sexta-feira, 30 de novembro de 2012

DO GRADIL DAS CASAS QUE VIROU BICICLETÁRIO E DO ENFEIAMENTO DE BELÉM ENTRE DESGOVERNOS, MEDO, INSEGURANÇA E A GRANDE FALTA DE EDUCAÇÃO COM A CIDADE E A FALTA DE AMOR AO PRÓXIMO!

Salomão Larêdo (texto e foto)

As grades de ferro dos palacetes tombados que foram criminosa, insensível e impiedosamente destruídos nas caladas da noite - e empacaram no tempo - servem agora de bicicletário aos operários de uma construtora que edifica prédio na av. Magalhães Barata, entre as travs. 3 de Maio e 14 de Abril, bairro de São Brás.


A secretaria municipal de obras bem que deveria verificar isso que, imagino está em desacordo com o código de posturas de Belém que há muito vive sem administração e sem governo e o pessoal se aproveita para fazer o que quer em toda parte, sobretudo no trânsito e comerciando nas calçadas (é marreteiro, a maioria, gente que vem de outros Estados e, ignorantemente, desrespeita e avacalha nossa urbs, mesmo se entendemos que essa gente precisa e merece trabalhar e viver bem), construindo de qualquer jeito.

Não há campanha educativa a respeito de lixo, a cidade é uma sujeira imensa. Belém, de quase 400 anos, morena tão bonita, está descuidada, fedorenta, maltrapilha mendiga, doente, indigente, até. Mas, se cada um de nós começar a campanha de revitalizar a cidade, ganharemos muito em qualidade e o afeto e o respeito voltarão a ser um característica de Belém e do paraense, pois o que presenciamos hoje, além do desamor à cidade, temos medo um do outro pela insegurança que campeia em toda parte. 



E então, Belém, ressurgirá, bela, renovada e faceira, dengosa, efusivamente sensual e sedutora, como sempre foi é e será essa icamiaba tapuia caboca que todos nós amamos!


terça-feira, 27 de novembro de 2012

TANTO DINHEIRO E CONTINUAMOS POBRES !!!

Pelo noticiário de hoje que está no jornal O Liberal – 22,5 bilhões o BNDES liberou -, é tanto dinheiro pra Belo Monte que fico a pensar: estranho nosso país, tem tanto dinheiro, tem tantos recursos (temos a maior província mineral do mundo em Carajás) e o solo paraense – diz o também hoje o mesmo jornal O Liberal – tem 270 toneladas de ouro - ( o amigo leitor deste blog lembra o que já se extraiu de ouro de Serra Pelada e nada ficou aqui?)e nosso povo é pobre, a miséria grassa, faltam hospitais, escolas, transporte, pontes, estradas e a hidrelétrica de Belo Monte vai consumir um dinheirão, os estádios de futebol outro dinheirão e não há recursos para as bibliotecas ( A UFPA pediu verba ao BNDES para cuidar da área de Obras Raras da Biblioteca Central e até hoje, ao que sabemos, não recebeu um centavo do BNDES que agora entope Belo Monte dessa dinheirama toda), não há recursos para patrocinar impressão de livros dos autores locais e o governo diz que não há dinheiro para adquirir livros de autores paraenses para distribuir às bibliotecas públicas do Pará. Em Altamira, recentemente, em atividade no Circuito Literário do Centur e realizando, através da União dos Escritores da Amazônia – UEAma-, com nossos colegas escritores de Altamira o nosso 5º Jirau da Literatura eu, Walcyr Monteiro, João de Castro e Juraci Siqueira, contemplamos o Rio Xingu que está sendo estrangulado justamente para que Belo Monte (com toda essa dinheirama) seja uma realidade em termos de produção de energia elétrica do qual o Pará é um dos maiores produtores – mesmo sem usufruir disso, pois nem indústrias temos e nossa matéria prima está saindo célere pra China e Japão, principalmente - e posamos – eu e Juracy – para esta foto tendo como cenário o rio Xingu, contemplando essa paisagem que vai sumir quando a barragem se completar. Indignados, usamos nossa arma, a palavra – para falar de mais este saque de que somos vítimas, desde 1.500.




sábado, 24 de novembro de 2012

CHAPÉU VIRADO


Recebemos há pouco a certidão de registro do escritório de direitos autorais da Fundação Biblioteca Nacional, do livro de conto CHAPÉU VIRADO, a lenda do boto, editado no formato bolso, e está à véspera de sua 3ª edição.


CHAPÉU VIRADO inicia a tetralogia da estética da sedução, dentro da pedagogia do desejo desenvolvida também em MOIRABA, a lenda do sapo, no livro TIMBUÍ, a lenda da anta e no livro SARRABULHO, a lenda da cobra Norato, todos, no gênero conto.


O último da tetralogia da estética da sedução, SARRABULHO, por sinal, recebeu o prêmio “Monteiro Lobato”, da União Brasileira de Escritores, do Rio de Janeiro, prêmio que a Academia Brasileira de Letras subscreveu, pois foi onde o escritor Salomão Larêdo recebeu a premiação.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

PINÓQUIO


Quadrinhos para o público adulto


Está belíssima a edição. E essa beleza aumenta mais, pra mim, por saber de todo empenho do Filipe Nassar Larêdo que figura na ficha técnica da Editora Globo, São Paulo, como assistente de edição.Valeu, Filipe, Parabéns!!!!!




quarta-feira, 21 de novembro de 2012

REMOS DE FAIA AS MIL E UMA NOITES AMAZÔNICAS

É O ROMANCE DA NOSSA GENTE!

Romance escrito por Salomão Larêdo no alvorecer da década de 1990 – narrativa que contém inusitada história de amor amazônico arábico entre Izabella e Muamar, diplomata negociante, no Oriente, de especiarias amazônicas. São 290 páginas de um belíssimo texto lançado em 1991, mais de 2 mil exemplares vendidos e esgotado, com nova edição sendo cogitada, devido intensa procura.



O cartaz, em verde e preto é criação do artista plástico Emmanuel Franco e a capa, em preto e branco é criação especial e específica do artista plástico Emmanuel Nassar, todos, são artistas paraenses, talentos reconhecidos no mundo amazônico e no resto do mundo.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

O LIVRO VEM E VAI. A LEITURA, FICA !

Flagrado por Maria Lygia, certamente meditava sobre arte e cultura, estando entre livros que podem transformar o ser humano, pra melhor, creio eu e faz pensar. Os livros,vão, a leitura, fica.


segunda-feira, 19 de novembro de 2012

BAR DA CONDOR


Memória do PALÁCIO DOS BARES – em Belém, décadas de 1940/1950/1960/1970 (em 1979, a noite, houve um incêndio dentro do bar na ocasião em que o cineasta Cacá Diegues filmava o famoso“By,By, Brasil”) recanto encantado da cidade morena, às margens do lendário Rio Guamá – praça Princesa Isabel – Belém – Pará, puro romantismo, era o point cult da cidade. São 49 depoimentos dos que frequentaram esse local de muitas recordações. Nessa área havia ainda o Bar São Jorge.


O Relações Públicas do Palácio dos Bares era o famoso Erasto Banhos,o famoso palhaço Alecrim da Beira D’água na Tv Marajoara Canal 2 e anunciava os que estavam amesendados e faziam enorme derrame de cerrrrrrveja e lá se apresentavam os melhores artistas que passavam por Belém, além de ser um restaurante com as melhores iguarias sob o comando de João de Barros. Lembra? O livro PALÁCIO DOS BARES está à disposição na Livraria da Fox – Trav. Dr. Moraes – Batista Campos. São 550 páginas de pura recordação, sobretudo nesta linda noite de sábado!!!. Vá correndo amanhã, domingo, adquirir o seu, pois a livraria funciona o dia de 9 às 22hs.


sexta-feira, 16 de novembro de 2012

O BELÍSSIMO E IMENSO PAINEL RETÁBULO DA NOVA IGREJA DA CONCEIÇÃO, NA CIDADE VELHA,VERDADEIRA OBRA DE ARTE SACRA, JÁ ESTÁ PRONTO E PODE SER OBSERVADO POR TODOS !!!!!!!!!!!!

Texto e fotos: Salomão Larêdo.


Está muito bonito – uma obra de arte sacra feita pelo arquiteto e artista plástico Cláudio Pastro, que, além de mostrar símbolos religiosos, sacralizou elementos da cultura amazônica, destacando o muiraquitã de cuja lenda se origina o nome da região - o painel retábulo que avulta na parede central da nova Igreja de Nossa Senhora da Conceição, na Cidade Velha, construída pelo pároco, Cônego David Larêdo, paroquianos e amigos, e colaboradores, cuja obra é administrada por Frederico Mattar e executada pela equipe do engenheiro Roberto Valente.


OS ELEMENTOS DO LINDÍSSIMO PAINEL

Com quase dez metros de altura, o painel foi assentado por técnicos paranaenses e já pode ser visto na nova Igreja da Conceição que vem sendo construída pouco a pouco, mas está ficando de uma beleza ímpar, além de seu telhado verde que avulta na cidade. O painel que contém a mão de Deus-Pai, o Espírito (pomba) que paira sobre o Filho, os anjos que anunciam a Revelação, 7 estrelas e 7 lâmpadas do Apocalípse, o Cristo Pantocreator Senhor e Luz do mundo, o Rio da vida, a Árvore da vida, as palmas da Vitória, a Mulher vestida de Sol, a videira símbolo de comunhão da Igreja, a Jerusalém Celeste que desceu até nós, flores e frutos da Terra – peixes muiraquitãs -  que  acolhe o Mistério Cristão, formam o grande painel que vem sendo pago desde março deste ano pela comunidade, mas ainda falta uma boa parcela .


TORRE E SINOS

Para concluir a obra da Igreja, o pároco, Cônego David Larêdo informa - através de uma mensagem à comunidade e amigos da Paróquia onde agradece a generosidade de todos -  que ainda faltam o os bancos, parte elétrica, jardins e os  sinos que  serão colocados no alto da torre que pode ser vista à  distância e que os nautas informam ver despontando na Baía do Guajará e  nos rios Pará, Guamá e  Tocantins.


FESTA DA PADROEIRA

No próximo dia 01 de dezembro começa a festividade da Conceição, padroeira da paróquia cuja imagem visita todas as casas dos bairros em bonita e piedosa peregrinação que deve ser concluída no final de novembro.

ENTUSIASMO

É grande o entusiasmo dos paroquianos, pastorais, comissões e grupos de trabalho amigos e colaboradores da Paróquia da Conceição com o trabalho do pároco Conego David Larêdo que não vem medindo esforços no sentido de que se conclua, em breves tempos, a belíssima igreja com as bênçãos de Deus e de nossa senhora da Conceição e a participação de toda a comunidade católica, pois a obra é de arte, mas é de Deus, da Virgem da Conceição e do povo do Jurunas que é uma nação, mas sobretudo, do povo católico do Pará.

AJUDA E COOPERAÇÃO

Quem quiser colaborar com as obras de conclusão da  nova  Igreja da Conceição, pode fazer do seguinte modo:





quinta-feira, 15 de novembro de 2012

CAPAS DE LIVROS LANÇADOS EM 2000

CARTAZ CONTENDO A CAPA DE ALGUNS LIVROS DO ESCRITOR SALOMÃO LARÊDO LANÇADOS NO INICIO DO ANO 2000.


Qual destes livros você tem, leu, gostou?
Valorize o que é nosso.
Leia os outores locais.
Ler é o maior espetáculo da vida. Leia!

E VEM AÍ, NOVOS LIVROS DE SALOMÃO LARÊDO. AGUARDE !!!!!

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

PRESTÍGIO



__________________________

Moiraba, a lenda do sapo.
Crítica política referente a corrupção nos parlamentos.




segunda-feira, 12 de novembro de 2012

I SALÃO DO LIVRO DE PARAGOMINAS

MAIS UM SUCESSO DA FEIRA PAN AMAZÔNICA DO LIVRO O APOIO AO AUTOR LOCAL

Salomão Larêdo, advogado, escritor e jornalista
Ana Catarina Peixoto de Brito, diretora de Cultura e Andressa Malcher Moraes, coordenadora da Feira Pan-Amazônica do Livro, da Secretaria de Estado da Cultura, inteligente e eficiente equipe estão vibrando com o sucesso do I Salão do Livro da Região do Capim realizado no Parque Ambiental Municipal de Paragominas “Adhemar Monteiro” com os lagos da Vida, Boiuna e Iara e outras atrações.


Um sucesso! Presença de público interessado que se misturava aos escritores de toda parte a artistas de todo lugar envolvidos em múltiplas atividades durante quase 10 dias, em ambiente de congraçamento e muito trabalho coordenado com eficiência para o bem da cultura e, sobretudo, da leitura que faz pensar.
Ajustes serão feitos, mas o local, não tem melhor, já pegou. Com o apoio da Prefeitura e o trabalho integrado das secretarias de Educação e da Cultura de Paragominas está garantido o II Salão em 2013.

Nesse bonito clima de festas das letras, participei, como convidado da Secult, desse I Salão, fazendo o Papo-Cabeça e o Encontro Literário, mediado pelo competente e premiado colega escritor e amigo-irmão-poeta Carlos Correia Santos e do amigo-poeta-irmão e competente artista da música , Renato Torres.

E O SALÃO E OS LIVROS

Crianças entrando e saindo do memorial - construído em madeira e coberto com cavacos-, procurando, através da educação, do livro e da leitura, saber e conhecimento que leva à cidadania. No parque, o lazer, a diversão e em toda parte as tendas com histórias e as contações de casos, os livros impressos e o arvoredo, as trilhas e os pássaros amazônicos numa ambiência de cultura que faz bem a todos, professores e alunos, novos e velhos leitores da cidade verde que se expõe ao mundo com nova feição.
Na “Revista Fox” (
www.foxvideo.com.br),deste novembro, eis o que eu disse em minha coluna(Literatura Pará): “ - I Salão do Livro da Região do Capim - Na direção da Feira Pan e dos Salões do Livro , Andressa Malcher e Ana Catarina Peixoto de Brito e competente equipe.Com a adoção dos salões do livro pelo interior do Pará, surge a chance do autor local mostrar sua produção e ser conhecido em sua aldeia para poder aspirar projeção maior. Com essa concepção certamente o escritor paraense terá mais oportunidades. Que bom vislumbrar essas mudanças que podem ser o iniciar de uma política cultural da Secult para a literatura paraense que está precisando de muito e efetivo apoio e patrocínio.”

BRILHAM OS ESCRITORES DE PARAGOMINAS

Samantha Sousa, Salomão arêdo e Nadir Rodrigues
Américo Leal, Simone Mota, Gláucia Leal, Samantha Sousa pontificaram no I Salão, em palestras, papos, nemórias lembranças e relembranças.

Samanta Sousa estava radiante com a chegada da obra “Palavra é arte” onde está com sete contos inéditos e num piscar de olhos os exemplares se esgotaram sob os aplausos dos amigos e colegas escritores.
GLÁUCIA LEAL A GRANDE MÃE DE PARAGOMINAS
Os escritores Salomão Larêdo e Gláucia Leal
No I Salão do Livro de Paragominas, o destaque para a inteligente formosura de escritora que se chama Gláucia Lygia Rabello Leal, mulher atuante, esposa de um dos pioneiros que fizeram o crescimento de Paragominas. Gláucia, mulher de fibra, mãe amável, educadora de mão cheia, professora iluminada e secretária de Cultura competente, é a grande mãe de Paragominas. Ela escreveu o livro “Paragominas – a realidade do pioneirismo -, onde conta, a saga, a história, informa a memória e prevê o futuro melhor a essa terra onde chegou, novinha e dela não mais se afastou e se tornou a afetuosa mãe que além de movimentar a cidade, envolvia todos no mutirão do desenvolvimento. Gláucia, na Cultura, Malúzia Fernandes, na Educação e Tereza, no Social deram o suporte para o arrojado e destemido prefeito Sidney Rosa fazer o alicerce para o crescimento e a pujança que o Adnan tornou Paragominas.
Gláucia Leal, escritora memorialista e poeta, emocionou a plateia no concorrido “Encontro Literário” do Salão onde falou de sua experiência e mostrou sua verve literária sendo aplaudida por gente de faixa etária variada e que reconhece estimadamente tudo que Gláucia representa para o povo paragominense.

EDUCAÇÃO – SIDNEY E ADINAN
Sou amigo de Glaúcia há muitos anos, quando, por interesse de Sidney Rosa e continuado por Adinan Demachki - que sabem que o desenvolvimento é mais perfeito quanto mais se investe em educação- trouxe o programa O Liberal na Escola às escolas do município e pudemos, junto com Gláucia, Malúzia , Tereza,Auxiliadora, Joaes, Rosemary, Edna, dirigentes e técnicos em educação e sobretudo o empenho de competentes professores da rede municipal e a participação importante de gestores, técnicos e professores da rede privada que deram vida plena a esse sério investimento e muitos outros mais – detonar uma autêntica revolução sócio-cultural e educacional que não parou mais apoiado pela gestão de Adinan e avança sempre mais e os frutos passam a ser colhidos. Em Paragominas aconteceu a mais bonita experiência na formação do leitor crítico do programa O Liberal na Escola.
Encontrar Gláucia, Auxiliadora , o prefeito Adinan e sua equipe , é uma permanente festa do coração. Através desses caros amigos , abracei emocionado e feliz todos os demais amigos de Paragominas, especialmente os queridos professores e todos que se envolvem com a educação e apostam na leitura como instrumento que faz pensar e pode formar cidadãos que modificam, pra melhor, como leciona Karl Marx, a sociedade humana.


Na entrevista no SBT de Paragominas, o apresentador Vilhena e o escritor Salomão Larêdo

ENCONTRO COM O DESENVOLVIMENTO
E daquele tempo pra cá tomei um susto quando entrei no ramal e fui percebendo a cidade e ela interagiu comigo fazendo-me sentir a existência de dinâmica diferente, que há administração e governo gestor que faz o desenvolvimento da cidade e do município e principalmente comunga com a população um espaço de feliz convívio com todos.

 Ponte dos sonhos
A cidade mudou, o povo trabalha para viver feliz em meio ao verde, à educação, à saúde e ao trabalho que faz gerar participação consciente num ambiente que a cada diz só faz melhorar, tornando-se exemplo a todos. Parabéns à administração e à população, sem dúvida, Paragominas se transformou, pra melhor!!!

Parque Boiúna

Paragominas, dista 300 quilômetros de Belém. O pioneiro Célio Miranda liderou caravana que saiu de Minas Gerais, passou por Goiás e chegou ao Pará em maio de 1959. No dia 23 de janeiro de 1961 se tornou Vila de Paragominas e em 23 de janeiro de 1965 virou município.


Crianças no Parque
PROJETO MUNICÍPIO VERDE

Primeiro foi a destruição de quase 50% da cobertura vegetal. Na administração de Adnan Demachki houve redução desse desmatamento, procedeu educação ambiental e regularizou terras, fez reflorestamento, manejo florestal e todos cooperando com o desenvolvimento sem destruir a natureza e até ganhou prêmios, 60 milhões de árvores foram plantadas.

Lá, tem a terceira maior mina de bauxita do mundo que é explorada pela empresa norueguesa Hydro Paragominas que, junto coma alunorte e albrás tomam conta do alumínio no Pará que dá ao Brasil o título de terceiro maior produtor de bauxita do mundo, voltou a investir em agropecuária e o município a investir em educação ambiental que é obrigatória nas escolas, tem Lago Verde, arena de futebol, praças, shoppings, bons hotéis e quer zerar o analfabetismo com bastante emprego nas áreas da indústria, agropecuária e serviços, afinal são quase cem mil habitantes que hoje se orgulham de seu município verde.


sábado, 10 de novembro de 2012

LEITORES, WALKYRIA E BENJAMIM FORAM ATRAIDOS PELA SEMÂNTICA ARGUMENTATIVA

12 HORAS DE PROSA E 33 ANOS DE AMOR

A leitura é o alimento imprescindível do casal Benjamim e Walkyria Magno e Silva. Ela, professora de Linguística Aplicada, atua no Programa de Pós-Graduação em Letras, da Universidade Federal do Pará . Ele, médico, que gosta de filosofia, história – sobretudo a ligada à ciência política.
Paraenses, de Belém, Benjamim provém de família marajoara, de  Muaná e na casa, a mãe lia e contava histórias  aos filhos e pra quem mais estivesse ali onde todos se embeveciam pelas narrativas e isso foi o bastante pra ingressar no mundo da leitura de onde nunca mais saiu e nem pretende.  Walkyria (Alydia Grahl Passos Magno e Silva), graduada em letras, nasceu no meio dos livros, pois os pais eram leitores e tinham biblioteca em casa. Mesmo assim, ela descobriu que o vizinho também tinha biblioteca e o da coleção de Monteiro Lobato que foi por onde começou. Leu toda a coleção.

Aí, numa festa de São João, em Campinas, SP – onde fazíamos pós-graduação-, nos conhecemos, coincidentemente e de cara ficamos conversando durante 12 horas e o que chamou a atenção mútua foi o nível de leitura e de conhecimento que ambos possuíam...
- Por isso, comenta Walkyria,  digo que,  o que nos aproximou foi a semântica argumentativa com seus ditos e não ditos, seu implícitos e não implícitos e então, casamos, em 1979 e temos dois filhos.
E como fazer com a biblioteca de cada um? Onde colocar tanto livro? Resolveram de comum acordo, doar.
- Livros não foram feitos pra ficar escondidos. Em 2009, demos tudo. Claro, ficamos com os que elegemos como melhores. Só  da área  de  Medicina, doamos  720 livros.
O que você lê presentemente? Benjamim responde:
- Releio, saboreando, com calma, Goethe, Schopenhaur, e, não podia ser diferente, Freud .
- Leio tudo- comenta Walkyria - literatura, linguística, romance, contos, biografia de aventura... E não se descuida de ler e reler sempre Fernando Pessoa, Guimarães Rosa e Machado de Assis.
O casal Walkyria / Benjamim Magno e Silva concedeu esta micro-entrevista ao nosso blog, no café da Livraria da Fox, espaço que sempre frequenta. Eles nunca saem da Livraria sem adquirir livros.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

LITERATURA PARÁ - NOVEMBRO 2012

Salomão Larêdo Escritor/Jornalista

Novembro – Entre o dia de finados e os festejos da proclamação da República e dia da Bandeira, há muito que ler. Leia!!!!


ACONTECIMENTOS


- I Salão do Livro da Região do Capim  acontece em Paragominas, de 3 a  11.É uma ação da Feira Pan-Amazônica do Livro. No dia 07, participo do Encontro Literário às 18he no dia 8, do Papo-Cabeça, às 15h. Estão na direção da Feira Pan e dos Salões do Livro, Andressa Malcher e Ana Catarina Peixoto de Brito e competente equipe.

Com a adoção dos salões do livro pelo interior do Pará, surge a chance do autor local mostrar sua produção e ser conhecido em sua aldeia para poder aspirar projeção maior. Com essa concepção certamente o escritor paraense terá mais oportunidades. Que bom vislumbrar essas mudanças que podem ser o iniciar de uma política cultural da Secult para a literatura paraense que está precisando de muito e efetivo apoio e patrocínio.

- Feira do Livro de Tomé-Açu deve acontecer na primeira quinzena de dezembro. É iniciativa da prefeitura local com apoio da Fundação Biblioteca Nacional, através do programa “Caravana de Escritores”.


DESTAQUE


Do Marajó ao arquivo – Breve panorama da cultura no Pará, obra de Benedito Nunes, cujo conteúdo tem a organização de Victor Sales Pinheiro. A Secult e a Ufpa se reuniram – que bom – para editar a obra e é o próprio reitor Carlos Maneschy quem diz: “...a presente coletânea nos dá acesso a uma boa mostra da produção de Benedito Nunes em diálogo com a cultura de sua terra...”


RECEBI:


- Imigração Japonesa na Amazônia – contribuição na agricultura e vinculo com o desenvolvimento regional, organizadores: Alfredo Homma, Aldenor Ferreira, Marilene Freitas e Therezinha Fraxe. Importante trabalho de pesquisa sobre a presença  japonesa na Amazônia brasileira, presente do dr. Alfredo Homma.

- Jornal da UFOPA, de Santarém, que vai implantar base científica na área da hidrelétrica de Curuá-Uma.

História e Natureza - nas aulas de estudos amazônicos, coleção almanaque amazônico, organizado pela profa. Francinete Gama Lacerda.

- Malditos Paulistas, romance de Marcos Rey.


NOVIDADES


- Amazônia em foco – audiobook e Aventuras de Thales - novos trabalhos da escritora paraense, de Óbidos, Bella Pinto, restaurando a memória de como se procedia  a  assistência  aos índios  nas margens dos rios  amazônicos  através dos   aviões catalinas da  Força Aérea Brasileira – FAB e dos missionários. Patrocínio do Banco da Amazônia com apoio da Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves e produção de Irene Pimentel.

- Memórias do Instituto Estadual Carlos Gomes – 1895 – 1986 – Liliam Cistina da Silva Barros e Ana Maria Adade, junto com Vicente Salles, assinam as pesquisas. Diz o superintendente Paulo José Campos de Melo, na apresentação”... informa sobre o processo de criação e implementação da prática pedagógica musical do ICG...” . O bom, é que a obra dá panorama consistente da história do “Inst. Carlos Gomes” e dos músicos paraenses.


FIQUE ATENTO


- No Campus Universitário da UFPA, em Cametá, de 20 a 23, o I Seminário de História e Educação Afro Brasileira e Indígena e a IV Semana da Consciência Negra eventos de caráter interdisciplinar de extensão acadêmica, coordenação da professora Celeste Pinto. 


LEITURA RECOMENDADA


- O Negro na formação da Sociedade Paraense, trabalho do competente pesquisador paraense, de Igarapé-Açu, Vicente Salles. Diversos textos produzidos por Vicente estão reunidos neste livro importantíssimo para quem quiser entender melhor a nossa cultura e nossa gente.

sábado, 3 de novembro de 2012

MIGUEL MORAES MANTÉM A TRADIÇÃO DO PIRULITO CASEIRO NAS RUAS DE CAMETÁ

Manhã do dia 26 de outubro, Miguel Moraes da Silva, cametaense, do Joroca, 65 anos, aguarda, sentado na calçada da rua a hora de começar suas atividades como vendedor de pirulito nas ruas de Cametá, em especial, na porta dos colégios onde uma clientela especial, feita de estudantes de faixas etárias diversas, o aguarda pra adquirir os pirulitos que ele produz artesanalmente em sua casa com a ajuda da mulher, há dezesseis anos.

Miguel Moraes diz que é conhecido em toda Cametá e em Belém tem fama como vendedor de pirulito, atividade que desenvolve há mais de quinze anos desde que se aposentou de sua atividade como lavrador.
E ele quem faz a calda e indica: pra fazer o pirulito, trabalho com 3 limões com casca e três quilos de açúcar. Ponho no fogo. Quando a calda está pronta, no ponto, coloco as caparas nos furos da tábua e vou passando o líquido e quando está endurecendo, é o momento de por a tala de miriti  enfeitada com papel colorido, que as vezes recebe uma mini-bandeirinha multicor. Os sabores preferidos atualmente são: limão, laranja e uva. Gostaria de usar as frutas regionais: cupuaçu, cacau e maracujá, mas a clientela prefere essas outras.


Quando todos os furos da tábua de pirulito estão cheios guardo nas latas de leite mucilon que conservam o produto, saudável, por uns 30 dias. Cada lata é limpa com cuidado e Miguel pinta de vermelho e azul a parte externa. Tudo tem que ser bem colorido, sobretudo a tábua que Miguel constrói de cedro pra pesar o menos possível uma vez que ele carrega, trafegando a pé e precisava de leveza e muito colorido para ficar bem visível, ao longe, Miguel faz tudo, até a pintura.

- Quando tem pirulito suficiente para encher umas quatro latas, saio pra venda e tudo é consumido, não sobra nada e, como Miguel entende que deve atrair, agradar e manter o cliente, ele faz uns 30 pirulitos com a marca “premiado”, o que dá direito da pessoa ,na compra de um, levar mais um, de graça.

- Miguel, tu gostas de estar na rua, nesta idade, vendendo pirulito?

- Gosto de estar no meio das crianças. Isso pra mim é uma diversão e eu me sinto bem.

- Quanto ganha com essa venda?

- Vendo bem.
 
Isso é traduzido na construção, pouco a pouco, bem devagar, de sua casa lá em Cametá-Tapera, “pois só tenho uma filha que já tem família e não tenho maiores preocupações. O que ganho, dá pro gasto”.
E Miguel Moraes levanta pra iniciar sua tarefa do dia-a-dia.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

AS COISAS DA CIDADE DE CAMETÁ

O MUSEU



Essa caçamba jamais deveria estacionar na frente da casa onde funciona o Museu de Cametá. Dizem que é comum isso acontecer. Pedimos às autoridades que não permitam que isso aconteça, pois além de tirar a visibilidade do  bonito imóvel , prejudica o acervo e interdita o acesso dos visitantes e pesquisadores do museu.

GRUPO
Grupo escolar
Bonito o prédio histórico onde funciona o Grupo Escolar Dom  Romualdo de Seixas. Deveria ai ser instalado o Museu Memorial de Cametá e toda essa praça e o entorno um grande corredor cultural incluso o prédio da Prefeitura Municipal

de Cametá que tem seu visual abalado pela construção (foto acima) não sei de quê, mas, desnecessária.
Essa praça precisa de revitalização, não dessa, porém, nada que um bom paisagista não possa ajeitar.


Inclusive o prédio do Bradesco completa uma estética interessante desse centro cultural.

IMAGEM
A imagem de são Benedito dos Inocentes visitou a professora Anicia Francês. As flores do jardim da casa da professora, bonito e ampliado fizeram a recepção ao santo que entrava na casa dos devotos e neste caso, na residência da profa. Anicia. Recordamos que são Benedito  tem enorme índice no devocionário popular  do Baixo-Tocantins.

FLÁVIO GAIA

Na foto, Flávio Gaia, dono do Bar do Gato, que além de ser ex-secretário de Cultura, é figura popular na cidade e que merece estudo inclusive pelo enorme acervo memorial de Cametá, que foi juntando ao longo dos anos. É muito material e o poder público deveria estudar a possibilidade de organizar e expor para que a cidade usufrua desse rico registro impresso

SIMPATIA


Os professores Rosivanderson e Dulci formam bonito casal agora  à espera do herdeiro que tem previsão de chegar no mês de janeiro de 2013. Simpáticos, eles, além da competente docência que fazem, recepcionam bem os colegas.

NOSSOS PEIXES


Atraentes  e saborosos estão no  moquém, o mapará e sarda, o famoso  apapá, delicias da mesa do cametaense e que é vendido em toda parte. Nesta foto, o mapará, no quitim, seduz quem passa, que, para e adquire essa delicia da cozinha de Cametá.

FAMÍLIA GAIA

Donos do  “Bar do Gato que funciona no centro histórico de Cametá, bem na frente da casa residencial da  família Gaia e da fábrica de licor de múltiplos sabores, na foto, estão os amigos Manoel, Flávio e Francisca Gaia, gente da melhor qualidade  e que recebe bem em agradável conversa que  se alonga e se prolonga com qualidade e sabor. A Família Gaia tem tradição cultural e política em Cametá. O patriarca Ivo Gaia, foi prefeito da cidade e grande empresário na área do comércio. Recentemente, lançaram livro da Francisca, que é professora,  que conta  a história memorial da família

A PEÇA E OS PAPAGAIOS


Na foto, alunos do colégio Atitude, encenando o texto do livro  “Papagaios do Paruru”  e mostrando personagens do entrecho e a visibilidade nos papagaios que tiveram a sorte decidida no Vaticano depois que desceram impropérios na hora da missa que o bispo celebrava. Excelente o teatro e melhor a performance dos estudantes que contagiaram a enorme plateia e o livro amplia interesse do leitor cametaense, junto com o romance “Antonia Cudefacho” e  os de memória:  “Fofós de Cametá” e  “Família Satiro de Melo”.


LIVROS DE SALOMÃO

Mostra do interesse de professores e alunos nos livros do escritor Salomão Larêdo. Nas fotos, sequência de autógrafos no hall do auditório do campus da UFPA em de Cametá.




MINGAU É COMIDA DO POVO


Apresentamos o mingau, delicia da cozinha do Baixo-Tocantins e comum na cultura das cidades ribeirinhas dessa região é vendido e apreciado por todos. Na foto, panelão com mingau de açaí no centro da cidade de Cametá e panela com mingau de miriti, na venda na beira do rio Igarapé-Miri.


Na cor escura ou amarela, de milho, de arroz, de farinha ou crueira o mingau, além de nutritivo, faz parte do costume do caboco paraense.

NETO, O MOTORISTA

Profissional competente, Neto, é o responsável pela condução dos veículos do campus da UFPA em Cametá, atravessando na lanchinha em direção a Vila de Carapajó, num papo gosto com o escritor Salomão Larêdo, no retorno a Belém.

CASARIO HISTÓRICO


O edifício à beira do rio Tocantins, perto do cais, centro de Cametá, a casa dos Peres, dos Parijós, o coreto, há muito prédio histórico em Cametá e não fosse o descuido, teríamos muitos mais, porém ainda é tempo de cuidar da preservação dessa memória que guarda a nossa importante história social.

CARAPAJÓ

Oficina na frente de uma residência na beira da rua estivada de Carapajó e a balsa que passa  singrando o rio Tocantins em direção a Cametá.

MATEMÁTICA EM AVALIAÇÃO


O Campus da UFPA, em  Cametá recebeu professores do quadro do Ministério da Educação – MEC que vieram  avaliar o curso de Matemática. Drs. Eduardo Quadros e Volmir Wilhelm, do Paraná estiveram em nossa região onde tiveram chance de apreciar “outra realidade”. No retorno, foi feito o registro na travessia de balsa na companhia do professor Osvaldo Barros com quem, em Belém, almoçaram no Ver-o-Peso e depois Neto os  levou  ao aeroporto.