quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

O LUCRO DO BANPARÁ QUE É NOTICIA NO JORNAL

Diante desse imenso lucro, de estar buiado, sugiro ao Banpará investir mais na área cultural, por exemplo, adquirindo livros de autores paraenses, patrocinando obras de autores locais, o Jirau da Literatura, o Circuito de autores locais pelos interiores, incentivando os músicos, investindo em escolas de aplicação e muito mais na área da educação e cultura, do livro e da leitura, que tal?




AS FOTOS E AS NOTÍCIAS NOS JORNAIS FALAM DOS GANHOS E ENGANOS

Imagino que os inúmeros tribunais que existem em Belém e no Brasil deviam acionar quem, exerce cargo público e administra mal verba pública, não executa bem os serviços, faz obra que o pessoal chama de um e noventa e nove e se manda sem que nada tivesse acontecido. Deviam esses tribunais e câmaras chamar às falas o mau administrador, fazer recolher aos cofres públicos o resultado do que não funcionou por incúria, por falta de bom planejamento, no mínimo dar explicação ao povo, pois sair assim sem nada acontecer, é uma premiação a quem só causa prejuízo ao povo. Ou não?


Toda a população se lembra como esse tal de BRT causou transtornou a todo mundo e está aí, sem utilidade e muita verba foi gasta. E o que dizer da Praça de São Brás que o material está desmoronando? E por aí vai. 


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

FILIPE PRODUTOR EDITORIAL

Nosso grande, nosso maior, nosso orgulho, nosso amor e nosso amado Filipe Nassar Larêdo na cerimônia de graduação na Universidade, em São Paulo, mais uma etapa vencida, mais conhecimento, mais experiência e agora, de fato e de direito, Produtor Editorial!!!!!!!






AMAZÔNIA NA CABEÇA

As novidades literárias, os lançamentos para 2013 do escritor Salomão Larêdo, tu, leitor, saberás em primeira mão, brevemente. Enquanto isso, te reapresentamos interessante entrevista, a seguir.
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Uma história amazônica do boto, um encantado que, todo nativo sabe, seduz mulheres e até homens - quando toma a forma feminina - é contada, com maestria pelo advogado, escritor e jornalista Salomão Larêdo.

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"Nossa riqueza é o nosso modo de falar, porque sem o verbo nada mais se realiza"

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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

O FUTEBOL BUIADO. A CULTURA...

Salomão Larêdo, escritor e jornalista

E muito bom ver que a renda nos estádios, em Belém, deixa os clubes, neste caso, Remo e Paissandú, “buiados", como diz a noticia abaixo, que o amigo deste blog pode ler, o que enseja oportunidade dos clubes desenvolverem bom trabalho.
Gostaria muito que pelo menos 1% dessa renda fosse aplicada em aquisição de livros, de obras dos autores paraenses e distribuídos às bibliotecas das escolas públicas para que, dentro de alguns anos, o poder judiciário não precisasse fazer plantão nos estádios objetivando que haja tranquilidade na apreciação desse esporte. Entendo que só com alto, sério, maciço e imediato investimento em educação e cultura, que passa pelo livro e pela biblioteca, leitura, teremos o clima de paz e harmonia que todos desejamos em toda parte.
Na edição de hoje do jornal o Liberal, a coluna REPÓRTER 70, noticias “ Em poucas Linhas”, que “ O empate de domingo caiu do céu para o Paysandu e Remo, em se tratando de finanças. Domingo, esperam que, pela primeira vez, a renda de um Re x Pa chegue a R$ 1 milhão”.
Imagine 1% desse valor aplicado na compra de livro dos s escritores paraenses e chegando as obras nas escolas e o pessoal, lendo ?!?. Ninguém vai segurar o Pará !!!! (SL)


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

NOSSAS LENDAS URBANAS

PÉS DA IMAGEM DE SÃO PEDRO

NA ENTRADA DA IGREGA DE SANTANA DA CAMPINA, EM BELÉM, A IMAGEM IMENSA DE SÃO PEDRO COM OS PÉS QUENTE E FRIO. JÁ FOI TESTAR?


Estas e outras lendas urbanas o leitor tem no livro “ A garota que tentou bater na mãe com a vassoura e ficou seca, na hora”.
Na quaresma que estamos vivendo, um costume do nosso povo é, além de visitar igrejas, ir, agora que foi aberta novamente à visitação pública, à Igreja de Santana da Campina e se por horas a fio a testar as temperaturas quente e fria dos pés da Imagem de São Pedro.


Dizem que a imagem enebrosa da garota está emparedada na Igreja de Santo Alexandre, outros, na Sé, outros na igreja do Carmo. E você, vai procurar? Leia antes o livro.





sábado, 23 de fevereiro de 2013

PAPA PEDE FIM DA “HIPOCRISIA”

Esta é a manchete do caderno Poder do jornal O Liberal do dia 14 de fevereiro. A chamada diz: “Cardeais choram – Em sua última missa pública como Papa, Bento XVI denunciou uma divisão do clero. O Papa Bento denunciou a “hipocrisia religiosa” e as “atitudes que buscam os aplausos e a aprovação”

PAPA MOSTRA A VERDADE EM TODA PARTE, INCLUSIVE O BRASIL, A AMAZÔNIA, BELÉM, GUINÉ, NO MUNDO INTEIRO

A IGREJA ESTÁ DESFIGURADA PELAS DIVISÕES EM SEU CORPO ECLESIÁSTICO
DIVISÃO DO CLERO
FALTA DE UNIDADE

Adiante a notícia sublinha a fala do papa Bento:
“A divisão do clero” e “a falta de unidade” estão “desfigurando a Igreja”, disse. A Igreja “está desfigurada” pelas “divisões em seu corpo eclesiástico”, proclamou na homilia. “A qualidade e a verdade da relação com Deus é o que certifica a autenticidade de todos os sinais religiosos”, disse Bento XVI antes de denunciar a “hipocrisia religiosa, o comportamento dos que querem aparentar, as atitudes que apenas buscam os aplausos e a aprovação”.



quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

VIZINHOS DA HIDRELÉTRICA DE TUCURUÍ SEM ENERGIA, SEM LUZ E SEM ÁGUA E SEM PODER TRAFEGAR NO RIO TOCANTINS QUE CONTINUA ESTRANGULADO PORQUE A ECLUSA NÃO FOI CONCLUIDA.

Deu no jornal, leia!

Em 1984 foi inaugurada a Hidrelétrica de Tucuruí, no Baixo Tocantins. Só, muito, muito tempo depois é que o povo de algumas localidades dessa região passou a ter – ainda que precária, que falta muito, instável, insegura e que queima os aparelhos ligados - energia elétrica nas ruas e em suas casas. Ainda hoje o povo fala de impactos ambientes no rio Tocantins: mapará rareou e migrou de Cametá, deu piolho na água, muito lugar ficou seco pelos bancos de areia e por aí eles vão contando as mazelas dessa obra para a qual não foram ouvidos e nem cheirados. Agora, quase 30 anos depois, muitas comunidades vizinhas da hidrelétrica ainda não tem energia elétrica. É o que conta a matéria que abaixo publicamos. E o rio Tocantins continua estrangulado, não há regularidade no transporte fluvial de Belém a Tucuruí e pra Marabá, então, nem se fala como não se fala na hidrovia porque não se concluiu a famosa e cara eclusa de Tucuruí. Enquanto isso nossa riqueza animal, vegetal e mineral está no pique de exportação sem que o povo do Pará e da Amazônia usufrua. Leia com calma e analise a matéria que saiu no jornal. E pense.



quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

ARCEBISPO TERIA DESEJADO VOLTAR AO SEU PALÁCIO E DEIXAR A CASA ONDE MAGALHÃES BARATA MOROU E MORREU E DONA DALILA OHANA TEVE A PRESENÇA INTERDITADA.

NO REGIME DE COMODATO,QUANTO O ARCEBISPADO RECEBEU DO GOVERNO DO ESTADO?

Notícias circularam na imprensa manifestando possível vontade da arquidiocese voltar a ocupar o prédio do arcebispado no Largo da Sé, como residência episcopal, como era antes da própria arquidiocese ter repassado ao Estado, em regime de comodato, todos aqueles bens que compõem o complexo Feliz Lusitânia e do qual solicitei, à época, através do “Nosso Jornal”, à arquidiocese de Belém me informasse, pelo menos, em que Diário Oficial do Estado do Pará foi publicado o extrato desse contrato para inclusive se saber o valor, período, etc. que, inclusive o clero paraense era contra o negócio ser feito do jeito que foi, etc, etc.

Museu de Artes Sacras e Igreja de St. Alexandre, no Complexo Feliz Lusitânia
Fonte:suellenpinzon.blogspot.com.br


Pesquisei em diversos diários, solicitei à Cúria e até hoje nada recebi. Mesmo porque, o negócio envolveu a aquisição e reforma de um prédio na Rua dr. Moraes, onde deveria – como de fato passou a ser e continua sendo, a residência do arcebispo de Belém.




Residência do arcebispo de Belém


Vejo como positiva essa reação da arquidiocese em retomar o que é seu, ou seja, voltar a usar o seu próprio palácio, como residência, onde o último ocupante, foi o arcebispo paraense dom Alberto Gaudêncio Ramos. Você conhece essa história leitor e qual sua opinião?




Leio na imprensa também a noticia da saída da residência do arcebispo de Belém, das irmãs preciosinas, ou seja, da congregação do Preciosíssimo Sangue, as mesmas do “Berço de Belém”, sem dizer o que “aconteceu”. Mas isto é outro assunto.




Para conhecimento do leitor, publicamos a foto da atual residência do arcebispo de Belém. Nessa casa morou o governador Magalhães Barata e dona Dalila Ohana. Nessa casa, há um episódio envolvendo dona Dalila Ohana e o arcebispo de Belém, à época, dom Alberto Ramos. Dona Dalila ficou sem poder entrar na casa para participar das exéquias, porque não era casada com Barata. Isso tudo o leitor pode aprofundar conhecimento porque dona Dalila escreveu tudo como aconteceu, no livro “Eu e as últimas 72 horas de Magalhães Barata”. A história é a história e há muita história que precisa ser escrita, contada, revelada...



O governador Magalhães Barata e dona Dalila Ohana
Fonte: http://holofotevirtual.blogspot.com.br
















terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

GOSTO DE MANGAS!!!

MANGA PALAVRÃO

A aluna chegou meio encabuada e foi dizendo

- Quero te dar um presente, professor. Aceitas? 
-Aceito!
- São umas mangas!!
- Gosto de mangas!!
- São aquelas que o pessoal chama, ah, tenho vergonha de falar, professor, meu filho diz que é manga palavrão. Conhece, professor, já comeu?
- Conheço, já comi e gosto !!!!



segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

OS GRANDES LÁBIOS BELÉM

Os Grandes Lábios de Belém - Prosa Poética

 Salomão Larêdo

E a gente sem poder tocar a chuva, sentir no rosto a água, prenhe de vida que, molhando, renova e restaura; sem poder sentir na pele a roupa encharcada dos gotejamentos ou da intensa formosura da biqueira que jorra aquele líquido supercolorido, supercheiroso e saboroso.
Ora, quem disse que a água é insípida, inodora e incolor? Ah!, isso não pode ser exato assim, porque a minha água tem cor, tem sabor e tem cheiro, sim, sobretudo quando se bebe água da chuva e se toma banho de chuva, alegria e prazer de toda criança que viaja nos barquinhos de papel soltos nos rios que a chuva faz na terra e vira rio de água doce de banhos refrescantes ou mar de água salgada que faz a delícia das baleias e a riqueza de pescadores. Ah!, um banho de chuva!
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Os Grandes Lábios de Belém - Prosa e Poetica, livro de Salomão Larêdo, à venda na livraria da FOX da Dr. Moraes e Batista Campos.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

A IDADE DA RAZÃO (L’âge de raison)

por Filipe Larêdo

Em 03/02/2013 às 0:00 | Cultura e arte, Resenhas 

Aprendi a gostar de leitura desde muito pequeno. Meu pai, um contador de história habilidosíssimo, sabia – e ainda sabe – muito bem estimular a vontade de ler nas pessoas.
Conto sempre para os amigos mais próximos (e revelo para os fiéis leitores dessa coluna) que li a versão original de O engenhoso fidalgo Dom Quixote de La Mancha mesmo sem saber ler. Calma, eu explico. Todas as noites, antes de dormir, meu pai lia cerca de dez páginas do calhamaço e, aos poucos, fomos terminando juntos a agradável leitura.


Espera só a reviravolta

Como forma de avaliação, ele apenas perguntava sobre o que havia ocorrido na noite anterior. Se eu não soubesse responder, ele não leria mais. E foi assim que a minha mente registrou o primeiro contato com literatura.
O leitor deve estar se perguntando “por que raios esse cara está falando do pai e do Dom Quixote, se o texto vai falar de um livro do Sartre?”.
Eu respondo.
Dizem os especialistas que uma boa história deve começar com uma ótima introdução. E foi essa a maneira que encontrei pra falar sobre uma edição publicada em 1971 de A idade da razão que pertence ao meu querido pai, a qual me foi emprestada quando tinha 18 anos.
Lançada pela Abril Cultural, a obra fazia parte de uma coleção de capa dura e vermelha chamada “Os imortais da literatura universal”, bastante conhecida pelos leitores mais velhos e pelos frequentadores de sebos. E é sobre ela que o texto de hoje tratará.
A idade da razão é considerada a primeira parte da trilogia “Os caminhos da liberdade”, mas não se preocupem, naquela época, os autores não escreviam livros que dependessem de continuações para fazer sentido, embora alguns já manifestassem esse objetivo.
Então, a leitura pode ser feita sem a obrigação de continuar em outras obras.


O livro apresenta ao público alguns dias na vida de Mathieu Delarue, um professor de filosofia em Paris que recebe a notícia de que sua namorada não assumida está grávida. Como ele não quer ser pai, passa a rodar pela cidade procurando uma solução, enquanto outros personagens vão entrando na história.
O que torna A idade da razão um livro de macho? Pensei bastante comigo mesmo e cheguei à conclusão que, como homens, somos responsáveis por nossos atos e, principalmente, por nossas liberdades.

Edicão com a capa ilustrada pela “Guernica” do Picasso. Não é qualquer livro, Mathieu entendia isso. Era intelectual e professor de filosofia. Mesmo assim, manteve uma relação não-oficial. Até aí tudo bem, afinal de contas, muitos casais conseguem se manter unidos das maneiras menos tradicionais possíveis. Porém, ela não percebia a situação tão bem assim. Queria ter Mathieu como seu companheiro, e esse desejo piorou quando soube que estava grávida. Ciente da notícia, ele tomou uma decisão: a gravidez deveria ser interrompida.
Não estou aqui para defender ou atacar o aborto. Essa é uma decisão particular de cada um e deve ser analisada com bastante cuidado, já que é a vida de uma pessoa que está em jogo. Porém, Mathieu, defensor das liberdades filosóficas do sujeito, acredita que não está preparado para ser pai e vai adiando o seu momento de “ser racional”.
Ele poderia ter sido racional antes de ter um relacionamento de estrita satisfação sexual e, até mesmo, antes de engravidar sua parceira, afinal de contas, um sujeito conscientemente livre, é detentor de grande poder e, por isso, tem uma responsabilidade diante de seus semelhantes. Mas não é isso que ele faz. Pelo contrário, pede dinheiro emprestado para os amigos, mas quando encontra dois alunos seus, aceita se embebedar em um caro estabelecimento.
Ah, esqueci de mencionar. Um dos alunos, na verdade é uma aluna. Ela é muito bonita e, adivinhem… Mathieu não vê a hora de levá-la para a cama.
Como homem, vejo que, na maioria das vezes, a irresponsabilidade de manter relações sexuais sem o filtro da responsabilidade gera uma quantidade absurda de “filhos sem pai”, isso sem contar com doenças sexualmente transmissíveis. Ou seja, a falta de vínculo responsável com a própria liberdade vai produzindo uma continuidade descompromissada, que se materializa em dificuldades para diversas mães que precisam cuidar de seus filhos.
Talvez, se tivessem condições, optariam pelo aborto, mas e quando não têm? Os filhos nascem e terão que cuidar de sua própria formação, tanto física quanto educacional.
Para mim, Mathieu é o símbolo do intelectual que conhece todas as grandes teorias filosóficas já construídas pela humanidade, mas que não consegue aplicá-las na sua convivência com os mais próximos. No fundo, permanece preso por uma pseudoliberdade que o aprisiona na ilusão e que o faz embargar a chegada da sua idade da razão.

Sartre em seu ápice estiloso
Jean-Paul Sartre foi um filósofo e escritor francês. Ficou conhecido por construir as bases do existencialismo. Em 1964, se recusou a receber o Prêmio Nobel de Literatura por acreditar que, com essa distinção social, os leitores receberiam uma pressão externa não desejada.

Filipe Larêdo

Filipe Larêdo é um amante dos livros e aprendeu a editá-los. Atualmente coordena o catálogo estrangeiro da Editora Novo Século (São Paulo – SP). É formado em Direito e em Produção Editorial.


COMENTÁRIOS
  •  É um puta livro mesmo. Li há sete ou oito anos, então os contornos da leitura já estão um pouco falhados na minha cabeça, mas (como muita coisa do Sartre) é de fato um livraço. Aliás, o restante da trilogia também é.
- - - - -
Filipe, foda demais o seu relato de como seu pai lia com você. Meu pai fez isso umas poucas vezes comigo (mas não com Dom Quixote) e tenho lembranças muito legais. Me parece ser algo muito legal para se fazer com mais frequência com os filhos, e planejo um dia fazer isso com os meus. : )
Abraços.
  • Lays Machado Marcus Telles•2 dias atrás
Filipe, seu pai era incrível :)

  • Rafael de Mesquita•4 dias atrás
Olha só, tava hoje essa semana mesmo pensando que esse era um bom livro para esta coluna! 
Acho interessante a forma dele abordar a busca incessante pela liberdade absoluta, e o que significa afinal ter essa liberdade toda.
  • Filipe Larêdo Rafael de Mesquita•3 dias atrás
Legal, Rafael!
Se nós dois pensamos que esse seria um bom livro, então não há dúvida que a escolha foi certa. 
Abs.
  • Edson Maruyama Diniz•2 dias atrás
Post Foda. Tentei ler Sartre. Li A Náusea e foi muito difícil. Tentarei este em breve. 
No aguardo da crítica do 1984 - George Orwell e O Príncipe - Maquiavel, dois livros que eu leio, releio e recomendo. Fica a sugestão.
  • Neilson Pimentel•2 dias atrás
A minha geração enxergava em Sartre e seu existencialismo mais pela linha de ação revolucionária baseada na dialética marxista através do idealismo do ser antes de se preocupar com a sua essência. Foi num outro contexto que lemos essa obra. Acreditávamos que o que perturbava o Mathieu era a própria intencionalidade do ato que se sobrepunha a realidade que era a gravidez da mocinha. Lembre-se que Sartre com Simone de Beauvoir ainda representam a primeira relação afetiva "moderna" e aberta que buscamos até hoje. Um abraço do amigo e parabéns por trazer esse autor um pouco esquecido e nunca fora de moda
  • Hugo Marcelo Barbosa•17 horas atrás
Grande Larêdo, excelente comentário. Gostei muito da reflexão que vc propõem.
Um grande abraço,
Hugo Marcelo
  • Johnny•2 dias atrás
Sensacional o que teu pai fez contigo! Quisera eu ter tido sorte parecida, já que o gosto pela leitura deve vir, em parte, do exemplo que vem de cima. Espero poder fazer algo análogo.
Quanto ao livro, só li Le Mûr do Sartre, assim como outro comentarista mencionou, no entanto fica a dica de pegar esse e ler.
  • Welington Leal•2 dias atrás
Ainda não li Sartre, porem dos seus aforismo são bem familiares e aplica no dia a dia. Principalmente "O inferno são os outros".

LER PARA OS FILHOS

Salomão Larêdo, escritor e jornalista

Tenho muitas experiências com livro e leitura na vida do Filipe, quando ele era pequeno: contar histórias, ouvir música, ir ao cinema, ao teatro, ao circo, corrida do Círio, atravessar de canoa a baia do Guajará para olhar Belém lá da ilha das Onças, desde, Filipe pedia, que na volta almoçássemos no Ver-o-Peso, passear pelo Tucunduba, levar na pista de esqueite, no campo de futebol, assistir jogo de basquete, esporte de que ele tanto gosta e pratica. 

Filipe

Na mesa do café, antes de levá-lo à escola, pedia: meu filho, lê pra mim a manchete do jornal e recordo certa vez, ele chegou no quarto onde eu escrevia e lia, e pediu para eu ler o “Dom Quixote”. Filipe é um grande e contumaz leitor, formado em Direito, é produtor editorial, mora em São Paulo e trabalha numa grande editora em São Paulo, e comenta competentemente os livros que lê, sou surpreendido com algumas revelações que o leitor pode ler na sequência do texto, o que me deixa, além de envaidecido e orgulhoso, com a certeza de que a direção, os ensinamentos, os valores – também éticos e estéticos - que apresentamos – eu e Maria Lygia -, os exemplos, fizeram bem ao Filipe e frutificaram e de que a missão com que sempre estive comprometido, de incentivar e formar leitor crítico, permanece valendo e deve seguir adiante. Fiz questão de publicizar esta noticia para incentivar quem começa a fazer uma experiência de leitura com os filhos, nesse rumo, embora não haja receita, mas veredas, existem e devem ser analisadas e trilhadas. Obrigado Maia Lygia e Filipe por me proporcionarem saborear prato tão nutritivo que juntos preparamos na estrada da vida, juntos, com os ingredientes do amor, ternura, carinho e afeto e muita dialética. Mais uma vez, declaro meu amor a você, Maria Lygia, minha mulher amada e ao meu Filipe. Bom domingo, bjs.

Maria Lígia e Filipe, na livraria

sábado, 16 de fevereiro de 2013

A IMPORTÂNCIA DO MARABAENSE

Salomão Larêdo, escritor e jornalista

Não há dúvida da importância do povo marabaense compondo o nosso rico Estado do Pará, esse município grandioso chamado MARABÁ, a quem manifesto sempre meu apreço e gosto de estar em Marabá, lugar de gente querida e amiga. Mas, aqui, refiro-me ao “Marabaense” um tipo de embarcação que nas décadas de 50 faziam o transporte da castanha-do-pará, dos armazéns de Marabá até Tucuruí, aproveitando a estação invernosa em que o rio Tocantins, em razão das chuvas intensas, subia e os motores podiam vencer as cachoeiras do trajeto, com mais facilidade.Era uma beleza se apreciar, depois de uma hora da tarde, a chegada, nos barrancos de Tucuruí, para descarregar, esses velozes meios de transporte que aproveitavam o rio Tocantins, deslizando céleres para voltar e cumprir a safra, que era intensa.

Eram muitos os “marabaenses” que trafegavam no rio Tocantins hoje estrangulado com a construção da hidrelétrica de Tucuruí e isso fez acabar com as corredeiras dentre as quais estavam a de Itaboca e Capitariquara.
Para não perder essa memória, escrevi o livro “Marabaenses”, onde há registro dos nomes desses barcos e como eram construídos  nos estaleiros de Cametá por carpinteiros navios com conhecimento empírico que até hoje as gerações se sucedendo constroem barcos  de madeira primorosos e fizemos o cotejo com a engenharia naval.
Livro: Marabaenses - carpintaria naval, de Salomão Larêdo

Os “Marabaenses”  sumiram do cenário fluvial  amazônico, o que é uma pena e há pouco registro deles nessa área do Baixo-Tocantins. E a castanha–do-pará, se não for cuidadosamente tratada, pode desaparecer, como se acabaram os castanhais de Marabá, que era conhecida como a terra da castanha.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

VALORIZAR O QUE É NOSSO

SIRIÁ, CARIMBÓ, LUNDU, BANGUÊ, SAMBA DE CACETE E QUE O 15 DE FEVEREIRO SEJA FERIADO EM HOMENAGEM  AO  MAESTRO WALDEMAR HENRIQUE  E AO THEATRO DA PAZ, AOS MÚSICOS E AOS ARTISTAS  DO  NOSSO TEATRO E AOS DEMAIS MAESTROS: SATIRO DE MELO, PINHEIRO, ADELERMO, PIMENTA, IZOCA, MALCHER, GURJÃO, JOB,  PUGET  E TANTOS OUTROS.  E QUEM SABE VIRE O DIA DA CULTURA PARAENSE QUE NÃO EXISTE, AINDA. O QUE ESTAMOS ESPERANDO?
Salomão Larêdo, escritor e jornalista.
Deviamos ter, em toda parte, na capital e no interior, gente mostrando dança e ritmos de nossa raiz cultural. Em Curuçá há uma bonita homenagem ao Carimbó. De Marapanim, através do poeta, Joaquim Amoras, ganhei este troféu, faz tempo.

Em Cametá, minha terra, o Siriá devia ser tocado todo dia, na praça; o retumbão, em Bragança; lundu em Muaná e Quatipuru;  Zimba, na Vigia; Banguê, na Vila do Carmo; Marabaixo, em Macapá; Marambiré em Alenquer; Samba de Cacete, em Baião.  Precisamos valorizar o que é nosso, nossa música, nossos músicos, nossa cultura. Volto sempre a este tema e hoje em especial para homenagear o maestro Waldemar Henrique que faz aniversário natalício. Digo faz, porque Waldemar continua vivo na democracia escancarada do meu coração e de minha lembrança e comungando com a ideia do poeta e colega escritor Sebastião Godinho, espero que este 15 de fevereiro vire feriado municipal  e até estadual, pelas duas datas, os aniversários de Waldemar Henrique e  do Theatro da Paz e em homenagem aos artistas paraenses da área da música, do teatro, da literatura, dança, pintura, cinema, da escultura e outras manifestações artísticas, poderia ser o dia da Cultura Paraense com grande comemoração em todo o nosso rico Pará. Topam?

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

MENÇÃO HONROSA (PRÉMIO DALCÍDIO JURANDIR DE LITERATURA 2012) À LOURDES FURTADO E MAX REIS

LOURDES LITERÁRIA - NÃO É LEGAL ISSO ? 


Na categoria “Crônica”, obteve menção honrosa no concurso literário da Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves, dentro do prêmio “Dalcidio Jurandir de Literatura 2012”, a famosa pesquisadora do Museu Goeldi Lourdes de Fátima Gonçalves Furtado, com o livro “Memórias de um tempo quase-ontem”. Lourdes Furtado, seu nome artístico, além de poeta, cronista, canta na “schola cantorum”. Cumprimentada, ela assim respondeu no Face-Book: 

“Obrigada pelos cumprimentos. Realmente foi uma experiência diferente em minha vida, diferente da que tenho trilhado com a pesquisa científica antropológica, mas foi por ela que, de certa forma, fui conduzida ao campo literário". Fiquei feliz por que o livro será publicado, não é legal isso?! 

POETAMAX – O MÁXIMO 


O biólogo, professor e poeta Max Reis – Ruy Edmundo Max Lopes dos Reis - , na lide literária há décadas e que tem premiação em diversos concursos literários, é menção honrosa em “Poesia”. Pela internet, ele assim se manifestou: 

“Caros amigos - Submeti meu primeiro livro de poesias - No Caminho das Linhas - ao concurso da Fundação Cultural Tancredo Neves, Governo do Estado do Pará, e fui premiado com MENÇÃO HONROSA do Prêmio Dalcídio Jurandir de Literatura 2012. O prêmio que receberei é a Edição Completa do Livro, com uma tiragem de 1.000 exemplares. Concorri com poetas de todo o Estado do Pará. Em razão da quantidade de concorrentes, a Fundação transferiu a divulgação de novembro 2012 para janeiro 2013. 

Agradeço a todos vocês pelo incentivo, neste longo caminho das letras que remonta a 1967 quando escrevi a minha primeira poesia/música, então com 15 anos de idade. Este livro premiado traz em sua maioria poesias das décadas de 70/80 do século passado e, ainda assim, considerado atual pela comissão julgadora. Minha gratidão. Vida que segue. Max."

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

O GOSTO DE ESCREVER

Correios realiza 42º Concurso Internacional de Redação de Cartas


Estão escancaradamente abertas as inscrições ao 42º Concurso Internacional de Redação de Cartas da União Postal Universal e seguem até o dia 15 de março. Na coordenação regional do concurso no Pará, a competente Josiele Souza, jornalista e mestre em ciências da comunicação pela UFPA e da assessoria de comunicação da diretoria regional dos Correios no Pará que é também da comissão julgadora das redações.

Josiele Souza

O concurso é promoção da União Postal Universal (UPU) e, no Brasil, efetivado pelos Correios com objetivo de desenvolver a habilidade de composição dos jovens, dar expansão à criatividade de seu pensamento e despertar o gosto pela escrita. 

ÁGUA – RECURSO PRECIOSO

O tema para este ano é "Escreva uma carta a alguém para lhe explicar por que a água é um recurso precioso". Poderão participar, por meio de suas escolas, estudantes de até 15 anos de idade da rede pública e privada de ensino. As inscrições vão até o dia 15 de março. 

As redações devem ser redigidas de próprio punho, com caneta esferográfica preta ou azul e escritas em língua portuguesa, contendo no máximo 800 palavras em formato de uma carta. Para participar, o estudante deverá passar por uma seleção em sua escola, na qual será escolhida a carta que irá representá-la. Cada escola pode inscrever no máximo duas redações.


Serão realizadas duas fases: estadual e nacional. Na estadual, serão premiadas as três melhores redações de cada Diretoria Regional dos Correios. O primeiro colocado ganhará um Tablet; o segundo e terceiro ganharão uma câmera digital. Já na fase nacional, o vencedor ganhará uma TV de LED 32' polegadas mais um troféu, e sua redação representará o Brasil na etapa internacional, a ser realizada em Berna, na Suíça, pela União Postal Universal.

Em 2012, o concurso teve a participação de 2685 estudantes de escolas públicas e particulares de todo o Brasil. Joyce Lima Moreno, da Bahia, foi a vencedora nacional e recebeu uma das cinco menções especiais concedidas pelo júri do concurso na etapa internacional. Nesse cenário, o Brasil é o 2° melhor em número de vitórias, com três medalhas de ouro, perdendo apenas para a China, que tem cinco.

Joyce Lima Moreno recebendo o prêmio


Mais informações: 


segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

NÃO É PELO POVO DO BAIXO-TOCANTINS



Enquanto era apenas para atender a população do Baixo-Tocantins, há muito necessitando de melhorias no transporte rodoviário – eles desprezaram completamente o natural caminho dos rios ou seja, a hidrovia – as pontes não  foram construídas apesar de haver verba pra  essa finalidade.
Balsa no Meruu

Agora que o interesse é econômico, capitalista, para atender as empresas, certamente as pontes serão construídas. É a leitura que se pode fazer do que consta no recorte de jornal que ilustra este informe. Fique atento!!!!
Igarapé Miri


sábado, 9 de fevereiro de 2013

ENTREGA DO LIVRO "TIO DAVID, PADRE DAVID" AO COLUNISTA BERNARDINO SANTOS

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O livro foi lançado e está  à disposição no estande da Paróquia da Conceição, localizada na Rua Cesário Alvim, 565, Cidade Velha e nas Livrarias Fox da Dr. Moraes e Batista Campos. Preço do exemplar, 30 reais.



sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

"ESTA CASA DA IGREJA FOI DEDICADA A DEUS EM HONRA DA IMACULADA CONCEIÇÃO DE MARIA..."

PLACA DE INAUGURAÇÃO DA IGREJA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

Placa de inauguração da igreja da Conceição

Reprodução do texto da placa acima:

No ano da Graça de

Nosso Senhor Jesus Cristo

2013

Sendo Pontífice S.S. o Papa Bento XVI,

Arcebispo Metropolitano Dom Alberto Tavera Corrêa,

Pároco Cônego David Larêdo,

Arquiteto e artista sacro Cláudio Pastro,

Esta casa da Igreja

Foi dedicada a Deus

Em honra da Imaculada Conceição de Maria.

Belém, 2 de fevereiro.

+

Às humildes "Pedras Vivas" de nossa comunidade:

Que o próprio Senhor Jesus Cristo

Seja a vossa recompensa.


quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

LITERATURA PARÁ - Fevereiro – aproveite o carnaval, as cinzas, o período da quaresma e leia. Leia muito!!!

Salomão Larêdo, escritor/Jornalista

Leia os livros dos autores loais, valorize o que é seu, o que é nosso. O feriado do carnaval é dia 12 e no dia seguinte, começa a campanha da fraternidade.

ACONTECIMENTOS

- Biblioteca do Museu Goeldi tem previsão de ser reaberta ao público no mês de março. Na av. Perimetral, no campus de pesquisa do Goeldi, funciona a importante Biblioteca dr. Ferreira Pena” que está fechada há pelo menos 2 anos. A notícia é muito alvissareira, pois lá tem um acervo dos mais importantes.

NOVIDADES

- Feira Pan Amazônica do Livro, de 26 de abril a 5 de maio, no Hangar Centro de Convenções, em Belém.

- Em Vigia – Janela das Letras, dia 21 de junho, promoção da professora Berenice Leal.

AUTOR PARAENSE

- José Maria de Azevedo Barbosa – natural de Muaná, exerceu cargos públicos relevantes e foi membro do Tribunal de Contas do Estado. Escreveu, dentre outros “Muaná”, livro de que cuida de seu lugar, município na Ilha de Marajó, que vem dos Nheengaíba e dá precisos informes: Muaná – “semelhante à cobra”´, “que foi a primeira cidade no Estado, a se levantar proclamando sua adesão à Independência do Brasil, no dia 28 de maio de 1823”. São 250 páginas de textos variados, contos crônicas, informes, memórias, importantes registros cheios de amor ao seu torrão natal.


FIQUE ATENTO

- A professora Eunice Ferreira, da Comissão Editorial do Gepem, informa que até 15 de março estará recepcionando textos para a edição n. 3 da revista Gênero na Amazônia (janeiro/junho, 2013). Sobre normas e perfil editorial da referida publicação, consultar:

http://www.generonaamazonia.ufpa.br/ - Professora Eunice -Pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisas "Eneida de Moraes" sobre Mulher e Relações de Gênero (GEPEM/UFPA). Rua Augusto Corrêa, nº 1 – Cidade Universitária Prof. José Silveira Neto- Setor Profissional - Guamá - CEP: 66075-110 Belém-Pará-Brasil Fones: (91) 3201-8215 (GEPEM) (91) 8158- 7129 (91) 9227-8166

- Ópera Profano - com este trabalho, o prolífico escritor paraense Carlos Correia Santos, recebeu o prêmio Aldemar Bonates (Teatro Adulto) no concurso Prêmios Literários Cidade de Manaus. Carlos, que ganha prêmios, por seu talento e muito trabalho, pelo Brasil e no exterior, com esse texto para teatro, constrói trama envolvendo a Basílica de Nazaré, o Cine Ópera, cujas construções convivem na mesma praça e a imagem da Virgem e o Círio de Nazaré, num drama textual de evidente embate entre o sagrado e o profano.


Escritor Carlos Correia Santos
Fonte:http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5273451913919292577#editor/target=post;postID=8464353919441961878


LEITURA RECOMENDADA


- A Questão Geopolítica da Amazônia: da soberania difusa à soberania restrita – Alentado trabalho de pesquisa do prof. Nelson de Figueiredo Ribeiro, paraense de Terra Santa, dentre outros cargos, exerceu o de professor, pro-Reitor da UFPA secretário de Estado, ministro da República, advogado. Obra de consulta indispensável a quem quer saber, pesquisar, trabalhar ou conhecer o homem e a região Amazônica. São 72 capítulos em 400 páginas de excelente conteúdo.


- Reserva extrativista Marinha Mãe Grande-Curuçá, Pará, Brasil – estudo etnoecológico e sociocultural, organizado por Lourdes Gonçalves Furtado, Isolda Maciel da Silveira e Graça Santana. A antropóloga Denize Adrião, diz: “[...] o livro reúne reflexões de um projeto na área de Antropologia das populações haliêuticas, com abordagem interdisciplinar e os resultados apresentados no relatório final do projeto “Renas vai á comunidade” [...]” (haliêuticas – relacionadas à arte da pesca).