domingo, 31 de março de 2013

PÁSCOA DO SENHOR!!!!!!!! DOMINGO DE PÁSCOA!!!

Salomão Larêdo, escritor e jornalista

DESEJO A TODOS, FELIZ PÁSCOA NA ALEGRIA, NA ESPERANÇA DO CRISTO RESSUSCITADO.

Não importa o que aconteceu, o que ficou pra trás, agora é viver novo tempo, nova vida, recomeçar em outras condições, no movimento de a toda hora procurar o Ressuscitado “ especialmente entre os que mais sofrem -os crucificados deste mundo”. Deus-Pai é o nosso grande parceiro de todo instante, nesse ver e resolucionar a dois, as coisas, sempre, juntos. Feliz vida nova, feliz Páscoa!!!


A IMPORTÂNCIA DO LIVRO E DA LEITURA

Salomão Larêdo, escritor e jornalista

OS LIVROS SÃO QUEIMADOS PELOS BOMBEIROS

O escritor Ray Bradbury, no romance “Fahrenheit 451” conta que numa sociedade os livros são proibidos e os bombeiros não mais são pra apagar incêndios e sim, queimar os livros. Caros amigos, depois da sexta-feira da paixão, neste sábado santo, o Filipe Nassar Larêdo nos presenteia, para nosso ressurgir através da palavra, do verbo que se fez carne, da leitura, do texto, do livro e da leitura, um competente comentário sobre o conteúdo do livro “Fahrenheit 451”. Ele diz: ”Os livros são elementos essenciais para que a consciência crítica do homem se destaque em meio à toda a carga de padronizações que o mundo nos oferece”. Leia todo o comentário acessando o site que está logo abaixo, . O Filipe Larêdo é um amante dos livros e aprendeu a editá-los. Atualmente coordena o catálogo estrangeiro da Editora Novo Século (São Paulo – SP). É formado em Direito e em Produção Editorial.



quarta-feira, 27 de março de 2013

A ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA MANUELA FREITAS NA BAIXA DA GENTIL BITTENCOURT, COVÕES DE SÃO BRÁS

Minha sogra, a professora Lygia da Cunha Nassar, quando a entrevistei para escrever o livro – Lygia da Cunha Nassar – uma experiência de pobreza no interior da Amazônia – ao falar-me dos seus professores na Escola Normal, na década de 1940, destacava a professora Manuela Freitas e dizia que era uma mulher negra, alta, fina, elegante, sábia e dona de uma das melhores escolas particulares do centro da cidade, onde todos queriam estudar pela qualidade do ensino.

Graças a Deus,o município de Belém lembrou o nome dessa grande mestra Manuela Freitas, nomeando uma escola de ensino fundamental situada na baixa da avenida Gentil Bittencourt, que era uma das escolas eficientes no período em que lá convivi quando coordenava o programa jornal e educação de incentivo à leitura crítica, “O Liberal na Escola” que a visão do professor Wander, aceitou funcionasse durante anos naquela unidade que dirigiu com eficiência e competência ao lado de docentes de primeira linha.

Fazia tempo não tinha contato com essa escola e fiquei surpreso quando me disseram que ela não existia mais. Fui vê-la e pra minha alegria, verifico que ela renasce em uma pujante construção civil, novo prédio, que, espero e confio no trabalho da mestra Nelly Cecilia, atual titular da Semec, de que ali volte a se fazer educação de ótima qualidade em novas, modernas e confortáveis instalações. O povo merece e a sociedade precisa tanto.


Escola Manoela Freitas em construção

sábado, 23 de março de 2013

PARABÉNS, SALOMÃO HABIB !!! VIVA TÓ TEIXEIRA!!! VIVA A NOSSSA CULTURA!!!

Salomão Larêdo, escritor e jornalista

O competente músico, compositor, professor, artista e pesquisador Salomão Habib, meu amigo e xará está com trabalho novo, primoroso que engrandece nossa arte e cultura. Não vi e nem ouvi ainda a obra e estou cuíra nesse sentido. Aqui, venho parabenizar meu amigo Salomão Habib, que avulta na arte musical de nossa terra, pela competência, seriedade e criatividade, pelo belíssimo presente com que nos brinda e fazendo justa justiça a um de nossos maiores artistas: Tó Teixeira.

 
Precisamos valorizar o que é nosso, é a bandeira que porto, no sentido de que devemos verdadeiramente conhecer pra amar e defender valorizando nossa gente e nossa cultura.

 
Estou feliz e contente com o que Salomão Habib trouxe após exaustiva pesquisa. Viva Salomã Habib!!!! Viva Tó Teixeira!!!!! A cultura paraense, amazônica e brasileira, estão de parabéns !!!!!



Conheci Tó Teixeira em seu ateliê de encadernador na Trav, 13 de Maio, 428 centro comercial de Belém. Ele encadernou pra mim, dois livros do nosso grande poeta Antonio Tavernard – Fêmea e Místicos e Bárbaros – que havia conseguido emprestado, tirei fotocópia para ler com mais vagar e o grande Tó, fez o milagre, mesmo sem ter margem na cópia, costurou e encadernou muito bem. Trabalho de artista, primoroso, bem feito, seguro. Tive a honra de tratar com um grande artista e preservo até hoje seu trabalho. Naquele momento, no inicio da década de 1980, portava o texto em poesia e prosa do Toni – Antonio Tavernard – que merece, qual muitos escritores paraenses, esquecidos – ser reeditado e que a literatura paraense toda obtenha reconhecimento e política pública que faça com que se popularize a leitura de nossos grandes valores, em toda as vertentes da arte. Tomara!
 






PROGRAMAÇÃO DA SEMANA SANTA

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DA SEMANA SANTA  NA PARÓQUIA DA CONCEIÇÃO, RUA CESÁRIO ALVIM - CIDADE VELHA- BELÉM-PA.



Click na imagem para melhor visualização

CAMPANHA DOS BANCOS DA NOVA IGREJA. COLABORE!



sexta-feira, 22 de março de 2013

A RETINIDA DO BARCO NO ANIVERSÁRIO DO PARENTE DORIEDSON

Salomão Larêdo, escritor e jornalista.




Na reponta da maré, nesta madrugada, joguei uma retinida no trapiche do parente Doriedson solicitando, aceitasse nossa canoa do afeto atracasse no seu porto levando uma mercadoria especial: os votos de parabéns pelo seu aniversário neste 22 de março de 2013. A bujarrona da canoa tremulava de alegria, o leme não se continha com o banzeiro das palmas pelos parabéns vendo a maré bubuiar fluvial portar mídia infoativa de foto e texto mostrando, numa aquovisão prospectiva na espuma do açaí no alguidar em seu espelhume, por sua capacidade e competência, futuro reitor de universidade e ungido cidadão elevado à condição de gestor municipal por seus conterrâneos e amigos. E pra que ele fique ainda mais pavulage, a tripulação ribeirinha retirou do bolso da estima, a foto que o Lucas, seu filho, fez para lembrar os tesouros de sua vida, ele, Lucas, incluso, claro. Parabéns, prof.dr. Doriedson Rodrigues, parente, amigoirmão de fé, camarada de lutas, sonhos, ideias e ideais, abraço abraçado maparauara dos amigos: Salomão  e Maria Lygia Larêdo.


AS CINZAS DE VICENTE SALLES

Salomão Larêdo, escritor e jornalista

Certamente surgirão muitos pesquisadores para dar continuidade ao trabalho de Vicente Salles, cujas cinzas, a família trouxe para que ele permaneça sempre perto de nós, lecionando - e sendo exemplo de humildade, simplicidade e seriedade – sobre o valor às nossas coisas.


Vicente Salles
Fonte: www.diarioonline.com.br

Vicente mandou-me, no ano 2000, de Brasília, uma de suas microedições do autor, o de número 26, sobre “Raimundo Satiro de Melo, talento negro de Cametá na MPB”. Como sabemos, Raimundo dá nome, por sugestão de Vicente Salles, à fonoteca do Centur. Raimundo, seus irmãos, pai e mãe, eram todos músicos, e dos bons, e viviam no Pacui e depois na Vila do Carmo, em Cametá, lugar onde nasci. Precisamos conhecer, amar, valorizar o que é nosso. Por exemplo, o Raimundo, além de “instrumentista e maestro, foi professor de música e destacou-se como hábil orquestrador e arranjador” e viveu no Rio de Janeiro, compondo e fazendo arranjos para Noel Rosa, Lamartine Babo, Silvio Caldas, Carmem Miranda e outros, tinha seu trabalho no “Studio Carlos Gomes”. “General da Banda” é composição sua e estourou no carnaval em todo Brasil no ano de 1950. Raimundo morreu pobre.








quinta-feira, 21 de março de 2013

FAÇAMOS UM TRATO: VAMOS VALORIZAR O QUE É NOSSO?

LEIA E DIVULGUE A OBRA DO ESCRITOR DO SEU LUGAR

Salomão Larêdo, escritor e jornalista.


Está mais do que na hora de valorizarmos a literatura que se produz aqui na região Norte – Amazonas, Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins - Vamos começar primeiro entre nós, aqui em nosso lugar e depois, pouco a pouco, ampliando e conquistando, pela nossa competência, outros espaços, outras regiões. Procure conhecer os escritores do seu lugar, ler os livros que eles escrevem. Os autores da Amazônia querem ter seus trabalhos lidos, conhecidos, analisados, estudados pelas instituições de ensino superior, divulgados na escola pública, lidos na escola particular, adquiridos pelos governos estaduais e municipais, distribuídos nas bibliotecas, espaços de leituras, nas embarcações, nos clubes, nas comunidades de base, nas paróquias, sindicatos, livrarias, bancas de jornais, supermercados, baiucas, biroscas, em toda parte e isso começa com uma simples ação: valorizando o que é seu. Leia e divulgue a obra do autor do seu lugar.

_____________________

Leia Salomão Larêdo:
O melhor da Literatura Brasileira produzida no Pará



POR QUE FALTAM MÉDICOS NO INTERIOR PARAENSE?

Salomão Larêdo, escritor e jornalista

A SAÚDE PÚBLICA NO PARÁ, COMO ESTÁ? LEIA O QUE DIZ O MÉDICO WALDIR CARDOSO

  
A questão da saúde pública na Amazônia, especialmente no Pará e as razões de não haver médico pra atender quem mora no interior, longe, na beira do rio, dentro da floresta, nas matas amazônicas, no interior do Pará são explicitadas nesta matéria, pelo médico cardiologista Waldir Cardoso, membro do Conselho Nacional de Saúde, que sabe, de cátedra, o que diz em entrevista de página inteira ao jornal Diário do Pará, do qual extraímos somente uma pergunta e uma resposta referente a situação da falta de médicos no interior paraense, que você, leitor do nosso blog, confere. Leia e analise, pois o assunto é muito sério.


quarta-feira, 20 de março de 2013

SINDICATOS DOS MENTIROSOS

Notícias do nosso blog continuam repercutindo na grande imprensa.


É o caso do Sindicato dos mentirosos que postamos há alguns dias e o leitor pode rever.


_________________
LEIA
SALOMÃO LARÊDO
O melhor da literatura Brasileira produzida no Pará




terça-feira, 19 de março de 2013

"PARA QUE OS SIMPLES SONHEM CONTIGO"

MINHAS SUGESTÕES AO PAPA FRANCISCO

Salomão Larêdo, escritor e jornalista.

Latino-Americano e cametaense, arvoro-me a fazer-lhe alguns pedidos-sugestões:


1 - Nomeie mais cardeais para o Brasil. Sugiro: Belém, Manaus, Rio Branco, Palmas, João Pessoa, Aracaju, Recife, Olinda, Campo Grande, Florianópolis. Pra Belém, sugiro o título de cardeal post mortem a dom Alberto Gaudêncio Ramos, paraense que foi arcebispo desta igreja de Belém, há mais de 30 anos e nomeie Monsenhor Nelson Brandão Soares, Cardeal, por uma questão de justiça, por seu amor à igreja de Belém que defende de modo intemerato e intimorato.

Monsenhor Nelson Brandão Soares com o Papa

2 - Restaure a Teologia da Libertação: o povo precisa de consciência crítica, social e política, que, ao lado da consciência social e religiosa, promova as mudanças necessárias a uma vida digna de ser humano, evitando que fique gesticulando inconsciente e batendo palma sem saber a quem e pra quê.

3 -Restaure o canto de tradição popular que o povo não esquece, como por exemplo, o “hino à Nossa Senhora da Conceição”, que tem na letra do refrão, o seguinte recado: “para que os simples sonhem contigo”, pois a igreja é formado por todos e para todos, sobretudo aos simples, humildes, excluídos.

4- Retire as mitras que os bispos usam. É coisa feia e antiquada. Aliás, que haja modéstia nas vestes. E nos gestos, muitos bispos estão se julgando e agindo como autocratas, autoritários, prepotentes, sobretudo com o clero nativo. Quero abrir uma ressalva para contar o que acontece aqui na Amazônia: é bom que o padre se aposente quando não mais tiver condições de trabalhar e que continue na sua paróquia, como emérito, sendo sustentado, ajudado, cuidado e tratado condignamente até o dia de sua morte, pois, enquanto o de congregação tem a congregação para cuidar, quem trata do diocesano que não tem onde cair morto quando deixa a paróquia e vai viver de que? De brisa, de esmola, fora da paróquia onde exauriu todas as suas forças?

Mitra

5 - Para que entendam o clero do lugar, é digno e justo, razoável e salutar que os bispos não sejam impostos e sim, indicados pelas comunidades, sobretudo aqui na Amazônia, no Pará, onde parece que a igreja parou no Brasil colônia e ainda somos terra de missão (desmembre e crie urgente, muitas dioceses, aqui – veja a do Xingu, como exemplo, é do tamanho de uns quantos países europeus - elas são imensas, ficando impossível um bom trabalho pastoral, precisamos, de saída, de, pelo menos, umas vinte). Queremos ser pastoreados por gente nossa, carinhosa, misericordiosa, que sejam verdadeiros pastores, pais, afetuosos, que aconchegam suas ovelhas e as compreendem, perdoam, amam, sacerdotes nascidos aqui, gente nativa que compreende nossa gente, nosso jeito, nossa cultura. Nós gostamos de fazer festa pra santo, rezar, dançar e festejar bebendo, é nosso jeito de comemorar e ter fé e nessas beiradas de rio, na floresta onde não existe hospital – quem cuida de nossas doenças é o pajé a quem os antropólogos denominam de xamã -, escola, igreja, apenas uma capela de madeira coberta de palha, construída pelo caboco com muito sacrifício, sempre convivemos com o sagrado e o profano e nunca perdemos nossa crença, nossa fé em Deus e em Nossa Senhora, são Benedito e os demais santos. Falar nisso, queremos também ter os nossos: santos, cabocos paraenses e citamos alguns: o Monsenhor Edmundo Igreja, dom Milton Pereira, Severa Romana, Camilo Salgado e tantos outros do devocionário popular.

6 - Observando seu jeito humilde e simples, franciscano, tomara que muitos padres e bispos e arcebispos arrogantes, metidos a príncipes se mirem no senhor e comecem a mudar o jeito de tratar o povo que hoje tem medo de padre, de bispo, então, tem pavor.

Fonte: foto retirada do blog: zelmar.blogspot.com

7 - Tomara que muito pároco, espelhado no senhor, se desfaça de tanta empáfia e poder e batize as crianças de pais separados, de pais que vivem em convivência estável.

8 - Tomara que as igrejas fiquem abertas mais tempo – ressalvando a segurança necessária - para o povo poder ir a qualquer hora rezar, agradecer, ficar lá em contemplação, pois hoje, vivem fechadas, ressalvadas algumas exceções.

9 - Tomara que os casamentos, batizados, crismas sejam feitas de modo simples, sem pompa, sem custo alto, preço que ninguém pode pagar e sem exigir roupa especial que o povo não pode comprar.

10 – Tomara que muitos párocos simplifiquem as coisas nas paróquias e seja possível falar com eles, confessar, conversar.

11 - Tomara que não haja necessidade de diáconos, ou seja, clericalizar os leigos – conforme suas palavras no texto abaixo que transcrevo* - e que os leigos possam ajudar sem que estejam revestidos de glória e poder das batinas e estolas, que cria distância e burocracia desnecessárias.

12 – Toma que muitos padres, espelhados no seu exemplo se aproximem novamente do povo, que sejam simples, deixem de usar batinas e optem por usar a roupa comum do povo e participem da vida comunitária como gente da gente.

13 - Aproveite os padres casados para ajudar no que sabem fazer e até celebrar missa se houver necessidade.

14 Deixe livre para que as mulheres possam ajudar nas paróquias mais, além de ser apenas ministras extraordinárias da Eucaristia.

15 - Não permita que um pároco – cujas muitas atribuições exigem até cooperadores – acumule esse encargo sério e trabalhoso ocupando cargo político ou burocrático nas repartições públicas como prefeitos, diretor de museu, guia de turismo ou similar. Pois é verdade que ninguém pode servir a dois senhores, neste caso, Igreja e Estado.

16 - Não permita que a igreja se transforme numa empresa para que a paróquia não vire uma loja onde tudo se vende e que nos seminários se ensine ao futuro padre a administrar uma paróquia e se não tiver esse dom, que não seja nomeado pároco.

18 – Sugiro que sejam feitas aqui pro Norte, pra Amazônia, os próximos eventos mundiais, como o da Juventude, das Famílias e outros, afinal, existimos, mesmo abaixo do Equador.

19- Temos, no Pará, em Belém, a maior procissão religiosa do mundo, o Círio de Nazaré. Venha aqui em outubro, para ver a necessidade de que a igreja universal perceba esse evento que merece, inclusive uma diretoria feita de gente de todo o Estado, representantes de todos os segmentos de nossa população, sensíveis às vontades do povo, o verdadeiro dono do Círio.

Círio de Nazaré; foto de Jean Barbosa

20 - Quanto às demais questões complexas, espero que seus assessores, consultores, conselheiros, teólogos e estudiosos subsidiem o senhor com reflexões que possam ajudar a tomar decisões sábias para o bem de toda a Santa Igreja de Cristo, que entendo ser simples, cada vez mais humana, acolhedora e misericordiosa.
* “Há um problema, eu disse outras vezes: a tentação da clericalização. Nós, os padres, tendemos a clericalizar os leigos. Não nos damos conta, mas é como contagiá-los com o nosso estilo. E os leigos, não todos, mas muitos, nos pedem de joelhos para clericalizá-los, porque é mais cômodo ser coroinha do que ser protagonista de um caminho leigo. Não podemos cair nessa armadilha, é uma cumplicidade pecadora. Nem clericalizar, nem pedir para ser clericalizado. O leigo é leigo e tem que viver como leigo com a força do batismo, que o habilita para ser fermento do amor de Deus na própria sociedade, para criar e semear esperança, para proclamar a fé, não de cima de um púlpito, mas a partir da vida cotidiana. E carregando a sua cruz de cada dia, como todo mundo. E a cruz do leigo, não a do padre. A do padre, o padre que carregue, que Deus deu ombro suficiente para o padre carregá-la." Palavras do Papa Francisco, quando bispo na Argentina.

SÃO JOSÉ, AUMENTAI O NOSSO FERVOR

Salomão Larêdo, escritor e jornalista.


São José, talvez por ter ganho o título de operário, em razão de exercer a profissão de carpinteiro, segundo a tradição judaico-cristã, no devocionário popular, é muito querido em toda a Amazônia, onde muita gente faz festa e muitas paróquias no Pará o tem como padroeiro. Só em Belém, temos: São José de Queluz e a de São José, na área da Doca que é esta que mostramos na foto.


Patrono da Igreja e da família é o castíssimo esposo de Maria e pai de Jesus. Os cânticos populares dedicados a São José, são muito bonitos e todo mundo sabe cantar esses hinos. “São José, a vós nosso amor, seja o nosso bom protetor, aumentai o nosso fervor”, versos do canto popular desse santo que comemoramos no  mês de março. Viva São José !!!!

segunda-feira, 18 de março de 2013

AINDA O ANIVERSÁRIO DE MARIA LYGIA


VITOR ENTRE FESTAS E FITAS

Salomão Larêdo, escritor e jornalista.

E para completar a alegria, Rodrigo, Lana e Vitor vieram dar um abraço em Maria Lygia e a criança se expandiu na casa e se divertiu com as fitas da cortina e marcou um poema no estar feliz, em família, no seio dos seus e por causa disso, a prosa ficou ainda mais animada, poética.

A ALEGRIA E A FELICIDADE DE MARIA LYGIA NASSAR LARÊDO COM O ENCONTRO FELIZ E FRATERNO COM SUAS QUERIDAS IRMÃS

Salomão Larêdo, escritor e jornalista

Maria Lygia, após a cirurgia, vem melhorando pouco a pouco e no dia do aniversário, 15/03, sexta-feira, combinara com as irmãs um café às quatro da tarde. Não deu, passou quase o dia todo em observação no consultório médico. No dia seguinte, 16, sábado, suas irmãs Marta, Margarida e Rita vieram para o café e foi a festa mais alegre, mais descontraída, mais bonita, mais feliz, cheia de ternura carinho, aconchego e calor também com a presença de Márcia e Lidiane, nossas amigas. Ficaram em agradável papo descontraído. Como é bonita a união, o amor, a fraternidade entre irmãos !!!!!!

PONTES DO MERUÚ E IGARAPÉ-MIRI

É PRECISO RECLAMAR, POIS ESTA SITUAÇÃO ERA PREVISÍVEL


Salomão Larêdo, escritor e jornalista

Há pelo menos oito anos havia recursos para construir as pontes e isso não foi feito e a situação a cada dia vai se agravando, sobretudo porque agora o interesse econômico é quem comanda. Quando era só o pedido do povo do Baixo-Tocantins, ninguém ouvia. Espero que os estudantes das universidades, os professores, alunos, povo em geral se mobilize nas reivindicações que devem ser amparadas e lideradas pelo ministério público, prefeituras e demais órgãos públicos dos diversos municípios dessa área. É hora de ação!

sábado, 16 de março de 2013

VALORIZE O QUE É NOSSO LEIA “TIO DAVID, PADRE DAVID...”

Este é um dos livros mais lidos atualmente. Procure no estande da Paróquia da Conceição, na Cidade Velha, Av. Cesário Alvim - Belém






QUANDO MAMÃE DIZIA: VOU LÁ EMBAIXO

Salomão Larêdo, escritor e jornalista

Não tínhamos geladeira no casebre que papai pode alugar e morávamos na Cremação, quando chegamos aqui em 1961, para estudar, de tal maneira que todo dia pela manhã minha mãe seguia pro Ver-o-Peso para comprar nossa comida. No geral, perto da hora da virada e trazia piramutaba embrulhada em folha de arumã e colocava num saco feito de papel de cimento e no outro, bananas já passadas, cupuaçu para fazer “vinho” que a gente tomava, pra render, com farinha e ainda lambíamos os caroços, poquecas de cheiro-verde com limão e punha tudo numa sacola feita de fios plásticos e se mandava pra parada e pegava os ônibus feitos de carroceira de caminhão e um de nós ía esperá-la na rua onde era o fim da linha do Cremação e seguíamos a pé, pra poder carregar a sacola e aí então, quase onze da manhã começava o ritual de fazer a comida. Tempo difícil. Essas passagens estão completas no livro “Histórias do Salomão” a publicar.


O que desejo aqui registrar, é a nossa linguagem, nosso modo paraense de falar, nosso sotaque amazônico que não devemos perder e com isso não estamos rivalizando e nem condenando ninguém com seu falar peculiar, linguagem e sotaques, apenas valorizando o que é nosso.


Fonte: www.skyscrapercity.com

Naquele início de vida em Belém, em 1961, muita vezes mamãe dizia que ia pra” beira da praia” e quando dizia que ia “lá embaixo”, os dois modos significavam que ela ia para aquele entorno: comprar alguma coisa na “quatro e quatro” no comércio na João Alfredo, Ver-o-Peso, praça do Relógio e muita vez, seguia pro Porto do Sal onde, nas embarcações, chegavam farinha e frutas que papai mandava e as cartas no geral, quem trazia era o seu Aranaí, uma espécie de imediato que viajava no navio dos SNAPP, que fazia o trajeto.

perfumedepequi.blogspot.com


Belém/Tucuruí/Belém. Isso estou contando com detalhes no livro “Terra dos Romualdos país dos maparás” a ser publicado ainda este ano.



O vinho de açaí Zuzu, nossa irmã de criação, fazia amassando no alguidar, no jirau e o gelo, a gente comprova na mercearia lá “do canto”, onde o português vendia, os pedaços e ajeitava na folha seca de arumã e aí a gente colocava na bacia, enchia de água pra todo mundo, democraticamente, se saciar e nunca nos saciávamos. O pão, chamado “cacete”, enorme, comprava-se um e se passava um nhaco de manteiga e o pão era fatiado conforme o número de pessoas tivesse em nossa casa, sempre cheia de parentes, primos, gente conhecida. Éramos televizinhos e o jornal, a gente lia, emprestado. A água, pegávamos sempre na torneira pública, numa rua distante, esperando a vez na enorme cobrinha. Tempos difíceis, que vencemos, graças a Deus!



sexta-feira, 15 de março de 2013

OS OLHOS ÁRABESAMAZÔNICOS DE MARIA LYGIA NASSAR LARÊDO

Salomão Larêdo, escritor e jornalista.

Não foram os olhos e nem o olhar de Maria Lygia que me atraíram. Escolhi pra ser a minha mulher, a mãe do Filipe por sua beleza interior. Sabia que ela seria minha companheira de todas as horas, todas. Sabia de sua inteligência e capacidade e sabia que ela me ajudaria a escrever muitas histórias.


Mas, o olhar de uma mulher é algo especial.
Maria Lygia tem um olhar doce. Seus olhos indicam que ela é mansa como uma pomba, mas, esperta como a serpente.


Ela tem um olhar árabe, misterioso, recolhido, especial, inteligente, racional, matreiro e nisso ela é a perfeita mistura. Tem a esperteza e a desconfiança da caboca paraense, da mulher amazônida, sem deixar de se desmanchar em lágrimas, sensível e preocupada com o outro, emocional e emocionante.



É mesmo um olho e um olhar da mulher árabe. Parece que não está vendo, parece que é um olhar murcho – mas é um olhar vivaz, poderoso, atento, receptivo, equilibrado, humilde, que sabe aceitar, que sabe escutar, que sabe ouvir, que sabe ver e não ver, enxergar, compreender, tolerar, usar de condescendência, misericórdia e olhos que fuzilam ao menor sinal de desconfiança.




É um olhar que:
enxerga tudo.
vê tudo.
observa tudo.



Radioso olhar, holofotes e holofontes. Olho e olhar perspicazes, com aquele ar confiante desconfiado, mistura singela e especial do árabe com o amazônida, olhar penetrante, vivo que desconcentra e desconserta e ainda é um conserto no concerto que mostra a importância do olhar e do olho.




Que linda és, Maria Lygia


Que lindo teus olhos, minha Maia querida e amada fada da minha vida.

Neste 15 de março de 2013, Feliz aniversário Maria Lygia Nassar Larêdo, parabéns pra você, nesta data querida muitas felicidades, muitos anos de vida, saúde e paz, com todo nosso amor: Salomão.



 Beijos do teu amado Salomão Larêdo.