terça-feira, 29 de março de 2011

MORREU O TEÓLOGO PADRE COMBLIN - TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO

Língua e Literatura

José Comblin falece aos 88 anos

PublishNews - 29/03/2011 - Por Redação

Morreu na manhã desta segunda-feira, 27, na Bahia, aos 88 anos, o teólogo e padre José Comblin. Referência na área, ele contribuiu com inúmeras obras, várias delas publicadas pela Paulus. Entre os mais de 20 livros editados, destaque para seu mais recente trabalho: a coleção Espiritualidade Bíblica. São oito títulos, todos escritos pelo teólogo, com o objetivo de oferecer aos estudantes, religiosos e leigos reflexões e análises que contribuam com o fortalecimento da fé e da espiritualidade. Comblin deixou alguns títulos em preparação, entre eles, Padre Ibiapina e Padre Cícero de Juazeiro, que serão lançados em breve.

- Teólogo da Teologia da Libertação, padre Comblin vinha sempre a Belém e ficava hospedado na casa do Cônego David Larêdo, pároco da Conceição, seu amigo e seu ex-aluno no Seminário  Regional do Nordeste, em  Recife, na década de 1960/1970. Quando esteve em Belém,  em 2005, Salomão Larêdo e sua mulher Maria Lygia,  acompanharam padre Comblin  no auto do Cirio.
Em janeiro de 2009, para participar do Forum Social Mundial,  padre  José Comblin esteve  novamente em Belém e o escritor e jornalista Salomão Larêdo fez uma longa   entrevista com o  lúcido e moderno padre Comblin. Leia a entrevista na íntegra , pois está postada aqui neste blog. ( Pat.Marti)

sexta-feira, 18 de março de 2011

A PRIMEIRA VEZ A GENTE NUNCA ESQUECE

A Revista “Troppo”, que circula aos domingos encartada no jornal O Liberal, solicitou ao escritor Salomão Larêdo que participasse de uma nova seção de comportamento da citada revista, denominada A primeira vez a gente nunca esquece e remeteu as perguntas abaixo que o escritor respondeu e a matéria de capa, com chamada, foi publicada( após editada) , com foto, nas páginas 4,5 e 6 da Revista Troppo de domingo, 13 de março de 2011.

 
Leia abaixo, o texto integral que o escritor Salomão Larêdo enviou à redação da revista

 
1. Nome:

2. Idade:

3. Tempo como escritor:

4. Quantos livros lançados?

5. Qual o primeiro livro que escreveu e lançou (falar nome, ano de lançamento, do que trata e números de páginas)?

6. Quanto tempo levou para escrevê-lo?

7. No processo de produção do livro quais eram suas sensações?

8. Houve alguma dificuldade para produzi-lo?

9. Qual foi sua sensação quando o viu pronto?

10. Houve lançamento com evento e sessão de autógrafos?

11. Qual foi a repercussão do livro junto aos leitores?

12. O que mais tornou esse primeiro livro inesquecível, além de ter sido o primeiro?

13. Quando, na sua vida, sentiu que poderia tornar-se um escritor de fato?

14. Houve incentivo de alguém para escrever? De quem?

15. Qual o seu próximo livro?

Respostas:

1 – Salomão Larêdo

2 – 61 anos de idade

3 - 40 anos de atividade literária

4 – 45 livros publicados até 2006 ( data do penúltimo lançamento)

5 – o primeiro livro que escrevi, fiz de forma manuscrita, num caderno escolar. Era um livro de prosa, na verdade, um conto denominado “O Porquinho”, cuja personagem era um colega do ginásio, chamado Inácio, descendente de japonês. O livro – único exemplar – colegas e amigos leram - infelizmente, perdi. Isso era 1964/1965 .

Depois, por volta de 1970, publiquei, impresso em mimeógrafo, um pequeno livro de poemas chamado “Cânticos do Amor Amado”. Com muita dificuldade e ajudado por colegas e amigos, tiramos 30 exemplares que distribuí entre familiares, colegas, amigos e também não tenho nenhum exemplar.

Certamente estes foram os mostrados. Escrever já era um exercício que fazia. Antes disso, sempre fui e continuo sendo leitor, não posso escrever sem ler, leitura é a minha praia primeira, embora escritor eu seja desde que estava no ventre de minha mãe Lady Larêdo - em Vila do Carmo, município de Cametá, onde nasci, à beira do mais bonito rio do mundo que é o Tocantins -, pois é lá, no útero materno, que, entendo, tudo começa.

Contudo, em primeiro lugar vem a leitura e o ser leitor e eu sou leitor antes de ser escritor, porque é meu ponto de vista, ninguém escreve sem ler e ler muito,sempre, ler e ler e ler. Logo todo escritor é antes de tudo, leitor. É assim que funciona comigo.

A rigor, o primeiro livro impresso, aconteceu em 1982, ano do nascimento do meu filho Filipe. É um livro de poemas sobre o círio de Nazaré, denominado “ Senhora das Águas”. Os textos poéticos são longos, é a visão do círio de quem vem do sítio, do interior, visão do caboclo cametauara, parauara, amazônico que sou. O livro tem 66 páginas e o conteúdo dos poemas está em cinco videotextos com o nome das cores e com programação diferenciada.

Elaborei trabalho bonito, diferente, com capa e ilustrações do também poeta e arquiteto Emmanuel Franco, apresentação do monsenhor Nelson Soares, que é músico e poeta.

O professor e escritor  Paulo Nunes e muitos outros acham os poemas deste livro, pós-modernos.

É livro que passou a ser estudado nas universidades.É obra que ganhou menção honrosa da academia paraense de letras e tem um processo revolucionário na escrita a que me propus e venho desenvolvendo ao longo do tempo em que continuo lendo, escrevendo e aprendendo pois sou aprendiz da leitura, do texto e da vida .

6 – Não recordo quanto tempo levei para escrevê-lo. Creio que demandou uns dois anos, entre conceber, entrar no concurso literário, andar atrás de patrocínio, lançamento etc.

7 - Uma coisa esquisita, gostosa, a sensação de escrever sobre a minha gente, dos seus usos, costumes do meu lugar, de gente minha conhecida, da religiosidade do povo, de tratar da antropologia e da sociologia, além da teologia poética , da relação com a Virgem de Nazaré, do místico e do mágico, do sincrético, da crítica cultural, social, política , batendo na indústria cultural sublinhado por Adorno e Horkheimer com a dialética do esclarecimento, e a alegria por estar fazendo aquilo que gosto que é escrever - navego bordejando o texto, frondoso texto e aprecio, porque a gente tem que ter gosto de gostar do que faz e eu gosto, muito - e quando escrevo experimento o prazer de produzir, a alegria de tecer uma fábula, de inventar, de narrar acontecimentos, de criar situações, personagens, o prazer de criar, como missão – a práxis da literatura que faço é a Amazônia - , como fado, dom , sinto-me ungido, escolhido para aquela tarefa que a cada momento procura-se aprimorar, fazer melhor, as sensações são gostosas.

 
Mas, isso é também um trabalho , é uma gestação, tem um tempo para se elaborar e depois vem a mostra do que foi elaborado, pois faço arte e arte é provocação, uma provocação,deve mesmo provocar e a literatura tem que provocar, pois, como através da leitura se forma o leitor crítico – aqui, sublinho outro meu fado que é trabalhar , há muitos anos para ajudar na formação do leitor crítico - , este deve ser provocado para desconfiar, duvidar, questionar
 

8 - Sempre há muita dificuldade na produção de um texto literário, de um livro então, é maior ainda. Escrever dá trabalho, é um hibridismo de amor e dor , prazer, satisfação e superar as barreiras naturais, as dificuldades,as pedras do caminho e como são muitas .É que as musas da arte são muito exigentes,. Elas testam o candidato para ver se é aquela mesma sua vocação. E como uma profissão, claro , tem seus embaraços, suas frustrações, contradições, ambigüidades porque a vida de qualquer ser humano em sua profissão, nas atividades comuns do cotidiano é assim mesma.

9 – Concluir poema ou capítulos de prosa poética ou narrativa ou fábula, são fases que o autor vibra, fica feliz com o que conseguiu criar. São muitas as fases e são muitas as sensações. Cada uma, com seus graus de dificuldades e o prazer de ver o que veio, o que brotou . E então concluir o trabalho, formatar, mostrar, deixar amadurecer, revisar, levar adiante , decidir entrar num concurso literário para ver se o trabalho passa pelo crivo de um juri exigente como foi da academia diante do meu trabalho e depois ir atrás de patrocinador, ver tudo com muito cuidado, ser testado permanentemente e depois conseguir a impressão etc. É tudo o processo de felicidade, de alegria, de prazer. Fiquei muito feliz.

10 - Sim, houve lançamento com convite distribuído, sessão de autógrafos, presença das pessoas, amigos, parentes, familiares , colegas de trabalho, autoridades e o acontecimento do evento com toda a liturgia , essa foi a sensação das sensações , tudo era novidade, pois era minha primeira vez em todos os sentidos.

11 - Fiquei surpreso, o público presente na tarde/noite de autógrafos, foi bom. Acho que havia curiosidade, um iniciante, como foi o meu caso, não tinha leitores que comecei a ter, sim, a partir daí e com a continuação do trabalho. Nem sempre quem escreve e lança o primeiro livro, pode-se chamar de escritor ou que vá ter uma carreira de escritor, ou faça da escritura, profissão. Isso só o tempo vai revelar. É preciso que venham outros trabalhos e cuidei de fazê-los e publicá-los porque sabia que era isso que eu queria ser, escritor, pois leitor, eu sou sempre.

Ouvi algumas avaliações positivas.Foram boas para quem está começando. Mas, prudência e caldo de galinha, humildade e a consciência do aprender sempre, são bons companheiros para não ser pávulo e deixar envolver-se e iludir-se por comentário circunstancial superficial, interesseiro, enganador, temerário e quase sempre uma armadilha que pode fazer possível candidato a escritor tufar de orgulho feito um baiacu, enchendo-se de soberba e se achando o tal.

O fato de meu livro ter obtido no concurso literário apenas uma menção honrosa, isso meu deu o necessário comedimento e cautela necessárias para não para deixar-me iludir quando ainda se está na parte propedêutica, vestibular da profissão.

Para não cair em tentação, a prudência leciona manter-se cauteloso principalmente de comentário falso, superficial, emocional, duvidoso, feito para agradar e fazer seu ego tufar como um baiacu , achando que já é o tal.

Na medida em que o tempo vai passando então você , além de se consolidar como escritor ouve também comentários mais honestos, maduros, feito por gente que analisa com isenção, equilibrando razão e emoção com a cautela e a sensatez, a prudência, a temperança, afinal, um texto literário precisa de tempo, de crivo para manter-se no tempo e ser fruído por leitores de outras gerações, de outras épocas .

12 – Quando eu fiz a dedicatória do livro, Maria Lygia, minha mulher amada estava grávida e ainda não sabíamos se era menino ou menina e então eu fiz assim a dedicatória: “ àquele(a) que nascerá por estes dias ! “ de tal maneira que quando lancei o livro, dia 05 de outubro, já sabia que era menino e se chamaria Filipe, o filho querido e amado que nasceu dia 12 de outubro de 1982. Logo, o inesquecível deste “ Senhora das Águas” é que é o primeiro e dedicado ao meu único filho e filho é a síntese do amor, a emoção das emoções , a experiência forte da minha alma essência íntima da vida que perpetua a vida nessa continua impermanência do homem nesta terra, sumo ,essência, raiz, semente, mistério de amor e de amar que tem um nome que é o verbo, a palavra, o poema, o sumo bem, o amor maior que é aquilo que é: Deus.

E por ser o primeiro livro e a primeira vez que eu produzia um assim, com toda a liturgia , impresso em gráfica, eu era neófito em tudo e estava parece o pinto na merda e então , a hora do autógrafo chegava e eu ainda permanecia na oficina-gráfica esperando o livro ser impresso e nessa ânsia agônica da dor do parto, tive que fazer a estiva literária e carreguei nas costas os primeiros pacotes e apanhei um táxi e corremos,literalmente ao local da festa e em lá chegando a informação de meu sobrinho de que não havia gelo e eu no mesmo táxi fui comprar e molhado de suor, entrei com livro e gelo e fui fazer, feliz da vida , os autógrafos. Foi um parto, a primeira vez em tudo em todos os sentidos, até mesmo em como fazer um autógrafo , mas estava feliz, muito feliz !

13 - Escritor, de fato, senti desde cedo. Escritor, efetivamente - , aquele que escreve diariamente, por prazer e sob o peso de dores físicas pelo cansaço, pois escrever é uma tarefa árdua, dá muito trabalho e que trabalheira é revisar, reler, ler, rever, reescrever, cortar, mexer, como profissão e perlabora produto cultural denominado livro, - só depois que lancei o romance “Sibele Mendes de amor e luta” e logo em seguida os romances “Guamares e “Remos de Faia” .

14 - O incentivo desde a mesma tenra idade foi de meu pai, de minha mãe. Meu pai Milton Larêdo emprestava livros, romances, e os lia para toda a família à boca da noite. Explicava tudo o que ouvia no rádio, contava casos, falava de situações de seu trabalho na Estrada de Ferro do Tocantins, em Tucuruí. Via meu pai lendo e escrevendo. Meu pai lia o dicionário e nos explicava o significado das palavras , espetaculares aulas de sintaxe de semântica e como devíamos grafá-las. E meu pai , do estudo formal, freqüentou pouco, quase nada, mas era auto-didata, aprendia lendo e lia tudo que podia e nos informava e formava. Minha mãe estudou pouco, mas, era sábia, contava histórias, lia textos do velho testamento, sabia ladainha, em latim, sabia muitas rezas, crendices, simpatias cantava bastante. Meus pais , minhas irmãs, parentes, contavam histórias de visagens, do boto, da matintaperera, meu imaginário povoado pelos contos populares dos mais variados. Depois que aprendi a ler e isso foi rápido e cedo, pronto, lia tudo, queria saber, ouvir histórias dos mais velhos, contação de casos Passei a ler e ler, ganhei livro de meu pai, de meus tios. Gostava de ouvir, na liturgia da missa os texto do evangelho e as epístolas, mesmo no vernáculo, aliás, as narrativas do texto sagrado me serviram como base , principalmente depois que foram vertidos para a língua brasileira após a reforma moderna feita pelo papa João XXIII e seguintes com a efetivação do Concílio Ecumênico Vaticano II , no início da década de 1960.

15 - Venho há mais de dois anos andando atrás de patrocínio para tentar lançar alguns livros: Intolerâncias do Baratismo( situação) A Crença no amor Lygia Nassar (meditações de uma professora moderna); República das Mulheres ( conto), Histórias de São Benedito ( situação) , Os Grandes Lábios de Belém ( poemas) , Galo Teso ( romances no romance) Terra dos Romualdos – País dos Maparás ( mitomemória da amazônia tocantina – etnoliteratura - autoficção, mitopoética ? ). Caso consiga, serão 7 novos livros e atingirei a marca de 52 obras publicadas pela Salomão Larêdo Editora.

Mas, não desisto, nunca e continuo andando atrás de patrocínio. O livro Terra dos Romulado- País dos Maparás , por exemplo, passei maias de quinze anos pesquisando, lendo e escrevendo e tem quase 800 páginas de farto material etnográfico do Baixo-Tocantins, então espero encontrar ajuda e apoio para lançar estas obras neste 2011.

Está cada dia mais difícil obter patrocínio na área da Literatura . Do modo em que as coisas estão se apresentando, arrisco-me a prever um futuro sem escritor local, pois escasseiam os leitores e não há apoio e nem quem se interesse em publicar o que o autor local vem produzindo e olhe que temos excelentes escritores aqui no Pará, produzindo o que há de melhor na literatura brasileira.

terça-feira, 1 de março de 2011

LITERATURA PARAENSE

Março, entre folias , cinzas e quaresmas,leia!
ACONTECIMENTOS
- “ Nós, professores de português, muitas vezes matamos a alma do texto” – é o início do artigo “O professor de Linguagem , de Célia Brito, professora , in Beira do Rio, nº 91, UFPA.

-Procuradíssimo o “Dicionário Papachibé a língua paraense – volume IV, do escritor Raymundo Mário Sobral.
COMEMORAÇÃO – Programação cultural – com mostra de livros de autores locais - intensa, no Centur, marca o aniversário da Biblioteca Pública Arthur Vianna., que entra depois em merecida e necessária reforma.

DESTAQUE

Recebi – e muito agradeço a gentileza - do professor José Maria Filardo Bassalo, o livro Sapos e Estrelas que engloba o que o escritor e intelectual paraense Inocêncio Machado Coelho escreveu em sua coluna semanal no jornal A Província do Pará, publicou, de fevereiro de 1952 a outubro de 1953, denominada de “Sapos e Estrelas”. Bassalo, diretor-executivo da fundação Minerva, coletou o que Machado Coelho escreveu nessa coluna, nesse período e nesse jornal, digitou e editou e publicou a obra em 2005. Na orelha,a professora Célia, filha de Machado , e , esposa do professor Bassalo, informa que seu pai nasceu em Belém, estudou em Bragança e no Lyceu Paraense ( atual CEPC), concluindo o segundo grau e tendo, com a morte do pai, que assumir encargos de família , “... tornou-se autodidata, amante das letras, das artes, da cultura de modo geral...” . Sapos e Estrelas é de leitura saborosa pelo conteúdo da prosa em estilo agradável refletindo o estofo cultural do autor que vai informando, formando através da dialética, da fina ironia, do bom gosto disposto a todo tipo de leitor a quem, alerta: “ não se ensina a escrever como não se aprende a tocar sinos”, advertindo, qual S. Paulo, apóstolo, que o sentido das palavras é traiçoeiro, demonstrando o que dizia José Veríssimo que “ não somos um povo espirituoso” e vai demonstrando sua sapiência e cidadania cultural de leitor crítico, em obra de 400 páginas de boa literatura.

E para não cansar o leitor deste espaço, fecho este registro, sublinhando a sugestão , no momento em que a Arquidiocese de Belém quer comemorar, também com outro Congresso Eucarístico, o centenário do que aconteceu em 1953, que se dê destaque pelo menos aos sacerdotes escritores do Pará: Cupertino Contente, Américo Leal, Alberto Ramos,José Maria Albuquerque, Nelson Soares, Apio Campos, Aderson Neder, e outros, dentro do paraensismo e do valorizar o que é nosso como leciona Machado Coelho em crônica do dia 28 de julho de 1953 à pág. 306 do Sapos e Estrelas , quando escrevia sobre o grande escritor paraense, Raimundo Moraes: “ Agora, que há em Belém uma “Comissão de Lembranças” reunindo souvenirs para os peregrinos do Congresso Eucarístico, eu me permito sugerir a ela inclua os livros de Raimundo Moraes como recordações da terra para os turistas letrados. Nada se escreveu aqui mais digno dessa oferta que a produção literária, artística e harmoniosa, entusiasta e patriótica, do explorador infatigável que descobriu o filão áureo de todas as “minas” da Amazônia...”
MEMÓRIA - Partícipes da história e da memória imortal da cultura e da literatura paraense, partiram, em fevereiro, o poeta Alonso Rocha e o filósofo Benedito Nunes, ambos da academia dos novos e de outras importantes instituições.
LEITURA RECOMENDADA

Memórias dos Carnavais de Vigia, do escritor Paulo Cordeiro.
LEIA!!! LER É O MAIOR ESPETÁCULO DA TERRA!!!!!