quinta-feira, 30 de agosto de 2012

BRAGANÇA NÃO TEM BIBLIOTECA NEM ARQUIVO PÚBLICO?

BRAGANÇA AGOSTO - FINAL

Ao ouvir o comentário, não acreditei, mas constatei e não encontrei e por incrível que possa parecer, não há Biblioteca Pública Municipal em Bragança. Cidade berço de grandes escritores da literatura brasileira que se produz no Pará, como Acrísio Mota, Eymar Tavares, Rodrigues Pinajé, Lindanor Celina, Maria Lúcia Medeiros, Armando Bordalo, Gerson Guimarães e muitos outros, além dos contemporâneos, Amaury Braga, Nélio Fernando Gonçalves, Leôncio, Alfredo Garcia, Santa Brígida, José Ribamar Oliveira, Diana Ramos  e muitos e muitos outros que fazem parte de inúmeras entidades culturais e  também da Academia de Arte e Cultura  de Bragança,  que congrega muitos  intelectuais bragantinos e luta, como outras, com dificuldade e falta de apoio, subsistindo em razão do interesse, dentre outros,  do escritor  Nélio Gonçalves  que se empenha em implementar a cultura e não deixar fenecer a arte tão pujante em Bragança.


Lindanor Celina

 Há informação de que os muito livros, inclusive os doados recentemente, pela falta espaço físico, se deterioram encaixotados  num  prédio locado  de uma entidade religiosa, aguardando destinação de local apropriado; o mesmo acontecendo com os diversos documentos históricos, o que vem causando  muita preocupação e revolta, além de indignação. Então é mais que preciso grande mobilização dos bragantinos para  ser encontrada solução urgente que reponha Bragança no rol dos municípios com biblioteca digna desse nome, dotada de todos os requisitos modernos ao seu eficiente, eficaz  e  exemplar  funcionamento. A falha, nesse sentido, é clamorosa.


O MUSEU PARTICULAR DE DILAMAR LHAMAS CASTANHO



 
Apaixonado por sua terra, Dilamar Castanho, descendentes de espanhóis  há muito organizou em sua casa, um museu. A residência está lotada com  a memória de Bragança, de ontem e de hoje e tudo está catalogado, segundo seu administrador que nasceu no dia 31 de maio de 1949.





Ele conta que, por ver o descaso com as coisas, resolveu adquirir  pouco a pouco o imenso acervo. Não recebe ajuda de ninguém e o custo é todo dele que mantém tudo funcionando, limpo.
Dilamar é auto-didata, pesquisador e historiador, conhece os primórdios  da história de seu lugar e se revolta quando imagina que uma terra de muitos intelectuais do tipo Zito César, Sinval Timóteo, Rodrigues Pinajé e muitos outros, não pode estar relegada ao abandono nos seus aspetos histórico, cultural, bem materiais e imaterias. Dilamar tem uma teoria, entende que a situação está dessa forma  porque, ao contrário de outros tempos, hoje o que predomina é a ignorância endinheirada.



 
Ele diz:” corremos o risco de perder a nossa própria história, identidade, porque tudo está  desprezado, abandonado, desmoronando. Desse jeito, como vamos, em julho de 2013, comemorar os 400 anos de Bragança? Ele toma como referência a história que registra a data de 8 de julho de 1613 como ponto inicial com os Tupinambás.




Comenta o  museólgo  Dilamar Castanho: “nosso  arquivo publico e histórico  está mal acomodado em local impróprio  e desse jeito pouco restará,  devido ao descaso, para que as novas gerações usufruam e por isso, resolvi fazer alguma coisa, pois me revolto e me indigno, sinceramente, com  o descuido, o abandono a que estamos realmente relegados, nesse aspecto”.

 
Apesar de todas as dificuldades, Dilamar mantém a entrada gratuita a todos que  se interessam e desejam conhecer  o acervo de sua exposição permanente que conta a história da cidade e de sua gente, desde o começo até o momento contemporâneo..

CUBA – ESPAÇO INTERNACIONAL EM BRAGANÇA
 


Benedito Euton  Sarmento Ramos é bragantino da gema, mas tem cidadania cubana desde que casou e enviuvou de uma cubana.





É que Euton Ramos, serventuário da justiça do trabalho, aposentado, sempre gostou de viajar e já viajou muito e ao conhecer o mundo optou por concentrar-se em Cuba onde passa a maior parte de seu tempo e onde se tornou uma espécie  de consul dos brasileiros, lá e dos cubanos, aqui. A bandeira  no alto de sua residência indica.
 
 
Apaixonado por arte, é outro bragantino que  a exemplo de Dilamar montou museu de arte em seu espaço e faz uma mostra de objetos nacionais e internacionais e põe  à disposição do visitante cuja única dificuldade é encontrar o anfitrião  para uma boa prosa recheada de histórias de cada objeto existente em toda parte do espaço, pois Euton Ramos é super-requisitado  por seus inúmeros amigos latino-americanos e do Caribe a estar presente nos diversos países, em ação cultural e política.

CULTURA ABANDONADA
 


Está em ruinas a Casa da Cultura de Bragança. Fomos informados de que nesse  espaço havia uma casa antiga com  assoalho de madeira de lei feita de acapu e pau amarelo  e foi adquirida  pela antiga  ACREB - Associação Cultural e Recreativa dos Estudantes de Bragança. E que uma disputa antiga e desigual fez do imóvel, próprio municipal que redundou no que a foto mostra.

MUSEU DA MARUJADA E OS 400 ANOS DE BRAGANÇA


 

Fora o Museu da  Marujada,  e o de arte sacra, Bragança não tem outros  museus públicos inobstante ter muito material precisando de um local onde possa, após organizado, ser apreciado , principalmente pelas novas gerações.

O patrimônio se estraga e se deteriora a olhos vistos em Bragança, pedindo urgente  as providências do poder público em qualquer de suas esferas.

Damos aqui mostra de alguns:

1 – Palacete Augusto Correa, onde funcionava a  Prefeitura Municipal de Bragança. Está fechado e com ameaça de desabamento.


 

2 - Escola Monsenhor Mâncio Ribeiro, construída em 1929, era Escola Estadual de 1º Grau Monsenhor Mâncio.


 

3 -  Casa onde funcionou o “Hotel dos Viajantes”, que está sendo depredado com quase todos os azulejos franceses, retirados.

 

BRAGANÇA QUATROCENTONA

Em julho de 2013, Bragança completa 400 anos de existência, no começo,  através dos Tupinambás.  Ninguém soube me informar se existe  comissão organizadora para arrumar esse festejo, mas o desejo e anseio da população é de uma comemoração à altura da importância histórica e cultural do município.

FORTUNA QUE SAI, SEM FIM

O pescador, o peixe, a atividade pesqueira sempre foi característica de Bragança, deveria ser a alavanca da economia, mas há sangria, o bragantino vê, sem nada fazer, sua fortuna ir embora pro sudeste do país como se pode perceber na foto, o caminhão frigorifico  levando o que é nosso, só ficamos com o resto e por isso, perceba as condições das casas na beira do rio, centro comercial da cidade.



 
Veja na sequência fotográfica, o movimento de embarcações  pesqueiras no porto e para onde vai toda  essa riqueza do bragantino.  A abreviatura que vira sigla do órgão que deveria fiscalizar a atividade – Secretaria Municipal de Finanças-, indica  o tempo da sangria econômica:  SEM FIM !






 

LOCAIS QUE O VISITANTE NÃO PODE DEIXAR DE VER:

1 -  Praça Fernando Guilhon – a beira do rio  Caeté com seu característico odor de mangue.


 

2 - Praça São Benedito -  Igreja de São Benedito da  Irmandade de São Benedito de Bragança, fundada em 18 de dezembro de 1798  por iniciativa dos primitivos escravos da antiga vila de Bragança,  onde se venera São Benedito da Praia, São Benedito da Colônia e São Benedito dos Campos.




Festa famosa  no Pará que se processa   de 18 a 27 de dezembro, com muita marujada, ladainha, rezas, missas e procissões, conta a sacristã Angelina Antonia Leite Corrrea, que  nasceu no rio Chau no dia 20 de abril de 1966, filha de Benedito Leite e de Sebastiana Sofia Formento Leite, todos bragantinos.


Angelina

Angelina se divide trabalhando o dia inteiro para , alegre, atender a igreja de são Benedito e a Catedral e ainda  ser a cozinheira  da diocese de Bragança, mas, ela conta,  “gosto disso e sou muito feliz”.

3 -  Casa Madrid – construção que comprova a presença de espanhóis no município

4 – Mercado de Carne – atualmente em reforma.

 

5 – Residência da Família Medeiros, onde morou a escritora Maria Lúcia Medeiros



 

6 – Solar  dos Pereiras.


 
7 – Casa das 13 janelas.
 


8 – Aeroporto – todo equipado, inclusive com sala vip com ligação direta à porta da aeronave , mas tudo está deteriorado e na pista, animais circulam livremente e há jogo de futebol no lugar dos aviões.


 

O QUE DIZEM OS OUT-DOORS

Leitor amigo, fotografamos duas mensagens públicas para sua apreciação.




 

E AS FOTOS GERAIS

1 - Busto de um antigo prefeito


 

2- Encontramos a Fortuna




3 – Mortadela sem controle de validade, mudando, igual em Cametá, o costume alimentar do Bragantino, que agora prefere açaí com mortadela na janta. .

 

NOSSO PEDIDO AOS BRAGANTINOS DEVOTOS DE SÃO BENEDITO

Faz-se urgente a retirada de uma construção  feia e indecente meio provisória que, certamente foi permitida ser erguida  e  vem  se tornando permanente  edificação horrorosa  na praça São Benedito empatando  a visão da igreja do glorioso São Benedito, interditando a visão da  beleza do lugar, do espaço, da igreja e cerceando a liberdade de ir e vir do povo. Para este ano ainda, para a  festa da marujada, para a festa de São Benedito de 2012, antes dos 400 anos, é preciso que aquele arranjo monstruoso, aquela excrescência seja demolida, para o bem de todos, pois é um direito do cidadão, pois ali, o privado aproveita do que é publico e isso, é ilegal e imoral. Precisa sair dali. Fica o apelo.


quarta-feira, 29 de agosto de 2012

A VISÃO PROSPECTIVA DA PROFESSORA GEOVANIA PAIVA

E A BELA SUPRESA NA ESCOLA JORGE RAPOSO, EM ICOARACI.


 
A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Jorge Lopes Raposo, em Icoaraci, cuja diretora é a professora Geovania Paiva, convidou-me para compor a comissão julgadora escolar da produção textual dos alunos que estão participando da 3ª edição da “olimpíada de língua portuguesa”. Fui e me surpreendi com o nível dos textos dos alunos que concorrem, fiquei feliz e claro, incentivei ainda mais, pois temos que motivar o jovem a ler, para depois, escrever.
 

 
PARABÉNS À ESCOLA, AO CORPO DOCENTE, TÉCNICO, AOS DISCENTES, TODOS.
Sou amigo da professora Geovânia há muito tempo e sei de sua competência e empenho, zelo e amor pela educação, pelo ser humano, em proporcionar boa formação aos jovens incentivar leitura e bons valores , ela é otimista, alegre e feliz e assim é sua equipe e quem está em seu entorno. Geovânia está há seis meses na direção do Jorge  Raposo e faz – como é de seu jeito e estilo -  uma gestão, primorosa. Vai reinaugurar a biblioteca em setembro e já está colhendo frutos, pois o que vi, encheu-me os olhos e estou certo que a Escola Jorge Raposo vai se destacar. Que maravilha! Como gosto de oferecer aqui neste meu blog notícias boas, positivas de nossa gente que tem que ser sempre e cada vez mais valorizada. Temos bons educadores e educandos no rumo certo e viva a juventude de Icoaraci e em especial do Raposo. Agradeço à professora Rose Lenne Souza que mediou o transporte às queridas Professoras Socorro Santos que é a gestora da USE 12; Izabel Lopes, de Língua Portuguesa; Delma Ferreira, de Língua Portuguesa; e Rossana Guedes, de Língua Portuguesa,  com as quais tive prazer de convive, durante o processo de avaliação, por uns momentos, cheio de emoção, a quem parabenizo e mando um grande e afetuosos abraço.



NOVO PRÉDIO

P.S. A Escola precisa de um novo prédio, urgente, o atual está acanhado e não tem arquitetura apropriada. Tomara a Seduc mande logo inicia a construção, pois o terreno já foi adquirido e fica bem em frente  da atual. E isso é bom para a comunidade escolar.
 

ATENÇÃO BRAGANTINOS!!!

BRAGANÇA AGOSTO - VII

HOJE, 29 DE AGOSTO ASPÁSIA – INCENTIVADORA DO SAMBA DE BRAGANÇA - COMPLETA 92 ANOS DE IDADE – PARABÉNS DONA ASPÁSIA!!!!!!

 

Dona Aspásia completa hoje,  29 de agosto, 92 anos de idade. Na frente de sua casa, em Bragança-Pará, há uma placa com os seguintes dizeres: “Residência Aspásia, grande incentivadora do samba de Bragança”. E parece que antes da placa e depois da placa, dona Aspásia não existe nem pra Bragança e nem pra cultura e nem pro samba, porque nada mais se fez. Nem um livreto contando sua história, a memória da família, as razões do título. Aspásia vive em sua casa, quase segregada não fosse a presença de filhos e netos, passa despercebida na cidade e aos seus habitantes, mesmo com a enorme placa na frente de sua casa.
Aspásia, conta, alegre, que o carnaval de rua, em  Bragança, nos idos de 1940, não existia e ela resolveu, com a ajuda do marido, reunir cinquenta moças e fundou o bloco “Garimpeiros do Amor”, organizando a estrutura e pondo na rua gente animada querendo animar outros.
 
PEGOU. FOI UM SUCESSO!!!


 
Depois veio o bloco “Rancho da Nega”, em 1946, foi quando o marido construiu uma grande boneca que passou a ser símbolo do carnaval de rua de Bragança e por isso ela  recebeu o título de “incentivadora do samba de Bragança”, sem dúvida, um assunto que merece estudo, pesquisa; e  Aspásia, acima de tudo, por parte da Prefeitura de Bragança,  faz jus e merece uma bonita festa de reconhecimento e bem que poderia  ser  HOJE  ,  29 de agosto, por ocasião do seu aniversário, quando completa 92 anos de uma vida muito feliz! Com a palavra o prefeito de Bragança e os bragantinos. De minha parte, já dei os parabéns antecipado à dona Aspásia, faço este registro e envio-lhe um terno beijo, cheio de afeto!

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

CEMITÉRIO LIMPO, FLORIDO, ORGANIZADO

BRAGANÇA AGOSTO - VI
 
Fica no centro da cidade o primeiro cemitério público municipal de Bragança, denominado “Santa Rosa de Lima”, criado no início do século 19, por volta do ano 1830. É cemitério bem cuidado, limpo, organizado e arborizado com um tipo de arbustos que dá uma flor branca com rasgos amarelos, que para alguns, chama-se “buquê de noiva” e para outros denomina-se “chapéu de maruja” cuja direção está à cargo da professora Maria do Socorro Rocha.


Há 50 mil registros de sepultados, fora os indigentes, diz Romerito Almeida de Lima, coveiro e que cuida da secretaria e sabe dizer que há uma média de 15 a 20 sepultamentos por mês e uma média de 100 por ano.




Estive visitando o cemitério em companhia do intelectual bragantino Dilamar Castilho, na manhã do sábado, dia 18 de agosto e percebemos a boa administração, além da limpeza, as alamedas mantidas livres à circulação.

 
NECRÓPOLE ISRAELITA
Descobrimos que nesse cemitério há 4 túmulos de judeus ali enterrados. Apenas uma sepultura ainda tem o mármore típico das lápides hebraicas com a inscrição: Abraham Marrashe, nasceu em setembro de 1869 e faleceu em março de 1912, por conseguinte, Bragança abrigou também diversas famílias judias.


 
CARRUAGEM FUNERÁRIA
Digno de registro é o funcionamento contínuo e permanente da Sociedade Beneficente e Artística Bragantina, fundada por maçons em 1892, com plano previdenciário que atende, hoje, sobretudo, os de pouco poder aquisitivo que pagam religiosamente a mensalidade.


 
Mas, a sociedade tem também sócios antigos que quitam suas obrigações com antecedência e se orgulham de pertencer a tão importante entidade que sempre cuidou de fazer o condigno enterro de seus associados falecidos a sociedade tem sede própria e todos os equipamentos necessários para atender os familiares por ocasião do falecimento de um associado, pois tem capela mortuária para velar o morto, carro fúnebre e ônibus para levar os parentes do falecido.
 
 
 
 
Contam os mais velhos, que em tempos idos, o enterro variava de acordo com a posse da família do morto. O enterro podia ser de primeira classe ou segunda. Contam também os mais velhos que em outros tempos, o falecido era conduzido numa carruagem funerária que foi aposentada e agora faz parte do acervo memorial da entidade.




Nos armários, dentre outros objetos, são guardadas as réplicas das vestimentas dos empurradores da carroça cujo traje era composto por camisa branca, manga comprida e calça preta e todos usavam botas. Havia também os castiçais feitos de latão por funileiros da cidade, profissão que não existe mais. No memorial subsiste a tesoura especial que cortava tecido próprio para forrar o caixão funerário. As argolas podiam ser, conforme a posse do associado falecido, dourada ou prateada e depois do enterro eram removidas do esquife. Os mais velhos contam muitas histórias, uma delas narra um episódio mais ou menos assim: um dos dirigentes da sociedade era responsável de ir buscar as argolas após os enterros e sempre passava a noite no cemitério pra trazer à sede da entidade, e, para mexer com os que namoravam no muro do cemitério, jogava as argolas por cima do muro e contava no dia seguinte, rindo, que os casais corriam em disparada, com medo, imaginando que fosse visagem.



Contam também os mais velhos, que a carruagem fazia visagem na cidade. Eles sabem dizer que à meia-noite, naquela época, muita gente ouvia a carruagem passar fazendo barulho nos paralelepípedos, utilizando o mesmo trajeto, da sociedade para o cemitério e muita gente corajosa ia olhar e via na carruagem, o caixão, velas acesas, mas ninguém conduzindo a carruagem que passava em disparada pelas ruas em direção ao cemitério.
Contam também que na Bragança de outrora, muita gente, quando alguém morria, dizia que ia “beber o morto”, ou seja, fazer o quarto, conversando, contando caso, bebendo café, lendo, bebendo pinga, jogando baralho ou dominó e na hora do enterro alguns se prestavam para carpir o morto.
 

Perguntamos aos atuais membros da diretoria da sociedade se ela ainda é viável financeiramente e eles responderam que sim e nos mostraram que tudo está em dia, organizado, há estoque de caixões de todo tipo e modelo, equipamento de velório e tudo informatizado, registrado, catalogado. A centenária entidade, centenária, mostra bem o espírito empreendedor e de boa gestão do bragantino e é uma prova da organização particular. Não há ostentação, mas há muita organização e muito respeito e companheirismo, além de amor à memória histórica e cultural da entidade.


 

domingo, 26 de agosto de 2012

PINTORES E PINTURAS BRAGANTINAS


BRAGANÇA AGOSTO - V

 
O hotel Solar do Caeté, mantém permanente  mostra  de trabalhos dos artistas plásticos bragantinos em suas dependências, o que torna o local, também uma galeria de arte. Pontificam na exposição, obras adquiridas pelos proprietários, que são os trabalhos que mostramos abaixo,  feitos  pelos seguintes artistas de Bragança: Antonio Castro (A. Castro), Benedito Cruz (B. Cruz) e Miguel Lira.




Num gesto de delicadeza, ao me despedir, dra. Adalcinda Rendeiro  deu-me de presente  tela com paisagem bragantina, de autoria do pintor  Miguel Lira, que agora compõe meu modesto acervo e que o leitor pode ver na foto a  seguir.


 

AJURUTEUA – A BELEZA   DILACERADA

Ao sairmos em direção a praia de  Ajuruteua, alguém nos chamou atenção, dizendo: Ajuruteua continua linda, se você olhar  só pra um lado, o lado do mar, porque  o outro lado,  infelizmente o poder público deixou que as instalações  se amontoassem em precárias condições de construção que não respeitam a legislação, o livre  ir e vir das pessoas, sem ordem, sem organização  de arruamento e outros equipamentos necessários a um razoável  viver em comunidade com o mínimo de educação e respeito. A frente do mar foi interditada à visão  pelas  grosseiras construções  por onde se tem acesso a praia num  desrespeito  às normas e a constatação  do  exacerbado egoísmo  capitalista de se aproveitar do que é público para um ganho particular.

É uma pena que um lugar tão bonito e aprazível esteja naquele estado  lamentável de feiura, ignorância e degradação e furto, pois alguns caranguejos cozidos podem custar o olho da cara e não há para quem reclamar e a insegurança do local faz  com que, prudentemente  o visitante   se retire imediatamente.  Demos um mergulho  no mar e  nos mandamos.