LITERATURA PARÁ - ABRIL

ABRIL – o mês começa com a semana santa e um domingo de páscoa, é também repleto de eventos do livro e por isso, propício à leitura. Leia!!!!

LANÇAMENTOS :

- Dia 24 – “O livro do centenário do cinema Olympia vai ser lançado no dia 24 de abril, data em que a sala comemora seus 100 anos. Mesmo que o lançamento será proscrito pela PMB o livro sai. E em outro local. O meu trabalho (Pedro Veriano) e o de Luzia não pode ser tratado como um complemento de uma festa seja ou não politica” (texto retirado do FB de Luzia Miranda).

- Dia 26 - Octávio Pessoa lança seu primeiro livro de crônicas, aqui, na livraria, depois das 18h.

HOMENAGEM

- O médico Roberto Hesketh Cavalleiro de Macedo, humanista e esportista, sempre apoiou e incentivou o futebol paraense  descobrindo e promovendo talentos, pelo prazer  de ver o outro feliz, está preparando  homenagem-póstuma ao jogador Sócrates,em Igarapé-Açu.  Sócrates,  jogador e médico era  amigo do dr. Roberto Macedo.

- A professora Mavilda S. Aliverti recebeu  homenagem da Fundação e Conservatório Carlos Gomes.Devemos  reconhecer e valorizar o que é nosso.

DESTAQUE

Você já ouviu  falar na academia do peixe frito? ela será objeto do “IV Bate Papo sobre a Literatura Paraense”  que  a  livraria da Fox vem promovendo desde janeiro deste ano, uma vez por  mês, objetivando de aprimorar o conhecimento dos  seus funcionários . Neste encontro, dia 18 de abril, quarta-feira, das 9 às 11h “dia nacional do livro infantil”, pessoal escolheu esse tema para prosear. A entrada é grátis e aberta ao público. A livraria fica na trav. dr. Moraes, entre Conselheiro e Mundurucus, em Batista Campos. A Academia do Peixe Frito é marca de resistência de uma geração de escritores paraenses, conhecida também como “geração do peixe frito”, que se baseou no costume do paraense de se alimentar de peixe e gostar muito de comer peixe frito.

Um grupo de escritores - Bruno de Menezes, Jacques Flores – Rodrigues Pinajé , De Campos Ribeiro - se reunia no mercado, no Ver-o-Peso, no final da manhã, para bebericar  e tirar gosto com peixe-frito.Dalcidio Jurandir, tempos depois, passou a frequentar a academia e num desabafo escrito, disse: “Muita gente pensa que o Pará é terra de seringueiros coronéis. Aparece uma turminha de malandros metidos a literatos, cantoras etc. e caem em cima do governo, sangrando o Tesouro. Os da terra ficam no peixe frito...”
Como você percebe, nada mudou  em nosso cenário cultural, daquilo que Dalcidio escreveu, parece até que é hoje, agora, não é mesmo? Quer saber mais? Vai à Livraria da Fox!!!!!

Como  você percebe, nada  mudou  em nosso cenário cultural,  daquilo que Dalcidio escreveu, parece até que é hoje, agora, não é mesmo? Quer saber mais? Vai  à  Livraria da Fox !!!!!

RECEBI:

- Dicionário do Folclore Brasileiro, em sua 12ª edição, do conhecidíssimo pesquisador potiguar, já falecido:   – Luis da Câmara Cascudo – obra  básica a quem se interessa  pela cultura brasileira.

O Garoto Verde, livro de história pra garotada à consciência ecológica, escrito por Toni Brandão.

ACONTECIMENTOS

- Dias 19 e 20 de abril , no auditório setorial básico da UFPA, o I Seminário Parfor Letras Língua portuguesa, em Belém, sob a coordenação do prof.dr. Doriedson Rodrigues.

- Feira Pan Amazônica do Livro será de 21 a 30 de setembro, no Hangar.

LEITURA RECOMENDADA:

- Agonia nas Horas – Livro do prof. dr. Carlos Coimbra, contendo o “sermão das  3 horas  da agonia” ou  das sete palavras, proferido  na sexta-feira santa de 1965.

- Zonas Frias- Poemas , livro da escritora paraense, de Belém, Michelly Múrchio, de quem, a professora Ruth Abjedid  diz: “... as palavras afloram e defloram...”

LER É O MAIOR ESPETÁCULO DA VIDA !!!

ÓLEO DE COZINHA

   Latas de marcas de óleo que se usava na cozinha. Em Belém, havia a fábrica de óleo de cozinha Pitéo.

SIRENE VIOLENTA

    Um tempo desses, a turma do “Quaderna”, competente grupo musical  de Belém, que além de interpretar bem a MPP e MPB, faz pesquisa, restaurou diversos sons das ruas de Belém, do tipo:  tapioqueiro, garrafeiro e outros e   fez uma mostra  no Ver-o-Peso , muito legal. Fosse fazer hoje, o som de toda  Belém, permanentemente, seria o da sirene dos carros da polícia, que, além de irritante, arrogante e poluidora, patenteia nossa violência.

 

PÁSCOA!!!! TEMPO DE AMOR !!!

Observem os trabalhos de Maria Lygia à entrada de nosso apartamento. Que delicadeza!

O amor não bate à nossa porta. O amor ESTÁ dentro de nossa casa, dentro de nós e permanece conosco e por isso, pra nós,  é sempre  Páscoa ! !!!! Feliz Páscoa!!!

MATINTRESH

   "Para trabalhar no cabaré de Adevargira, havia muitos requisitos, exigência de estudar, saber conversar, boas maneiras, cuidar bem da aparência." p. 186

    “O homem foi chorar as saudades de Maleta, com Adevargira que só então revelara que era sua filha e contou toda a história. O homem quieto.

   Ganhara dinheiro com a menina, mas só comera a mãe, uma vez, quando Tero já havia depositado muitas sementes.

- E por que você agiu dessa forma? [...]” p. 194

Saiba o por que no livro “MATINTRESH – O mito da matintaperera” do escritor Salomão Larêdo.

AMIGO DO ESTUDANTE, MAS INIMIGO DO ALUNO

Placa do Clube do Livro – escolha seu futuro.

EM CAPITÃO POÇO, PROFESSOR TEM CLUBE DO LIVRO E É AMIGO DO ESTUDANTE, MAS INIMIGO DO ALUNO.

O professor Jackson Magalhães, 73, cearense de nascimento e morador há 24 anos em Capitão Poço, colocou a placa na parede da casa onde mora - “amigo do estudante, mas inimigo do aluno” - para que ninguém tenha dúvida de sua real intenção e objetivo: apoiar quem quer estudar, pesquisar, ler pra “ ser alguma coisa na vida” e, como ação política concreta, mantém a duras penas o “Clube do Livro” que só ainda não fechou porque Jackson resiste às críticas e dificuldades de espaço e recursos.

Tudo começou quando Jackson, que morava no Rio de Janeiro, e é formado em direito, administração e contabilidade ,veio passear no Pará e ao visitar Capitão Poço, não retornou mais. Trouxe a família: mulher e cinco filhos hoje todos morando em Belém e Rio de Janeiro, formados.

Explica que ficou em Capitão Poço e não voltou ao Rio de Janeiro onde possuía residência e domicílio, porque foi convidado e ajudou a montar o curso de administração, nível médio, na “EEEFM Padre Vitaliano Maria Vari”.

Cheguei aqui em Capitão Poço no dia 27 de setembro de 1988 e me adaptei totalmente, parece até que nasci aqui e passei a exercer o magistério nessa escola que tem quase dois mil alunos, fui vice-diretor e onde me aposentei. E, agora então, quero realizar meu sonho que é adquirir uma casa – esta que atualmente moro, é alugada – e abrir um Salão de Leitura - onde funcione também cinema e teatro, as minhas paixões. Não possuo bens materiais e nem recursos, mas agora tenho mais tempo e posso me dedicar e realizar este sonho.

Peço licença e entro na sala pequena que tem um pouco de tudo: é escritório de contabilidade, sala de aula e de leitura com duas mesas e cadeiras pra quem quiser estudar, ler e pesquisar. As estantes cheias de livros, pastas, vidros de mel, equipamentos, e material visual das aulas de língua portuguesa dos cursos que prof. Jackson mantém.

- Não usa computador?

É, responde o prof. Jackson Magalhães Cavalcanti, o pessoal me chama de jurássico porque não uso, mas meu objetivo é exatamente este: fazer um contra-ponto com a tecnologia. Aqui, há livros pra ler no suporte impresso, procuro fazer o aluno ler e escrever, se comunicar de outra forma. No salão, vamos ter jogos de xadrez, quebra-cabeça para que o estudante perceba que há outras opções e não apenas o computador, a internet, os games.

Quer um retorno ao velho sistema de ensino e pesquisa?

O Clube do Livro funciona  na  casa  do professor Jackson Magalhães

 Leia Mais: http://slaredo.blogspot.com.br/2012/03/ler-e-mais-importante.html

LER É MAIS IMPORTANTE

Não, apenas que tomem consciência que há outras opções e que ler  e estudar é o que há de mais importante a ser feito em qualquer  idade  quando se quer ser alguém e útil à sociedade. Acho importante a tecnologia e sou favorável ao computador, mas seu uso deve ser equilibrado. É preciso ler, meu amigo, as pessoas, sobretudo grande parte dos  jovens, atualmente , não querem  ler, estudar, pesquisar, querem encontrar tudo pronto e fácil e perdem muito tempo não fazendo nada ou  metido em coisas ilícitas , lazer duvidoso ou  jogando, horas intermináveis,   no computador.

Jackson explica que  quando colocou na  parede de sua casa  a placa do Clube do Livro e de que é amigo do estudante e inimigo do aluno muita gente parava e achava esquisito e só depois de explicar, entendia  que na verdade  “este é um Centro de Apoio e Capacitação Clube do Livro, e lógico, não sou inimigo de ninguém,  muito pelo contrário, estou aqui pra ser apoio,  desejo o bem de todos e  aspiro  que esta terra progrida através do investimento em educação e cultura, pois não existe aquisição de conhecimento, sem leitura, assim como não  existe  nada no mundo que não esteja ligado ao artesanato e à história. O jovem, as pessoas daqui de Capitão Poço podem ter renda, se investir em educação, em arte, fazer artesanato, contar histórias, fazer histórias, registrar a história”, afirma.

Placa do Clube do Livro – escolha seu futuro.

E o que está acontecendo com o Clube do Livro ?

Jackson, responde: é que estamos com acervo pequeno. E   mostra-me  o que  chama de “corredor  cultural do livro” onde está algum acervo disponível e quem  quiser , nem precisa pedir licença, pode ler e pesquisar.

Acervo disponível no “corredor cultural do livro”.

Jackson informa que não deseja retornar ao Rio de janeiro e nem  voltar a Fortaleza. “Meu lugar agora é aqui, onde tenho mais qualidade de vida, todos me conhecem, sou o professor, ainda tenho muito que fazer por aqui, sou  útil”.

Jacson explica também que quem quiser ajudá-lo pode enviar  livros para seu  atual endereço : trav. Abdias Pereira, s/n – Clube do Livro, perto do Banco do Brasil.” Fique tranquilo que receberei, o pessoal do correio  me conhece.”

Então, há esperança, sim. Lá, na  distante  cidade de Capitão Poço, em plena floresta  Amazônica,  com  uma população jovem considerável em meio aos seus 30 mil habitantes, com poucas opções culturais e de lazer, existe  o “Clube do Livro”  mantendo acesa a chama da esperança de que investindo  em educação e ensino de  qualidade e  cultura que passa pelo livro e pela leitura, a comunidade se desenvolve. Um batalhador e crente nessa esperança, em Capitão Poço, é o professor Jackson Cavalcanti Magalhães, um dom Quixote capitão-pocense.

Leia Mais: http://slaredo.blogspot.com.br/2012/03/sobre-capitao-poco.html

SOBRE CAPITÃO POÇO

Praça  Alvorada, centro da cidade, lotada de alunos

O município de Capitão Poço (região nordeste do Pará, distante de Belém aproximadamente 200 Km) foi desmembrado do município de Ourém, de quem dista 25 quilômetros em estrada asfaltada e se emancipou na década de 1960. Mas desde a década de 1940, colonos nordestinos começaram o povoado e quem dava assistência religiosa - celebrava a missa e fazia batizado - era padre Miguel Giambelli , que depois se tornou bispo de Bragança. A sede do município hoje tem inúmeras escolas da rede pública estadual e municipal, o Campus da UFRA- Universidade Federal Rural da Amazônia, que mantém o curso regular de agronomia e pelo Parfor, o curso de Pedagogia.

Turma de Pedagogia do Parfor, no Campus da UFRA em Capitão Poço

Campus da UFRA  em  Capitão Poço

Capitão Poço produz também laranja e tem em torno de quase 50 mil habitantes dos quais, grande parte é jovem. Há algumas possíveis explicações à origem do nome. Teria derivado de um colono apelidado de Capitão Possolo, de origem peruana que trabalhou por lá e o pessoal só o chamava de Poço; outros dizem que a origem seria em razão do pessoal chamar de poço a parte mais funda de um igarapé, ou um poço cavado na área onde os colonos passavam e se serviam comentando, na brincadeira, que o poço era de um capitão (dessas patentes do mato, comum na região nordeste do Brasil). São comentários, sem comprovações. ( Texto e fotos: Salomão Larêdo, 17 de março de 2012)

REGISTRO FOTOGRÁFICO

Brasão do município de Capitão Poço

 

Imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro no centro da cidade de Capitão Poço

 

Matriz central de Capitão Poço

 

Samaumeira embelezando a praça

Salas de aula  no Campus da UFRA em  Capitão Poço

Biblioteca da UFRA, Campus  em  Capitão Poço

Pré-adolescente muito bonita.

Ela só aparece uma vez por ano e na sexta-feira santa que se aproxima...

Mas, neste 2012,

 “A GAROTA QUE TENTOU BATER NA  MÃE COM A VASSOURA E  FICOU SECA, NA HORA”, 

resolveu antecipar sua aparição e vai se mostrar pra todo mundo no hall do Centur, domingo, dia 25 de março, às 19 horas.

MOVIMENTOS LITERÁRIOS LOCAIS

ACADEMIA DO PEIXE FRITO

   Você já ouviu falar da Academia do Peixe Frito? Ela será objeto do “IV BATE PAPO SOBRE A LITERATURA PARAENSE” que a LIVRARIA DA Fox vem promovendo desde janeiro deste ano, uma vez por mês, com o objetivo de aprimorar o conhecimento dos seus funcionários . Neste encontro que será dia 18 de abril, quarta-feira, das 9 às 11h “dia nacional do livro infantil”, pessoal escolheu esse tema para prosear. A entrada é grátis e aberta ao público. A livraria fica na trav. Dr. Moraes, entre Conselheiro e Mundurucus, em Batista Campos.

  A Academia do Peixe Frito é marca de resistência de uma geração de escritores paraenses, conhecida também como “geração do peixe frito”, que se baseou no costume do paraense de se alimentar de peixe e gostar muito de comer peixe frito.

   Um grupo de escritores - Bruno de Menezes, Jacques Flores – Rodrigues Pinajé , De Campos Ribeiro - se reunia no mercado, no Ver-o-Peso, no final da manhã, para bebericar e tirar gosto com peixe-frito.

   Dalcidio Jurandir, tempos depois, passou a frequentar a academia e num desabafo escrito, disse: “ ...Muita gente pensa que o Pará é terra de seringueiros coronéis. Aparece uma turminha de malandros metidos a literatos, cantoras etc. e caem em cima do governo, sangrando o Tesouro. Os da terra ficam no peixe frito...”

   Como você percebe, nada mudou em nosso cenário cultural, daquilo que Dalcidio escreveu, parece até que é hoje, agora, não é mesmo?

Quer saber mais? Vai lá na Livraria da Fox !!!!!

CARMELITA, O BARCO DO PAPAI

Esta é a réplica da Carmelita, a canoa à vela com que meu pai Milton e seu irmão Jaime Larêdo, fizeram a experiência como donos de embarcação, por uns dois anos, no trajeto Vila do Carmo/Belém, transportando fretes, tempo suficiente para ver que não era a praia deles a dura vida de embarcado. Venderam a Carmelita. Anos depois, com o cuí de memória que retive dela, o João, artesão de mão-cheia lá da Ilha das Preguiças, fez esta barca que, no meu gabinete de trabalho, em casa, preserva a lembrança.

MÁRCIA ALAÍS – A prova do traje

Jurunense juramentada de carteirinha e Rancho, sempre, Márcia Alais Nunes Silva não perde um desfile de carnaval e sabe cantar todos os sambas-enredos do “Não Posso Me Amofina”, sua escola de berço e de coração. Alto astral, gosta de samba e da vida é ardorosa defensora da “Osvaldo” onde mora (Osvaldo de Caldas Brito) tem um neto, o ‘Agostinho’ (Daniel) que quis saber este ano, lá em Brasília, onde mora com os pais Patrícia e Diego, se a avó ia desfilar de biquíni e sem sutiã, como ouvira falar e não estava nada satisfeito. A avó, para provar que seu traje era o de sempre, mandou tirar esta foto oficial. Márcia é a nossa querida e famosa “Chamburcy” ou “AB” que cuida, com carinho, de nossa infra-estrutura.

PROFESSOR E PESQUISADOR

  

  José Larêdo Neto, meu querido e ilustre irmão, professor e grande mestre de história no Paes de Carvalho, pesquisador de música pop e MPB, produtor musical, radialista, o mister rockn’roll, remista, marido da Tereza, pai da Amanda, Beatriz e Sarah, fêz uma pose especial para este blog no mar de Salinópolis comprovando que é Beatlemaníaco.

NA FOX COM ENEIDA

    Feliz conto a vocês que os textos de Eneida de Moraes mais uma vez nos deliciaram e mais uma vez fomos seduzidos pela prosa poética dessa querida escritora conterrânea no “III Bate Papo Sobre a Literatura Paraense”, na Livraria da Fox, na manhã do dia 14 de março, o dia nacional da Poesia. Crônicas simples, mas bem construídas embeveceram funcionários e a direção da livraria que promove esses encontros, uma vez por mês, visando proporcionar oportunidade de conhecerem autores paraenses e sua produção textual. Fizemos leitura em voz alta de algumas crônicas de Eneida que constituem os livros “Banho de Cheiro e “Aruanda” e viajamos com a literatura dessa grande mulher e excelente escritora Eneida de Villas Boas Costa de Moraes, a “Eneida sempre linda... e sempre amor ”!!!

BELEZA MARAPANIM

   Estivemos – eu e Maria Lygia, em  Marapanim, o berço do carimbó, do mestre Lucindo, do Joaquim Amoras, do Agripino Conceição, artistas e escritores famosos que já foram chamados por Deus, mas que estão presentes na cidade bela, em forma de canto e de poemas que ela transmite ao visitante.

   Após as aulas, o almoço à beira do rio sob a brisa e as bênçãos da Virgem das Vitórias, que faz de Marapanim, um encanto de lugar.

O ANIVERSÁRIO DA MAIA A MAIS BONITA A RAINHA DA CASA E DO MEU CORAÇÃO

  

   Esta é a Maia - Maria Lygia Nassar Larêdo - que hoje faz aniversário! Ela é um poema, arquipélago poético do meu amor. Todo dia 15 de março é sempre um feliz aniversário que chega com uma bujarrona de graças, preamares de luzes nas enchentes de alegrias dessa vida lindona que vivemos, juntos com Filipe e centenas de milhares  que nos  desejam sejamos mais felizes revestidos das bênçãos de Deus. Feliz aniversário Maia querida !!!!!!! Fada boa de nossas vidas !!!!!!

SITIO DA BERNADETE E DO HOMERO

  
Ficamos encantados  – eu e Maria Lygia – com o sítio da querida Bernadete, nossa  estimada Berna e de seu marido Homero, lá em Americano, cheio de encantos, de flores e frutas e sobretudo, pleno do carinho com que eles nos receberam. E os presentes: laranja, limão, tangerina, cupuaçu, pupunha, flores, ver a criação crescendo, a vida brotando em toda parte. A chuva da tarde veio coroar o café com pupunha, poema de delícia amazônica que só quem nasce nesta terra abençoada, pode e sabe fruir, em meio a paz e muito amor que emana daquele aconchego de ternura. Vamos voltar !!!!!!

A LITERATURA É DOS PARAENSES

   Amanhã, dia 14 de março, quarta-feira, das 9 às 11h, na Livraria da Fox – Trav. dr. Moraes, entre Conselheiro e Mundurucus, em Batista Campos - o III Bate Papo com os funcionários da Livraria, sobre os escritores do Pará e sua produção literária, atividade aberta a quem se interessar. Entrada franqueada. Participe!

A BIBLIOTECÁRIA*

   Profissional indispensável na biblioteca é a bibliotecária. Toda biblioteca tem que ter. Ah, se as leis fossem cumpridas! Não entro em biblioteca sem  orientação pedagógica dessa profissional  ao que pretendo obter em lugar tão importante na vida, chamada biblioteca, pois é esse profissional quem facilita o trânsito em meio aos livros, documentos  ali conservados, objetos de meu interesse.

   Estimo e respeito o bibliotecário, pois é do trabalho dele, junto com os pais e professores, que todos dependemos se quisermos um  país de leitores.

   É imperativo a contratação de bibliotecários, de instalação de bibliotecas, de acesso facilitado ao livro e leitura. 12 de março é o dia da figura mais importante quando se quer sociedade democrática: o bibliotecário!

   O Pará, terra de chuvas e rios, tem  muito que reinventar nesse campo e cresce ainda mais a importância do bibliotecário para, por exemplo, atender o ribeirinho que procura a biblioteca do Cuxipiari, no rio Tocantins, Cametá e o estudante que sem poder se deslocar à biblioteca do Centur, procura a do Tenoné na ilharga da Seduc/Belém, que foram “arranjadas” e “ajeitadas” pela comunidade ante a inércia do poder público e quase sempre ao se arranjar uma biblioteca arranja-se também alguém que faça as vezes desse profissional para tomar conta da biblioteca que, de biblioteca, infelizmente só tem o nome, pois uma biblioteca precisa, além do bibliotecário, acervo atualizado, espaço confortável, funcionar dia e noite dentre outras características técnicas do que se entende seja  biblioteca e não “arranjo”. O governo deve organizar e manter as bibliotecas - ainda que as comunidades ajudem, participem, colaborem - promover o acesso à informação, ao conhecimento, ao livro, à leitura.

   D. Erwin, diz: “os pobres de hoje não são apenas uns explorados e oprimidos,são excluídos, expulsos da sociedade e da terra por serem considerados “supérfluos” e por isso não devemos aceitar” a política do rolo compressor que usa a tática do fato consumado, do autoritarismo que não aceita contestação, contraditório. Devemos reivindicar, contestar e isso se faz com conhecimento que a leitura, luz do saber oportuniza distinguir quem só quer prejudicar a comunidade.

   Biblioteca virtual ou real é direito à formação cultural de quem deseja ser educado, informado, cidadão.

   O linguista  Tveztan Todorov  ensina que  literatura não é teoria, é paixão e que não se lê para ser especialista  e sim para aprender a ser mais humano, conhecedor  da vida  pulsante  nos livros.

   Quem  alavanca as mudanças para que os pobres não sejam  “supérfluos” e tampouco a  biblioteca nem  o livro e sim, instrumento de libertação,  de transformação   estrutural à  sociedade mais justa , fraterna , é o bibliotecário,  daí porque esse profissional,  a biblioteca, o livro,a leitura e a cultura sempre recebem, dos que não querem o povo politizado,  as mais esfarrapadas desculpas para  a  não adoção de política cultural  que implemente a biblioteca, a leitura, o livro e se contrate o bibliotecário, pois sem ele, não há livro, leitor, leitura, cidadania, porque estaremos no escuro, no desconhecido, situação de que se valem os incautos para continuar manobrando as massas com fins subreptícios.

   À  bibliotecária  e aos que  trabalham nas bibliotecas, na promoção do livro e da leitura,  parabéns   e agradecimento pelo relevante serviço prestado  ao bem comum, quase sempre esmagados pelos baixos salários e  péssimas  condições de trabalho.

Salomão Larêdo, leitor e escritor.

* Publicado na edição do dia 18 de Março de 2010 no jornal O Liberal – Belém - Pará

ESTÃO PROIBINDO VENDER LIVRO

SEBOS DA PEDREIRA

Passei há pouco pela Pedreira e adquiri este livro num sebo.  À Viviane Vulcão, conterrânea  cametaense, que me acompanhava, dei de presente por sua  aprovação  na seleção de mestrado em Estudos Literários  na UFPA,  o romance “HORTÊNCIA”, do  escritor paraense Marques de Carvalho.

LIVRO NÃO PODE

E nessa visita, fiquei surpreso por saber que o pessoal que vendia livro usado na calçada da Pedro Miranda, não pode mais fazer isso, foi proibido. Vender tudo nas calçadas  pode, menos livro.

REPRESSÃO CULTURAL

Estou indignado com essa repressão cultural. Mas, não  percamos  a esperança, um dia esta  Belém será uma cidade de leitores. Estamos trabalhando e muito para formar leitor crítico. Não arrefecemos, quando mais impedem o acesso ao livro e a democratização da cultura, mais reforçamos nosso sonhos. Os livros vão boiar  noutros lugares.

SOBRE O LIVRO

O professor Octávio Mendonça, advogado,  intelectual paraense,  arrebatava auditórios  com sua oratória. Quando, todos prestavam atenção  pois seu discurso refletia sua Inteligência, as leituras e a cultura que possuía. Infelizmente ele deixou pouca coisa escrita de tal maneira que este “PALAVRAS NO TEMPO”, de 1984, virou hoje raridade. Encontrei neste domingo, num sebo da Pedreira e comprei.

ABELARDO SANTOS

O livro está  dedicado e autografado ao médico e intelectual Abelardo Santos, que inclusive foi membro do Conselho Estadual de Cultura, qual Octávio Mendonça e a professora Annunciada Chaves que faz a apresentação. Uma jóia !

O CAMETAENSE DORIEDSON É EXCELENTE DOUTOR DEFENDENDO TESE SOBRE OS SABERES SOCIAIS E LUTA DE CLASSES

   O professor Doriedson Rodrigues agora é também doutor, laurel obtido com justiça e louvor por sua tenacidade e permanente estudo e pesquisa na busca do conhecimento. Vem de Cametá e intimorato e intemerato vence todas as batalhas. Veja como uma delas aconteceu. Parabéns, caríssimo parente e amigo-irmão.

  
  “Um dos melhores textos que até agora li aqui no programa”, disse a professora Terezinha Santos ao avaliar a defesa que o prof.dr. Doriedson Rodrigues fez, 4ª feira, dia 7 e sua tese: “Saberes sociais e luta de classes: um estudo a partir da colônia de Pescadores Artesanais Z-16 – Cametá/Pará” e obteve a nota “Excelente” com essa tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação do Instituto de Ciências da Educação da Universidade Federal do Pará, como requisito parcial para obtenção do título de Doutor em Educação.Orientador: Prof. Dr. Ronaldo Marcos de Lima Araujo. Banca: Profº. Dr. Ronaldo Marcos de Lima Araújo (Presidente - ICED/UFPA) Profº. Dra. Maria Clara Bueno Fischer (Examinadora – UFGRS) Profª. Drª. Terezinha Fátima A. Monteiro dos Santos (Examinadora - ICED/UFPA) Profº. Dr. Gilmar Pereira da Silva (Examinador - UFPA) Profª. Drª Lucília Regina de Souza Machado (Examinadora- UNA)

PROFESSOR MANOEL

    O professor Manoel Pimentel, de Gurupá, veio rápido a Belém e passou conosco para um dedo de prosa e foi ao campus UFRA. A foto documenta o fato.

MAIA !!! FADA !!!

Maria Lygia, mulher amada que habita meus dias e minhas noites. Com amor, carinho e afeto. Salomão Larêdo. 

  
   .

INÁCIA GANHOU - JOGO CULTURAL 3

   O nosso Jogo Cultural  nº 3 – nome completo da escritora Eneida de Moraes – foi ganho pela professora Inácia Carneiro Thoury, de Castanhal, que  respondeu corretamente. ENEIDA DE VILLAS BOAS COSTA DE MORAES.

   O livro “ Lâmina Mea - Mulher não chora -  Suzama Matriz"  - fica à  disposição  da professora Inácia  que deve entrar em contato conosco pelo e-mail: slaredo@amazon.com.br para acertos de recepção. Agradecemos aos participantes  desta promoção  que visou, em razão do período, ser também uma homenagem à mulher pelo seu dia. À professora Inácia os parabéns duplo.

INTELIGÊNCIA IDEAL

   Muito legal o encontro que tive na manhã de hoje  com os alunos da 6ª série do colégio IDEAL JR,  da  Pariquis, em Batista Campos, o auditório cheio  de crianças alegres, motivadas, felizes e  educadas e o brilho no olhar de cada um na faixa etária dos dez anos de idade e que começam a escrever contos e poemas e o mais legal ainda: gostam de ler. Crianças atentas, interessadas interagiram comigo numa boa e olha que o tempo foi curto, apenas  um horário de aula para inclusive  para saciar a curiosidade sobre  “A GAROTA QUE TENTOU BATER NA MÃE COM A VASSOURA E FICOU SECA, NA HORA.

   É  inteligente esse trabalho da equipe da Josiane Dahás  da professora Lia Pingarilho, da professora Zezé Caxiado e dos demais professores e coordenadores ,  sob a direção da Ana Virginia Arede, que todo ano promove a feira literária e   me leva lá no IDEAL  para prosear sobre livro e leitura e o resultado não poderia  ser outro: é bonito, motivador, recompensador  constatar que os alunos são leitores e mais  bonito ainda, que valorizam a nossa literatura, que valorizam o que é nosso,  a cultura paraense e a linguagem amazônica. É por aí o caminho de quem investe  em educação e cultura que passa pelo livro e pela leitura.

P.S. A GAROTA QUE TENTOU BATER NA MÃE COM  VASSOURA E  FICOU SECA, NA HORA “ concordou em se apresentar no hall do Centur, domingo, dia 25, às 19 horas, por apenas 20 minutos  levada por mim e  pela professora Zeze´Caxiado  que temos o compromisso de devolvê-la imediatamente após a apresentação,  à  igreja de Santo Alexandre.  Quer vê-la? Vai lá !!!!

NOTICIAS

1-    Na manhã desta terça-feira, dia 6, o escritor  SALOMÃO LARÊDO, convidado, conversa sobre o seu trabalho literário com estudantes do IDEAL.

2-    Na quarta-feira, dia 14, das 9 às 11h, o escritor SALOMÃO LARÊDO faz o III BATE PAPO SOBRE LITERATURA PARAENSE, com os funcionários da Livraria da Fox, na Trav. dr. Moraes, entre Conselheiro e Mundurucus,  em Batista Campos. Por sugestão da turma, uma parte do papo será sobre a cronista paraense Eneida de Moraes.
Se você quer participar, vá. A ENTRADA É GRÁTIS E O EVENTO É ABERTO AO PÚBLICO!

A OBRA "A GAROTA QUE TENTOU BATER NA MÃE COM A VASSOURA E FICOU SECA, NA HORA" VIROU PEÇA TEATRAL!!!

   Dia 25 de março, a obra, do escritor Salomão Larêdo será encenada por Zezé Caxiado no CENTUR a partir das 19hs, em homenagem aos 141 anos da Biblioteca Pública  Arthur Vianna.

Evento é aberto ao público e o autor estará presente.
Vá e leve seus parentes e amigos!!!!

LITERATURA PARÁ - MARÇO

MARÇO – terceiro mês do ano e a recomendação: leia, em meio  aos festejos do dia da mulher,  do bibliotecário, da poesia, do revisor, do diagramador, leia!

FESTA  DA PALAVRA

- Os 141 anos da Biblioteca “Arthur Vianna”, do Centur, serão comemorados com muita festa. De 19 a 25, acontece  “A  Noite é uma palavra”, às 19h, no hall, quando  dois  escritores paraenses, a cada noite,   se apresentarão.  A direção e apresentação é do artista Paulo Fonseca, promoção da gerencia de edição, à frente a escritora Bela Pinto.

LANÇAMENTOS:

 8 - O Gepem/UFPA lança no hall do Cinema Olimpia o livro:
“MulheresAmazônidas: Imagens-Cenários-Histórias”. Organizadoras: professoras Maria Angelica Motta-Maués; Maria Luzia Miranda Álvares e Eunice Ferreira dos Santos.

 22 – Bebel, o bebê, livro do poeta  paraense, de Bragança,Alfredo Garcia, a partir das 17 horas, no Centur.

25 - Livro ELAS, do escritor Daniel da Rocha Leite, selecionado pelo Edital 2010 de Literatura Dalcídio Jurandi, da FCPTN, Crônica sobre este (uni)verso fascinante: ELAS, as mulheres daaas nossas vidas", diz Daniel, convidando ao lançamento, às 17 horas, Centur.

 12/04 -   Octávio Pessoa lança seu primeiro livro de crônicas, aqui, na livrearia.

DESTAQUE

- Chapéu do Boto e o Bicho Folharal, obra premiada do poeta paraense, de Afuá, Antonio Juraci Siqueira. O pai, canoeiro, morreu e a mãe casou com outro canoeiro que gostava de cordel. Pronto, Juraci se encantou de poesia e tempera a vida com poemas. A apresentação é do escritor Roberto Carvalho de Faro. 

- Vida e Missão do Apóstolo do Salgado, obra de autoria dos professores David Sá e Arlinda Marques, lançado em Castanhal, contando a vida do Monsenhor Edmundo Igreja, natural de Mocajuba, fundador do importante Movimento Providentino. A fama de santidade de Monsenhor Edmundo é  investigada pelo Tribunal Eclesiástico do Pará, daí a importância maior desse livro.

RECEBI:

- Altamira e sua história, dos escritores altamirenses Antonio e Ubirajara Marques Umbuzeiro, livro em 4ª edição com prefácio do bispo do Xingu, dom Erwin Krautler.

- Anani a árvore que chora, obra primorosa do escritor paraense Andersen Medeiros.

- Antologia do cordel brasileiro – seleção e apresentação de Marco Haurélio, xilogravuras de Erivaldo, contendo produção dos grandes cordelistas brasileiros.

- Roteiro da poesia brasileira, dos anos 60, pontificando o poeta paraense, de Abaetetuba, João de Jesus Paes Loureiro. Seleção e prefácio de Pedro Lyra e Roteiro da poesia brasileira dos anos 90, pontificando o poeta paraense, de Belém, Antonio Moura , com seleção e prefácio de Paulo Ferraz.

ACONTECIMENTOS

- Em junho, em Altamira pode acontecer o IV Jirau da Literatura, promoção  da secretaria de cultura de Altamira, informa o presidente da União dos Escritores da Amazônia – UEAma, poeta João de Castro.

- Pedro Veriano e Luzia Alvares, escritores paraenses organizam livro comemorativo aos cem anos do cinema Olympia. Procuram patrocínio

Vem aí o Catálogo de Escritores da Amazônia. Quem quiser figurar, procurar o poeta João de Castro: oxentepoeta@hotmail.com.

LEITURA RECOMENDADA:

- Fadas e Lobisomens, livro na faixa infanto-juvenil, obra de Acrísio Motta escritor e jornalista paraense, de Braganca.

- Crônicas dos Jovens de 1886- a origem dos fundadores da primeira escola de Engenharia do Pará, trabalho  de pesquisa do  professor,  jornalista e  escritor paraense Oswaldo Coimbra.

Santos e Visagens, um estudo da vida religiosa de Itá, Baixo Amazonas livro do antropólogo Eduardo Galvão.

LER É O MAIOR ESPETÁCULO DA VIDA!!!