maria Lygia, do Carmo, de Nazaré, Fátima, Lourdes, Guadalupe, Conceição... - republico, caro leitor, o texto poético que fiz em 2002 e que segue pra tua redegustação:

Salomão Larêdo, escritor e jornalista


MARAVILA, A MINHA VILA DE NOSSA SENHORA DO CARMO DO TOCANTINS


Dinan Larêdo

Essa tão querida Vila do Carmo debruçada sobre o grandioso rio Tocantins, é encantada.
Se perfuma com cheiro de rio, recende a pitiú; exala odor do mato.
Se mistura de essências, estratos da terra, beijos das marés, cheiros de pedras e barro, folhas e frutos, uruares.
Tem as beiradas bordadas de aningais e aturiais.
Enfeitada de açaizeiros e miritizais, sedutora mulher a enfeitiçar e enlouquecer quem a vê.
Mistério do encante, apaixonas, atrais e prendes em teus humores, tuas alegrias de preamares.
Deixa-te penetrar pela luz do sol, intensa. Permites que a chuva te acaricie o rosto e que os banzeiros façam cócegas ou cuticas em teu corpo ardente que se espraia de desejo. Oh, vem...
E quando prenha de águas, fecundas de prazer quem em ti se agasalha em banhos de paz.
Bonita, minha Vila querida, estás sempre, toda manhã em sinfonias de saracuras e sabiás, cantagalos e os acordes das embarcações que mareteiam tuas águas pontilhadas de loucuras de todas as matizes e açucenas dos orvalhos.
E em tapetes de pedrinhas, piçarras correm e estampam tuas ruas, cruas; sopra o vento e o som dos hinos dos maparás brilham nos jiraus cheios de limão azedo, nesse duarvo que enebria no moquém da mesa com vinho de açaí e farinha d’água do centro. Ah, sabores!!!

Milton Larêdo, na frente da casa onde nasci.

E tucumãs contam inajás que falam ingás nas tardes que embalam tacacás com pimenta malagueta e camarão de matapi e cacuri da tapagem em alegres tucupis que as cigarras anunciam o sol que declina no Baxo e faz plástica na hora das Ave-Marias dos balaústres que suportam a magia da festa de botos nas águas tipitingas que levam, Moiraba a dentro, o enfeite  da poesia que se renova a cada manhã nas graças do viver em harmonia com flora e fauna, amigos e parentes, sem precisar traduzir a fala do homem sábio e feliz, que passa em seu casquito, remando, saboreando porroncas, carregando pivides que renovam a esperança de felicidade que se chama Vila do Carmo, poema de amor e de amar  apreciado, enleado, fisgado, visgado, seduzido e sedutor desde meu bisavô Jacob com sua Tereza, meus avós Manoel e  José,  com  as vovós  Almerinda e Ana, passando por meu pai Milton, meus tios Artênio, Jaime, David, Moisés, Jacob, Vivico, Adonis, Mirico, Góes; tias Dinoca, Nenê, Ninita, Otília, Raquel,  Domingas, Zita, Pêca, parentes e amigos,  minha mãe Lady e meus irmãos Adalcinda, Ocirema, José e Abrão, meus sobrinhos, minha mulher Maria Lygia e meu filho Filipe nessa continuidade estética e poética, de vida e de sorte de ser e de ter este paraíso, bem em frente à casa onde nasci vendo festaria dos botos,  das jatuaranas, dos maparás, cobra-grande, matinta, fogo fátuo, visagens,  do lendário e do imaginário que povoam minha vida com a  mitopoética que me sustenta de  poesia que se chama e é, Vila do Carmo, pura sedução, seduziu-me e eu me deixei seduzir por ela estando no ventre de minha mãe e já pulava em seu seio, atraído pelas encantarias do rio que me chamava para o mistério, para que eu fosse um de seus tradutores, se é que essa beleza pode ser traduzida na tênue palavra de que não sei dizê-la por ser mais forte que eu e que se chama Vila do Carmo do meu amor, da minha vida, da minha paixão, do meu prazer e do meu viver embevecido por essa paisagem que meus olhos na mais tenra idade, contemplaram, pela própria condição de filho desta terra de Nossa Senhora do Carmo; desta terra do Espírito Santo, dos cacauais e seringais, dos que antecederam e dos que me sucederão no canto encantado que a Vila do Carmo perece ser cantada pelo encanto sedutor que ela imana e imanta cercada de palmas do povo mais querido de minha terra querida e amada, distinguida com o adjetivo “inesquecível” por meu pai Milton, seu menestrel, aquele que me ensinou, junto com minha mãe  Lady, a ler este espaço com  as letras da estima, com o olhar da ternura e do  amor em perene devaneio...

Adalcinda Larêdo, na rua da Vila

E de onde vem este ímã?
Do poder das águas, da beleza do rio com suas maretas e banzeiros, das lendas, da floresta que encanta e é encantada e visga as pessoas. Do clima, da índole de quem habita aqui e é simples e tocado por uma carícia e um carinho, uma afetuosidade traduzida na doação generosa de cajus do mato, de mangas, palmas de pão, gergelins, jambus, goiabas, gengibirras, garrafadas, banhos e sombras do arvoredo dos furos e igarapés gapuiados de tanta estima, assim, sem menos nem mais e muito, muito e muito mais...
E quando há festa de santo – Festa do Carmo, do Divino, São Sebastião, São Benedito e tantos outros -, os doces dos Furtados, as novenas, ladainhas e missas, foguetes de rabo espocam no céu brilhante, miritis, carnes de capivara, jacaré, pirarucu, de porco, jatoxis, maparás, tucunarés, pimenta de cheiro, sal e limão e acaris fazem a mesa farta de tudo quanto.
Ah, Vila do Carmo, querida e amada, por teu feitiço, no teu feitiço, me enfeiticei! Julho/2002.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

O BONITO E IMPORTANTE EXEMPLO DA FRANCIROSE BITAR RODRIGUES NO EDIFICIO SOLARIS NA AV. SERZEDELO CORREA NO CENTRO DE BELÉM DO PARÁ

E O QUE A ARTISTA PLÁSTICA CINTIA RAMOS TEM A VER COM ISSO?

Salomão Larêdo, escritor e jornalista.

Cintia Ramos, artista plástica

A artista plástica paraense Cintia Ramos é figura humana da melhor qualidade também por ser generosa, afetuosa, otimista, alegre e muito do bem e que faz o bem sem dizer a quem e essa importante artista e ser humano é amiga de minha família: eu, Maria Lygia e Filipe e tem uma família bonita e é, há muito, uma afamada intelectual que faz criativos trabalhos e por isso tem reconhecimento internacional e por onde passa mostra sua sensibilidade estética que se manifesta, sobretudo no trato com as pessoas, no falar e no agir e ela vem me passando suas telas para compor alguns dos meus textos literários que ainda serão editados e por conta disso - desculpe o leitor o longo preâmbulo – estive mais uma vez em prosa com a Cintia Ramos e fiquei sabendo que a senhora FRANCIROSE BITAR RODRIGUES montou no térreo do edifício Solaris uma novidade que deve ser imediatamente imitada por todos: pôs, numa mesa, livros para que o morador permute a leitura, ou seja, enformou uma biblioteca avulsa e prática à passagem de quem entra e sai de sua morada.

Já pensou se a moda pega? Belém seria outra, pois toda a população de Belém seria leitora e essa cidadania faria com que esta querida cidade fosse outra, porque todos conscientes e cientes de sua cidadania cultural e política exigiriam que todos nós tivéssemos comportamento civilizado de não jogar lixo na rua, respeitar o outro, cuidar do bem público e particular, exigir direitos e cumprir deveres.


Parabéns Francirose pela sua atitude cidadã. Um dia ainda terei a alegria de agradecer-lhe pessoalmente por essa atitude da mais alta consciência cultural e política! 



Bilhete escrito por Francirose:

"Empréstimo de livros
Caso você tenha um livro que já leu, não jogue fora.
Vamos formar nossa livraria de empréstimo.
Você tira um livro que queira ler, quando terminar devolva.
Assim estamos sempre trocando livros, e mais importante estamos lendo!
Obrigada!

Francirose Bitar Rodrigues."



sexta-feira, 12 de julho de 2013

BRAGANÇA 400 E A LOUVAÇÃO DO E AO GRANDE POETA PARAENSE, DE BRAGANÇA, EIMAR TAVARES

Salomão Larêdo, escritor e jornalista

Nas comemorações aos 400 anos da linda Bragança, nossa homenagem ao povo, aos escritores e artistas bragantinos através do poeta Eimar Tavares, que nos deixou um belo poema chamado louvação. Nessa lembrança e louvação ao grande Eimar, nosso apelo para que valorizemos o que é nosso.


SALVE EIMAR CÉSAR TAVARES!!!!

Abaixo, para o leitor deste espaço, o poema Louvação, feito pelo poeta bragantino Eimar César Tavares, dos bons intelectuais que temos. Eimar já se foi, faz uns tempos, mas deixou muito material a ser publicado e apreciado e muita gente boa. Ele é pai do Eimar Filho, advogado e um grande jogador de futebol, na posição de goleiro, conhecido como Asas, porque voava para defender sua meta, a filha Fernanda, mãe das artistas Fernandinha e Kátia, que além de economista, é artesã e do grande ator Cláudio Barros, seu neto que faz imenso sucesso no teatro e no cinema em toda parte. Ao Eimar e a todos de sua linda família, todos, meus amigos e gente da melhor qualidade e que eu quero muito bem, publico neste espaço um dos trabalhos e uma pequena biografia, tudo, retirado do livro "A Poesia no Grão Pará", da poeta paraense Olga Savary. Saravá!!!!!!


Louvação
Eimar Tavares

À moda Manuel Bandeira,
Poeta da vida inteira,
Também faço louvação
Ao som da Viola d’Água
De Aline Mello Brandão.
Em nome do Pai, do Filho,
De São Pedro e Santo Antão.
Louvo aqui o Rui Guilherme
Paranatinga Barata
Que no dia vinte e cinco
Deste junho de São João,
Marcou sessenta e seis anos,
Sessenta e seis longos passos
Nos espaços deste chão!
Em nome do Pai, do Filho,
De São Cosme e São Damião.
Também saúdam o Rui
Outros poetas-irmão
Que imagino solidários
Com esta ingênua louvação:
- Max, Age, Paes Loureiro,
Zé Guilherme, Zé Ildone,
Alcy, do Cais; Zé, do Parque,
Larêdo, Edgar Augusto,
Vilar, Juraci Siqueira,
Paulo Mendes, Paulo André,
Acyr Castro, Jacqueline,
Sylvia Helena, Anamaria,
Cecim, Alonso, Adalcinda,
E o Alfredo Oliveira
E o Chico daquela Carta.
(“... Anda Chico... Vamos Chico
Quero ver de novo o mar
Nosso rumo é o absoluto.
Onde iremos descansar...”)
Louvo o pai e louvo o Filho
E os Anjos que fazem a Guarda.
Que as cigarras nas mangueiras,
Os curiós do Edyr.
Os tamborins lá no rancho
“Não posso Me Amofiná”,
Todas as aves canoras
Das plagas de Santarém
Proclamam com os seus acordes
Rui Barata, o Patriarca
dos poetas de Belém!
Graças ao Pai e ao Filho
E aos Santos todos, amém