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quarta-feira, 30 de maio de 2012
terça-feira, 29 de maio de 2012
POEMA/POESIA
Filipe e Maria Lygia, filho e mãe, num momento de pura e intensa poesia mostrada no poema de afeto e carinho todo dia da mãe e o dia todo do filho, na construção do amor. Fitando a cena, registrei, emocionado e encantado com a imanência do instante poético que se alonga e se prolonga e se propaga na imensidão da ternura pousada em mim, neles, sínteses do amor. Ah!!! Como amo vocês !!!!!!!
domingo, 27 de maio de 2012
LIVRO “CINEMA OLYMPIA –100 ANOS DA HISTÓRIA SOCIAL DE BELÉM”
EDIÇÃO ESGOTADA NA HORA
– SUCESSO EDITORIAL DO GEPEM
Organizado por Pedro
Veriano Álvares e Maria Luzia Miranda
Álvares e editado pelo GEPEM – Grupo de
Estudos e Pesquisas “Eneida de Moraes” sobre Mulher e Gênero - é um sucesso o livro sobre o cinema Olympia, o
mais antigo (1902 – 2012) cinema do
Brasil, sem descontinuidade em sua programação e que conta “uma parte da história desse
cinema que remete à história social e política do Pará com centramento em Belém”.
Dentre muitos
colaboradores desse livro está o
escritor e jornalista Salomão Larêdo, com
o texto: O CINEMA COMO VEREDA DA MINHA SALVAÇÃO.
O Livro,
lançado dia 24 de abril, no hall
do Cinema Olympía - cuja
primeira tiragem, foi
completamente esgotada na hora do lançamento - terá outros relançamentos e pode ser adquirido na Livraria da Fox, ao preço de dez reais o exemplar. O apoio é do Instituto de Artes do Pará –
IAP.
sexta-feira, 25 de maio de 2012
COIMBRA
Jornalista e pesquisador, o professor Oswaldo
Coimbra, da UFPA e escritor paraense,
está em temporada em São Paulo, pesquisando em seu pós-doutorado. Nos
encontramos na Livraria da Cultura, no
conjunto Nacional, quando o prof. Coimbra informou que seguia ao auditório do memorial da América Latina para fazer importante palestra sobre seu
trabalho - memória dos construtores no Pará
quinta-feira, 24 de maio de 2012
MARABAENSE
Embarcação em madeira de feitio próprio ao transporte de castanha-do-pará, trazendo das beiradas de Marabá, nas décadas de 1950/1960, para Tucurí - sobretudo na época invernosa, quando a maré crescia nos trechos encachoeirados e assim podiam ser transpostos com menos dificuldades - , muitos hectolitros no auge da safra. Após o inverno, o transporte prosseguia de Tucuruí a Belém. O marabaense, barco construido por carpinteiros navais cametaenses, peoaras na prática empírica, sumiram de nossa paisagem, porque, com a construção da hidréletrica, o rio Tocantins está fechado - terrível crime cometido contra o povo paraense -. Já foram gastos milhões de dólares com c onstrução de eclusas e a nevegação continua interditada. O livro, contém entrevista com Zinho Lira, mestre construtor de barcos e com um engenheiro naval e um pouco da história história desses motores, para manter a memória de nossa cultura ribeirinha do Baixo-Tocantins.
quarta-feira, 23 de maio de 2012
GUERRA E PAZ
No Memorial da América Latina, em SP, a
exposição “Guerra e Paz”. Filipe Larêdo(Produtor Editorial) que já havia visto
três vezes, nos levou (eu e Maria Lygia) a essa aula de arte e cultura, de humanidade, que é a mostra dos dois últimos e
maiores murais realizados por Cândido Portinari entre 1952 e 1956 com o que o
governo brasileiro presenteou a ONU.
É uma itinerância nacional antes dos
painéis (medem, cada um, 14mX10m) retornarem à ONU, em 2013. Tivemos sorte de
estar em SP no momento em que a obra do pintor paulista passa, restaurada. É emocionante apreciar.
terça-feira, 22 de maio de 2012
MODIGLIANI, NO MASP
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No Masp - Museu de arte de São Paulo, exposição
de Amedeo Clemente Modiglian – telas,
desenhos, esculturas. Vimos, eu e
Maria Lygia. Modigliani pintou umas 400 telas. A mostra é algo em torno
de 38, entre as quais, a famosa “Grande Figura Nua”, tela de 1918.
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Modigliani
morreu tísico aos 36 aos de idade, em Paris, no dia 24 de janeiro de 1920.
Jeanne, sua companheira, grávida de 8
meses, no dia 25 de janeiro de 1920, atira-se do 5º andar. Tinha 21 anos.
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Chamou bastante atenção o
comportamento dos funcionários do Masp
– pareciam insatisfeitos com alguma
coisa – tratando impacientemente os
poucos visitantes na hora da tarde um dia após o coquetel de abertura da
exposição, o que tornava mais triste e opaco o ambiente. Para museu do porte do Masp numa megalópole, isso
é grave e demonstra a cultura que temos. “Imagens de uma vida” é
o subtítulo da exposição Modigliani.
BELO MONTE
Pouco a pouco eles
fazem o que querem e vão estrangulando o rio. Veja a foto publicado no Diário
do Pará.
Relembrem o que aconteceu aos ribeirinhos do
Baixo-Tocantins com a construção da Hidrelétrica de Tucuruí, feita na época
da ditadura militar, o povo não foi ouvido nem cheirado e até hoje paga o pato e
as contas e ainda sofre com a falta de
energia elétrica em suas casas, o mapará sumiu, a água ficou cheia de piolho,
o areal tomou conta do canal de navegação, o rio Tocantins continua
estrangulado, para citar apenas alguns fatos e por aí vai.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
domingo, 20 de maio de 2012
sexta-feira, 18 de maio de 2012
O ROMANCISTA PARAENSE SALOMÃO LARÊDO ESTARÁ NO SALÃO DO LIVRO DE SANTARÉM
Atenção, em Junho
O escritor Salomão Larêdo completa o Circuito Literário, promoção da Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves, no período de 30 de maio, 1 e 2 de junho, participando em Santarém, também do Salão do Livro, nas escolas, reunindo com escritores locais, fazendo palestras.
O público leitor do escritor Salomão Larêdo,em Oriximiná e Santarém está ansioso esperando este grande nome da nossa literatura.
O público leitor do escritor Salomão Larêdo,em Oriximiná e Santarém está ansioso esperando este grande nome da nossa literatura.
quinta-feira, 17 de maio de 2012
TRAGO A PESSOA AMADA
Cada dia que passa há uma disputa acirrada de espaço na cidade pelas propagandas das “mães ou tias” “espirituais”. Proliferam todo tipo de anúncio pregados
nos pontes, nas mangueiras, pendurados em toda parte. O importante é atrair quem precisa dos serviços e vejam o
que prometem:
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-Trazer a pessoa amada, rápido, rápido.
- Fazer querer quem não te quer.
-Afasta rivais.
-Faz amarração para seu amor ficar aos seus pés.
-Faz garrafada para frieza sexual.
O que me chama a atenção – há muito tempo colecione os panfletos
e observo a redação e a atualização dos serviços – é que ninguém mais lê a mão.
É, leitura , parece , está mesmo em crise até nessa área.
quarta-feira, 16 de maio de 2012
TIPOS HUMANOS DE BELÉM
Antes do ano de 2000, Belém colecionava tipos humanos curiosos:
- FOME, PESTE E GUERRA - contam que eram três irmãs, desprovidas de beleza, que passavam horas na janela da casa , no bairro do Umarizal, vendo o tempo passar.
- CHEIRA ETER – Homem alto, moreno, cheirava éter na área do Ver-o-Peso
- BACALHAU – Andava todo esbodegado nas ruas da Condor e Cremação
- ARARA, ARARINHA E ARARUTA – Senhora que transitava pela cidade na companhia da filha e do neto.
BURACO – Fazia propaganda volante ,mexendo com muita gente por onde passava.
ORLANDO FURIOSO – o delegado de polícia Orlando Silva, que era protestante, dirigia, de terno e gravata , com eficiência, a corda do Cirio de Nazaré, usando um rifiri.
CUIA - “Rei Momo” de Belém, por muitos anos, era o popularíssimo, Mário Cuia , pançudo, que andava de lambreta por toda a cidade fazendo benemerência.
GUARA-SUCO – Pessoa que frequentava, de forma permanente, vários ambientes.
CREMEL – Quem usava roupa amarela.
DR. PASSA O PAU – Vinha de Castanhal fantasiado de médico, dono da clínica “Morra Sorrindo” e fazia a alegria do desfile carnavalesco na avenida Presidente Vargas, figura obrigatória.
TE ARRANCA - MARIA IGARAPÉ, E muitos, muitos outros, que, certamente você, lembra. Anote e mande, se quiser contribuir com essa memória urbana.
terça-feira, 15 de maio de 2012
segunda-feira, 14 de maio de 2012
PRA ONDE VAI O DINHEIRO?
Gostaria de saber a destinação do dinheiro que a autoridade policial, e, a judiciária encontram. Para onde vai? Na
conta de quem? Como é prestado conta
desse montante? Há publicização?
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domingo, 13 de maio de 2012
DIA DAS MÃES
Recepção de nosso apartamento, com os trabalhos artesanais de Maria Lygia,
feitos especialmente para o dia das mães.
Ah, as mães!!!
Agradecido e com ternura, oferto-lhes um beijo terno em
Lady Larêdo, que me deu a vida.
À dona Lygia Nassar que me deu a Maria Lygia.
À Maria Lygia, que me deu o Filipe.
Filipe no aconchego de Maria Lygia, sua querida mãe.
Às minhas irmãs: Adalcinda e Ocirema, à minha sobrinha e afilhada Valena.
Trabalho artesanal, de Maria Lygia, colorindo a entrada de nosso apartemento.
Às irmãs da Maria Lygia, minhas cunhadas: Margarida, De Lourdes, Marta e Rita
Às minhas tias, primas e demais familiares e amigas.
Amo todas vocês!!!!!!
sábado, 12 de maio de 2012
sexta-feira, 11 de maio de 2012
OS LIVROS SÃO OS MELHORES COMPANHEIROS
PEQUENA ENTREVISTA COM DEBORAH MIRANDA DIRETORA COMERCIAL DA LIVRARIA DA FOX, QUE É
APAIXONADA POR
LITERATURA
Anna Deborah Miranda -,
que nasceu em Belém no dia 26 de Janeiro, na Maternidade do Povo-, lê. E não podia
ser diferente pra quem quis fazer o curso de Letras (ainda não concluído) e tem
uma livraria - Livraria da Fox, uma sociedade composta por Deborah Miranda (Comercial), Marcos Eluan (Financeiro) e José Antonio
(Administrativo) - e esbanja simpatia aos frequentadores da Livraria da
Fox demonstrando seu vivo interesse por livro e cultura de um modo geral. Deborah é mãe de 3 filhos – Rafael, Luana e
Isabel, todos, envolvidos na área da cultura. Rafael com a parte de tradução,
Isabela na arte administrativa e Luana, psicóloga, formando leitor na Loja
Infantil com contação de histórias, aos sábados, no espaço das crianças.
ATENDIMENTO DE
QUALIDADE
Deborah procura
manter-se atualizada, atenta ao que acontece no mundo inteiro e sabe que o
sucesso de seu empreendimento passa também pela alta autoestima do grupo de
auxiliares da empresa e então proporciona constante formação aos funcionários
da livraria e para melhorar sempre mais, começou em janeiro deste ano, a
efetivar, uma vez por mês, no auditório da Livraria, uma atividade denominada “Bate-Papo
sobre a Literatura Paraense” e já efetivou cinco encontros onde os
funcionários tem chance de buscar conhecimento a respeito da literatura local,
quem produz e o que produz, e, o mais recente, versou sonhe “cinema e
literatura do Pará”, dois nichos importantes do negócio: livro e vídeo. Razões
suficientes para que nosso blog, atento ao movimento da cidade e do estado,
procurasse Deborah para uma pequena entrevista, feita por e-mail e que pode ser
saboreada a seguir (Salomão Larêdo).
LIVRO – UM SONHO!
1 - Porque a Fox virou
também livraria? Quando se deu isso?
Quando
tivemos a oportunidade de alugar este imenso imóvel da Dr. Moraes, pensamos
logo na possibilidade de oferecer outros serviços. Os livros eram um sonho... e
começaram ocupando apenas a área onde hoje ficam os livros de artes. A partir
daí o mercado de vídeo se modificou muito com o 'advento' da Pirataria, o que
nos fez investir cada vez mais na Livraria e nas outras áreas da loja. Criamos
a Loja Infantil, com a esperança de formar novos leitores e perenizar assim
essa forma insubstituível de ouvir histórias que são os livros.
2 - De onde vem seu
interesse por livros?
De ser
leitora, de saber que os livros são os melhores companheiros de intimidade e da
convicção do enorme patrimônio cultural que eles podem nos legar.
3 – Belém tem leitores?
Tem compradores de livros? Como é o perfil do frequentador da Livraria da Fox. A Fox
tem programa de formação de leitor crítico?
Belém tem
leitores sim, embora preocupe um pouco o desinteresse da atual juventude para
com a literatura, especialmente com todos os aparatos eletrônicos pelo qual
eles são totalmente 'abduzidos'.
O perfil do
frequentador da Fox é o do leitor que procura o que não acha tão facilmente nas
outras livrarias, ou o que parece que ninguém mais tem interesse em oferecer,
como os clássicos da literatura em boas edições.
Não temos
um programa para formação de um leitor crítico, mas espero estar fazendo um pouco
isso com a boa seleção de títulos que oferecemos.
LIVRARIA DE REFERÊNCIA
4 - A Fox é a melhor
livraria de Belém, presentemente, qual o segredo? Onde vc deseja chegar?
A ideia não é ter a
melhor livraria de Belém, mas ser uma referência no segmento. Saber que as
pessoas lembrarão da Fox quando o assunto for livros... O segredo? Ouvir,
anotar, registrar o que todos procuram e não acham, ter um atendimento de
qualidade, buscar melhorar sempre a formação da minha equipe, pesquisar e ler
do que se fala, o que publicam, o que comentam... continuar sendo apaixonada
por literatura!
5 - Com os Bate-Papos
culturais, qual a pretensão?
Acima de tudo a
valorização e preservação da memória cultural da nossa Literatura, da nossa
cidade, da nossa gente. Se não fizermos por nós, quem o fará?
PLURAL - COLUNA DE ACONTECIMENTOS - LAREDO NEWS - LAREDÍSSIMAS
AÇÃO
SEM REAÇÃO
Se
espanta o número de assaltos a agências
bancárias no Pará, o espanto maior fica pela sensação que nos passam
as instituições bancárias por não
emitirem nenhum comentário
e nem tomar providências para ,ao menos
e ao que se saiba, junto com as autoridades competentes,
inibirem, enquanto não se acaba (??!!?),
com ações mais audaciosas por
parte do banditismo . Será que os bancos ficam satisfeitos com o que lhes pagam as seguradoras? É assim ?
HONÓRIO
Ao seu
Honório causa espécie ser doutor
sem estudar, ler, pesquisar, batalhar, trabalhar, enfim, estudar muito com
vontade e afinco.
IMPOSTO IMPOSTO
Tomara
que seja verdade a diminuição de tanta taxa
de quem consome energia elétrica
aqui no Norte, especialmente no
Pará, estado produtor e exportador de
energia elétrica onde o povo consome a
pior energia e que falta mais que existe e quando chega, vem causando estrago aos eletrodomésticos e é caríssima. É preciso
baixar mais ainda as taxas de juros e diminuir ou acabar com muitos e altos impostos.
NOVA
ORDEM ECONÔMICA?
A
economia mundial está sendo remodelada, diz o artigo do dr. Mário Ribeiro, no
jornal O Liberal, edição de 04.05.2012 que tem o título de “A economia mundial
à deriva”. Vale a penar ler e meditar, porque as coisas estão em transformação.
Já não era sem tempo. Leia , discuta e
não se omita de sua participação política, política, é muito importante
pois temos que trabalhar democraticamente para tonar menos desigual a nossa
sociedade.
PREVENTIVO
MASCULINO – UM TOQUE SE TOQUE
Salve sua vida, não recuse o exame do “ toque”. Vá ao urologista e não morra de câncer de
próstata. Os jornais comentam que ainda
há muita resistência – um homem em cada cinco
diz não ao médico para
diagnóstico do câncer-. Não faça
isso meu amigo. Converse com seu mulher
e com seu médico e salve a sua vida que
é tão preciosa.
quinta-feira, 10 de maio de 2012
BIBLIOTECA DA UFPA VAI COMPLETAR CINQUENTA ANOS
É A FAMOSA BIBLIOTECA CENTRAL PROF. CLODOALDO BECKMANN
OBRAS RARAS SERÃO DIGITALIZADAS E DISPONÍVEIS AO MUNDO INTEIRO
GRAÇA PENA REVELA OS TESOUROS DA UFPA E PEDE RECURSOS AO BNDES
A festa vai ser grande na Universidade Federal do Pará dia 19 de dezembro de 2012. Quem informa ao nosso blog é a diretora da Biblioteca Central, Maria das Graças da Silva Pena. É tríplice a comemoração: 50 anos da biblioteca, da profissão de bibliotecário e da criação do curso de biblioteconomia na UFPA. Uma beleza!!!
Maria das Graças da Silva Pena, diretora da Biblioteca Central da UFPA
Graça Pena, com sua assessoria, está montando programação em grande estilo a essas datas marcantes e aguarda, ansiosa a comissão do BNDES - Banco Nacional Desenvolvimento Econômico e Social – que chega a qualquer instante para checar tudo que propõe o projeto encaminhado à análise do banco solicitando recursos para implementar obras urgentes e necessárias na Biblioteca Central da Cidade Universitária Prof. José Rodrigues da Silveira Netto, no bairro do Guamá, em Belém do Pará.
1º portão da UFPA - Guamá
Admiradora da linda paisagem que a natureza do local proporciona e que está há poucos metros da janela de seu gabinete - o aningal, as águas barrentas do rio Guamá, os pô-pô-pôs e a ilha do Combu –, Maria das Graças, cheia de afazeres, lamenta a falta de tempo para fruir dessa cortina de paz posta ao seu dispor, e, vai desfiando[1] o que ainda pretende efetivar e o que já conseguiu implementar, além do projeto Pergamum - para o Sistema Integrado de Bibliotecas-. E, enquanto os recursos do BNDES não chegam, Graça Pena está repaginando o Setor de Obras Raras e Valiosas: “nosso objetivo é digitalizar todo o acervo para disponibilizar ao mundo inteiro”.
RESTAURO TOTAL DAS
OBRAS
Graça Pena sabe o que faz e o que nos diz. Prudente, pouco a pouco está rearrumando o espaço e já firmou parceria com o Centro de Memória da Amazônia da UFPA e brevemente e com o Arquivo Público do Pará, para proceder a higienização e limpeza do acervo e começar a cuidar da restauração de todas as obras para uma conservação mais perfeita, afinal, são quase duas mil obras raras.
“Quando a verba chegar, o acervo ficará abrigado em arquivos deslizantes e em estantes modernas”, vibra a diretora da BC.
No entender da bibliotecária, o setor de Obras Raras da Biblioteca Central, guarda, o que ela denomina de “tesouros da UFPA”, ou seja, “os manuscritos da única tradução do corpus da obra de Platão, feita diretamente do grego para a língua portuguesa, de autoria de Carlos Alberto Nunes[2]. Os manuscritos encontravam-se guardados no cofre do setor de Obras Raras da Biblioteca Central e foram vistos pelo público, pela primeira vez, numa exposição feita no hall da Biblioteca, ano passado”; as cartas do naturalista von Martius[3], dentre outras e também o “Diário de Viagem” de Jaime Cardoso, paraense que foi Embaixador do Brasil, na Itália, e cuja coleção foi doada a BC e tudo está , além de conservado, guardado.
“São, como disse, tesouros da própria Universidade Federal do Pará e não apenas da Biblioteca Central”. Mas, para Graça Pena, tudo que está em Obras Raras, é “tesouro”.
“Entre os nossos "tesouros", estão, como disse acima, além do manuscrito da obra do Platão, com seis cadernos; a Hiléia Amazônica, do escritor carioca Gastão Luis Cruls, que retrata a região sob os aspectos da fauna, flora, etnografia e arqueologia; a edição de Dom Quixote de La Mancha, do século XVII; os Álbuns da Cidade de Belém e do Estado do Pará, impressos em 1902 e 1908, com fotos históricas do Studio Fidanza. Essas obras merecem um tratamento especial”.
A diretora da BC explica: “Neste 2012 vamos fazer uma tripla comemoração. É que a profissão de bibliotecário foi regulamentada em Julho de 1962. Seis meses depois foi criada a Biblioteca Central e em março de 1963, começa a funcionar, o curso de biblioteconomia. A Biblioteca Central completa 50 anos e a UFPA comemora 55 anos de criação. O prédio que abriga a BC tem 40 anos e dois professores, tiveram uma participação fundamental, o reitor da época, prof. José Rodrigues da Silveira Netto e o professor Clodoaldo Beckmann, a visão deles era prospectiva, pois, além de pensarem um prédio grande que continua abrigando o acervo que eles souberam adquirir, seja na qualidade, como na quantidade, dotaram-na de boa infra-estrutura.
Prof. Clodoaldo Beckmann
A BIBLIOTECA CENTRAL
Biblioteca Central Prof. Dr. Clodoaldo Beckmann
Subordinada diretamente a Reitoria, a Biblioteca Central Prof. Dr. Clodoaldo Beckmann foi fundada em 19 de dezembro de 1962. Funcionou em dois endereços no centro da cidade até sua instalação definitiva, em novembro de 1972, no campus universitário, às margens do rio Guamá, com uma área física de 6.117,81 m2. Recebeu o nome oficial de Biblioteca Central, em fevereiro de 1975, pelo Decreto n. 75.377 e sua missão é prover e disseminar informação de modo presencial e virtual, contribuir para a formação profissional e do espírito de cidadania à comunidade universitária e sua referência é a gestão da informação e disseminação do conhecimento na Região Amazônica
Diretores: Prof. Dr. Clodoaldo Fernando Ribeiro Beckmann (1962 - 1966); Ruthe Pinheiro Condurú Chalala (1966 - 1969), Ana Augusta Fernandes Amorim (1969 - 1971), Magali Renata Van Djick Vergolino (1971 - 1985), Maria Cristina Montenegro Duarte Lira (1985 - 1993), Maria Hilda de Medeiros Gondim (1993 - 1997), Maria das Graças da Silva Pena (1997- 2001), Silvia Maria Bitar de Lima Moreira (2001 - 2009) e, novamente, Maria das Graças da Silva Pena (2009 - ).
O acervo é protegido por um sistema eletromagnético anti-furto. Adota o software Pergamum para gerenciamento dos serviços técnicos e da rede de bibliotecas da UFPA. Disponibiliza acesso ao catálogo on line do acervo das bibliotecas da UFPA, ao Portal de Periódicos da Capes, a Biblioteca Digital de Teses e Dissertações e bases de dados do IBICT, a Rede BIREME, as Bibliotecas Virtuais em Saúde, BVS, as bases de dados, serviços e produtos disponíveis na Internet. Mantém a Estação de Pesquisas Acadêmicas – EPAC, com acesso gratuito à internet, para pesquisa e administração de e-mail e um espaço próprio para o acesso ao Portal de Periódicos da CAPES.
O HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO É DE 2ª A SEXTA FEIRA, DAS 8H ÀS 20H E AOS SÁBADOS, DAS 8H ÀS 12H.
A Biblioteca Central da Universidade Federal do Pará, compõe, com as 33 bibliotecas universitárias, o Sistema de Bibliotecas da UFPA. Tem acervo de 900 mil volumes. São livros, periódicos, obras de referência, obras raras, Coleção Amazônica, fotografias, dissertações, teses e obras em Braille.
Alunos da graduação, pós-graduação, dos ensinos fundamental e médio, servidores e professores da Instituição são os usuários mais frequentes. Muitos usuários utilizam o contato virtual, por meio do site, blog, Twitter e Facebook.
A ATUAL DIRETORA
Maria das Graças da Silva Pena é formada em Biblioteconomia pela UFPA, é da turma de 1969. Mas desde 1967, passou a viver o mundo da BC, “porque fui estagiária. Fiz concurso em 1975, quando entrei, na condição de funcionária da UFPA”. Graça dirige a BC pela segunda vez.
O QUE AINDA QUER FAZER
Vai fazer reforma na estrutura física do setor de Obras Raras, “uma reforma física e reorganização do acervo para otimizar espaço. O prédio tem 40 anos de construído e há necessidade de adaptações. Pretendo, com os recursos do BNDES, digitalizar o acervo objetivando e perenidade do conteúdo e sua acessibilidade, disponibilizando em PDF, no formato digital o acervo de obras raras que sejam de domínio público: imagens fotográficas; material manuscrito, que hoje tem acesso restrito; obras da literatura paraense e amazônica. Para isso, é necessário um suporte tecnológico. Em alguma medida, esse trabalho já foi iniciado pelo Centro da Memória, de quem nós somos parceiros”.
SETOR DE COLEÇÕES ESPECIAS
A responsável pelo setor de Obras Raras é a bibliotecária Lucila Obando Maia, amazonense, radicada há muitos anos em Belém onde fez o curso de biblioteconomia e em 1980, após concurso, passou a fazer parte do quadro de funcionárias da UFPA.
Obando conta que quando começou, o local se chamava “Setor de Coleções Especiais e abrigava multi-meios, desde as obras raras, filmes, Tcc’s, dissertações, teses, mapas, discos, obras da Amazônia”. O Setor pouco a pouco passou a ser melhor organizado sobretudo na primeira gestão da Graça Pena, havendo muitas melhorias na gestão de Silvia Bitar e outro incremento está sendo dado na atual gestão de Graça Pena que além de destacar a seção, revitaliza o setor.
Questionada pela reportagem deste blog, a bibliotecária Lucila Obando Maia sobre as latas de filmes na prateleira das Obras Raras, informou que ao serem doados pelo USIS “nós usamos aqui na UFPA, onde, os funcionários foram treinados e aprenderam a manejar os projetores e passavam os documentários aos alunos”.
Telas, filmes, projetores, tudo foi doado pelo governo norte-americano à UFPA. Lucila fichou todos os filmes como material especial.
BIBLIOTECÁRIA VOLANTE
Esta matéria consegui fazer com Lucila, pela parte da manhã do dia 4 de maio de 2012 , quando exerce sua atividade sendo uma espécie de bibliotecária volante na UFPA, missão que faz com prazer em razão de ter sido designada pela atual diretor, em virtude de sua vasta experiência.
Lucila Obando Maia, bibliotecária chefe do setor de obras raras - BC da UFPA
Lucila explica que não há bibliotecária “para todas as nossas bibliotecas e as necessidades são muitas. Não podemos estar em toda parte. Uma maneira que a Graça encontrou foi trazer as responsáveis das bibliotecas dos campus fora de Belém, que passam aqui alguns dias, em treinamento e retornam e nós – as bibliotecárias Nacime e Lucila – passamos a atender, pela parte da manhã, as bibliotecas dos institutos, no campus de Belém. A tarde, Lucila está à frente do setor de Obras Raras, onde é a titular e tem como assistente, a bibliotecária Denise, que atua, no setor na parte da manhã, das 8h00 às 14h00.
Denise - bibliotecária que atende no setor de obras raras
Na condição de bibliotecária
volante, Lucila e Nacime, passaram quase todo o ano de 2011 organizando a
biblioteca do Instituto de Física e inserindo o acervo no sistema Pergamum, e, presentemente, organizam a
biblioteca do Núcleo de Teoria do Comportamento (Psicologia) onde Lucila nos
concedeu entrevista.
AS LATAS DE FILMES DO
USISGraça Pena explicou à reportagem do nosso blog que as mais de vinte latas com filmes, doados pelo governo americano através de seu serviço de divulgação, em Belém, o USIS, à BC, ficará à disposição do Curso de Cinema (recém criado) da UFPA, brevemente, após avaliação do material.
Quando o acervo de
filmes foi doado pelo USIS[4],
ela recorda, havia projeção dos filmes na BC e quem mais assistia eram os alunos
da área da saúde. O conteúdo dos filmes das latas versam sobre ficção
científica, a famosa viagem do homem a Lua (Apolo 11)[5],
viagem ao fundo do mar, doenças em geral, oftalmologia, tuberculose, e outros
assuntos, todos os filmes foram doados pela USIS, na bitola de 16mm, em preto e
branco, com sonoridade e, aproximadamente, quinze minutos de duração.
OS QUE VIEREM DEPOIS DE
MIM FARÃO MELHOR DO QUE EU
Na praça de entrada ao
curso de Biblioteconomia e às instalações da Biblioteca Central, tem um espaço,
onde, foi cavado um buraco, e lá foram colocadas as cinzas do professor
Clodoaldo Beckman e em seguida “foi plantado um pé de Ipê, cuja raiz passou a
se nutrir das cinzas desse grande professor. A UFPA mandou gravar uma placa e
afixou num banco de concreto uma frase do professor Clodoaldo Beckmann – “... os
que vierem depois de mim farão melhor do que eu...” - é a frase de Clodoaldo
Beckmann, na homenagem póstuma da UFPA ao
prof. Clodoaldo Beckmann - 1927/2007- organizador
e primeiro diretor da Biblioteca Central e primeiro coordenador do curso de
Biblioteconomia, Belém, 30 de junho de 2009”, detalha Graça Pena.
Clodoaldo Fernando Ribeiro Beckmann - médico professor emérito da Universidade Federal do Pará, responsável pela implantação e organização da Biblioteca Central, que foi fundada em dezembro de 1962. O professor foi ainda responsável pela formação de uma geração de biblioteários paraenses, ao fundar o curso de Biblioteconomia da UFPA, em 1963. Foi pró-reitor de Planejamento no período 1981 a 1985, membro de diversas instituições importantes: Colégio Brasileiro de Cirurgiões, Sociedade Brasileira de História da Medicina e presidente do Conselho Estadual de Cultura. A biblioteca central da Universidade Federal do Pará é denominada de Biblioteca Central Prof. Dr. Clodoaldo Fernando Ribeiro Beckmann em homenagem ao seu organizador e primeiro diretor. Faleceu em 2007.
Criada em 1957, a UFPA
- Universidade Federal do Pará é universidade multicampi, estruturada em 10
campi em diversas microrregiões do Pará, nas cidades de Abaetetuba, Altamira,
Belém, Bragança, Breves, Cametá, Castanhal, Marabá e Soure. Em Belém, a UFPA
tem, no bairro do Guamá, às margens do rio Guamá, uma Cidade Universitária
denominada “Prof. José da Silveira Netto”, que ocupa 450 hectares e fica a 10
quilômetros do centro de Belém, no bairro do Guamá e à beira do rio Guamá.
Divide-se em Campus I, II, III e IV. Lá estão instalados 11 unidades acadêmicas
e cinco núcleos.
Obs:
Para escrever a matéria acima, consultamos - através do Google, acessando, a internet,
dia 4 de maio de 2012- o Jornal Beira do Rio, informativo da UFPA, com texto de
autoria de Rosyane Rodrigues e Dilermando Gadelha, de que aproveitamos para
suplementar os informes aqui contidos; bem como acessamos o blog da BC e de lá
extraímos, nesta data, informes sobre objetivo da BC; e da internet retiramos
informes sobre o prof. Clodoaldo Beckmann.
[1] A entrevista foi feita na manhã do dia 4 de maio de 2012.
[2] Tio do prof. Benedito Nunes.
[3] Carl Friedrich Philipp von Martius , médico, botânico, antropólogo e um dos mais importantes pesquisadores alemães que estudaram o Brasil, especialmente a região da Amazônia.
[4] Que funcionava num bonito casarão no inicio da av. Nazaré, em Belém.
[5] A alunissagem aconteceu no dia 19 de julho e 1969, quando o homem transitou em solo lunar , pela primeira vez.
[1] A entrevista foi feita na manhã do dia 4 de maio de 2012.
[2] Tio do prof. Benedito Nunes.
[3] Carl Friedrich Philipp von Martius , médico, botânico, antropólogo e um dos mais importantes pesquisadores alemães que estudaram o Brasil, especialmente a região da Amazônia.
[4] Que funcionava num bonito casarão no inicio da av. Nazaré, em Belém.
[5] A alunissagem aconteceu no dia 19 de julho e 1969, quando o homem transitou em solo lunar , pela primeira vez.
CIRCUITO LITERÁRIO
Irei, em companhia dos colegas escritores Walcyr Monteiro e Daniel Leite, aos municípios de Óbidos e Santarém, participar do Circuito Literário, projeto de incentivo à leitura que a Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves efetiva em nove municípios paraenses objetivando interação entre os escritores paraenses e o público das cidades.
Em Oriximiná, estaremos entre os dias 23 e 29 de maio. A promoção da FCPTN é efetivada pela diretoria de Leitura e Informação e coordenada pela gerência de Editoração sob o comando da escritora Bella Pinto de Souza, com o patrocínio do banco da Amazônia.
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Leãooooo! Maparáaaa!!
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Sou Remista até debaixo d'água do rio Tocantins e por ter nascido na Vila do Carmo, em Cametá, torcedor do Mapará. Por isso, quem ganhar o campeonato, estou numa boa. Daí, que, torcedores de outros times, pediram a um bom chargista, esse trabalho que resolvi divulgar em homenagem aos meus amigos de outros times, que gostariam de ser Remistas e Cametá/Mapará. Claro, todos serão bem vindos, especialmente os meus amigos Paulo Resque e Nelson Klautau Silva. Leãooooo! Maparáaaa!!
DONA LAURA E MARIA LYGIA – PAISAGEM DE AFETOS NO PALACETE VITOR SILVA TESOURO ART NOUVEAU
FIZ UMA PEQUENA
ENTREVISTA COM MINHA MULHER MARIA LYGIA NASSAR LARÊDO, ADVOGADA, A RESPEITO DA
RELAÇÃO DE AMIZADE DE SUA FAMÍLIA NASSAR COM A FAMÍLIA DONA DO PALACETE DA
PRESIDENTE PERNAMBUCO. O ESSENCIAL CONSTA NO TEXTO ABAIXO. PODE FRUIR (SALOMÃO
LARÊDO)
Palacete Vitor Maria da Silva e ao lado existia a casa de Maria Lygia
A
família de João e Lygia Nassar era
vizinha da família do dr. Paulo e Laura
Itaguay, donos do “Palacete Vitor Maria da Silva”, na rua Presidente Pernambuco, próximo à praça Ferro de Engomar, nos anos de 1963/1966,
próximo ao largo da Trindade, centro de Belém, também conhecido como Casarão do
Ferro de Engomar.
A
Família Nassar - especialmente Maria
Lygia , a filha mais velha, que tinha
13 anos -, mantinha boa relação de vizinhança
com a Família Itaguay e por isso mesmo, Maria Lygia, frequentava mais o palacete na condição de aluna
de francês, da Professora Laura, que, na primeira aula, fez questão de
mostrar todo o palacete, explicando que seu pai havia mandado buscar na França,
os lindos painéis, explicando o que significavam, parava com Maria Lygia para
apreciar o teto, falava dos lustres e mostrou um dos banheiros com ducha
importada e tubulação na parede com
diversos furos de onde esguichavam água em toda extensão, algo bonito e
diferente para Belém daquela época.
Maria
Lygia conta-me que a professora Laura, na faixa etária dos 60 anos de idade,
falava com muito orgulho de tudo que o palacete continha e que havia sido
importado por seu pai.
Dona
Laura e dr. Paulo Itaguay tinham uma filha, de nome Isabel, já adulta.
Maria
Lygia me diz que gostava de estudar francês com a professora Laura que era uma
mulher fina, meiga e que brincava muito
com Maria Lygia que recorda o porte elegante, postura e modo requintado
e que achava muito linda como dona Laura
pronunciava as palavras e falava francês.
Mas,
a família de João e Lygia Nassar se mudou pra São Paulo e Maria Lygia
despediu-se de sua professora Laura em novembro de 1966 e embora os Nassar tenham
retornado pra mesma casa onde ficaram até 1969, os compromissos não permitiram
mais as aulas de francês e depois que seu João vendeu a casa e levou a família pra morar na av. José
Malcher, Maria Lygia não soube mais dos Itaguay.
Na
época em que a cidade inteira ficou sabendo do saque ao palacete, lamentamos –
eu e Maria Lygia- que aquele tesouro de art
nouveau não tenha sido preservado. Estivemos na exposição sobre a
situação do palacete na Estação das
Docas onde fizemos algumas fotos como as que ilustram este texto que evoca um
tempo de contemplação, estima e afeto que vamos, pouco a pouco, perdendo, como estamos também perdendo nossa cultura, nossa identidade, nosso
patrimônio, nossa memória.
Falar
nisso, como está este caso? Você tem notícia se algo foi feito para mudar
aquele estado deplorável em que se encontrava o Palacete Vitor Maria da Silva?
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