O SUCESSO DO NOSSO BLOG

Para explicar como alimento meu blog – que serve para divulgar meu trabalho literário e como plataforma aos meus textos jornalístico, abrigando textos diversos e ligados às áreas da educação e da cultura,- dei entrevista à Rádio Cultura FM no dia 26 de Janeiro de 2011, convidado pelo produtor cultural e músico Osvaldo Belarmino, dentro do programa “Conexão Cultura”, apresentado por Artur Nogueira, às manhãs, a quem disse que procuro manter atualizado o blog com texto e fotos e postamos material quase diariamente, diversas vezes, para que haja bastante interação. (Há quatro anos tenho o blog, alternativa que encontrei para  através de meus textos jornalísticos, expressar meus pontos de vista, proceder defesa de ideias  etc). A preocupação é manter um nível cultural equilibrado para satisfazer a todos os gostos, faixas etárias e culturais e fazemos, eu e a Luana Ribeiro (graduanda em História, pela UFPA, que, desde agosto de 2011 colabora comigo na assistência geral dos trabalhos e específica nas mídias sociais) com muita alegria e pensando em atender o anseio do internauta e,  por isso,  ficamos muito contentes quando o blog começou a fazer sucesso interessando  outras mídias e chegaram entrevistas  pela Rádio Unesp, de São Paulo  e Rádio Cultura do Pará  e e-mails etc. Vibramos com esse êxito que devemos a você querido amigo que nos acessa, permitindo que se amplie sempre mais nossa voz e repercuta nosso texto  e fotos que fazemos com muito amor, carinho e prazer!!!!!!

NOVOS LIVROS

Na oportunidade, Artur Nogueira quis saber sobre as minhas novas produções literárias. Informei que, após ter aprovado projetos pelas leis de incentivo Semear e Tó Teixeira, estou procurando patrocínio  para editar  os seguintes  livros que estão aptos a ir à gráfica: Terra dos Romualdos – País dos Maparás – registro memorial sobre a região do Baixo-Tocantins, com 800 páginas uma espécie de etnografia literária/ mitopoética / teologia cultural. República das Mulheres (conto) e Galo Teso (romance nos romances); Monsenhores – padres para sempre?;  Tio David (registro memorial), e outros, muitos outros, pois trabalho, pesquiso, leio e escrevo  todo dia , diversos livros ao mesmo tempo. Quando surgir o patrocínio, vamos imprimir e convidar você leitor, para o lançamento, que, espero, seja logo, logo.

Ouça entrevista: http://www.youtube.com/watch?v=6VQzPTiqPAg&feature=youtu.be

LITERATURA PARAENSE - LOUVÁVEL INICIATIVA

A convite da Livraria da FoxVideo, através de sua diretora Deborah Miranda, estive  no meio desta semana num proveitoso e estimulante  bate-papo com a direção e os funcionários a respeito da produção de livros dos autores locais, todos interessados em  saber sempre mais a respeito da arte literária que se faz no Pará. Ficamos das 9 às 11 da manhã em intensa e prazerosa conversa sobre nossos autores e seus livros, no auditório daquela que é, no momento, a melhor livraria do Pará, em Belém, graças ao trabalho da Deborah Miranda, Marcos Eluã e toda a equipe. É a primeira vez que vejo uma livraria interessada em proceder formação continuada aos seus funcionários referente aos nosso valores culturais. Por isso, renovo os parabéns à direção da Livraria da Foxvideo que já programou outros encontros, confiantes de que estamos todos no rumo certo de alavancar a Literatura Brasileira que produzimos no Pará. Como escritor, jornalista e cidadão, fico muito feliz com essa iniciativa dos amigos livreiros da Fox.

O LUGAR DAS CANOAS DOS MARIOCAI É SÃO BENEDITO DE GURUPÁ

Passei dez dias desta segunda quinzena do mês de Janeiro de 2012 , em Gurupá, região do Marajó, quase Baixo-Amazonas, ministrando  aulas aos professores do curso de Pedagogia, do Parfor, iniciativa da Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA. Lá, juntamente com colegas da UFPA e do IFPA, tivemos contato com inúmeros professores dos diversos  cursos  e disciplinas de nível superior postos à disposição dos docentes num investimento em educação que deve se intensificar e  espalhar em toda a nossa região, pois só assim, teremos chance de nos desenvolver, de crescer em busca de uma vida mais equânime. Em Gurupá, existe curso nas áreas das Ciências Naturais, Pedagogia, Informática, Matemática e outros.

 

Gurupá, às margens do rio Amazonas – o maior rio do mundo em volume d’água -,lugar de canoas, habitada pelos índios Mariocai , holandeses, ingleses, espanhóis e portugueses, tem quase 400 anos de fundação. O que por lá observei, irei, pouco a pouco relatando aqui, dessa gente hospitaleira, fraterna, feliz, acolhedora, que tem fé e  intensa  devoção em São  Benedito a quem faz uma festa muito alegre e bonita no mês de dezembro.

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AS HISTÓRIAS DE GURUPÁ (Pará)

QUERO SER ANJO !

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Num certo dia, na cidade de Gurupá, Everalda[1] conversava, em sua casa com a filha Maria Clara[2] de quatro anos de idade que quis saber:

- Mãe, quem é Deus?

A mãe[3] explicou que Deus é o Pai que está no céu.

A menina então pediu:

- Quero ver Deus.

Everalda levou a filha na igreja católica local e foi descrevendo as coisas mostrando as imagens dos santos.

Maria Clara perguntou:

- São Benedito, é Deus?

- Não,ele é santo, minha filha.

Everalda  nomeou os outros santos, inclusive a imagem de Cristo, na cruz.

E Maria Clara expressou:

- Como se faz para ver Deus? Anjo vê Deus?

- Os anjos ficam ao lado de Deus, – disse Everalda à  Ana Clara que, firme, decidiu:  

- então, eu quero ser anjo que tem asa pra voar até lá com Deus...

- Mas, minha filha, pra ser anjo, a gente tem que morrer e assim, eu vou chorar, ficar com muitas saudades de ti...

Maria Clara[4], diante das colocações da mãe, não teve dúvida:

- a senhora morre também!

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[1] Everalda contou-me esta situação no dia  19 de janeiro de 2012, na casa do Professor, em Gurupá, onde trabalha, como auxiliar de serviços.

[2] É a  filha caçula. Everalda tem mais dois filhos – outra menina e um menino -

[3] Vale esclarecer que Everalda procura ler a Biblia e conta histórias  aos filhos.

[4] Everalda teve gravidez difícil, os médicos  aconselhando  o  aborto diante de doenças e a mãe mantinha a  confiança em Deus e são Benedito de Gurupá a quem pediu intercessão e  Maria Clara nasceu com sete meses de gravidez e mesmo sem ter ido à incubadora ( que não existia no hospital) desenvolveu-se bem  e normalmente.

QUATRO E QUATRO

As Lojas Brasileiras - Lobrás - possuíam um grande magazine nos anos 1960, em Belém, no início da Rua João Alfredo centro comercial de Belém. Tinha de um tudo. Pela numeração, o povão começou a denominar simplesmente de “Quatro e Quatro”. Era comum se ouvir: vou lá na “Quatro”. E foi lá que, muita vez, nós, os estudantes em passeata, nos abrigamos na época da ditadura militar, quando a repressão vinha através da cavalaria e estávamos em confronto com o pessoal da TFP – Tradição Família e Propriedade – que se postava com estandartes na confluência da Av. Portugal com a João Alfredo, defendendo a ditadura e nós, estudantes, dizendo frases do tipo: “abaixo a ditadura”.

BELÉM QUATROCENTONA

Salomão Larêdo escritor e jornalista

A - Em 2016, Belém completa 400 anos. Desde 2008 venho alertando, solicitando, pedindo que a Prefeitura Municipal de Belém comece a pensar essa grande data, esboçando uma programação condigna Pra isso, deveria já ter constituído uma comissão que ao pensar a efeméride, faça concurso para o símbolo dos 400 anos, consulte a população no sentido de saber: como quer essa festa? O que deve estar pronto na cidade para marcar a data? Que infra-estrutura deve ser implementada? (teleférico entre o Porto do Sal e o Ver-o-Peso? uma ponte ligando o forte do Castelo ao Boulevard Castilhos França? rasgar uma avenidona chamada Dalcidio Jurandir, elevada, para funcionar um metrô de superfície que saia do canal da Tamandaré, na Cidade Velha e chegue até Marituba? Construir Um chafariz imenso na feira do açaí que jorre açaí dia e noite? O que mais deve ser emulado?

B - Deveríamos aproveitar e fincar alguns itens de como achamos que deveria ser o perfil dos futuros prefeitos, o que deveria ser feito por Belém, digamos, nos próximos dez anos, para ver se saímos dessa situação calamitosa em que nos encontramos. Está posto o assunto à dialética.

Começo oferecendo dois palpites:

1 - O prefeito deve ser alguém comprometido com Belém e construir em sua administração, minimamente, quatro quilômetros de cais (não aceitamos obra de 1 e 99), para ver se dentro de algum tempo, poderemos, finalmente, olhar nossos rios: o Guamá e a baía do Guajará.

2 - Deveríamos ter uma câmara apenas com 10 vereadores, sem renumeração.

E quanto a você? Qual a sua sugestão?

SÓ A PALAVRA CONDOR JÁ TINHA A CONOTAÇÃO DE PECADO, DE MALÍCIA!1- SÓ A PALAVRA CONDOR JÁ TINHA A CONOTAÇÃO DE PECADO, DE MALÍCIA!

   No livro Palácio dos Bares há depoimentos de muitas personalidades de Belém, entre elas, de artistas, escritores, políticos, funcionários públicos, médicos, advogados, jornalistas, radialistas, como por exemplo:

   Benedito Monteiro, Walter Bandeira, Eloi Santos, Laury Garcia, Aurélio do Carmo, Luis Mário de Moura Carvalho, Raimundo Árias, Luis Farias, Edson Salame, Jaime Bibas, Cleodon Gondim, Acyr Castro, Waldemar Coelho, Luiz Baganha, José Ildone Favacho Soeiro e muitos outros.

   Quer saber mais? Leia o livro “Palácio dos Bares”. Onde tem? Na livraria da Foxvideo – trav. Dr. Moraes – Bartista Campos.

VALORIZAR O QUE É NOSSO

    Vi recentemente, caixa de lenços de papel da “Kiss” e gostei porque a empresa colocou foto do André Penner com as barquinhas feitas de miriti, brinquedo popular paraense.

  

   Isso é bom, divulga o que é nosso. Mas, sugiro à empresa legendar o conteúdo da foto para aquele que não é da região e ainda não conhece o Pará, saber de que se trata.

RESPOSTA DO JOGO CLUTURAL II

OS TUPINAMBÁ CHAMAVAM MAIRI  PRA BELÉM, EM 1616

Muitos participaram e agradecemos. Mas, ninguém acertou a pergunta  do   Jogo Cultural II. A resposta certa é: Os Tupinambá chamavam Belém, de Mairi. Confira à página 7 do livro “Os Grandes Lábios de Belém”.

Dísponível na livraria da Foxvídeo – trav. Dr, Moraes – Batista Campos.

CUIAPITINGA - SAL - Jogos culturais Salomão L@rêdo nº 2 (marca registrada)

NO DIA EM QUE BELÉM COMPLETA 396 ANOS DE FUNDAÇÃO, TU, CARO AMIGO QUERES GANHAR UM LIVRO DO ESCRITOR SALOMÃO LARÊDO?

Égua, meu, vê como este Jogo Cultural está fácil!!!!  Entra, aquele um, entra!

Ementa: Conta a tradição histórica que a 12 de Janeiro de 1616, quando o português Francisco Caldeira Castelo Branco fundou Belém, habitavam estas terras os índios Tupinambá.

Pergunta: Como os Tupinambá chamavam Belém?

396 ANOS DE BELÉM

[...] te escancara Belém te mostra nua e crua

Mais crua que nua [...] (pág.8)

   Toque nos Grandes Lábios desta sedutora morena Belém de 396 janeiros através do  livro “Os Grandes Lábios de Belém”, que tem mais, sempre  mais pra oferecer e encantar. “Os Grandes Lábios de Belém” estão à disposição na Livraria da Fox Vídeo da dr. Moraes, Batista Campos.

RESULTADO DO CULTURAL GAME!!!

Recebemos muitas respostas corretas – a bola é feita com leite de seringueira ou látex e claro, a criatividade do artesão - e procedemos  o sorteio, cuja felizarda é a Denize que deve entrar em contato conosco pelo e-mail slaredo@amazon.com.br para acertarmos a entrega do Livro "Lâmina Mea – Mulher Não Chora ou Suzama Matriz".

Agradecemos a participação de todos. Aguardem novos jogos culturais!

Sempre valorizando o que é nosso.

CULTURAL GAME

De que material amazônico é feito esta bola?

Sortearemos, entre os que responderem com exatidão, um exemplar do livro “Lamina Mea – Mulher Não Chora ou Suzama Matriz” - Envie sua resposta para slaredo@amazon.com.br, junto com contato para acertos da entrega do livro.

LITERATURA PARÁ

 Janeiro – Novo ano começando com mais livros e leituras, entre o aniversário de Belém, são Sebastião, santa Inês, São Paulo.

LANÇAMENTO

Emmanuel Nassar - É o nome do livro do artista plástico paraense , com sua trajetória de vida. Lançamento aqui na Livraria da Fox, dia 19 , às 19h.

DESTAQUE

Guia Histórico Amazônia Exótica – curiosidades da floresta – Obra de Olimpia Reis Resque com a colaboração de Daniel Rebisso Giese, competente pesquisa sobre as lendas /relatos de nossa fauna /flora.

BELÉM É O TEMA- No aniversário desta morena e sedutora cidade de Belém, elencamos alguns livros que tem como tema, claro, nossa amada  Belém de 396 anos.

 - Belém- Imagens e evocações - Correa Pinto - 1968 O autor retrata a Belém de sua infância.

 - História de Belém - Ernesto Cruz

 - Gostosa Belém de Outrora - José G. de Campos Ribeiro.

- Belém, Belém- Alfredo Oliveira

-Belém de Águas e Ilhas - Organização :  Edna Castro 

-Poesia do Grão Pará –  poesia paraense – seleção: Olga Savary.

- Belém do Grão Pará –  romance -  Dalcidio Jurandir.

- Ver- O-Peso  – Organização: Wilma Marques Leitão

- Maria Igarapé – Pedro Tupinambá

- O “Arte-Nouveau” em Belém – Célia Coelho Bassalo

- Cólera o flagelo de Belém do Grão Pará –  Jane Felipe Beltrão

-Belém, riquezas  produzindo a Bella-Èpoque– Maria de  Nazaré Sarges

-As três décadas de Landi no Grão- Pará – Osvaldo Coimbra

- Largos, Coretos e Praças de Belém – Elizabeth Soares

- Pará, Capital: Belém Memória& Pessoas & Coisas & Loisas da Cidade -Haroldo Maranhão

- Visagens e Assombrações de Belém – Walcyr Monteiro

-Chuva de Belém – Andersen Medeiros

RECEBI:

- Ávida Vida (poemas); O tempo do cabelo crescer ( antologia de poemas); Um sol para cada dia(conto) do afamado escritor paraense,  de Belém, Edyr Augusto Proença.

- Belém do Pará – história, cultura e Sociedade – Excelente e profundo estudo da realidade urbana nas metrópoles  nortistas , organizada pela   antropóloga do NAEA, a incansável e competente  Lygia Simonian.

-Memória dos Engenhos do Baixo Tocantins – Livro de Graça Lobato Garcia e Eládio Lobato, autores de Igarapé-Miri. Levantamento  dos engenhos de cana de açúcar nos municípios de Igarapé-Miri,Abaetetuba e entorno, trabalho prospectado com sensibilidade  em área virgem desse tipo de material que   serve de fonte  a pesquisadores.

- O Penta – órgão informativo da Fundação Casa de Cultura de Marabá, presidida pelo pesquisador Noé von Atzingen.

Cerâmica Marajoara – a comunicação do Silêncio – Lilian Bayma de Amorim- publicação do Museu Paraense Emilio Goeldi. .

 

ONDE ANDA VOCÊ – Recebi  do escritor Andersen Medeiros: “  obrigado meu irmão pela lembrança e sua atitude me deixa muito feliz. Saiba que no dia 12/11, perdi o homem da minha vida, aquele que foi o meu maior incentivador nas letras e na vida: meu pai. Deixou-nos num sábado triste e sem poesia. Estou me recompondo.Meu livro da Chuva vem em edição trilíngue,  é por isso que nos últimos 11 meses estive me envolvendo com essa nova proposta. O J.Bosco  refez  as ilustrações, inclusive as do livro do Mapinguari. Caro amigo e irmão, o Bosco se superou, fez uma ilustração melhor que a outra. Junto com o relançamento dos dois meus, sairá livros de História do  Aldrin, Geraldo Coelho e outros. Vem aí  coleção de títulos de primeira mão sobre a história do Pará. Vem aí  meu quarto livro pela editora EA : "Anani, a árvore que chora".Livro infantil sobre a origem de Ananindeua, simples, poético e com  tempero de lenda. O Bosco  ilustra este livro(Andersen Medeiros).

LER É O MAIOR ESPETÁCULO DA VIDA !!!

ENCANTAMENTO DE VILA DO CARMO

 
  Uma espécie de mundiação plena, atração fatal tem a Vila de Nossa Senhora do Carmo do Tocantins, em Cametá, região do  Baixo-Tocantins. Quem nasce lá na Vila, quem pisa em seu solo, se banha em suas águas, recebe  indelével  enfeitiçamento e nunca mais olvida essa lugar encantado e por isso, todo  ano, no mês de julho das férias, faz o impossível para estar presente na  “Festa do Carmo”.  Meus bisavós, avós , pais, tios, primos , eu e meus  cinco irmãos nascemos na  Vila do Carmo vendo  o majestoso rio Tocantins e  os rostos brancos e arredondados das imagens grande e pequena, de roca, da Virgem do Carmo e seu filho, antes, nos altares da igreja velha e depois, na igreja construída sob a direção do pe. Guilherme, do grupo de sacerdotes holandeses que dirigia a prelazia de Cametá e a firme liderança de Ana Gonzaga Larêdo, presidente da comunidade.

  O encantamento talvez proceda das águas, das matarias do entorno, das catingas de mulata, das preamares, das ilhas e vilas próximas: Moiraba, são Benedito, Monteiro,  Furtados, Marinteua, Preguiças, Baxo;  talvez das melodias das cantorias dos banguês do tio Félix,  das canções das lavadeiras na beira do rio lavando roupa com sabão de cacau e folhagens que dão cheiros cheirosos  aos panos e lençóis das alvas quentes e ardentes alcovas  e alvoradas de foguetes e cantigas de benzeção do seu Alves ou a matintapereragem da tia Rosa; talvez das contrições do povo nas procissões e nos afagos à santa na missa da irmandade do “dia da festa”, na simplicidade de sua gente;  nos duarvos  e lanzudos, fifites e jatuaranas que donalady cozia com alfavaca chicória para o Milton e filharada com  muita ternura; talvez proceda da amizade dos Cota, gente-irmã-vizinha do são Benedito, dos Barroso, dos Braga, dos Almeida, dos Filgueira, Fiel, Brito, Américo,Tenório,Gonzaga, Capela, Medeiro,Gaia, Dornela, Freita, Vanzeler, Vicência, Conceição, Vidico e Joana Baia, Antonia, Pombito Tiruti, Leôncio Moraes, Bebé, Nestor, Leonel, Zérnani e outras pessoas amigas e  famílias que construíram intensa  vida cultural ; talvez da negritude dos Torra, entre nicanores e pachulitas; talvez  das palmas de pão, dos doces dos Furtados, dos beijus-chica, dos beijos de moça, das gengibirras, das mandiocabas; talvez  das piadas do Coroca, da musicalidade dos Satiro de Melo e tantas outras manifestações da arte e do engenho do povo carmoense.
  Tentando registrar tudo isso e muito mais, elaboramos um livro de 900 páginas que conta a origem e a história da família Larêdo, seu começo hebraico, em Santander na Espanha, passando pelo Marrocos  e chegando à Amazônia rumo  de Cametá por meio do velho Jacob, judeu sefardita que nos precedeu nesta jornada que mostra os primórdios da Vila, seu povo, seu rosto, sua cultura e lógico todo o encantamento que  se explica  no  mythus grego pela intensa fé que todos temos na Virgem do Carmo que nos guia e nos protege, hoje e sempre em todas as vilas e vidas e festas do Carmo na querida Vila do Carmo do Tocantins do Artênio, Jacob, Jaime, Moisés, Raquel,David, Zita, Pêca, Domingas e também  do Abrão, Zéisaac, Adalcinda e Ocirema.

MALOCA

Neste local - Praça da República - e espaço, funcionava a Maloca. Procuro fotos dessa maloca, no período 1950/1960. Você pode me ajudar a encontrar?

A IGREJA DA CONCEIÇÃO

Como está ficando uma beleza de templo sagrado a nova igreja de Nossa Senhora da Conceição, na avenida Cesário Alvim, Cidade Velha -  Belém Pará, que entra agora na fase do acabamento. Dê uma olhada.